quarta-feira, 31 de março de 2010

Sexta-Feira Santa: Dia do Bacalhau

Bacalhau para os povos de língua portuguesa; Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses.
O nome bacalhau, de acordo com o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, tem origem no latim baccalaureu.
Historia do Bacalhau
Mundialmente apreciado, a história do bacalhau é milenar. Existem registros de existirem fábricas para processamento do Bacalhau na Islândia e na Noruega no Século IX.  Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.
Sal no Bacalhau
Mas deve-se aos bascos, povo  que habitava as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, o comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco.  Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.
As Guerras do Bacalhau
O bacalhau foi uma revolução na alimentação, porque na época os alimentos estragavam pela precária conservação e tinham sua comercialização limitada. O método de salgar e secar o alimento, além de garantir a sua perfeita conservação mantinha todos os nutrientes e apurava o paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca, devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.
Um produto de tamanho valor sempre despertou o interesse comercial dos países com frotas pesqueiras. Em 1510, Portugal e Inglaterra firmaram um acordo contra a França. Em 1532, o controle da pesca do bacalhau na Islândia deflagrou um conflito entre ingleses e alemães conhecido como as "Guerras do Bacalhau". Em 1585, outro grande conflito envolveu ingleses e espanhóis.
A industrialização na Noruega
Foi o mercador holandês Yapes Ypess que fundou a primeira indústria de transformação na Noruega e é considerado o pioneiro na industrialização do peixe.
A partir daí, a crescente demanda na Europa, América e África foi aumentando o número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau.
Portugal e o "fiel amigo"
Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado, Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903.
Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.
Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ), que foi descoberta em 1497. Existem registros de que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.
O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os portugueses se tornaram os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de "fiel amigo". Este termo carinhoso dá bem uma idéia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.
Nos dias atuais, Portugal importa praticamente todo o bacalhau salgado e seco que consome.
O começo do bacalhau no Brasil
O começo do bacalhau no Brasil O hábito de comer bacalhau veio para o Brasil com os portugueses, já na época do descobrimento. Mas foi com a vinda da corte portuguesa, no início do século XIX, que este hábito alimentar começou a se difundir. Data dessa época a primeira exportação oficial de bacalhau da Noruega para o Brasil, que aconteceu em 1843.
Durante muitos anos o bacalhau foi um alimento barato, sempre presente nas mesas das camadas populares. Era comum nas casas brasileiras o bacalhau servido às sextas-feiras, dias santos e festas familiares.
Após a 2ª Guerra Mundial,
Com a escassez de alimentos em toda a Europa, o preço do bacalhau aumentou, restringindo o consumo popular. Ao longo dos anos foi mudando o perfil do consumidor do bacalhau, e o consumo popular do peixe se concentrou, principalmente, nas principais festas cristãs: a Páscoa e o Natal.
Atualmente, o bacalhau está totalmente incorporado à cultura culinária brasileira. Todos os bons restaurantes oferecem em sua carta o nobre pescado, e o bolinho de bacalhau é preferência nacional nos bares e botequins. Como em Portugal, também desperta paixões e inspira famosos escritores.
A tradição religiosa do Bacalhau na Páscoa e no Natal
A Igreja Católica, na época da Idade Média, mantinha um rigoroso calendário onde os cristãos deveriam obedecer os dias de jejum, excluindo de sua dieta alimentar as carnes consideradas "quentes". O bacalhau era uma comida "fria"  e seu consumo era incentivado pelos comerciantes nos dias de jejum. Com isso,  passou a ter forte identificação com a religiosidade e a cultura do povo português.
O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos sendo desfeito, mas  a tradição do bacalhau se mantém forte nos países de língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente no Natal e na Páscoa, as datas mais expressivas da religião católica, onde se comemoram o Nascimento e a Ressurreição de Cristo.
Consumo de Bacalhau
Segundo o Conselho Norueguês de Pesca, em 2009 o Brasil importou da Noruega 28 mil toneladas – 7 mil a mais do que Portugal, vice-líder do ranking.  Fonte: .http://www.bacalhau.com.br.        
Comentário: O Bacalhau é comida dos Deuses. Buona Vita. O bolinho de bacalhau é o manjar dos deuses, acompanhado de  uma, ou melhor, de várias cervejas. A bacalhoada é a ceia dos deuses, dizem os portugueses que "bacalhau não é peixe nem carne; bacalhau é bacalhau", tem de ser acompanhado de um bom vinho português.

