quinta-feira, 16 de maio de 2013

Venezuela:Falta papel higiênico

O governo da Venezuela aprovou a compra de 50 milhões de rolos de papel higiênico para reabastecer o país ante a falta do produto nos supermercados. O governo diz que a aquisição se deve "a compras nervosas desnecessárias" causadas pelo ambiente político do país. Além do papel higiênico, diversos alimentos e insumos começaram a faltar nos supermercados após a morte do ex-presidente Hugo Chávez, em março. O governo culpa as empresas pelo baixo fornecimento dos produtos, a maior parte deles com preços congelados. A escassez é atribuída pelo presidente Nicolás Maduro aos empresários que, segundo ele, estão aliados à oposição para desabastecer o país e gerar insatisfação popular. O governo responsabilizou ainda uma "campanha midiática por promover uma excessiva demanda" por papel higiênico. Fonte: Valor Econômico - 16/05/2013

Comentário: Daqui a pouco o presidente Madura dirá, que o venezuelano gasta muito papel para fazer a higiene. Ou o pajarito Chávez soprará no ouvido do Madura, tem de usar dos dois lados (double face).

Piada venezuelana:  Um socialista bolivariano , um capitalista e um cubano marcaram um encontro. O socialista chegou atrasado.
-- Desculpem pelo atraso, tive de enfrentar uma fila para comprar papel higiênico.
-- O que é fila? -- perguntou o capitalista.
-- O que é papel higiênico? -- perguntou o cubano

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Contraste de preços na Venezuela

1-Na loja de conveniência de posto de gasolina, uma garrafa de água mineral de 1,5 litro custa 9,79 bolívares [R$ 3,05]. Isso significa que um litro de água custa 65 vezes um litro de gasolina.

2-Um litro de gasolina na bomba custa um pouco menos de 0,1 bolívar [R$ 0,03]. Ou seja, para encher um tanque de 45 litros, um venezuelano gasta 4,5 bolívares [R$ 1,40].

3- Um  iogurte, custa 15 bolívares [R$ 4,70, no câmbio oficial]. Com isso enche o tanque do carro três vezes.  

Outro problema venezuelano é a inflação, que está entre as dez mais altas no mundo. Em 2012, o índice medido pelo governo fechou em 20,1%. Só nos dois primeiros meses deste ano, a inflação acumulado é de 5%. Para comparação, em todo o ano passado, o Brasil registrou 5,84% --índice considerado alto por economistas.

Comentário. O que o pajarito Chávez está pensando no Paraíso? Temos petróleo, mas não temos nada.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Faltam alimentos na Venezuela

Por falta de farinha, venezuelano faz fila e marca braço com caneta

Escassez é a maior em cinco anos e inflação de abril chega a 4,3%

Marcar no braço, a caneta, um número de controle se tornou uma das únicas formas de obter farinha de milho em Barquisimeto, uma das maiores cidades da Venezuela, no Estado de Lara (centro).

Fotos com as longas filas de consumidores com o braço marcado para comprar o produto --ingrediente da arepa, quitute base da dieta do país-- se tornaram nesta semana o símbolo da escassez de produtos na Venezuela, que chegou ao maior patamar dos últimos cinco anos, segundo medição feita pelo Banco Central.

Há outro dado preocupante para o presidente Nicolás Maduro, divulgado nesta semana: a inflação de abril foi 4,3%, contra 2,8% de março. O acumulado dos últimos 12 meses é 29,4%. Além da farinha de milho, cujo nível de escassez é o dobro do geral faltam farinha de trigo, frango, leite em pó, açúcar e papel higiênico.

O governo atribui a alta de preços e o desabastecimento à especulação de empresários que querem dar um "golpe econômico" em Maduro.  Para analistas, os problemas são fruto da queda da produção (desestimulada em parte pelos tabelamento dos de preços), do aumento da demanda e da paralisação nas importações pelo atraso na entrega de divisas oficiais.

Durante visita a Brasília, anteontem, Maduro disse que o Brasil vai ajudar seu país a "conseguir o objetivo de curtíssimo prazo" de aumentar a produção alimentícia local.

