quarta-feira, 29 de maio de 2013

Escândalo de 'cola' entre alunos, da Universidade de Harvard

Em agosto de 2012, a Universidade de Harvard investigou 125 estudantes acusados de copiar uma prova, o que faz com que o caso se torne o mais escandaloso da história recente do prestigiado centro acadêmico."Quase metade dos estudantes de uma turma com mais de 250 são suspeitos de copiar, de maneira conjunta, e de trocar respostas da prova", disse Jay Harris, decano de Harvard.

Resultado: 70 estudantes, foram forçados a deixar a faculdade

Outras universidades de elite dos Estados Unidos também sofreram grandes escândalos por plágio e cópia nos últimos anos. Em 2007, 34 estudantes do primeiro ano da Escola de Negócios da Universidade de Duke (Carolina do Norte) se ajudaram a responder um exame e diversos trabalhos. Dos acusados, 24 sofreram sanções como suspensão e até expulsão. Um caso similar ocorreu em 2002 na Universidade da Virgínia, que jubilou 48 estudantes por entregarem artigos plagiados sobre física.Fontes: EFE-31/08/2012 e UOL Notícias-29/05/2013

Comentário: Na minha época de estudante, muitos estudantes faziam isso e não sofreram nenhuma sanção. No Brasil a cola é geralmente tolerada, e não analisamos em profundidade sua consequência na formação  do estudante na questão de valores éticos e morais. Pela Constituição a educação tem a finalidade de formar o cidadão para o exercício da cidadania. Aceitamos as pequenas transgressões. Somos tolerantes às transgressões.

domingo, 26 de maio de 2013

Burocracia nos Portos

O comandante de um navio de bandeira estrangeira que chegue ao Brasil precisa entregar 190 informações para as autoridades do governo brasileiro. Às vezes, a mesma informação segue em documentos diferentes para a Receita, a Marinha, a Anvisa e a Polícia Federal.

Para sair do país, a situação não é diferente: dos 13 dias da jornada de um contêiner rumo à exportação, seis são gastos com papelada no porto, segundo o Banco Mundial. Cingapura, que tem o melhor desempenho nesse ranking, gasta um dia; os Estados Unidos, dois.

Essa é uma das razões pelas quais o preço para exportar um contêiner no Brasil é mais do que o dobro do cobrado na Europa: US$ 2.215 aqui; US$ 1.028 lá.

Apesar do caos logístico para entrar e sair dos portos, a burocracia ainda é o principal problema dos portos brasileiros, segundo pesquisa com usuários feita pelo Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain). Fonte: Folha de São Paulo – domingo, 26 de maio de 2013

Comentário:

Em 2012 no porto de Santos, o maior do país, os navios registraram estadia média de 18,7 dias para serem carregados com milho. Desse total, 16,3 dias, ou 87,4% da permanência, foram apenas de espera para atracar.

Exportações de farelo de soja e açúcar também sofreram com inoperância acima de 80% do total da estadia em Santos. Já carregar as embarcações com soja exigiu uma permanência média de 11,4 dias, dos quais 8,8 dias, ou 76,8% do período, foram apenas de espera.

BUROCRACIA NO PAÍS: Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) constatou que, desde a promulgação da Constituição, foram editadas quase 291 mil normas que tratam de impostos, contribuições e taxas no país. São 29.748 leis federais, 89.461 estaduais e 171.723 municipais.

“Dessas quase 291 mil normas tributárias editadas, 21.820 estavam em vigor no último aniversário da Constituição (5 de outubro de 2012). Estão em vigor 245.037 artigos, 570.937 parágrafos, 1.825.528 incisos e 240.137 alíneas”, enumerou o advogado João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

RELAÇÕES TRABALHISTAS: As relações trabalhistas no país são reguladas por quase 2.500 normas, artigos e dispositivos, da Constituição a simples instruções normativas de órgãos do Ministério do Trabalho, revela levantamento do sociólogo José Pastore, professor da USP. Somente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que está completando 70 anos neste 1º de maio, possui mais de 900  artigos. Este cipoal jurídico, na visão de dirigentes empresariais, engessa e burocratiza as relações de trabalho.