terça-feira, 30 de março de 2010

Origem do ovo de Páscoa

Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.
Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.
Nesse período, muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.
A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então, observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe, Maria.
No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano.
Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época. Fonte: Brasil Escola

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cuba tiene hambre

Oswaldo Medina le salió caro matar una vaca de su propiedad; fue condenado a tres años y seis meses de cárcel. El sacrificio de ganado vacuno, aunque sea el propio, «sin autorización previa del órgano estatal específicamente facultado para ello», como establece el Código Penal, es un delito severamente castigado en Cuba, con penas de hasta cinco años de prisión. Pero el hambre no tiene licencia en leyes como los jueces que las aplican. Así lo entendió Oswaldo Medina y así lo entienden muchos «guajiros» que se valen de mil tretas para poder comer y vender la carne de sus propias vacas.
Una vez tomada la decisión, Oswaldo Medina sabía lo que tenía que hacer. Esperó pacientemente al lubricán, cogió una de sus vacas, la más flaquita, le decían «Flor de caña» de puro flaca, y la llevó a pastar a la vía del tren. Confiada, «Flor de caña» rumiaba y rumiaba sin saber que se trataba de su última cena, hasta que pasó lo que Oswaldo Medina quería que pasara. Luego, recogió los despojos y se dio un tremendo banquete con los suyos.
Al día siguiente, el «guajiro» fue al centro veterinario de Camagüey y relató compungido que a su imprudente vaquita la había matado el tren. Pero como su explicación no resultó convincente, la autoridad envió peritos al lugar de los hechos, y después de constatar que el cuerpo del delito había desaparecido, le llevaron ante un juez. En su presencia, Oswaldo Medina confesó toda la verdad y nada más que la verdad, que la «libreta» no daba para nada, que tenía mujer y tres hijos, que su madre vivía con él, que su suegra también, que tenía a su cargo a un hermano mutilado de la guerra de Angola, y así, de a poco, logró convencer al magistrado, quien sólo le condenó a tres años y seis meses de cárcel, porque le aplicó el agravante de sacrificio de ganado sin fines especulativos.
Castigo a la víctima del robo

