domingo, 5 de dezembro de 2010

Ryan: El niño que le quitó la sed a medio millón de africanos

Ryan nació en Canadá en mayo del 91, es decir que a día de hoy tiene 19 años De pequeño, en la escuela, cuando tenía tan solo seis añitos s u maestra les habló de cómo vivían los niños en África. Se conmovió profundamente al saber que algunos hasta mueren de sed, que no hay pozos de dónde sacar agua, pensar que a él le bastaba dar unos pasos para que el agua saliera del grifo durante horas... Ryan preguntó cuánto costaría llevarles agua. La maestra lo pensó un poco y recordó una organización llamada WaterCan dedicada al tema y le dijo que un pequeño pozo podía costar unos 70 dólares.


Cuando llegó a su casa fue directo a su madre Susan y le dijo que necesitaba 70 dólares para comprar un pozo para los niños africanos. Su madre le dijo que debía ganárselos él mismo y le fue poniendo tareas en casa con las que Ryan se ganaba algunos dólares a la semana . Finalmente reunió los 70 dólares y pidió a su madre que lo acompañara a la sede de WaterCan para comprar su pozo para los niños de África. Cuando lo atendieron le dijeron que lo que costaba realmente la perforación de un pozo eran 2000 dólares . Susan le dejó claro que ella no podía darle 2000 dólares por más que limpiara cristales para toda la vida, pero Ryan no se rindió. Le prometió a aquel hombre que volvería... y lo hizo.


Contagiados por su entusiasmo, todos se pusieron a trabajar : sus hermanos, vecinos y amigos. Entre todo el vecindario lograron reunir 2000 dólares trabajando y haciendo mandados y Ryan volvió triunfal a WaterCan para pedir su pozo. En enero del 99 ..... se perforó un pozo en un pueblo al norte de Uganda . A partir de ahí empieza la leyenda. Ryan no ha parado de recaudar fondos y viajar por medio globo buscando apoyos.


Cuando el pozo de Angola estuvo hecho, el colegio comenzó un carteo con niños del colegio que estaba al lado del pozo, en África. Así Ryan conoció a Akana; un chico que había escapado de las garras de los ejércitos de niños y que luchaba por estudiar cada día. Ryan se sintió cautivado por su nuevo amigo y pidió a sus padres ir a verle. Con un gran esfuerzo económico por su parte, los padres pagaron un viaje a Uganda y Ryan en el 2000 llegó al pueblo donde se había perforado su pozo. Cientos de niños de los alrededores coreaban su nombre formando un pasillo. - ¿Saben mi nombre? -preguntó Ryan a su guía - Todo el mundo a 100 kilómetros a la redonda lo sabe, le respondió .


A día de hoy Ryan --con 19 años- tiene su propia fundación y lleva logrados más de 400 pozos en África. Se encarga también de proporcionar educación y de enseñar a los nativos a cuidar de los pozos y del agua. Recoge donaciones de todo el mundo y estudia para ser ingeniero hidráulico. Ryan se ha empeñado en acabar con la sed en África.




sábado, 4 de dezembro de 2010

Wikileaks:O fim da diplomacia como a conhecemos?

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Em 1996, após a conclusão das negociações de paz de Dayton sobre a Bósnia e Herzegovina, o Ministério das Relações Exteriores alemão sentiu que os relatos publicados sobre o assunto não davam crédito suficiente às contribuições alemãs para o acordo. Assim, foi tomada a decisão de publicar todos os 53 principais relatórios – ou “cables” - diplomáticos despachados pela equipe que eu chefiei durante o processo de negociação de 21 dias.


No entanto, os documentos foram cuidadosamente editados antes da publicação. Por exemplo, a maior parte das referências ao comportamento de líderes específicos bósnios ou sérvios foi removida, bem como as ocasionais reclamações quanto aos desacordos entre nós e, digamos, a delegação dos Estados Unidos, chefiada por Richard Holbrooke.


Como resultado, o registro público do processo de negociação acabou sendo apresentado como pretendíamos, mas nenhum dos participantes teve qualquer motivo para se sentir insatisfeito. Missão cumprida.


Anos depois, eis que nos deparamos com o tsunami do WikiLeaks. Por que este caso é tão diferente? Por que os diplomatas estão tão desconcertados por aquilo que o ministro italiano das Relações Exteriores classificou como o 11 de setembro da diplomacia?