ESTADO PATRIMONIAL: O Brasil moderno tem suas raízes calcadas no Estado patrimonial que possui sua gênese em Portugal. Vem de lá a dificuldade em se estabelecer relações impessoais no trato das coisas públicas. Não havia uma linha divisória bem definida entre os domínios públicos e aquilo que a realeza poderia usufruir. Não era o trato impessoal a essência da administração pública, no sentido de ser capaz de ir se inserindo nas relações sociais e regular as relações entre o Estado e os súditos da Coroa.

A consolidação do Estado patrimonial português e sua lógica burocrática estamental dirigiam a dinâmica colonial. Sua influência perpassava a esfera político-administrativo e militar, obtendo reflexos substanciais no âmbito cultural, econômico e religioso.

“O mercantilismo empírico português, herdado pelo Estado brasileiro, fixou-se num ponto fundamental, inseparável de seu conteúdo doutrinário, disperso em correntes, facções e escolas. Este ponto, claramente emergente da tradição medieval, apurado em especial pela monarquia lusitana, acentua o papel diretor, interventor e participante do Estado na atividade econômica. O Estado organiza o comercio, incrementa a indústria, assegura a apropriação da terra, estabiliza preços, determina salários, tudo para o enriquecimento da nação e o proveito do grupo que a dirige. (...) O Estado, desta forma elevado a uma posição prevalente, ganha poder, internamente contra as instituições e classes particularistas, e, externamente, se estrutura como nação em confronto com outras nações”. Fonte: a herança patrimonialista na burocracia estatal do Brasil: “path dependence” patrimonialista e a falta da autonomia enraizada do estado brasileiro.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Venezuela vai importar papel higiênico e outros produtos do Brasil

O Brasil vai exportar papel higiênico para a Venezuela. A escassez de produtos no país vizinho abriu uma oportunidade de mercado, e não é só o setor de papel que comemora por aqui.

O Itamaraty recebeu da Venezuela uma lista de compras e já a repassou aos fabricantes brasileiros.

São 40 milhões de rolos de papel higiênico, 50 milhões de fraldas, 3 milhões de tubos de pasta de dente e 10 milhões de sabonetes.

A falta de papel higiênico na Venezuela provoca uma corrida aos supermercados de Caracas. O governo bolivariano já importou 50 milhões de rolos, mas o problema continua. A quantidade por consumidor é limitada. Cada um só pode levar no máximo quatro pacotes.

Os empresários brasileiros querem pagamento antecipado ou garantias. Quem vai pagar a conta se os produtos forem entregues e a Venezuela der um calote? Um risco significativo. As notícias são de que a Venezuela está começando a atrasar o pagamento de importações. Fonte: G1 - 23/05/2013

Comentário: Parece com Cuba? Imagino uma reunião para discutir papel higiênico, pasta de dente e sabonetes?  Como diz uma piada bolivariana: Qual é o melhor inferno, capitalismo ou socialismo bolivariano?

É claro que é o socialismo. Um dia falta papel higiênico, outro dia pasta de dente, falta sabonete, falta comida, no outro -- o caldeirão é levado para reforma ou os diabos estão em reunião do partido.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Oficiais da reserva reagem à Comissão da Verdade


As críticas que setores militares fazem à Comissão Nacional da Verdade e à presidente Dilma Rousseff não se restringem à velha guarda, hoje na reserva e com idade entre 70 a 80 anos. Há uma outra geração de oficiais de alta patente, que há dois, três anos estavam na ativa, para quem a comissão é revanchismo de esquerda.

O incômodo desses militares ficou claro no depoimento do coronel Brilhante Ustra, semana passada, quando dois generais tomaram as dores do ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo. O general Luiz Adolfo Sodré de Castro, que até 2011 era o Comandante Militar do Planalto, protestou contra a intervenção do torturado Gilberto Natalini, vereador em São Paulo pelo PV. E reagiu, exaltado, quando Natalini pediu para não ser chamado de terrorista.

