quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Justiça Eleitoral da Bolívia confirma vitória do 'não' em referendo

O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia confirmou na noite desta terça-feira (23) a vitória do "não" no referendo constitucional realizado no último domingo (21), o que impede o presidente do país, Evo Morales, de se candidatar a um quarto mandato (2020-2025).
Com 99,49% das urnas apuradas, o "Não" se impôs com 51,31% dos votos contra 48,69% do "sim", afirmou a presidente do TSE, Katia Uriona.

Mais de seis dos dez milhões de bolivianos foram às urnas para decidir sobre a reforma constitucional. A vitória do "sim" possibilitaria uma terceira reeleição de Evo, junto com seu vice, Álvaro García Linera.

Esta foi a primeira derrota eleitoral direta do presidente desde sua chegada ao poder, em 2006.
Os resultados oficiais apontam que a rejeição ganhou em seis dos nove departamentos (Estados) do país; Potosí, Tarija, Chuquisaca, Santa Cruz, Beni e Pando. Já La Paz, Oruro e Cochabamba votaram a favor da reforma. Folha de São Paulo - 24/02/2016 

Comentário: É a derrota da democracia bolivariana que combate o capitalismo. A dinastia bolivariana está terminando e só falta a dinastia petista.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Mito do Calamar

Um sítio de amigos e um tríplex de luxo reformados por empreiteiras investigadas por participação no caso de corrupção da Petrobras colocaram o mito do Calamar novamente em uma posição desfavorável.
É o presidente,  pai dos pobres. Bolsa Família para os pobres e Bolsa de Riqueza para Família do Calamar. Muito provável o Calamar descobriu a riqueza nas profundezas do Neptuno, em algum  navio pirata repleto de tesouro. O Calamar é esguio e nada muito bem perto da superfície. O Polvo gosta do Calamar. Uma das “tradições” da política brasileira é  “rouba, mas faz”.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Itália de luto pela morte de Umberto Eco

A Itália amanheceu de luto neste sábado (20/02) após a morte de Umberto Eco, um dos maiores nomes de sua cultura. Personalidades da política, da música e da literatura lamentaram a perda do acadêmico e escritor de 84 anos, que ganhou fama internacional com o romance “O Nome da Rosa”.

Filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo, Umberto Eco era personalidade de renome no meio acadêmico. Sua obra mais célebre foi "O Nome da Rosa", livro que mistura a estrutura de um romance policial com referências eruditas. A obra, lançada em 1980, foi adaptada para o cinema seis anos depois pelo diretor Jean-Jacques Annaud.

"O Nome da Rosa", que vendeu mais de 10 milhões de cópias e foi traduzido para cerca de 30 línguas, foi a primeira obra em que colocou em prática suas teorias sobre a literatura, tendência que seguiria em seus outros romances.

Ele também escreveu obras como "O Pêndulo de Foucault" (1988) e "O Cemitério de Praga" (2010), lançados no Brasil pela editora Record, além de "Tratado Geral de Semiótica" (1975) e "Apocalípticos e Integrados" (1964), publicados no país pela editora Perspectiva. Seus trabalhos eram usados em cursos de comunicação em todo o mundo. Fonte: Deutsche Welle e Folha de São Paulo – 20.02.2016

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Morre escritora americana Harper Lee

Morreu na sexta-feira (19/02) aos 89 anos a escritora americana Harper Lee, autora de O sol é para todos (To kill a mockingbird), livro sobre injustiça racial numa pequena cidade do Alabama que vendeu mais de 10 milhões de cópias, rendeu a ela um prêmio Pulitzer e cuja adaptação para o cinema ganhou três Oscars.

A morte da escritora foi confirmada por Mary Jackson, prefeito da cidade de Monroeville, no Alabama, onde ela morava. A causa da morte não foi divulgada. Fonte: Deutsche Welle-Data 19.02.2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

História: Alemães suspendem ataque a Verdun


Entre fevereiro e dezembro de 1916, travou-se em Verdun, no nordeste da França, uma das mais sangrentas batalhas da Primeira Guerra Mundial, que durou 300 dias, e 300 noites e deixou centenas de milhares de mortos de cada lado. Tudo inútil, pois, ao longo de todo esse período, quase nada mudou na linha de frente.

