Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Crescimento do Brasil : Panorama global é instável

O crescimento do PIB mundial caiu para 2,9% este ano - sua taxa mais baixa desde a crise financeira - e espera que se mantenha em 3% nos próximos dois anos.

A economia está se recuperando gradualmente. Foi aprovada a reforma previdenciária e melhores perspectivas de progresso na reforma estrutural estão aumentando a confiança e apoio ao investimento, que também é impulsionado por condições financeiras mais fáceis. A inflação baixa e a retirada mais fácil de do se
guro de desemprego e FGTS contribuirão  para reforçar o consumo. Partindo do pressuposto de que a agenda de reformas continuará  avançando, o crescimento é projetado para ganhar impulso em 2020. No entanto, o alto desemprego está caindo apenas lentamente, e os empregos recém-criados são de baixa qualidade, incluindo muitos empregos informais.

A política monetária foi flexibilizada, o que é adequada, pois a inflação deverá permanecer abaixo da meta em 2020 e 2021. Ainda há margem para flexibilização adicional. Garantir a sustentabilidade fiscal e o cumprimento das regras fiscais exigirá ajustes adicionais nos gastos obrigatórios, ao mesmo tempo em que salvaguardam transferências sociais efetivas e investimentos públicos. O aumento da produtividade dependerá da melhoria do clima de negócios através de reformas nos impostos, regulamentação e redução das barreiras comerciais. A preservação de ativos naturais exigirá esforços de execução mais determinados. Fonte: OCDE

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Alemanha cresce 0,1% e escapa da recessão

O Produto Interno Bruto (PIB) alemão cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano em relação aos três meses anteriores, evitando uma recessão técnica após uma contração de 0,2% no trimestre anterior, informou nesta quinta-feira (14/11) o Departamento Federal de Estatísticas (Destatis).

Os economistas falam de uma "recessão técnica" quando o PIB se contrai por dois trimestres consecutivos. A última recessão técnica na Alemanha ocorreu no final de 2012.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB alemão cresceu 0,5%. No segundo trimestre, inicialmente havia sido divulgada uma contração da economia de 0,1%, que o Destatis agora corrigiu para 0,2%.

O crescimento econômico surpreendeu especialistas, que esperavam uma segunda retração em série.
O Ministério da Economia alemão ponderou nesta quinta-feira que os números da economia permaneceram fracos no terceiro trimestre e ressaltou que não há sinais de recuperação, acrescentando que as empresas alemãs não esperam um aumento nas exportações nos próximos
meses.

"Os indicadores ainda não apontam uma recuperação conjuntural, mas os indicadores climáticos de negócios enviam um primeiro raio de esperança", frisou o ministério em seu relatório mensal.
"Não temos uma recessão técnica, mas os números de crescimento ainda são muito fracos", disse o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier.

A maioria dos analistas não espera uma recessão no futuro próximo, apesar da desaceleração do crescimento. O que se espera é que neste ano o crescimento fique claramente abaixo do de 2018, quando o PIB teve um aumento de 1,5%. O prognóstico é que o crescimento neste ano seja de 0,5%.

A desaceleração é atribuída sobretudo ao conflito comercial entre China e Estados Unidos e à incerteza gerada pelo Brexit, que prejudicam cadeias de abastecimento e a confiança de investidores, respingando nas exportações de setores-chave da economia alemã.

A indústria automotiva, pilar econômico alemão, atravessa um período de demanda decrescente, enquanto tenta acelerar a cara transição para abandonar os motores a diesel.
Apesar da conjuntura, em setembro o país registrou um  aumento nas exportações de 4,6%. Ao longo do ano, o crescimento acumulado das exportações é de 1%.

Atualmente, o consumo privado é considerado o principal fator de crescimento na Alemanha, devido em grande parte à baixa taxa de desemprego. No entanto, a desaceleração econômica pode afetar negativamente o ânimo dos consumidores.

De acordo com a sociedade alemã de pesquisa de mercado GfK, o ânimo de consumo em novembro é o menor registrado desde o terceiro trimestre de 2016.
Na semana passada, o painel independente de economistas que assessora o governo alemão afirmou que não há sinais de uma "recessão geral e profunda". O governo tem resistido a pedidos para utilizar seu superávit orçamentário em programas de estímulos econômicos. Fonte: Deutsche Welle – 14.11.2019

domingo, 1 de dezembro de 2019

Brasil teve campos de concentração em 1942

O Brasil manteve campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), revelam documentos oficiais que estavam lacrados pelo governo e que ajudam a desvendar um período até aqui obscuro da história.
A partir de 1942, cerca de 3.000 pessoas de origem alemã, italiana e japonesa foram mantidas em dez campos de concentração criados em sete Estados brasileiros (PA, PE, RJ, MG, SP, SC e RS).
Sem nenhuma semelhança com os campos nazistas, os espaços de confinamento brasileiros permitiam que os prisioneiros saíssem para fazer compras na cidade, receber visitas e até tocar em festas.

