sábado, 1 de novembro de 2014

Distribuição da Bolsa Família nos Estados



Cada Estado recebeu um valor da Bolsa Família e podemos comparar com seu equivalente em PIB com os municípios.  Qual seria a classificação em PIB em relação a todas as cidades de cada Estado.

Estado – Valor da Bolsa Família – Número de municípios – classificação da Bolsa Família em relação aos municípios

Votaram no PT

Alagoas – R$ 801,4 milhões; 102 municípios; 5º lugar

Amazonas – R$ 725 milhões – 62 municípios; 5º lugar

Amapá – R$ 114,2 milhões – 16 municípios; 11º lugar

Bahia – R$ 3,2 bilhões; 417 municípios; 9º lugar

Ceará – R$ 2 bilhões; 184 municípios; 6º lugar

Maranhão – R$ 2 bilhões – 217 município; 3º lugar

Minas Gerais – R$ 2 bilhões – 853 municípios; 33º lugar

Pará – R$ 1,7 bilhão: 143 municípios; 8º lugar

Paraíba – R$ 941,5 milhões; 223 municípios; 4º lugar

Pernambuco – R$ 2 bilhões; 185 municípios; 9º lugar

Piauí – R$ 903,2 milhões; 224 municípios; 3º lugar

Rio de Janeiro – R$ 1,4 bilhão; 92 municípios; 36º lugar

Rio Grande do Norte – R$ 637,7 milhões; 167 municípios – 7º lugar

Sergipe – R$ 471,5 milhões; 75 municípios; 11º lugar

Tocantins – R$ 259,6 milhões – 139 municípios; 12º lugar

Votaram no PSDB

Acre – R$ 176,9 milhões; 22 municípios – 11º lugar

Roraima – R$ 92,9 milhões; 17 municípios – 10º lugar

Rondônia – R$ 201 milhões; 52 municípios – 47º lugar

Mato Grosso – R$ 308,6 milhões; 78 municípios; 26º lugar

Mato Grosso do Sul – R$ 246 milhões; 141 municípios; 61º lugar

Goiás – R$ 136,8 milhões; 246 municípios; 94º lugar

Espírito Santo – R$ 316,3 milhões; 78 municípios; 28º lugar

São Paulo – R$ 2,1 bilhões; 545 municípios – 84º lugar

Paraná – R$ 677 milhões; 399 municípios; 42º lugar

Santa Catarina – R$ 239,7 milhões; 293 municípios; 105º lugar

Rio Grande do Sul – R$ 756,8 milhões; 493 municípios; 56º lugar

Fonte: PIB - IBGE

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dilma: A síndrome do pato manco

Acuada pelo Congresso, Dilma terá de enfrentar a síndrome do “pato manco”

“Lame duck” é a expressão usada nos Estados Unidos para definir um presidente que está no cargo por direito, mas que não consegue governar por falta de força política. O “pato manco”, na tradução para o português, fica refém do Congresso, ilhado pela oposição ou pela fragmentação dos aliados. A reeleição apertada coloca Dilma Rousseff (PT) às voltas com esse fantasma.

Dois dias após a vitória sobre Aécio Neves (PSDB), a Câmara dos Deputados derrubou o decreto presidencial que obrigava que decisões governamentais de interesse social tivessem de ser submetidas a conselhos populares. A proposta era uma bandeira petista. No mesmo dia, Dilma recuou na sugestão de fazer a reforma política por plebiscito e admitiu a utilização do referendo, caminho defendido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Não é a oposição, no entanto, quem mais incomoda Dilma. Os nove partidos que integraram a coligação de Aécio mais os cinco da chapa de Marina Silva (PSB) controlam hoje 151 das 513 cadeiras da Câmara. O problema está no descontentamento do principal aliado de Dilma, o PMDB.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que perdeu a disputa pelo governo do Rio Grande do Norte e não terá mandato a partir de 2015, não esconde o descontentamento pelo fato de o ex-presidente Lula ter apoiado seu adversário, Robinson Faria (PSB). “Ele deixou claro que não vai mais segurar as votações só porque o Planalto quer”, relata o líder do Solidariedade, Fernando Francischini. Nesta semana, o Solidariedade, junto com PMDB, PP, PR, PTB e PSC, retomaram as ações do grupo conhecido como “Blocão”.