En las carnicerías no hay apenas carne y los cubanos no pueden pagarla

En Cuba hay muchos Oswaldo Medina y muchas «Flor de caña» que mueren de manera violenta, arrolladas por el tren, despeñadas, ahogadas..., a pesar de que la ley es severa. Si una vaca muere, el dueño tiene que entregarla a las autoridades. Cuando nace un ternero, hay que inscribirlo antes incluso que a un niño. Si se produce el robo de una vaca, la ley castiga al propietario, al que acusa de complicidad con el ladrón. La muerte «accidental» de una res como «Flor de caña» puede ser considerada como un «sabotaje» a la economía (...).
La mayoría de los cubanos que nacieron después del período especial no han probado nunca un bistec, algo que para sus padres es un recuerdo tan idealizado como el pollo de Carpanta en los tebeos españoles de posguerra. La carne de res, como la llaman en Cuba, es algo inalcanzable que se encuentra en los supermercados con precios en divisas y en los hoteles exclusivos para turistas. Un kilo de carne equivale al salario medio mensual de un cubano, que sólo puede comprarla si dispone de pesos convertibles. En la «bolsa negra» se puede conseguir carne más barata que en las tiendas, pero siempre en moneda fuerte (...).
Las calorías que debería aportar la carne de vacuno no se compensan con otros productos para proporcionar una dieta equilibrada. Y los cubanos se resienten de ello. Su alimentación es escasa e inadecuada, a pesar de vivir en un país especialmente dotado por la naturaleza para producir en abundancia. La revolución no sólo no ha resuelto ese problema sino que lo ha agravado. Desde hace casi 50 años el Gobierno mantiene una cartilla de racionamiento, pero lo sorprendente es que tanto los productos como las cuotas asignadas mensualmente a cada persona han ido disminuyendo de año en año. La Libreta de Control de Venta para Productos Alimenticios, conocida popularmente como «la libreta», se implantó en marzo de 1962 con el objetivo de racionar drásticamente el consumo y establecer un «reparto equitativo de alimentos». Lo que en principio fue una medida provisional, como consecuencia del bloqueo estadounidense, degeneró en hábito (...).
Tras la desaparición de la Unión Soviética, el establecimiento del período especial, «esa tristeza se niega al olvido como la penumbra a la luz», como dice el bolero de Urbano López Montiel, afectó de una manera particularmente especial a la alimentación. La cartilla de racionamiento quedó reducida a la mínima expresión y desaparecieron todos los artículos que se vendían fuera del sistema de subvenciones. Algunos productos fueron sustituidos por sucedáneos, otros se redujeron drásticamente y muchos sencillamente desaparecieron.
«McCastro» vs. McDonalds
La carne de res, que los cubanos llamaban la «novena» porque se vendía por la «libreta», con rigurosa puntualidad, cada nueve días, fue sustituida, es un decir, por subproductos como el lactosoy, cereal a base de soja, o el fricandel, una masa cárnica de misteriosa composición que los hambrientos cubanos comían con grima porque no tenían otra cosa que llevarse a la boca. Pero el «invento» más sonado fue la «MacCastro», como bautizaron popularmente a una especie de hamburguesa «diseñada» por el Centro de Investigaciones de la Industria Alimentaria, que según la propaganda oficial no tenía nada que envidiar a las MacDonald del «imperio».
Los cubanos complementaban esas «exquisiteces» con otras, no menos ingeniosas, primorosamente elaboradas con lo que tenían a mano, como las croquetas de fideos o las hamburguesas que hacían, no con carne, obviamente, sino con cáscaras molidas de toronja o de plátano, que luego rebozaban y freían (...).
Una práctica muy extendida para conseguir las calorías necesarias, es la cría de animales en las viviendas, sobre todo cerdos y gallinas. En una comparecencia en televisión, Fidel Castro se refirió a la cría de cerdos «que en ocasiones se realiza incluso dentro de edificios multifamiliares» y advirtió del peligro que eso suponía para la salud pública. Durante su intervención, el dictador reconoció que el Gobierno no había podido acabar con esa costumbre, ni siquiera en La Habana, a pesar de haberla «limpiado» dos veces. Lo que Castro no dijo es que los porqueros urbanos recurren a un ardid para evitar que los chillidos de los cerdos les delaten. Por 5 dólares, «veterinarios» especializados extirpan las cuerdas bucales de los animales, dejándolos mudos. Es una salida muy a la cubana que todavía se mantiene (...).
Fidel Castro nunca padeció anemia. Según cuenta Claudia Furiati, su biógrafa oficiosa, todos los Castro nacieron con buen peso y mejor salud, porque, en palabras del doctor Strom, que atendió los partos de Lina Ruz, madre de Fidel, ella «tomaba leche pura y fresca en cantidad, hábito que adquirirían, desde los primeros años, también sus hijos, que be­bían la primera leche extraída de las vacas».
El comandante nunca perdió esa sana costumbre, que pudo mantener gracias a una granja habilitada para su uso exclusivo en Güines, al sur de la ciudad deLa Habana. Es una finca sin nombre, dirigida por personas de absoluta confianza y protegida discretamente por una pequeña guarnición de tropas especiales del Ministerio de las Fuerzas Armadas Revolucionarias. Allí pastan todavía varias docenas de vacas Holstein, de alto rendimiento lechero, adquiridas en Canadá. El área de ordeño tiene aire acondicionado y cuenta con los más sofisticados recursos tecnológicos. Algunos miembros escogidos del Buró Político del Partido Comunista de Cuba se benefician de los generosos regalos del comandante, sobre todo quesos, y una variedad de yogur natural con un ligero sabor a fresas, la especialidad de la «casa».
Claudia Furiati señala en su libro que el comandante siempre fue un gourmet, y a la biógrafa no le falta razón, ni tampoco información, porque su libro, que recibió el «nihil obstat» del propio Castro, tiene datos de primera mano. Y así, revela que algunos de sus platos preferidos son la langosta asada, el bacalao dorado en olla de hierro, un buen bistec de ternera y pilaf a la griega; también los pescados, mariscos y el cordero a la plancha, acompañados de ensaladas diversas. La Razon - 6 Junio 09