Esse período da história brasileira jamais foi incluído nos livros didáticos porque, até 1996, era considerado secreto pelo governo, que permitia somente o acesso parcial aos dados. Os arquivos oficiais foram lacrados com base em uma lei que proibia consultas ou pesquisas por 50 anos. Em 1988, o prazo caiu para 30 anos.

"Essa é uma história que está para ser escrita e foi omitida por ser inoportuna. Esses arquivos revelam os carrascos de uma fase desagradável da história política brasileira", diz a professora da USP e coordenadora do projeto Arquivo-Universidade, Maria Luiza Tucci Carneiro, especialista em racismo e anti-semitismo.

A criação dessas áreas para prisioneiros ocorreu a partir de agosto de 1942, época em que o Brasil saiu da neutralidade em relação à guerra e se posicionou a favor dos Aliados (EUA, Inglaterra e França). O bloco lutava contra os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O Brasil era governado por Getúlio Vargas.
De acordo com Perazzo, autora da tese intitulada "Prisioneiros de Guerra. Os Cidadãos do Eixo nos Campos de Concentração Brasileiros", a perseguição aos imigrantes já existia alguns anos antes da eclosão da guerra. A diferença é que, antes da adesão aos Aliados, os imigrantes eram vistos como "cidadãos indesejados".

A partir de 1938, alemães, japoneses e italianos começaram a ser severamente reprimidos no Brasil por representarem uma ameaça ao projeto nacional-moderno do governo, já que tinham ideologias diferentes das sugeridas no país.
A reclusão nos campos foi praticamente uma precondição para o apoio do Brasil aos Aliados. A historiadora explica que o tratamento dado aos imigrantes deixou de ser uma questão nacional para projetar-se como um dos elementos de negociação no campo da política internacional.
O Brasil teve sua recompensa depois da guerra. Enquanto a Europa estava quase destruída, o país aproveitava um dos períodos mais promissores no que diz respeito à geração de empregos, provenientes da industrialização com o apoio do Aliados. Fonte: Folha de São Paulo - 08/12/2002

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Lacalle Pou ganó y será el presidente de Uruguay

El blanco Luis Lacalle Pou llegó a los votos necesarios para tener una ventaja que Martínez no puede superar y será el presidente. Martínez reconoció la derrota y anunció que mañana lo irá a saludar. Luis Lacalle Pou sumó sobre las 12 del mediodía de hoy jueves 3.090 votos (que luego se incrementó) en una primera revisión del segundo escrutinio lo que le dio una ventaja sobre Daniel Martínez ya insuperable y lo convirtió en el próximo presidente de Uruguay a partir del 1° de marzo. El País - Jueves, 28 Noviembre 2019  

sábado, 23 de novembro de 2019

Saqueos, incendios en Santiago, Antofagasta, Valparaíso y Concepción

Una violenta jornada de saqueos e incendios se desarrolló este jueves en varias ciudades del país, entre ellas Santiago, Antofagasta, Valparaíso y Concepción.

En la capital, el mall Arauco Quilicura, que permanecía cerrado desde el inicio de la crisis social, sufrió un incendio de gran magnitud, además de saqueos de las tiendas por parte de encapuchados.

También se reportaron incidentes en la comuna de Maipú, con barricadas en el sector de Pajaritos y 5 de abril, en los alrededores de la plaza.

INCIDENTES EN LA REGIÓN DE VALPARAÍSO

En tanto, en la Región de Valparaíso se han desarrollado incidentes durante toda la jornada, los que comenzaron con una marcha al mediodía que terminó con apedreos al Congreso Nacional.
Asimismo, se registraron ataques con piedras y palos a microbuses en Quilpué que no plegaron a un paro durante la jornada.
También hubo saqueos a una tienda La Polar y a otra D-House, ubicadas en el sector del nudo Barón.
Durante la tarde noche además se produjo el incendio en la automotora Hernández Motores, en pleno centro de Valparaíso, siniestro que cubrió de humo a la ciudad puerto, además de múltiples barricadas.

DESMANES EN CONCEPCIÓN
Situación similar se vivió en Concepción, ciudad donde se produjo una marcha pacífica que culminó sin incidentes, no obstante durante la tarde se vivieron múltiples enfrentamientos entre Carabineros y encapuchados.
Los manifestantes levantaron barricadas con adoquines en el sector de la Plaza de la Independencia, unos verdaderos muros de contención que impidieron el normal tránsito de vehículos, incluso de la Policía.
Durante la tarde además alrededor de cinco locales comerciales de la esquina de Barros Arana con Aníbal Pinto fueron saqueados por desconocidos e incluso una de las tiendas presenta fuego.
Pese a recibir el llamado, Bomberos no puede acceder al lugar por la presencia de los mencionados "barricadas muros" en el sector, mientras que los manifestantes levantaron una gran barricada en la esquina recién mencionada.  Fuente: Cooperativa.cl - Jueves, 21 de Noviembre de 2019 
 Incendian y saquean Mall Arauco de Quilicura