Primeiro, os vazamentos de transmissões diplomáticas confidenciais – seja por pombo-correio, carta selada, telegrama clássico ou e-mail criptografado – são tão antigos quanto a própria diplomacia. Os vazamentos sempre acontecem: eles podem ser causados pela rivalidade entre agências de uma determinada administração, por uma oposição ansiosa por derrubar um governo, por um governo que deseja ameaçar ou debilitar um adversário, por um indivíduo excessivamente ambicioso ou carregado de ódio, ou por várias outras motivações.


Alguns vazamentos são inócuos, outros letais – e alguns chegaram até mesmo a provocar guerras. Mas uma coisa é certa: todo vazamento provoca danos ou destrói a confiança, de uma maneira ou de outra. E a confiança é a mercadoria mais preciosa no mundo da diplomacia. É por isso que a atual publicação pelo WikiLeaks de centenas de milhares de mensagens diplomáticas dos Estados Unidos ameaça uma espécie inteira. Esses vazamentos colocam em risco a atividade diplomática.


Segundo, a maioria dos vazamentos ocorre em democracias. Seria uma verdadeira surpresa se a próxima safra que o WikiLeaks colocar na Internet contivesse mensagens vazadas por funcionários do governo chinês ou iraniano. Os regimes autocráticos são com menor frequência vítimas de vazamentos feitos de dentro das estruturas do próprio governo. Isso pode ser por causa das punições severas enfrentadas pelo vazador, mas também devido a um maior secretismo interno e à ausência de uma oposição efetiva e de uma mídia independente.


Assim, as sociedades abertas tendem a ficar em uma posição de relativa desvantagem em relação aos países menos democráticos no que se refere à busca de objetivos de políticas externas que não sejam prejudicados por vazamentos. Não há dúvida quanto a isso: a conduta da diplomacia norte-americana foi seriamente prejudicada pelo vazamento de material diplomático. E o estrago teria sido ainda maior se o “New York Times”, o “Guardian”, “Der Spiegel” e outras publicações não tivessem demonstrado um senso de responsabilidade política e moral ao permitirem que parte do material fosse editado para proteger certos indivíduos.


Mas, e a transparência governamental? E a liberdade de informação como direito do cidadão?


Sim, nas democracias os governos precisam assumir a responsabilidade pelos seus atos. Mas o direito do cidadão de conhecer aplica-se basicamente às políticas do seu próprio governo. Os vazamentos em casos de conduta governamental ou empresarial indevida ou comportamento criminoso podem ser um ingrediente legítimo de uma sociedade moderna, mas o direito de conhecer não deve ser interpretado de forma a incluir informações apresentadas ou discutidas por países estrangeiros sujeitas a regras de sigilo.


Novamente, essa é uma questão de confiança – o tecido básico da diplomacia. Quando a confiança desaparece, fica difícil, e às vezes até mesmo impossível, reconstruí-la. É por isso que a maioria dos países conta com legislação para impedir que documentos diplomáticos sejam publicados durante várias décadas. 


Por exemplo, eu não poderia ter responsavelmente assinado um grande número de mensagens enviadas da minha embaixada em Washington durante os anos da crise do Iraque caso não fosse capaz de confiar na promessa de sigilo. É claro que a minha equipe e eu enviamos informes detalhados sobre a competição entre Rumsfeld e Powell por influência no governo E é evidente que nós fornecemos a Berlim a nossa melhor análise da política dos Estados Unidos e das coisas positivas e negativas que se passavam em Washington – relatórios de embaixada clássicos e francos que nem sempre eram simpáticos a todos, mas que eram de considerável interesse e tinham enorme importância para o governo em Berlim.


Terceiro, a construção e o fortalecimento das relações internacionais se tornariam mais difíceis com um tráfico de informações no estilo WikiLeaks. E isso não se limitaria à diplomacia norte-americana. As fontes secariam, embaixadores teriam que escutar apenas aquilo que os interlocutores locais gostariam de ler no jornal e o acesso a informações que valesse à pena proteger ficaria menos disponível para os diplomatas.


E, ainda pior, o compartilhamento de informações entre agências de um mesmo governo seria reduzido, as embaixadas poderiam ver-se privadas de certos tipos de informação por temor de vazamentos por meio de tecnologias e os embaixadores poderiam acabar excluídos de certas reuniões com líderes de alto escalão.