Fidelov y el Paredón Cubano

Em cinco décadas, o regime dos irmãos Castrov fuzilou ao menos 3.820 pessoas e, segundo a estimativa mais conservadora -do próprio Fidelov, manteve na década de 60 não menos que 20 mil oponentes políticos atrás das grades.
A cifra de fuzilados consta do levantamento do projeto "Cuba Archive", mantido por uma associação de cubano-americanos sediada em Nova Jersey (EUA). O grupo, que existe desde 1996, diz ter chegado ao número compilando documentos e depoimentos -desde 1959 até hoje- disponíveis em seu site (www.cubaarchive.org).
O projeto para documentar os crimes do regime é saudado por Marifeli Stable-Pérez, do think tank Inter-American Dialogue, de Washington, pelo jornalista especializado em América Latina Andres Oppenheimer e por Elizardo Sánchez, que desde 1987 preside a Comissão Nacional de Direitos Humanos de Cuba.
"O Cuba Archive é um bom esforço, mas não são cifras concretas porque a principal fonte é Havana, que não presta contas", diz Pérez-Stable.
Há outras três estimativas citadas por analistas e historiadores; quando o tema é o "paredón" cubano.
1-O julgamento seguido de fuzilamento eliminou combatentes inimigos e companheiros de guerrilha recém transmutados em "contrarrevolucionários" no pós-1959.
2-Incorporado ao regime jurídico que criminaliza a oposição, seguiu sendo aplicado contra dissidentes políticos de maneira sistemática até os anos 70, e esporadicamente desde então.
3-No "Livro Negro do Comunismo" (Bertrand Brasil, 1999), diz que entre 15 mil e 17 mil pessoas foram fuziladas. Diferentemente da parte soviética, porém, a seção não pôde contar com arquivos estatais da ilha.
O professor emérito da USP radicado há vários anos na França Ruy Fausto, autor de "Outro Dia" (Perspectiva, 2009), que trata também de Cuba, diz que já há literatura crítica sobre a ilha que aborda o tema, embora raramente editada no Brasil. É o caso de "Cuba, Cronología, Cinco Siglos de Historia, Política y Cultura", de 2003, do historiador cubano Leopoldo Fornés-Bonavía.
Em "Cronología...", estima-se ao menos 4.000 fuzilados até o final de 1961. "Não é o número total de fuzilados que é representativo, porque ele cai nos últimos anos. O que não cai é a repressão, é o conjunto do sistema", diz Fausto.
Já o historiador britânico Hugh Thomas, autor de "Cuba or The Pursuit of The Liberty" [Cuba ou a busca da liberdade] (1971), considerado um clássico sobre história cubana, diz que em torno de 5.000 foram fuzilados até 1970.
Essa é a cifra que costuma citar Marifeli Pérez-Stable, que liderou força-tarefa de historiadores e ativistas de direitos humanos na Universidade Internacional da Flórida em 2003. O objetivo era criar um documento que servisse como embrião de uma futura Comissão da Verdade, nos moldes das feitas no pós-ditadura em países da região como El Salvador.
O documento final -"Cuba: Reconciliação Nacional"- argumenta que, além de exigir respeito aos direitos humanos nos dias de hoje, é preciso refletir "sobre o custo humano requerido pela revolução, em particular, mas não exclusivamente, nos anos 60".
Mais do que números, o painel optou por fixar perguntas e registrar casos-chave de abusos. O texto propõe investigações sobre ações dos oponentes do regime, principalmente os baseados em Miami, que quase sempre tinham apoio da CIA. Fonte: Folha de São Paulo - São Paulo, 21 de março de 2010 
Comentário
Imagina uma comissão de verdade com indenização após a queda da família Castrov? Estava esquecendo só existe  indenização de ditadura da direita.. No Brasil teve até anistiado ou comunista entrou na justiça para equiparar sua indenização com outro anistiado que recebeu maior indenização, o que faz o dinheiro?
Os sete pecados capitais da esquerda
1-Ganhar é pecado
2-Crescer é pecado
3-Vencer é pecado
4-Materialismo só se for dialético
5-Lucro só se for para o partido
6-Desenvolvimento econômico é praga da humanidade
7-Livre mercado é praga da humanidade
Pelo jeito só Cuba encaixa nesses pecados. Mas Cuba está cometendo uma heresia marxista, não  está resistindo ao desenvolvimento econômico e livre mercado.
Os comunistas criaram a sociedade utópica que iriam para o paraíso, mas só conseguiram chegar ao inferno.O socialismo só sobrevive em Museus, Bibliotecas, Universidades e Internet.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Propaganda e Meio Ambiente