"O problema não se resolve pedindo cacau [ajuda] a países amigos', mas estimulando o investimento", criticou Luis Vicente León, do instituto Datanálisis ontem. "Podem passar horas de discursos, ataques, mas sem abastecimento as pessoas se irritam. E não haverá sem empresas, preços e divisas", declarou o analista. Fonte: Folha de São Paulo - sábado, 11 de maio de 2013 

Comentário: Deve ser mais uma mentira dos meios de comunicação? O que existe na Venezuela é uma escassez geral de produtos e alimentos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os ex-comunistas e o capitalismo

O ranking dos 10 mais da lista dos anistiados políticos soma R$ 25.439.875,94 em indenizações. A quantia é suficiente para instalar 26 mil computadores em escolas públicas, equipar 31 hospitais com aparelhos de tomografia e distribuir exemplares do livro ‘Técnicas de interrogatório sem violência’ entre 392 mil militares. As cifras aparecem na folha de pagamento do Ministério do Planejamento. A identificação dos beneficiários exige uma demorada busca na coleção do Diário Oficial da União.

Todas as indenizações foram aprovadas pela Comissão de Anistia, mas nenhum integrante do ranking recebeu integralmente o dinheiro pago em parcelas. Enquanto esperam, recebem pontualmente as pensões mensais fixadas na mesma decisão que calculou o valor da indenização.

1) José Carlos da Silva Arouca

Indenização: R$ 2.978.185,15

Pensão mensal: R$ 15.652,69.

Relator: Márcio Gontijo

2) Antonieta Vieira dos Santos

Indenização: R$ 2.958.589,08

Pensão mensal: R$ 15.135,65.

Relator: Sueli Aparecida Bellato

3) Paulo Cannabrava Filho

Indenização: R$ 2.770.219,00

Pensão mensal: R$ 15.754,80.

Relator: Márcio Gontijo

4) Renato Leone Mohor

Indenização: R$ 2.713.540,08

Pensão mensal: R$ 15.361,11.

Relator: Hegler José Horta Barbosa

5) Osvaldo Alves

Indenização: R$ 2.672.050,48.

Pensão mensal: R$ 18.095,15.

Relator: Márcio Gontijo

6) José Caetano Lavorato Alves

Indenização: R$ 2.541.693,65

Pensão mensal: R$ 18.976,31.

Relator: Márcio Gontijo

7) Márcio Kleber Del Rio Chagas do Nascimento

Indenização: R$ 2.238.726,71

Pensão mensal: R$ 19.115,17.

Relator: Márcio Gontijo

8 ) José Augusto de Godoy

Indenização: R$ 2.227.120,46

Pensão mensal: R$ 12.454,77.

Relator: Sueli Aparecida Bellato

9) Fernando Pereira Christino

Indenização: R$ 2.178.956,71

Pensão mensal: R$ 19.115,19.

Relator: Márcio Gontijo

10) Hermano de Deus Nobre Alves

Indenização: R$ 2.160.794,62

Pensão mensal: R$ 14.777,50.

Relator: Vanda Davi Fernandes de Oliveira

Os pedidos de anistia com repercussão econômica custaram aos cofres públicos, nesses 10 anos, mais de 4 bilhões de reais. Fonte: Veja - 02/08/2010

Comentário: São os comunistas de coração e  neo-marxista-capitalista no bolso. Coitado do trabalhador que se aposenta com salário mínimo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Atraso da América Latina é de 100 anos, afirma o BID

A América Latina irá demorar um século para alcançar o nível dos países desenvolvidos, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A instituição recomenda, em seu relatório anual, que os países da região reduzam as diferenças de competitividade e produtividade que os separa dos países desenvolvidos, com o objetivo de aumentar os investimentos na América Latina.

O BID apontou a educação secundária e a baixa qualidade das instituições públicas como as duas áreas críticas, que exigem um fortalecimento acentuado, para que os países latino-americanos aumentem sua competitividade.

O relatório da instituição informa que, na região, somente 20% da população com idade para trabalhar tem educação secundária. O estudo ressalta que, apesar da melhora na década de 1990, os índices de competitividade e produtividade da região estão abaixo dos registrados pelas economias mais dinâmicas da Ásia, Oriente Médio e Leste Europeu. Fonte: DGABC-domingo, 14 de outubro de 2010

Comentário: É a região que tem mais paleontólogos marxistas.É a pura realidade. Os governos da esquerda sempre fizeram opções; pelos pobres, miseráveis, pelos necessitados, pelos excluídos, etc.

A estratégia da esquerda lembra o caranguejo, ele anda para trás quando os outros países andam para frente. Recua enquanto os outros avançam.