Alguns chefes de governo poderiam preferir confiar em enviados especiais e não mais na estrutura diplomática tradicional. Alguns poderiam decidir não mais permitir que as transcrições das suas conversas fossem feitas e distribuídas pelos circuitos diplomáticos.


Este é o paradoxo do WikiLeaks: ele gera menos abertura e muito mais secretismo em vez de criar o universo transparente de informações com o qual os idealistas do WikiLeaks têm sonhado.


Finalmente, a administração de crises internacionais e a prevenção de crises são algumas das tarefas mais nobres da moderna diplomacia bilateral e multilateral. Os vazamentos maciços não prejudicarão apenas a atividade diplomática como tal. Eles poderiam também minar as atuais e futuras negociações de paz e as tentativas de prevenção de crises em várias regiões. Basta pensar na questão nuclear iraniana. Ou no Oriente Médio, no Afeganistão e no Paquistão.


É por isso que essa questão não diz respeito a ferir os egos de alguns líderes políticos que são descritos negativamente nas mensagens diplomáticas. O problema é muito mais sério: esta é uma questão de guerra e paz, e pode ser também uma questão de vida ou morte.


Fonte: UOL Noticias - 04/12/2010 - Autor: Wolfgang Ischinger, diretor da Conferência de Segurança de Munique, foi vice-ministro das Relações Exteriores da Alemanha e embaixador da Alemanha em Washington e Londres


Comentário: O dono da Wikileak foi ou é um cracker que é diferente do hacker.. O cracker é perito em informática que fazem o mau uso de seus conhecimentos, utilizando-o para roubo de dados, sejam pessoais ou não.


Quem é especialista em informática acha que as relações entre Nações devem ser como é o fluxo de informações da internet, transparência virtual, pode ser correta ou não, o que importa é o impacto na comunidade. As variáveis do sistema tecnológicas são poucas, podendo ser verdadeiras ou falsas, enquanto as variáveis do comportamento humano são muitas, podendo afetar as relações entre pessoas e Estados. Para o Estado existem dois tipos de informações: a informação externa que é elaborada, que procura não provocar tensões entre as partes, que a sociedade pode conhecer. A informação interna que é retida pelo Estado, torna-se sigilosa, pois a análise é mais detalhada. Segundo Sun Tzu, o Estado deve conhecer  em profundidade a situação dos amigos e inimigos quanto suas forças, fraqueza, planos e pessoal.


Como diz o autor do artigo muito bem; “Nas democracias os governos precisam assumir a responsabilidade pelos seus atos. Mas o direito do cidadão de conhecer aplica-se basicamente às políticas do seu próprio governo. Os vazamentos em casos de conduta governamental ou empresarial indevida ou comportamento criminoso podem ser um ingrediente legítimo de uma sociedade moderna, mas o direito de conhecer não deve ser interpretado de forma a incluir informações apresentadas ou discutidas por países estrangeiros sujeitas a regras de sigilo.


Novamente, essa é uma questão de confiança – o tecido básico da diplomacia. Quando a confiança desaparece, fica difícil, e às vezes até mesmo impossível, reconstruí-la. É por isso que a maioria dos países conta com legislação para impedir que documentos diplomáticos sejam publicados durante várias décadas.


Parece-me que ele quer causar  impacto, como todo usuário da internet, posta suas informações pessoais on-line, não visualiza o impacto dessas informações, apenas aguardando o resultado. Pelo jeito ele criou o Youtube da mídia escrita. Afinal quem está ganhando com esse desserviço a democracia da informação? Isso já é um caminho para regulamentar a internet?

La Abuela

Comovente história da avó que cuida de seu neto com paralisia cerebral.

Impressionante a alegria que resplandece no rosto dessa avó que cuida de seu neto.

De onde ela obtém  tanta energia para passar tantos obstáculos?  Só Deus sabe.

Deve ser a Fé, Esperança e Amor.


 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Wikileaks: Cuba acogió a miembros de las Farc, el ELN y ETA

El documento, enviado el 27 de febrero de 2009, señala que el Gobierno de Cuba permite a miembros de estos grupos "disfrutar de descanso y relajo, así como de recibir cuidados médicos y otros servicios".

Cuba acogió en su territorio a miembros de la banda terrorista ETA y de la guerrilla de las Farc, según uno de los cables enviados por los diplomáticos de Estados Unidos en La Habana a Washington, filtrado por Wikileaks.

Según la filtración de este sitio web al diario El País, Estados Unidos tuvo constancia el año pasado de la presencia de terroristas de ETA y de las Farc en la isla.