Apesar do comercial é sobre bebida, mas ele é de uma beleza plástica mostrando o que o ser humano está fazendo com mar. O mar está virando um aterro sanitário. Merecia ser uma propaganda do Meio Ambiente

quarta-feira, 24 de março de 2010

Hospital de Campanha da Marinha do Brasil no Chile


A Marinha do Brasil iniciou atendimentos médicos em seu Hospital de Campanha (HCamp), no último dia 6, para prestar apoio às vítimas do terremoto no Chile. O número de atendimentos alcançou, no dia 15 de março, a marca de 4.166 atendimentos, distribuídos da seguinte forma: consultas (2233); procedimentos (1346); exames laboratoriais (253); e exames de imagem (334).
De acordo com o Capitão-de-Fragata (Médico) Araújo, responsável pelo Hcamp, a maior dificuldade encontrada no Chile é o frio intenso. “O HCamp já entrou na rotina, continuamos a receber pacientes de alta complexidade e o frio é o nosso maior inimigo”. Devido ao frio, a preocupação dos médicos passa a ser os casos de infecção respiratória. “Estamos preocupados com o aumento dos casos de infecção respiratória, a temperatura está caindo dia-a-dia e vamos nos preparar para uma pré-triagem”, afirma o Capitão-de-Fragata Araújo.
O Oficial destaca, ainda, que foi prontificado um plano de evacuação do Hcamp, em que foram realizados alguns exercícios para fixar as rotas de fuga, em caso de um novo tremor. “Além disso, no sábado, tivemos um apagão de 3h e o comportamento da tripulação foi ótimo”, complementa.
O efetivo da Marinha do Brasil empregado na operação é de 102  militares, sendo 48 da área de saúde e 54 para o apoio, incluindo o destacamento de segurança constituído por Fuzileiros Navais. Fonte: Marinha do Brasil – 18/03/2010