Pablo Neruda tinha câncer avançado na época em que morreu

Restos mortais do poeta chileno foram exumados após seu motorista afirmar que ele havia sido envenenado

No Chile, os testes preliminares feitos nos restos mortais do poeta Pablo Neruda (morto em setembro de 1973) mostraram que ele sofria de câncer de próstata em estado avançado. A conclusão inicial é de analistas forenses chilenos.

Vencedor do Prêmio Nobel, Neruda morreu duas semanas depois do golpe militar liderado pelo general Augusto Pinochet (1973-1990). Os restos mortais de Neruda foram exumados depois que seu ex-motorista e assistente Manuel Araya disse que o poeta havia sido envenenado por agentes de Pinochet.

Até o momento, as descobertas parecem sustentar a tese oficial: Neruda morreu de causas naturais. Representantes do Partido Comunista Chileno, no entanto, consideram essas conclusões ainda insuficientes. Os restos mortais do poeta foram exumados no último dia 8.

As escavações foram feitas em um dos pátios da casa-museu do poeta no balneário de Isla Negra. As investigações começaram há dois anos, com base em alegações do Partido Comunista, ao qual Neruda pertencia, e do ex--motorista, de que ele foi envenenado quando passou mal e foi levado para a Clínica Santa Maria, em Santiago. Fonte: Zero Hora - 03/05/2013

Comentário: O fantasma dos restos mortais do  Pablo Neruda ronda a esquerda paleontólica, mas ela não descobriu nada que incriminasse a direita. A esquerda latina sempre a procura de mais um mártir, talvez mais um Pajarito? A esquerda está sempre cheia de carpideiras, aguardando a chegada dos mitos. Até o momento  temos apenas o Pajarito Chávez. Como a esquerda gosta de um partido monolítico, talvez, coloque o Pajarito Chávez numa gaiola para cantar. Eta Pajarito democrático.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pablo Neruda: Oda a Stalin

Camarada Stalin, yo estaba junto al mar en la Isla Negra, descansando de luchas y de viajes, cuando la noticia de tu muerte llegó como un golpe de océano.

Fue primero el silencio, el estupor de las cosas, y luego llegó del mar uma ola grande.

De algas, metales y hombres, piedras, espuma y lágrimas estaba hecha esta ola.

De historia, espacio y tiempo recogió su matéria y se elevó llorando sobre el mundo hasta que frente a mí vino a golpear la costa y derribó a mis puertas su mensaje de luto con un grito gigante como si de repente se quebrara la tierra.

Era en 1914.

En las fábricas se acumulaban basuras y dolores.

Los ricos del nuevo siglo se repartían a dentelladas el petróleo y las islas, el cobre y los canales.

Ni una sola bandera levantó sus colores sin las salpicaduras de la sangre.

Desde Hong Kong a Chicago la policía buscaba documentos y ensayaba las ametralladoras en la carne del pueblo.

Las marchas militares desde el Alba mandaban soldaditos a morir. Frenético era el baile de los gringos en las boîtes de París llenas de humo.

Se desangraba el hombre.

Una lluvia de sangre caía del planeta, manchaba las estrellas.

La muerte estrenó entonces armaduras de acero.

El hambre en los caminos de Europa fue como un viento helado aventando hojas secas y quebrantando huesos.

El otoño soplaba los harapos.

La guerra había erizado los caminos.

Olor a invierno y sangre emanaba de Europa como de un matadero abandonado.

Mientras tanto los dueños

del carbón,

del hierro,

del acero,

del humo,

de los bancos,

del gas,

del oro,

de la harina,

del salitre,

del diario El Mercurio,

los dueños de burdeles,

los senadores norteamericanos,

los filibusteros

cargados de oro y sangre

de todos los países,

eran también los dueños

de la Historia.

Allí estaban sentados

de frac, ocupadísimos

en dispensar condecoraciones,

en regalarse cheques a la entrada

y robárselos a la salida,

en regalarse acciones de la carnicería

y repartirse a dentelladas

trozos de pueblo y de geografía.

Entonces con modesto

vestido y gorra obrera,

entró el viento,

entró el viento del pueblo.

Era Lenin.

Cambió la tierra, el hombre, la vida.

El aire libre revolucionario

trastornó los papeles

manchados. Nació una patria

que no ha dejado de crecer.