 Desmanes, saqueos e incendios en región de Valparaíso

Comentário: Lembrando Thomas Hobbes: O Homem é o lobo do Homem
Tal exercício de reflexão se faz ainda mais necessário ao se constatar que a vida social não foi o suficiente para eliminar o espírito de lobo do homem, que continua, sob certa medida, avançando contra aquele que denomina igual Desse modo, o egoísmo, a ambição, a luxúria, a inveja, a agressividade etc., não encontram freios que possam atenuar no homem tais comportamentos, uma vez que este não apresenta uma consciência voltada para o coletivo, mas somente para si, ou seja, o homem nesse estado busca a manutenção do seu poder e sobretudo da sua própria existência. Tal comportamento segue os princípios, por assim dizer, de uma determinada e particular forma de direito: o jus naturale: O DIREITO DE NATUREZA, a que os autores geralmente chamam Jus Naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar o seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação da sua própria natureza, ou seja, da sua vida; e consequentemente de fazer tudo aquilo que o seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios mais adequados a esse fim. 
É o caos que prevalece quando o Estado deixa de usar o seu poder inerente.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Saques, incêndios e medo da falência: o impacto da convulsão social no Chile

Na sexta-feira em que a crise explodiu, dia 18 de outubro, o empresário chileno Francisco Carreño decidiu ficar em seu restaurante a noite toda, como um guardião.
"Eu estava disposto a me defender", diz ele, lembrando o dia em que dezenas de lojas e supermercados em todo o Chile foram saqueados e até queimados.
"Eu não podia simplesmente sair do meu restaurante, tinha de salvá-lo se eles tentassem destruí-lo". A sorte jogou a seu favor e seu restaurante, chamado Signore, não foi destruída pelos protestos. Mas, de qualquer forma, o efeito veio depois.

Por estar localizado no setor de Tobalaba, que nas últimas semanas tem sido um dos pontos de encontro dos protestos em Santiago, Carreño foi forçado a fechar seu restaurante por dias, acumulando uma perda de 50% em suas vendas no mês de outubro.
A situação, desde então, não mudou muito: Carreño só consegue abrir as portas em alguns dias, a depender do tamanho dos protestos.
No entanto, Carreño — que também possui um pequeno empório de produtos italianos chamado Tantano — precisa continuar pagando aluguel e salários de seus funcionários, entre outras despesas do negócio.
"Esse é um terremoto silencioso. As reduções das vendas estão destruindo a economia chilena", lamenta o empresário.

DESEMPREGO
A situação de Francisco Carreño não é isolada. Após três semanas de manifestações incessantes — que começaram depois que o governo do presidente Sebastián Piñera decidiu aumentar o preço da passagem do metrô — milhares de micro, pequenas e médias empresas chilenas foram duramente afetadas.
A paralisação do comércio, serviços e turismo foi um golpe econômico inesperado para quem não tinha reservas de dinheiro para se financiar em momentos de crise.
Diante desse cenário, o temor é de que as pessoas percam seus empregos.
"Até o momento, 70 mil empregos já foram perdidos, o que equivale a quase um ponto (percentual na taxa) de desemprego. Se o país não voltar a funcionar normalmente nos próximos 10 dias, ouso dizer que mais 500 mil empregos estão em jogo", diz Juan Pablo Swett, presidente da Asociación de Emprendedores de Latinoamérica.

FALTA DE LIQUIDEZ
Carreño, por exemplo, teve que reduzir sua equipe em 30%. "Não posso ser irresponsável e manter as pessoas se não posso dar a elas segurança a longo prazo", diz ele.
De acordo com Swett, das pouco mais de um milhão de pequenas empresas que existem atualmente no Chile, 15% hoje têm sérios problemas de liquidez devido à crise.
"A economia está completamente bloqueada. Consumo, decisões de investimento de grandes empresas e empresas estrangeiras e contratação de pessoal estão paralisados. Em termos econômicos, uma tempestade perfeita está ocorrendo no Chile", diz Swett.
Como exemplo, o presidente da Asociación de Emprendedores de Latinoamérica diz que somente na indústria do turismo, composta por 9 mil empresas que empregam aproximadamente 170 mil pessoas, as reservas caíram 51%.
"A imagem do país piorou muito, as pessoas não querem mais vir para o Chile", acrescenta.

VESTUÁRIO
Outra área que está sendo muito afetada pela convulsão social é a venda de roupas.
A empresária Heidy Valdivia tem uma loja de roupas há 15 anos no bairro Patronato, a poucos metros da Plaza Italia, o principal ponto de encontro dos protestos em Santiago.
Desde o início da crise, ela foi forçada a manter sua loja fechada e ficar "em guarda" para evitar saques. "Tivemos de nos revezar para cuidar da mercadoria porque a polícia não garante isso"..
"Tenho medo porque acho que isso vai piorar. Não tenho mais dinheiro e tenho medo de perder tudo o que foi difícil construir durante anos", acrescenta.