domingo, 14 de março de 2010

Coisas de cachorro

Sábado, 13 de fevereiro, estava no estacionamento do supermercado colocando as compras no carro e tinha um carro ao lado. Uma mulher chegou com suas compras abriu o carro, começou a conversar com alguém no carro. Iniciou um  monólogo; Minha filhinha demorei? Está preocupada? Pensei, puxa deixou a filha pequena no carro. Continuei a colocar as compras no carro. Ela abaixou e pegou algo entre os braços e começou a embalar, como era noite, só notei quando virei e vi que era um cachorro.Ela abraçou afetuosamente o cachorro e colocou no chão e foi passear com ele. Na maioria das vezes o ser humano não tem uma relação de amizade ou de amor tão franca como esse episodio.  O cachorro está virando gente? Ou é um terapeuta do casal?
No prédio onde eu moro, conversar com o zelador  você sabe das coisas da comunidade do condomínio.  No condomínio você encontra com seu vizinho ou outros moradores apenas no elevador. No elevador o ser humano perde seu espaço territorial fica olhando para o chão ou  fica circunspeto ou falando no celular. Voltando no caso dos cachorros, o zelador disse-me um casal do prédio  separou-se e a briga da partilha era o cachorro. Outro caso, o marido disse para a mulher: Ou eu ou os cachorros? Obviamente a mulher preferiu os cachorros (quatro cachorros).  Pelo jeito o ser humano atual tem dois amigos fiéis o celular e o cachorro. Continuando a conversa com o zelador, hoje o zelador e as câmeras existentes no prédio, é o big brother, sabe de tudo, no prédio tem casal que sai de madrugada para passear com cachorros. Pensei se fosse com o filho pequeno chorando o casal disputaria par ou impar quem seria a vez para embalar a criança
Hoje em dia o cachorro de madame, ou melhor, do casal tem tudo, plano de saúde, hotelzinho, encontros amorosos  com pedigree, piscina, etc.
Lia no jornal recentemente uma  madame entrou na justiça pedindo dano moral, pois deixou a sua cachorrinha num hotelzinho e algum safado cachorrinho traçou a sua cachorrinha. Ela alegou que a sua cachorrinha ficou com trauma e ganhou indenização. Imagina se fosse com seu filho ou filha, como deixou acontecer? Não usou camisinha ou pílula? Quem vai cuidar da criança? É um drama familiar. Desconheço alguma ação por dano moral por descuido de gravidez? Cachorro é gente.
Outro dia passeando próxima a minha casa, na minha frente à direita um maltrapilho ou sem teto e  mais a frente o seu cachorro. No meu lado à esquerda na minha frente, duas garotas. Chegando próximo ao maltrapilho, as duas garotas conversando, comentam, vamos passar rápido, que coisa horrível esse maltrapilho. Eu acompanhando esse diálogo, mais a frente, as duas garotas passam ao lado do cachorro, comentam, coitadinho, deve estar passando fome. São coisas de cachorro?
Em São Paulo tem supermercado para animais monstruoso, tem de tudo. Por causa disso o cachorro cosmopolitano,  com teto de luxo, tem obesidade, diabetes, depressão, etc. Está virando gente. Tem até  psicólogo para cachorro. Tem até moda para cachorro. Até vestido para as núpcias. Estava esquecendo dos passeadores de cachorros, os dog‑walkers.
E as redes sociais dos cachorros  são mais eficientes do que as redes sociais virtuais humanas. As amizades são verdadeiras. Se você tem um cachorro, você tem a porta aberta para novas amizades. Os cachorros estão virando gente. Tem os cachorros famosos dos presidentes, Bush, Obama, etc.
Em São Paulo estima 7 humanos para cada cachorro, que equivale a população de cães com proprietários seja de cerca 1,5 milhão. É uma cidade canina. Só está faltando uma pizzaria ou churrascaria para cachorro. Quem habilita?
Vídeo: Rock da Cachorra - Eduardo Dusek
Troque seu cachorro por uma criança pobre (Baptuba, uap baptuba)
Sem parente, sem carinho, sem ramo, sem cobre (Baptuba, uap baptuba)
Deixe na história de sua vida uma notícia nobre
Troque seu cachorro (uauuu)
Troque seu cachorro (uauuu)
Troque seu cachorro (uauuu)
Troque seu cachorro (uauuu)
Troque seu cachorro por uma criança pobre
Tem muita gente por aí que está querendo levar uma vida de cão
Eu conheço um garotinho que queria ter nascido pastor-alemão
Esse é o rock de despedida pra minha cachorrinha chamada "sua-mãe"
É pra Sua-mãe (é pra Sua-mãe)
É pra Sua-mãe (é pra Sua-mãe)
É pra Sua-mãe (é pra Sua-mãe)
É pra Sua-mãe
Esse é o rock de despedida pra cachorra "Sua-mãe)
Seja mais humano, seja menos canino
Dê güarita pro cachorro, mas também dê pro menino
Se não um dia desse você vai amanhecer latindo, uau, uau, uau
Troque seu cachorro por uma criança pobre (Baptuba, uap baptuba)
Sem parente, sem carinho, sem ramo, sem cobre (Baptuba, uap baptuba)
Deixe na história de sua vida uma notícia nobre
Troque seu cachorro por uma criança pobre (Baptuba, uap baptuba)
Sem parente, sem carinho, sem ramo, sem cobre (Baptuba, uap baptuba)
Deixe na história de sua vida uma notícia nobre