Para Estados Unidos, la presencia de los terroristas en la isla no supone en sí un motivo de alarma, pues considera "poco probable que lleven a cabo una operación terrorista", según el cable que firma el jefe de la Oficina de Intereses de Estados Unidos en La Habana, Jonathan Farrar.

El documento, enviado el 27 de febrero de 2009, señala que el Gobierno de Cuba permite a miembros de ETA, de las Farc y del Eln, "disfrutar de descanso y relajo, así como de recibir cuidados médicos y otros servicios".

La nota dice que "las actividades específicas de estos grupos" son desconocidas, pero sí se ha podido "corroborar que los miembros de ETA que asesoran a las Farc han pasado tiempo en Cuba y que, incluso, algunos tienen a familiares en el país".

El cable insiste en que "hay pocas probabilidades de que desarrollen una actividad operacional debido a la necesidad de contar con un santuario seguro".

Más allá, el documento explica que no se ha visto "evidencia" de que La Habana permita a estos "servicios de inteligencia hostiles planear en Cuba operaciones terroristas y en contra de Estados Unidos".

Es sabido en la comunidad diplomática, dice el cable, "que el Gobierno de Cuba está ansioso por evitar dar a Estados Unidos un motivo racional que le permita llevar a cabo operaciones antiterroristas contra ella".

El informe que envió el jefe de la misión diplomática estadounidense habla también de los lazos entre el Gobierno de Cuba y las organizaciones colombianas.

"Los informes indican también que el Gobierno de Cuba tiene influencia en las Farc. El Departamento Internacional del Partido Comunista de Cuba guarda una estrecha relación con el Partido Comunista Clandestino de Colombia (PCC), que sirve como el ala política de las Farc, y en cierto sentido también del Eln", concluye. Fuente: Semana - Jueves 2 Diciembre 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Rio de Janeiro: vive estado de guerra contra o tráfico

Balanço oficial da PM contabiliza 35 mortos no Rio; cem veículos foram queimados

Subiu para 35 o número de mortos em consequência da troca de tiros entre a polícia e os criminosos no Rio de Janeiro, que começou no bairro de São Cristóvão, na zona norte, e terminou na zona portuária, no Santo Cristo. O número foi divulgado na tarde desta sexta-feira (26) no balanço oficial da Polícia Militar.

Pelas informações passadas pela Secretaria Estadual de Saúde, no entanto, mais seis pessoas morreram ao longo do conflito --quatro na quarta-feira e mais duas na sexta-feira.

Nos seis dias de conflito, a PM diz que foram apreendidas dezenas de armas, granadas, drogas e garrafas de gasolina. Cem veículos foram incendiados, entre eles, vários ônibus.

Na região portuária, os policiais prenderam dois suspeitos com garrafa de gasolina e coquetéis molotov. Em Mesquita, duas pessoas ficaram feridas e duas armas foram apreendidas.

O Rio de Janeiro vive uma guerra contra o tráfico. Hoje, policiais e integrantes das Forças Armadas continuam a ocupação da favelas dominadas pelo tráfico. Policiais civis, militares e federais foram alvos de disparos de traficantes na tentativa de entrar no Complexo do Alemão. As operações em morros e favelas visam acabar com a série de ataques, arrastões e incêndios em veículos.

Falar em cena de guerra não é exagero: veículos blindados da Marinha estão sendo usados nas operações. Ontem à noite, o Ministério da Defesa liberou 800 homens para reforçar os trabalhos de combate ao tráfico no Rio. Mesmo assim, os bandidos desafiam as autoridades e continuam impondo tentativas de ataques.

Durante a semana, motoristas foram vítimas de arrastões, foram roubados e tiveram seus veículos incendiados. Virou rotina a interceptação de ônibus por grupos armados que obrigavam os passageiros a descer e ateavam fogo aos veículos.

O cenário de guerra tomou conta da cidade no início da manhã de quinta, numa operação em que soldados do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) puseram em prática uma operação para a ocupação da Vila Cruzeiro, que integra o complexo de favelas da Penha. Seria o local onde, de acordo com a polícia, estaria o comando da onda de ataques organizados pelos criminosos.