Heidy diz que apenas com o aluguel gasta o equivalente a US$ 1.900 (R$ 7,9 mil) por mês. Aos funcionários, paga US$ 126 (R$ 525) por semana. As duas despesas continuam, apesar de nos últimos 20 dias não ter conseguido vender quase nada.
"Quem vai se preocupar agora em comprar roupas? Ninguém", diz ele.
"Ontem pude abrir a loja por um tempo e vendi apenas três peças. Apóio as demonstrações porque acho que o Chile é muito desigual, às vezes até vou lá. Mas isso já está me influenciando bastante e estou começando a ver que afeta meu bolso também ", acrescenta.
Devido à sua localização, todo o bairro de Patronato (um dos centros de vendas de roupas mais famosos da capital do Chile) tem sido afetado por gás lacrimogêneo vindo da Plaza Italia.
Além disso, hoje suas paredes estão pichadas com parte dos slogans dos protestos, como "Chega de abuso" e "O Chile acordou". E, assim, as poucas lojas abertas estão cheias de ofertas de última hora, tentando liquidar seus produtos.
Em um espanhol obstinado, um taiwanês proprietário de uma das lojas diz: "Esses dias eu só chorei".

EMPRESAS SAQUEADAS
Pior ainda é a realidade das empresas que foram saqueadas nas últimas três semanas no Chile.
De acordo com um estudo realizado pelo Ministério da Economia chileno, existem quase 6.800 pequenas empresas que relataram roubo, saque ou incêndio de seus negócios. De acordo com Juan Pablo Swett, com os últimos eventos, esse número pode ter subido para 10 mil.
É o caso de Karina Cáceres, dona de uma farmácia de medicina natural chamada Panul, que foi completamente saqueada no dia 20.
"Foi um pesadelo. Quando soube que eles haviam levado tudo, quase desmaiei", lembra a farmacêutica, que está grávida de quatro meses. O marido dela foi ao local tentar resgatar o pouco que restava.
No total, foram roubados aproximadamente US$ 12.800 (R$ 53,5 mil), além de computadores e televisões.
Desde aquele dia, a farmacêutica acha que seus negócios podem ir à falência. O problema, ela diz, é que ainda tem dois empréstimos para continuar pagando e, estando grávida, acha muito difícil encontrar outro emprego.
"A incerteza é terrível. Estamos vivendo dia a dia, tentando vender o que nos resta... estou angustiada", diz.
"Além da farmácia, criamos uma fundação, pensando nas pessoas que nos saquearam. Vamos às comunidades ensinar as crianças a controlar suas emoções. Então, a traição dói... porque também vendíamos nossos produtos a preços populares", diz.
Karina deve continuar pagando o aluguel de US$ 2.280 (R$ 9,5 mil). No entanto, em outubro, ela recebeu  doze por cento do dinheiro que entra em um mês normal. Para a filha, não poderá pagar pela educação no próximo ano. E foi assim que, de um minuto para o outro, sua vida deu uma guinada completamente inesperada.

Os casos de Francisco Carreño, Heidy Valdivia e Karina Cáceres são apenas alguns exemplos do que muitos pequenos e médios empresários vivem no Chile após o surto social.
Os três empresários afirmam que são simpáticos à motivação das manifestações: querem uma sociedade mais igualitária e justa, com melhores aposentadorias e melhor qualidade em saúde e educação.
No entanto, eles temem que essa luta implique uma recessão econômica que acabe com os negócios deles — apesar de o governo ter anunciado na semana passada um plano de apoio a essas empresas, que inclui facilidades para pagamento de impostos e flexibilidade para renegociação de dívidas.
"Os jovens estão brigando e não têm medo de nada. Mas eu tenho. E quero que isso acabe", conclui Heidy. Fonte: BBC News Mundo- quinta-feira, 14 de novembro de 2019






Comentário:
Não existe almoço grátis. Alguém deve pagar a conta.
Se um indivíduo ou um grupo conseguem algo sem nenhum custo, alguém acaba por pagar por isso. Se parece não haver nenhum custo direto para um indivíduo isolado, há um custo social. De forma similar, alguém pode beneficiar de "graça" de uma externalidade ou de um bem público, mas alguém tem que pagar o custo de produção desses benefícios.







terça-feira, 12 de novembro de 2019

Cronologia: La renuncia de Evo Morales

El presidente Evo Morales y el vicepresidente Álvaro García Linera anunciaron ayer su dimisión, en un episodio que parece clausurar las tres semanas de la crisis política y social más intensa y prolongada que vivió Bolivia en este siglo.
Al cabo de 21 días de conflicto, Morales y García Linera anunciaron que dimitirán. ¿Será éste el fin de la crisis?