A 15 de dezembro de 1916, depois de quase dez meses de batalha, os militares alemães suspenderam a grande ofensiva de Verdun, a mais sangrenta batalha da Primeira Guerra Mundial.
Quando, em meados de dezembro de 1916, as detonações de granadas e canhões cessaram no campo de batalha de Verdun, no nordeste da França, chegavam ao fim 300 dias e noites de luta entre alemães e franceses.

Não há dados exatos sobre o número de mortos nas batalhas de Verdun, nos combates para tomar o Forte Douaumont e os povoados de Fleury, Vaix, Froideterre e Vauxquois, mas se estima que tenha ultrapassado os 600 mil. Hoje, o cemitério militar de Douaumont tem afixadas 15 mil cruzes, enquanto no ossário estão os esqueletos de mais de 100 mil mortos nas batalhas.

A Batalha de Verdun havia começado no dia 21 de fevereiro de 1916. A artilharia alemã, chefiada pelo general Erich von Falkenhayn, abriu fogo contra as fortificações francesas em torno de Verdun, no lado direito do rio Mosa. Os 1,5 mil canhões lançavam projéteis ininterruptamente contra os inimigos. Depois de poucos dias de ofensiva, o plano de desgastar o contingente francês revelou-se um fracasso.
Impiedosa guerra de trincheiras

Apesar de alguns avanços, os alemães não conseguiram penetrar nas linhas francesas. O marechal Joffre e o general Petain barraram a ofensiva de Falkenhayn. Começou aí uma impiedosa guerra de trincheiras, com a explosão de 60 milhões de granadas e o uso de gases tóxicos. Jovens soldados de baionetas em punho enfrentaram rajadas de metralhadoras e desafiaram a morte nas lutas corpo a corpo.

No final de 1916 ficou evidente que a guerra não seria decidida pela conquista de alguns quilômetros quadrados. Tanto os invasores alemães como as tropas francesas haviam sofrido perdas enormes. Também não houve conquistas significativas nas batalhas seguintes da Grande Guerra, como os franceses ainda chamam o conflito, enquanto os alemães dizem Primeira Guerra Mundial.
O fator decisivo foi o ingresso dos Estados Unidos, depois que um submarino de guerra alemão bombardeou navios norte-americanos. No dia 11 de novembro de 1918 e depois de 8,5 milhões de mortos, o Deutsches Reich reconheceu oficialmente a sua derrota. Fonte: Deutsche Welle – 15.12.2015

Comentário: As baixas militares francesas em Verdun, em 1916, eram, oficialmente, de 377 231, incluindo 162 308 mortos ou desaparecidos. O total de vítimas alemãs, entre Fevereiro e Dezembro de 1916, estava registrado em 337 000, com cerca de 100 000 mortos ou desaparecidos.
Entre os incontáveis monumentos aos 300 dias de Verdun, nenhum é tão impressionante quanto o Ossário de Douaumont, erguido em 1927 diante do forte mais poderoso e setentrional da zona de batalha. Na torre principal dessa sepultura de massa jazem os restos mortais de cerca de 130 mil soldados franceses e alemães, todos desconhecidos. Até hoje ainda são depositados lá ossos da época, achados por acaso em jardins, campos e bosques da região.

Estimativas mais recentes aumentam o total de baixas para 542 000 do lado francês, e 434 000 do alemão. De acordo com estatísticas, 70% das baixas em Verdun, de ambos os lados, resultaram do fogo de artilharia. O total de projéteis lançados pela artilharia francesa, entre 21 de Fevereiro e 30 de Setembro, foi de 23,5 milhões. A maioria deles, 16 milhões, foi disparado das baterias do canhão francês 75 (cerca de 1000 armas, 250 baterias). Fontes alemãs registram que a sua própria artilharia, pesada e super-pesada, lançou mais de 21 milhões de projéteis entre Fevereiro e Setembro de 1916.