— E vai fazer o que comigo? Vai me matar? — respondeu Sodré, gritando.

Revanchismo aparece até nas novas gerações

O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, figura de destaque no Exército, também acompanhou a reunião da Comissão da Verdade na semana passada. Até 2007, ele era comandante da Escola de Comando do Estado Maior do Exército e foi também secretário-geral do Comando do Exército. Paiva tem 62 anos e, dessa geração, é o mais crítico à instalação da comissão.

Na véspera da sessão que ouviu Ustra, Paiva participou de uma audiência pública na Câmara, que discutiu projeto da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) que pretende rever a Lei de Anistia e prega a punição para os militares que atuaram na ditadura.

— Não houve terrorismo de Estado, mas defesa do Estado contra a ameaça de modelos que vinham de Pequim, Moscou e Havana. Deveria ser feita a reconstituição de graves violações e prestada assistência às 120 vítimas dos que estavam do outro lado. Não são cidadãos de segunda — disse o general.

Aos 56 anos, o coronel da Aeronáutica Miguel Angelo Braga Grillo, da reserva, diz que não só militares que recentemente foram para reserva têm esse entendimento de revanchismo, mas também os da ativa, que não podem se manifestar.

— O militar, de maneira geral e felizmente, tem um bom padrão de formação e está informado das coisas. Todos nós sabemos que a Comissão da Verdade é visivelmente distorcida e tem uma visão caolha, monocular. Só enxerga o que interessa. A sociedade vê a comissão como algo unilateral, mas é acomodada. Fica assistindo novela — disse o coronel Braga, que vive no Rio.

O coronel do Exército Guilherme Henrique dos Santos Hudson, de 59 anos, também critica com veemência a comissão e diz que há um sentimento revanchista.

— A comissão é composta por indicados por uma pessoa (Dilma) que deveria estar sentada no banco dos réus porque cometeu atos terroristas no passado. São sete que estão do lado que perdeu a revolução. Os derrotados — disse o coronel, que mora no Espírito Santo.

Ex-preso político e atual Coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, Gilney Viana afirma que há esse sentimento na nova geração de militares:

— Recentemente uma turma que se formou na Aman (Academia Militar de Agulhas Negras) foi batizada de Médici (terceiro presidente da ditadura). Instrutores e os manuais militares ainda têm outra visão da História e ensinam o seu lado. Fonte: O Globo- 18/05/13

Comentário: A Comissao de Verdade é o tribunal de Inquisição que busca a verdade relativa. Não procura analisar a ditadura no contexto da época, da Guerra Fria.

O que é a verdade?

1. Aquilo que corresponde à realidade; Exatidão

2. Aquilo que é real, verdadeiro:

Buscar a realidade em si, significa muito pouco para o conhecimento, a não ser correlacionar com outros fatos dessa realidade, colocando em destaque o seu significado.

O que era a Guerra Fria?

Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. Fonte:Wikipedia

O que queria a esquerda armada brasileira? Voltamos um pouco ao tempo

Em abril de 1922 realizou-se o I Congresso Comunista do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O resultado desse Congresso foi a unificação dos grupos comunistas esparsos pelo País, com a fundação do Partido Comunista do Brasil - Secção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC).

Em 1935, com a Intentona Comunista, houve a primeira tentativa da esquerda revolucionária brasileira tomar o poder pela não-violência. O levante, alegadamente mal planejado e executado, só serviu para abalar as frágeis instituições democráticas e preparar o caminho para que o presidente nacionalista Getúlio Vargas instaurasse o Estado Novo.

Mesmo tendo sido derrotados em 1935, alguns dos militantes comunistas continuavam acalentando o sonho da Revolução popular e da tomada do poder pelas classes humildes e oprimidas do Brasil. Segundo alguns dos comunistas, depois da Revolução Russa e da Revolução Chinesa, o Brasil estava destinado a ser o palco da terceira grande Revolução Socialista do século.