CRONOLOGÍA DE LOS ACONTECIMIENTOS

HACE 21 DÍAS
La TREP se detiene
A las 19:40 del día de las elecciones generales, el sistema TREP se detiene cuando el conteo había alcanzado el 83,79% de los sufragios, 45,28% para Evo Morales y 38,16% para Carlos Mesa.

21 DE OCTUBRE
LA IRA SE DISPARA
El TSE anuncia resultados con el 95,63% de los votos, otorgando un 46,4% a Morales y un 37,07% a Mesa. Turbas indignadas incendian los tribunales electorales en Potosí, Sucre y Cobija.

22 DE OCTUBRE
CONVOCAN A HUELGA GENERAL
El descontento y la desconfianza colectivos crecen y los líderes cívicos, las plataformas ciudadanas y los opositores convocan a una huelga general indefinida a escala nacional.

23 DE OCTUBRE
MORALES DENUNCIA UN GOLPE
El Presidente denuncia que los cuestionamientos a los resultados electorales tienen un trasfondo “racista”, y que el paro general “es político y un golpe de Estado”.

24 DE OCTUBRE
SE EVIDENCIA EL FRAUDE
El ingeniero de sistemas Édgar Villegas divulga los resultados de una investigación realizada por un equipo de expertos y explica cómo pudo realizarse el fraude electoral.

25 DE OCTUBRE
EL TSE DA EL TRIUNFO AL MAS
El TSE declara ganaador a Morales con el 47,08% de los votos (Mesa, 36,51%), La oposición, la UE, EEUU, la OEA, Colombia y Argentina demandan una segunda vuelta.

27 DE OCTUBRE
GOBIERNO SEGURO
Morales, que el día anterior había amenazado con un cerco a las ciudades, descarta cualquier “negociación política”. Los bloqueos se intensifican.

31 DE OCTUBRE
LA OEA AUDITA
A solicitud del Gobierno, la OEA inicia una auditoría al recuento de votos, mientras que en las calles los bloqueos se refuerzan y se organizan mejor.

2 DE NOVIEMBRE
ULTIMÁTUM
Cívicos de ocho departamentos dan un ultimátum de 48 horas a Evo para que renuncie. Luis Fernando Camacho se convierte en las cara visible de la resistencia.

4 DE NOVIEMBRE
BONO LEALTAD
El Gobierno desembolsó a cada uno de los más de 36 mil efectivos de la Policía un bono de 3 mil bolivianos, para asegurar su lealtad.

8 DE NOVIEMBRE
MOTÍN POLICIAL
Una unidad policial de Cochabamba se amotina y pronto otras la imitan, mientras la resistencia las respaldan y el Gobierno minimiza la rebelión.

9 DE NOVIEMBRE
EL DESCONTROL
Los motines policiales se masifican y multiplican, los agentes del orden desfilan protegidos por la gente y las FFAA anuncian que no intervendrán.

AYER EN LA MAÑANA
ACEPTA INFORME
Luego de conocer el informe de la OEA, el Presidente “acepta” ir a nuevas elecciones con otro TSE. Nadie lo toma en cuenta.

AYER EN LA TARDE
EVO RENUNCIA
Los jefes de la Policía y de las FFAA piden a Evo Morales que renuncie y éste termina anunciando su dimisión, “para pacificar el país”, dijo al justificar su alejamiento. La Prensa‑Lun, 11/11/2019 - 06:02

La odisea de Evo para llegar a México: se le negó espacio aéreo en Bolivia, Perú y Ecuador

El canciller mexicano, Marcelo Ebrard, aseguró que el viaje de Evo Morales a México, país en el que tendrá asilo político, fue un "periplo por diferentes espacios y decisiones políticas" ya que se le negó permiso para usar espacio aéreo en Bolivia, Perú y Ecuador.
El avión de las fuerzas armadas mexicanas viajó desde México a Perú. Despegó desde Lima rumbo a Bolivia, pero ante la crisis política se le rechazó el permiso para aterrizar en el aeropuerto de Chimoré, en el trópico de Cochabamba.

La aeronave regresó a Perú y esperó autorización para ingresar a nuevamente a territorio nacional, permiso que según el Canciller fue otorgado por las Fuerzas Armadas de Bolivia. "Ayer nadie nos pudo decir quién está a cargo", explicó.
El avión tenía previsto volver a Perú con Morales para luego sobrevolar aguas internacionales y llegar a México, pero por "valoraciones políticas" se canceló el permiso para aterrizar en territorio peruano.

Ebrard tuvo que recurrir a su "plan b" y hacer negociaciones diplomáticas con Paraguay, que otorgó permiso para que el avión mexicano recargue combustible en la ciudad de Asunción.
Dijo que antes de partir a Paraguay se temió por la vida de Morales ante un "clima de tensión" porque afines al Movimiento Al Socialismo (MAS) custodiaban el aeropuerto donde abordó el avión, en Bolivia.