Ao todo, 283 dos 513 atuais deputados se reelegeram. No Senado, 59 dos atuais 81 senadores permanecem no cargo a partir de fevereiro. Sob controle de Renan, que deve ser reeleito para a presidência da Casa, o Senado é palco de menos conflitos. Por outro lado, a oposição cresce em qualidade com a chegada de nomes tradicionais como José Serra (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Se não encontrar um novo formato de relacionamento com os aliados no Congresso, Dilma corre sério risco de não conseguir formar maioria qualificada para aprovar emendas constitucionais. Com isso, a principal promessa do discurso da vitória, a reforma política, dificilmente sairá do papel. Na economia, a situação de “pato manco” piora com o cenário internacional – ontem, o governo dos EUA anunciou o fim das medidas anticrise, o que deve fazer com que recursos deixem o Brasil. Fonte: Gazeta do Povo - 30/10/2014  

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma reeleita







A batalha de fotos

Cenário: O trabalhador estava fazendo serviço no poste, levou um choque elétrico e ficou agonizando até a chegada do resgate. A foto mostra a quantidade de pessoas  tirando fotos  para ter o seu minuto de fama na rede social.
Vivemos na era do circo de selfies, fotos.  A era do vazio do pensamento. Parece que a sociedade está numa anestesia coletiva,  a histeria de selfies,  fotos, tudo se banaliza.
É a preocupação de se promover na internet, nas redes sociais, nos sites de notícias. É chocante a perda de valores da sociedade. Hoje tudo é importante, nada é importante. O que importa é o compartilhamento no facebook, no instagram,etc. É a sociedade da banalização, vulgarização, mediocrização.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Procura-se CEO para o Brasil

1-País de grande porte contrata chefe executivo. Período de trabalho é de quatro anos, podendo renovar-se. Profissional responderá aos anseios de 202 milhões de acionistas.

2- A maioria dos acionistas com baixa escolaridade, tendo apenas  5% com curso superior e 17% com ensino médio completo

3-Atuará em setor altamente competitivo. A performance é não apenas avaliada por critérios como tamanho do PIB, mas por fatores meritocráticos como capacidade administrativa e empreendedorismo. Ciência de ponta e unidades empresariais intensivas em tecnologia balizam o ecossistema em que o profissional exercerá suas atribuições.

4-Em suas novas responsabilidades, cumprirá ao novo gestor assessorar-se de grupo de profissionais sofisticados e inovadores, capazes de se ombrear com os melhores do mundo.

5-Hoje sua unidade apresenta estrutura de custos excessivamente elevada para fazer frente a competidores mais baratos. Sua produtividade é demasiado baixa para medir-se contra os mais avançados. Sua logística é atravancada para se equiparar aos mais ágeis.

6-A unidade a ser liderada pelo profissional encontra-se enredada no baixo crescimento. A pirâmide demográfica de seus colaboradores, ainda a gerar benefícios econômicos positivos, em breve se inverterá. O executivo haverá de evitar que seus acionistas fiquem velhos antes de se tornarem ricos.

7-A principal característica da unidade a ser conduzida pelo profissional é o subdesempenho. A burocracia asfixia negócios e intimida novos empreendimentos. O profissional será positivamente avaliado se sua unidade subir 20 casas nos rankings internacionais de competitividade. O CEO ambicionará não somente o grau de investimento, mas também o "business grade".

8-Muitos setores produtivos ou regulatórios esclerosaram-se por presença sindical orientada ao velho contraste capital/trabalho. Outros são instrumentalizados pelo compadrio ideológico. Empresários passam a enxergar bancos oficiais, e não o mercado, como seu "target". Caberá ao chefe executivo levar adiante verdadeiro "turnaround".