Revolução de 1964

Com a tomada do poder pelos militares em 1964 e o combate cada vez maior dos militares contra o terrorismo praticado pela esquerda radical, grupos dissidentes dos partidos comunistas iniciaram as atividades de guerrilha armada urbana ou rural com vista a derrubar a ditadura militar e estabelecer um governo ditatorial comunista subordinado à União Soviética.

As  organizações esquerdistas deram origem a grupos cada vez mais radicais de "resistência", praticando assassinatos políticos, sequestros de embaixadores para troca de prisioneiros políticos, assaltos a bancos e supermercados, para financiar as lutas armadas contra o regime militar. Fonte: Wikipédia

Essa é a história que a Comissão da Verdade não conta para analisar o contexto daquela época, quando os militares combatiam as organizações da esquerda. A Comissão quer reescrever a história na visão do socialismo/comunismo.

sábado, 18 de maio de 2013

Espanha: Panorama desolador

O panorama é desolador por onde quer que se olhe:

6,2 milhões de desempregados (uma assustadora taxa de 27%); 10% das residências com todos os seus membros sem trabalho;

513 despejos por dia; mais de 11 milhões de espanhóis (dos 47 milhões) abaixo da linha de pobreza;

26,5% dos menores de 16 anos em risco de exclusão social. Cifras alarmantes que se traduzem em dramas pessoais, marcados por uma culpa irracional.

— Muitos pacientes se perguntam “O que fiz de mal?”, “Onde foi que eu errei?”, “Por que meus filhos vão ter condições de vida piores do que as minhas?”. Uma pessoa pode errar mais ou errar menos, mas há algo que está claro: nenhuma delas provocou esta crise, embora sofram com ela — afirma o psicanalista e psiquiatra Josep Moya Ollé, coordenador do Observatório de Saúde Mental da Catalunha

— Eu tinha tudo. Sempre fui de classe média. Carro, hipoteca, viagem de férias, família feliz. De um dia para o outro nossa vida começou a desabar como um castelo de areia. Como não consigo achar uma solução, procurei ajuda para, pelo menos, saber lidar com a catástrofe em que se transformou a minha vida. Hoje não tenho nada e, se não fosse por meus pais e por minha irmã, não teria nem como dar de comer às crianças — conta Marta (nome falso), que exige anonimato.

Ao sentimento de culpa se une a vergonha, que torna silencioso o empobrecimento da classe média. As pessoas não falam sobre o naufrágio de suas vidas, e tentam justificar suas atitudes inventando desculpas que ocultam a verdadeira razão, que é a falta de dinheiro. Mudam o filho do colégio particular para o público porque não estavam de acordo com os métodos de ensino; negam-se a pagar taxas extras de condomínio porque as acham absurdas; deixam o carro indefinidamente na oficina mecânica porque andam muito ocupados. Uma luta interna (e externa) vivida por uma boa fatia da população para enfrentar o paradoxo de não ter como consumir em uma sociedade de consumo: algumas estatísticas apontam que cerca de 13 milhões de pessoas que eram parte da classe média espanhola, já não podem se considerar como tal.

— Entre nossos pacientes há pessoas que nunca usaram os serviços públicos, mas, de repente, caíram em uma situação de precariedade tão absoluta que se viram obrigados a comer em “sopões”. Empresários, inclusive. Há gente que se sente tão envergonhada de fazer fila na rua para conseguir um prato de comida que acaba enfrentando sérias dificuldades para se alimentar. Sentem-se observados e preocupados com a imagem diante das outras pessoas — conta Ernolando Parra, coordenador do programa de atendimento gratuito “Tempos de crise”, oferecido pela ONG Psicólogos Sem Fronteiras. Fonte: O Globo - 18/05/13

Comentário: A Espanha fez da construção civil a principal atividade econômica, com participação no PIB de quase 40%. Como consequência dessa participação gerou expectativas irreais;  sobrevalorização de moradia, excesso de oferta, aumento de preços, excesso de financiamento (chegou ao ponto de financiar 80% do preço de venda). Em qualquer parte do mundo o crescimento da construção civil é o resultado do crescimento de outras atividades industriais. O que houve na Espanha foi especulação imobiliária. Com juros baixos, houve uma sensação aparente de riqueza patrimonial, adquirindo imóveis, aumento de dívidas, etc, sem contrapartida, crescimento salarial em face do aumento da dívida, poupança, etc.  Por exemplo, no Brasil a participação da construção civil no PIB é de 5,8%.