Dijo que el avión tuvo "un milimétrico espacio" de salida" y logró llegar a Paraguay. Ahí también se registraron contratiempos que la cancillería mexicana logro solucionar.
Sin embargo, en Bolivia impidieron que la aeronave mexicana use el espacio aéreo. Ebrard tuvo que solicitar permiso a Brasil y nuevamente a Perú.

Cerca de las 4:00 horas, la aeronave partió rumbo a México usando espacio aéreo brasilero, pero tuvieron un nuevo contratiempo.
El Gobierno ecuatoriano negó el paso de la aeronave y tuvieron que "rodear" Ecuador para llegar a aguas internacionales, por donde hace su recorrido el avión que trasporta al expresidente, que tiene previsto llegar a territorio mexicano a las 13:00 hora boliviana.

"Es como un viaje por la política latinoamericana, de cómo se toman las decisiones y los riesgos que se corren", comentó Ebrard.
Morales recurrió al asilo político en México, luego de renunciar a la Presidencia de Bolivia, ante el hallazgo de irregularidades por parte de la Organización de Estados Americanos (OEA) que dan cuenta de un fraude electoral en las las pasadas elecciones generales del 20 de octubre.
A esto se sumaron las constantes protestas ciudadanas en todo el país, un motín de la Policía y el pedido de las Fuerzas Armadas para que Morales renuncie. La Prensa‑Mar, 11/12/2019 - 10:01

Jeanine Áñez asume la Presidencia de Bolivia

La senadora de la bancada de Demócratas asumió esta tarde a las la Presiencia de Bolivia, dos días después de la renuncia de Evo Morales.
Tras la renuncia del presidente Evo Morales, del vicepresidente Álvaro García, de la presidenta del Senado, Adriana Salvatierra, del senador Rubén Medinaceli y del presidente de la Cámara de Diputados, Víctor Borda, Áñez, quedó dentro de la línea sucesora puede asumir el mandato del Estado. La Prensa‑Mar, 11/12/2019 - 18:42

sábado, 9 de novembro de 2019

O dia em que o Muro de Berlim caiu

Em 9 de novembro de 1989, Günter Schabowski, porta-voz do governo da então Alemanha Oriental, anunciou a nova legislação sobre viagens do país numa entrevista coletiva que entrou para a história. Após um mal-entendido, o político respondeu à pergunta de um jornalista sobre quando a lei entraria em vigor com uma frase que se tornaria famosa: "Pelo que sei, ela entra... já, imediatamente".

A entrevista foi transmitida ao vivo e acompanhada tanto na Alemanha Ocidental como na Oriental. Portanto, logo em seguida, os cidadãos da República Democrática Alemã (RDA), de regime comunista, peregrinaram até a fronteira interna em Berlim. Durante três horas, os guardas de fronteira – que não haviam sido informados do novo regulamento – contiveram o afluxo humano.

Quando a "TV do Oeste" montou suas câmeras e confirmou a sensacional notícia, ficou claro que chegava ao fim a divisão da Alemanha – marcada pela construção do Muro de Berlim, em 21 de agosto de 1961.
Tarde da noite, os agentes de segurança deixaram de fazer resistência, abriram as passagens de fronteira berlinenses e deixaram as pessoas passarem do Leste para o Oeste e vice-versa, sem que fossem controlados.

INSPIRAÇÃO DE GORBACHEV
Durante meses, milhares de cidadãos da Alemanha Oriental vinham realizando passeatas e exigindo com veemência reformas políticas. As "manifestações de segunda-feira" pelas ruas de Leipzig já tinham se tornado famosas.
Os manifestantes gritavam: "Nós somos o povo!" e "Gorbil! Gorbil!", referindo-se ao secretário-geral do partido comunista russo, Mikhail Gorbatchev (1931). Desde 1985, ele vinha realizando reformas na União Soviética, numa nova política que os habitantes da RDA também desejavam para si.

Porém, por total falta de espírito reformista, o governo de Erich Honecker (1912-1994) bloqueara as mudanças, precipitando, assim, seu próprio fim.
Em 18 de outubro de 1989, Honecker fora substituído por Egon Kreuz no cargo de secretário-geral do partido e presidente do Conselho de Estado. Porém, nem isso foi capaz de conter a derrocada do governo comunista da RDA.
Em 4 de novembro, cerca de meio milhão de pessoas reuniram-se na praça Alexanderplatz, em Berlim Oriental, para protestar em prol de uma reforma do Estado.
A partir dessa poderosa manifestação, ficou claro que o novo governo não contava mais com a confiança popular. Ao mesmo tempo, tornavam-se cada vez mais fortes as exigências de que se fundissem os dois Estados da Alemanha. Cinco dias mais tarde, o Muro caiu.