Na manhã de quinta, um longo comboio da polícia com sete veículos blindados e carros de assalto da Marinha se deslocava para a Vila Cruzeiro. Ao lado da igreja da Penha, as tropas do Bope se concentraram e recebiam as últimas instruções antes de iniciar a ocupação da Vila Cruzeiro. Simultaneamente, veículos eram incendiados em pontos diferentes da cidade. Um grupo de 200 policiais civis participou de uma ação no Jacarezinho que terminou com nove homens mortos (traficantes, segundo a polícia).

Fonte:UOL Notícias -26/11/2010  

Veja cronologia da violência no Rio de Janeiro

 21 de novembro de 2010 -   Série de arrastões assusta motoristas – O problema vinha sendo atribuído à implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e à expulsão de traficantes das favelas. Leia mais

22 de novembro de 2010- Total de mortos: 3  Criminosos queimam carros – os ataques seriam uma represália a uma operação do Batalhão de Irajá na favela Cajueiros, em Madureira, na zona norte. Informações davam conta de que traficantes de duas facções -Comando Vermelho e ADA (Amigos dos Amigos)- teriam se unido para enfrentar a polícia. Leia mais

23 de novembro de 2010 - Total de mortos: 8  Cabine da PM é atacada – Ataques seriam retaliação às UPPs e à transferência de presos para presídios federais. A Polícia Militar inicia uma megaoperação em 18 favelas, por tempo indeterminado. Um bilhete interceptado em outrubro gera a troca de comando no presídio de segurança máxima de Catanduvas (487 km de Curitiba). O plano de ataque às UPPs deveria ser entregue a dois líderes da facção criminosa Comando Vermelho: Marcos Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP. s

24 de novembro de 2010 - Total de mortos: 23  Megaoperação - O Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM entrou em quatro comunidades da Penha, zona norte, com sete caveirões. Governo do Rio transfere para Catanduvas oito presos acusados de ordenar ataques. Leia mais

25 de novembro de 2010- Total de mortos: 31  Vila Cruzeiro ocupada - Blindados da Marinha chegam à Vila Cruzeiro na megaoperação que reuniu 250 homens e expulsou cerca de 200 traficantes da favela. Imagens de helicópteros de emissoras de TV mostram o momento em que os bandidos fogem pelo matagal em direção ao Complexo do Alemão e o morro é ocupado pela polícia. O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, comemora o resultado a operação, anuncia novas ações e diz que o objetivo do Estado é retirar território do tráfico. Leia mais

26 de novembro de 2010- Total de mortos: 35*  Exército chega ao RJ - Com 800 homens do Exército, 300 agentes da Polícia Federal, 200 da Polícia Civil e 200 da Polícia Militar, continuam as operações para tentar conter os ataques no Rio de Janeiro.

Ao todo, cem veículos foram queimados e mais de 30 pessoas foram mortas, segundo a Polícia Militar. Extraoficialmente, seriam mais de 40 mortos. A polícia encontra duas toneladas de drogas na Vila Cruzeiro, além de armas, munições, coletes, entre outros. Leia mais

Fonte:  UOL Notícias -26/11/2010

Comentário: Os filmes Tropa de Elite 1 e 2 retratam o mundo do tráfico. De um lado o fornecedor (traficante) e de outro uma parcela da sociedade carioca consumidora de drogas. Essa parcela consumidora tem muita influência na mídia, isto é, formadora de opinião e modismo. São a classe média, os artistas  e os intelectuais que buscam o estado de nirvana através das drogas.

Circula na internet desde 2007 um artigo com várias versões que retrata muito bem esse problema e não há como confirmar o autor.

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília , critica o "cinismo" dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas.

Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro".

"Eles ajudaram a destruir o Rio".

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.  
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.

Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão. Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.

Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta.

E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.

São doentes os que consomem.
Não sabem o que fazem.
Não têm controle sobre seus atos.
Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas
três últimas décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes."

Fonte: Jornal de Brasília


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fantástico Paul McCartney no Brasil






Porto Alegre – 7 de novembro

Quando Sir Paul McCartney pisou no palco do Estádio Beira-Rio, às 21h10 de domingo,  7 de novembro, elegante como um nobre britânico, as 50 mil pessoas presentes pareciam não acreditar que estavam diante de uma lenda da música. Mais do que isso, não sabiam como reagir frente a uma figura que carrega na própria história o legado de gerações e o peso de ser uma das personalidades mais famosas e carismáticas ainda vivas. Sensível e entregue ao que faz, Paul olhou admirado a multidão de brasileiros ansiosos pela sua voz e não demorou a distribuir sorrisos.