Fotografias da época e visitantes atuais do campo de batalha de Verdun, atestam o elevado número de crateras de bombas, que em muitas vezes se sobrepõem, em cerca de 100 km². Florestas plantadas no anos 30 escondem os campos destruídos da "Zone Rouge" (a Zona Vermelha) onde tantos homens perderam a vida ou ficaram gravemente feridos. No terreno de Verdun estarão enterrados mais de 100.000 soldados desaparecidos. Ainda hoje, o Serviço de Florestas Francês descobre restos de ossadas que os entrega ao Ossário de Douaumont. Wikipédia

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Crise se agrava e Venezuela tem escassez recorde de alimentos e remédios

Faz três meses que o mercado estatal Bicentenário em Guatire, periferia a leste de Caracas, não é abastecido com frango, item até então poupado da escassez na Venezuela. A dez minutos de carro dali, outro mercado estatal, o PDVAL, ainda recebe frango ocasionalmente. Numa manhã recente, porém, o estoque era insuficiente diante da multidão amontoada no local desde a madrugada.
Funcionários e soldados com fuzis explicavam que só metade das mil pessoas na fila poderiam adquirir a cota individual de dois frangos a preço regulado. Houve gritaria e empurra-empurra. “Nós nos comportamos como mortos de fome”, disse a dona de casa Susana Oshoa, número 379 na fila, conforme rabiscado em seu braço.
O desabastecimento atinge níveis recordes desde novembro, quando o caos que assola o país há anos deu salto repentino devido ao agravamento das crises econômica e política. Proliferam saques e pancadaria no comércio. Incidentes são filmados e propagados na internet.

ESCASSEZ DE REMÉDIOS: Segundo um consultor da indústria farmacêutica que pediu anonimato, entre os 6.000 medicamentos registrados no país, menos de 450 estão disponíveis. O setor alertou informalmente a Organização Mundial da Saúde sobre o risco de uma crise humanitária.
A escassez de remédios aumenta a preocupação com o zika. O governo admite 4.700 casos, mas médicos falam em dezenas de milhares.

RACIONAMENTO DE ÁGUA: A saúde pública também está em alerta devido ao racionamento de água anunciado em janeiro pelo governo, que culpa a seca, mas é acusado de ter sucateado a infraestrutura hídrica.

INFLAÇÃO E CRIMES: A inflação fechou 2015 como a mais alta do mundo (190%) e caminha para quadruplicar neste ano, com previsão de 720%, de acordo com o FMI.
Preços de artigos não tabelados parecem surreais. Um quilo de tomate ou uma lata de atum custam 1.000 bolívares --10% do salário mínimo, de 10 mil bolívares, que equivale a US$ 10 na cotação paralela.

RAÍZES DO CAOS: Num país rentista que tem no petróleo sua virtual única fonte de divisas, a queda do preço do barril desde 2014 acirrou uma recessão consolidada havia tempo devido aos ataques do governo contra o setor produtivo.
Em 17 anos no poder, o chavismo expropriou centenas de empresas (muitas das quais hoje abandonadas), prendeu empresários e impôs controles de câmbio e de preços que minaram produção e investimento.
Sem dinheiro para importar e sem produzir, o governo acelerou a impressão de moeda e contraiu dívidas para tentar manter programas sociais e subsídios que são sua marca registrada.
Mas, segundo economistas, as medidas só pioraram a crise. Dias piores são esperados
Fonte: Gazeta do Povo -04/02/2016 

Comentário: A finalidade do socialismo é distribuir miséria. É a Cuba da América do Sul

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Morre o cantor britânico David Bowie

O cantor e compositor britânico David Bowie, de 69 anos, morreu no domingo (10/01) após uma batalha de 18 meses contra um câncer, informou sua assessoria de imprensa.

Artista multifacetado, ícone da cultura pop, o influente cantor, compositor e produtor se destacou no rock, soul, dance pop, punk e na música eletrônica durante sua eclética carreira de mais de 40 anos. Nesse tempo, lançou 25 álbuns de estúdio. O Globo - 11/01/2016