9-Seus acionistas mais jovens têm deixado de mostrar apetite para risco e desafio. Em vez de se alimentar de um ambiente em que poderão tornar-se bilionários a partir de "start-ups", sonham com o emprego estatal.

10-O chefe envidará esforços para que o seu setor educacional privilegie educação empreendedora e ensino de ciências e matemática. Fará com que 2% de sua receita destinem-se à inovação. Trabalhará para que seus "stakeholders" contem ao menos três universidades entre as cem melhores do planeta.

11-Espera-se que o chefe executivo insira sua unidade nas cadeias globais de valor. Para tanto, desenhará plano de trabalho para desafios na Europa, EUA e Ásia-Pacífico. Criará condições para que triplique o número de multinacionais brasileiras. Reconverterá a estratégia industrial do atual foco em substituição de importações para a promoção de exportações.

12-Remuneração e benefícios são compatíveis com o que se pratica no mercado. A principal recompensa do CEO, contudo, será a honra de inaugurar nova fase na trajetória de desenvolvimento do Brasil. Fonte: Folha de São Paulo - 24 de outubro de 2014- Marcos Troyjo

Comentário: Não é um continente Paradisíaca, mas pode ser um emprego do sonho. Pode ganhar o prêmio Nobel, pode ganhar prestigio da esquerda na organização das Nações Unidas.

Quem procura desafios, esta é a oportunidade, é a sensação de verdadeira satisfação.

Executivos que muitas vezes, ocupam cargos de prestígio na carreira escolhida, mas que por algum motivo ainda assim prevalece algo de incompleto em suas vidas e estão sempre à beira da indecisão sobre que rumo tomar em suas carreiras. Venha para o Brasil.

Qual a escolha fazer? O conforto e a segurança ou o desafio da busca pelo que faz feliz? Não existe monotonia no cargo, cada dia há um novo desafio, uma necessidade de buscar novidades, pensar diferenciado e a constatação de que há muito mais para aprender.

É um cargo desafiante, pois quem vive só pensando em dinheiro nunca está feliz. É um cargo estimulante, pois você pode ver os resultados dos esforços.

Os acionistas são alegres, hospitaleiros, etc. Aqui temos a receita da felicidade do trabalho, o FIB, felicidade interna bruta; ter desafios, perspectiva de crescimento, reconhecimento, integração da equipe, sentir-se útil e ter um líder respeitado. Os acionistas constituirão uma grande família e encherão o seu coração de alegria.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Perfil do eleitorado : grau de instrução



Grau de Instrução
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Brasil
Analfabeto
7,08
9,56
3,69
3,24
2,76
5,17
Ensino fundamental completo
5,90
4,82
6,70
8,25
9,41
7,21
Ensino fundamental incompleto
32,40
28,99
28,05
29,99
33,40
30,21
Ensino médio completo
15,54
13,83
19,33
18,34
16,13
16,69
Ensino médio incompleto
17,05
16,02
16,49
21,98
19,76
19,26
Lê e escreve
14,68
20,14
10,55
8,54
7,46
12,08
Não informado
0,03
0,09
0,01
0,09
0,12
0,08
Superior completo
4,20
4,00
9,70
5,83
6,30
5,63
Superior incompleto
3,13
2,55
5,49
3,73
4,67
3,66
TOTAL
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00

Fonte:Tribunal Superior Eleitoral
Comentário: Na realidade o Brasil é um país de baixa escolaridade, apenas 16%  dos brasileiros com ensino médio completo. Como querer que um filho estude,  se os pais não estudaram? A cultura familiar é importante para a educação.
Agora vamos escolher um presidente, com um eleitorado de quase 142 milhões de brasileiros, com apenas 21% dos brasileiros com graus instrução completa (ensino médio e superior).
Pelo jeito a nossa democracia é sem escolaridade. É a alienação política presa pela Bolsa Família e outros benefícios.