São Paulo – 21 de novembro

Poucos nomes na música têm tanto cuidado com suas canções quanto Paul McCartney. O preciosismo de manter a originalidade, os timbres e a alma de suas composições é a resposta de seu respeito à obra. Paul celebra a música e canta cada canção como uma vitória. Assim se viu na noite deste domingo (21) em São Paulo, num Estádio Morumbi lotado: ao final de cada execução, o ex-Beatle levantava os braços, seu baixo ou guitarra em um ato de triunfo. Para as 64 mil pessoas que estavam no local, era a glorificação de um vínculo sagrado.

Em menos de dez minutos do início do show, o clássico de 1963 "All My Loving" já rasgava a noite no Morumbi como a primeira de uma série de obras-primas com as quais McCartney formou uma conexão histórica com o público em quase três horas de show. "Drive My Car", "And I Love Her", "Eleanor Rigby", "Blackbird", "Yesterday", "Ob-La-Di, Ob-La-Da", "Back in the U.S.S.R.", "Day Tripper" e a furiosa versão de "Helter Skelter" foram trilha sonora para revisar uma memória musical gloriosa do legado de uma das maiores bandas do mundo.

Eleger o melhor momento do show pode soar como ousadia num repertório tão apurado, mas uma das sequências que mais comoveu o público foi iniciada com a dobradinha "A Day in the Life" e "Give Peace a Chance", quando a plateia levantou balões brancos pelo estádio, surpreendendo McCartney. "Let It Be" veio em seguida emocionante como um hino para a transição explosiva de "Live and Let Die", emoldurada por fogos de artíficios. A série terminou com "Hey Jude" e um coro estendido de "na na na na".

Quase tudo se repete de um show para outro nessa turnê. O que não se repete é a experiência de cada um em estar à frente de um dos maiores nomes da história da música. Há quem diga que 2010 terminou neste domingo na saída do Estádio Morumbi.

São Paulo - segunda-feira – 22 de novembro

O segundo e último show de Paul McCartney em São Paulo começou na segunda-feira (22) com cerca de 20 minutos de atraso no Estádio Morumbi e com abertura diferente da apresentada no domingo (21) no mesmo local. Debaixo de chuva, o ex-Beatle começou o show com "Magical Mystery Tour", seguida de "Jet" e "All My Loving". Uma segunda canção que não foi tocada no show anterior já foi incluída neste repertório: "Got to Get You Into My Life".

Desde seu lançamento, em março, a nova temporada da turnê "Up and Coming" já foi vista por mais de 500 mil pessoas nos últimos meses. No Brasil, os shows seguem o mesmo repertório, composto por cerca de 36 músicas que somam aproximadamente 2h30 de duração. A banda que acompanha Paul no palco tem Paul Wickens no teclado, Brain Ray no baixo e guitarra, Rusty Anderson na guitarra, e Abe Laboriel Jr na bateria.

Números

Em Porto Alegre – 50.000 pessoas

Em São Paulo – domingo – 64.000 pessoas

Em São Paulo- segunda-feira – 64.000 pessoas

Fonte: UOL Música – 22 e 23/11/2010  

Comentário: O que faz a música, unir gerações e gerações.

Jovem morre de overdose de cafeína

Um britânico de 23 anos de idade morreu por overdose de cafeína, noticiou o site da revista “Time”. Michael Lee Bedford teria consumido em excesso pó de cafeína comprado por meio da internet.

Pode-se consumir o estimulante tomando café, bebidas energéticas, refrigerantes ou comendo chocolate. Bedford ingeriu pó “às colheradas” durante uma festa. Quando morreu, em abril, tinha em seu organismo o equivalente a 70 latas de energético, revela necrópsia divulgada nesta quarta-feira (3/11/2010).

Segundo Eric Braverman, médico ouvido sobre o caso, uma dose letal de cafeína equivaleria a 10 mil miligramas, ou 100 xícaras de café – desde que consumidas em um curto período.

Em setembro, ainda segundo o site, um americano do estado do Kentucky acusado de assassinar a esposa alegou como defesa o fato de estar “intoxicado por cafeína”, que havia consumido excessivamente bebidas energéticas e pílulas para emagrecer. O exagero o teria deixado “mentalmente instável”, levando-o a confessar um crime que não havia cometido.Fonte: G1, em São Paulo - 03/11/2010 

Comentário: No século XVI, Paracelso dizia: "Tudo é veneno, nada é veneno. Depende da dose".