ENTRE O POVO E AS POTÊNCIAS EUROPEIAS
Algumas semanas após a queda do Muro de Berlim e em meio ao clamor crescente pela reunificação, iniciou-se, às vésperas do Natal de 1989, um intenso tráfego diplomático na RDA.
A França e a Inglaterra, em especial, mostravam receio diante da perspectiva de uma Alemanha grande e economicamente forte, no centro do continente. Elas tentaram, se não impedir, pelo menos subordinar a certas condições políticas a união da República Federal da Alemanha (RFA) e da RDA.
O chanceler federal da RFA, Helmut Kohl, registrou publicamente tais temores num discurso acompanhado pelo mundo inteiro, diante das ruínas da Igreja Frauenkirche, de Dresden, em 19 de dezembro.

Naquela noite, Kohl confirmou, por um lado, a intenção de respeitar a vontade da população da RDA, qualquer que ela fosse. Por outro lado, reconheceu que uma unidade alemã só seria possível "numa casa europeia". A unidade alemã e do continente eram, portanto, dois lados de uma mesma moeda.
Dessa forma, o chefe de governo rechaçava categoricamente uma Alemanha reunificada neutra, num posicionamento que lhe valeu o aplauso frenético dos cidadãos da RDA presentes.
Ainda assim, dois dias mais tarde, o então presidente francês, François Mitterand, voou para a RDA a fim de evitar uma "anexação" desta à RFA. No início de 1990, o processo de unificação de ambos os Estados alemães foi integrado num processo internacional, o qual considerava tanto os interesses dos alemães quanto os das potências aliadas vencedoras da Segunda Guerra Mundial. Fonte: Deutsche Welle-09.11.2019

 Berlim em julho 1945

 Berlim em Janeiro 2017

domingo, 27 de outubro de 2019

Elecciones Argentina


Entenda a onda de protestos no Chile

Quase 10 mil integrantes das Forças Armadas foram mobilizados para atuar contra os protestos.
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, solicitou neste sábado (26) que ministros coloquem cargos à disposição. O anúncio foi feito após uma semana de protestos. Na sexta-feira (25), cerca de 1 milhão foram às ruas, no maior ato desde a ditadura.
A capital chilena viveu o terceiro dia de distúrbios no domingo (20) com confrontos violentos entre manifestantes e policiais. Os protestos pela suspensão do aumento nas passagens de metrô seguiram após o presidente anunciar no sábado (19) sua revogação.
Na noite de sábado (19), manifestantes atacaram vidraças de prédios, destruíram semáforos, queimaram ônibus e invadiram e incendiaram um supermercado. Ao menos 19 pessoas morreram desde semana passada devido a incêndios em estabelecimentos, atropelamentos e confrontos com forças de segurança.

ENTENDA OS DISTÚRBIOS NO CHILE EM SEIS PONTOS:
·    Governo anunciou um aumento de 30 pesos na tarifa do metrô, equivalente a 20 centavos de real
·    Violência aumentou nos protestos a partir de sexta (18);
·    Chile decreta no sábado "Estado de Emergência" e Exército vai às ruas pela 1ª vez desde a ditadura;
·    Presidente chileno suspendeu o aumento na tarifa do metrô, mas os protestos prosseguiram;
·    Metrô de Santiago foi fechado e o aeroporto da capital chilena teve voos suspensos;
·    Na sexta-feira (25), cerca de 1 milhão foram às ruas. O presidente solicitou que ministros coloquem cargos à disposição.

1. AUMENTO DA TARIFA DO METRÔ
O preço da passagem do metrô de Santiago nos horários de pico subiu para 830 pesos – equivalente a R$ 4,80 –, aumento de 3,75%. Não havia aumento nessa proporção desde 2010. O reajuste não afetou o valor das passagens para estudantes e idosos, mas se soma ao aumento geral de 20 pesos nas tarifas decretadas em janeiro passado.

2. ESCALADA DA VIOLÊNCIA
Os protestos, que começaram há cerca de 15 dias, tornaram-se violentos a partir de sexta. Houve confrontos entre manifestantes e policiais. Houve registro de incêndios que deixaram mortos em um supermercado e uma fábrica. O balanço oficial indica que 11 pessoas morreram e 1.462 foram detidas no país.
Manifestantes provocaram danos em 78 estações e trens. A empresa estatal que administra o serviço do metrô avalia que o prejuízo deve chegar a mais de US$ 300 milhões.

3. ESTADO DE EMERGÊNCIA E TOQUE DE RECOLHER
O aumento da violência nos protestos fez o governo enviar tropas do Exército às ruas de partes de Santiago. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde 1990, quando o Chile voltou à democracia após a ditadura de Augusto Pinochet.
Mais 9.500 integrantes das Forças Armadas foram mobilizados para atuar contra os protestos para controlar pontos estratégicos como centrais de abastecimento e estações de metrô, que são alguns dos alvos mais visados pelos manifestantes.
O governo do país andino decretou estado de emergência por 15 dias na capital e na região metropolitana.
O general Javier Iturriaga decretou toque de recolher duas noites consecutivas, no sábado e no domingo. A medida atingiu a região metropolitana de Santiago, Valparaíso (centro), Coquimbo, Biobío e Antofagasta, entre outras regiões.