Tem outro agravante, o mercado mundial mudou, estamos na era do conhecimento tecnológico, não há necessidade de ter tantas fábricas e empregos  como antigamente. Existe uma reorganização industrial onde o excedente de mão de obra  não há como ser aproveitada, acrescido com crescimento demográfico e imigrações. Esse é o grande problema da maioria dos países, não há emprego para toda  a  população. Cada vez mais a indústria utiliza menos mão de obra para fabricar um produto, gerando um excedente de mão de  obra cada vez maior. O crescimento do PIB de qualquer país não é suficiente para gerar novos empregos  para os trabalhadores que estão entrando no mercado de trabalho e os demais que perderam empregos que estão procurando.  E com mais um agravante,  novos países que antigamente não fazia parte do comercio mundial, tornaram-se fornecedores desse comércio afetando os demais países tradicionais, substituindo-os na produção de produtos. O que prevalece atualmente é o preço do produto. Os países que tem encargos sociais elevados estão perdendo a competição no mercado mundial  para fornecer produtos com bons preços.  O que prevalece é a lógica do mercado, produto bom e barato.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Venezuela:Falta papel higiênico

O governo da Venezuela aprovou a compra de 50 milhões de rolos de papel higiênico para reabastecer o país ante a falta do produto nos supermercados. O governo diz que a aquisição se deve "a compras nervosas desnecessárias" causadas pelo ambiente político do país. Além do papel higiênico, diversos alimentos e insumos começaram a faltar nos supermercados após a morte do ex-presidente Hugo Chávez, em março. O governo culpa as empresas pelo baixo fornecimento dos produtos, a maior parte deles com preços congelados. A escassez é atribuída pelo presidente Nicolás Maduro aos empresários que, segundo ele, estão aliados à oposição para desabastecer o país e gerar insatisfação popular. O governo responsabilizou ainda uma "campanha midiática por promover uma excessiva demanda" por papel higiênico. Fonte: Valor Econômico - 16/05/2013

Comentário: Daqui a pouco o presidente Madura dirá, que o venezuelano gasta muito papel para fazer a higiene. Ou o pajarito Chávez soprará no ouvido do Madura, tem de usar dos dois lados (double face).

Piada venezuelana:  Um socialista bolivariano , um capitalista e um cubano marcaram um encontro. O socialista chegou atrasado.
-- Desculpem pelo atraso, tive de enfrentar uma fila para comprar papel higiênico.
-- O que é fila? -- perguntou o capitalista.
-- O que é papel higiênico? -- perguntou o cubano

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Contraste de preços na Venezuela

1-Na loja de conveniência de posto de gasolina, uma garrafa de água mineral de 1,5 litro custa 9,79 bolívares [R$ 3,05]. Isso significa que um litro de água custa 65 vezes um litro de gasolina.

2-Um litro de gasolina na bomba custa um pouco menos de 0,1 bolívar [R$ 0,03]. Ou seja, para encher um tanque de 45 litros, um venezuelano gasta 4,5 bolívares [R$ 1,40].

3- Um  iogurte, custa 15 bolívares [R$ 4,70, no câmbio oficial]. Com isso enche o tanque do carro três vezes.  

Outro problema venezuelano é a inflação, que está entre as dez mais altas no mundo. Em 2012, o índice medido pelo governo fechou em 20,1%. Só nos dois primeiros meses deste ano, a inflação acumulado é de 5%. Para comparação, em todo o ano passado, o Brasil registrou 5,84% --índice considerado alto por economistas.

Comentário. O que o pajarito Chávez está pensando no Paraíso? Temos petróleo, mas não temos nada.