Es grande como el mundo, pero cabe

hasta en el corazón del más

pequeño

trabajador de usina o de oficina,

de agricultura o barco.

Era la Unión Soviética.

Junto a Lenin

Stalin avanzaba

y así, con blusa blanca,

con gorra gris de obrero,

Stalin,

con su paso tranquilo,

entró en la Historia acompañado

de Lenin y del viento.

Stalin desde entonces

fue construyendo. Todo

hacía falta. Lenin recibió de los zares

telarañas y harapos.

Lenin dejó una herencia

de patria libre y ancha.

Stalin la pobló

con escuelas y harina,

imprentas y manzanas.

Stalin desde el Volga

hasta la nieve

del Norte inaccesible

puso su mano y en su mano un hombre

comenzó a construir.

Las ciudades nacieron.

Los desiertos cantaron

por primera vez con la voz del agua.

Los minerales

acudieron,

salieron

de sus sueños oscuros,

se levantaron,

se hicieron rieles, ruedas,

locomotoras, hilos

que llevaron las sílabas eléctricas

por toda la extensión y la distancia.

Stalin

construía.

Nacieron

de sus manos

cereales,

tractores,

enseñanzas,

caminos,

y él allí,

sencillo como tú y como yo,

si tú y yo consiguiéramos

ser sencillos como él.

Pero lo aprenderemos.

Su sencillez y su sabiduría,

su estructura

de bondadoso pan y de acero inflexible

nos ayuda a ser hombres cada día,

cada día nos ayuda a ser hombres.

¡Ser hombres! ¡Es ésta

la ley staliniana!

Ser comunista es difícil.

Hay que aprender a serlo.

Ser hombres comunistas

es aún más difícil,

y hay que aprender de Stalin

su intensidad serena,

su claridad concreta,

su desprecio

al oropel vacío,

a la hueca abstracción editorial.

Él fue directamente

desentrañando el nudo

y mostrando la recta

claridad de la línea,

entrando en los problemas

sin las frases que ocultan

el vacío,

derecho al centro débil

que en nuestra lucha rectificaremos

podando los follajes

y mostrando el designio de los frutos.

Stalin es el mediodía,

la madurez del hombre y de los pueblos.

En la guerra lo vieron

las ciudades quebradas

extraer del escombro

la esperanza,

refundirla de nuevo,

hacerla acero,

y atacar con sus rayos

destruyendo

la fortificación de las tinieblas.

Pero también ayudó a los manzanos

de Siberia

a dar sus frutas bajo la tormenta.

Enseñó a todos

a crecer, a crecer,

a plantas y metales,

a criaturas y ríos

les enseñó a crecer,

a dar frutos y fuego.

Les enseñó la Paz y así detuvo

con su pecho extendido los lobos de la guerra.

Frente al mar de la Isla Negra, en la mañana, icé a media asta la bandera de Chile.

Estaba solitaria la costa y una niebla de plata se mezclaba a la espuma solemne del océano.

A mitad de su mástil, en el campo de azul,la estrella solitaria de mi pátria parecía una lágrima entre el cielo y la tierra.

Pasó un hombre del pueblo, saludó comprendiendo,y se sacó el sombrero.

Vino un muchacho y me estrechó la mano.

Más tarde el pescador de erizos, el viejo buzo y poeta, Gonzalito, se acercó a acompañarme bajo la bandera.

«Era más sabio que todos los hombres juntos», me dijo mirando el mar con sus viejos ojos, con los viejos ojos del pueblo.

Y luego por largo rato no dijimos nada.

Una ola estremeció las piedras de la orilla.

«Pero Malenkov ahora continuará su obra», prosiguió levantándose el pobre pescador de chaqueta raída.

Yo lo miré sorprendido pensando: ¿Cómo, cómo lo sabe?

¿De dónde, en esta costa solitaria?

Y comprendí que el mar se lo había enseñado.

Y allí velamos juntos, un poeta, un pescador y el mar

al Capitán lejano que al entrar en la muerte dejó a todos los pueblos, como herencia, su vida.

Pablo Neruda


Comentario: Debe ser elogio de la locura?

La peor represión nunca conocida antes en un país en tiempos de paz, el Grande Expurgo, también conocido como el Gran Terror, entre 1936 y 1939 resultó en la ejecución de 680.000 personas y la deportación de centenares de miles.