4. SUSPENSÃO NA ALTA DA TARIFA
Os protestos contra o aumento nas passagens de metrô seguiram mesmo após o presidente Sebastián Piñera anunciar no sábado (19) a suspensão do aumento de 30 pesos (R$ 0,17), que foi o estopim dos protestos.
"Escutei com humildade a voz de meus compatriotas e não terei medo de seguir escutando esta voz. Vamos suspender o aumento nas passagens do metrô", disse o presidente em uma transmissão.
No entanto, a medida não acalmou os manifestantes, que continuaram nas ruas com gritos de "basta de abusos" e com o lema "Chile acordou".
As manifestações não têm um líder definido nem uma lista precisa de demandas. Até o momento aparece como uma crítica generalizada a um sistema econômico neoliberal que, por trás do êxito aparente dos índices macroeconômicos, esconde um profundo descontentamento social.
No Chile, o acesso à saúde e à educação é praticamente privado, a desigualdade social é elevada, os valores das pensões estão reduzidos e os preços dos serviços básicos estão em alta, de acordo com a France Presse.

5. VOOS SUSPENSOS
No aeroporto da capital chilena, centenas de pessoas ficaram retidas - muitas dormiram no chão - com o cancelamento ou adiamento de voos.
Os voos operados pelas maiores companhias aéreas do Chile, a Latam e a Sky Airline, foram suspensos por causa do toque de recolher.
A Latam Chile disse em uma rede social que, devido à situação da ordem pública, seus voos para dentro e fora de Santiago estavam sendo afetados.

6. UM MILHÃO NAS RUAS
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, solicitou neste sábado (26) que ministros coloquem cargos à disposição. "Pedi a todos os ministros para colocar seus cargos à disposição para poder estruturar um novo gabinete para poder enfrentar essas novas demandas", afirmou no final da manhã em pronunciamento no Palácio da Moeda, sede do Executivo do país.
O anúncio foi feito um dia depois de cerca de 1 milhão irem às ruas na que é considerada pela imprensa local como maior manifestação desde o período da ditadura de Augusto Pinochet, que terminou em 1990. Fonte: Por G1-20/10/2019

Comentário: É a Primavera Chilena
Consequências: Lado obscuro do protesto: Saques, vandalismos, etc
■Comércio chileno calcula perdas de mais de US$ 1,4 bilhão
A CCS, que representa as principais empresas do país, estima os prejuízos em prejuízos de US$ 900 milhões e a falta de vendas em outros US$ 500 milhões.
Dos prejuízos estimados, US$ 900 milhões seriam apenas em danos causados por saques e destruição de lojas, mais US$ 500 milhões mais pela falta de vendas por roubo de espécies e pelos dias em que as lojas estavam fechadas.
■O setor estima que as instalações afetadas por incêndios, pilhagem ou destruição excedam 25.000. Estimativas do CCS, que representa as principais empresas do país, estimam que o número de instalações afetadas nacionalmente por incêndios, saques ou destruição ultrapassa 25.000, das quais 10.000 pertencem a pequenas e médias empresas.
■Prejuízo milionário para Metrô de Santiago - A empresa Metro confirmou  que terá de enfrentar com o seu património os danos milionários deixados nelas pelo vandalismo que ocorreu no início da explosão social que abalou o país desde sexta-feira, 18 de Outubro. Dessa forma, a maior parte dos US$300 milhões em que as perdas causadas pelos abusos e significarão uma dura diminuição para a empresa.
Das 136 estações da rede do Metrô, 79 estão danificadas. Destes, dez foram completamente destruídos por incêndios e outros atos de vandalismo. A estes se somam 11 parcialmente danificados, 41 com danos múltiplos e 17 que requerem pequenos reparos. Quanto aos trens, há seis que têm algum tipo de dano causado pela violência dos protestos. Fontes: Cooperativa - 26 de Outubro de 2019 , CIPER - 24.10.2019

  







sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Discurso de Bolsonaro na ONU

O presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro a líder a discursar na 74ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na  terça (24). Por tradição, um representante do Brasil tem sempre a fala inaugural.

Leia abaixo a versão prevista do discurso de Bolsonaro. A grafia do texto original foi mantida.

Senhor Presidente da Assembleia Geral, Tijjani Muhammad-Bande, Senhor Secretário-Geral da ONU, António Guterres, Chefes de Estado, de Governo e de Delegação, Senhoras e Senhores,

Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo.

Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo.

No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo.

Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.

Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir.

Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem...

Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU!

Antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime cubano. Os que decidiram ficar, se submeterão à qualificação médica para exercer sua profissão.

Deste modo, nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos.

A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras.

Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina.

Foram derrotados!

Civis e militares brasileiros foram mortos e outros tantos tiveram suas reputações destruídas, mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade.

Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa.

A Venezuela, outrora um país pujante e democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo.

O socialismo está dando certo na Venezuela!

Todos estão pobres e sem liberdade!

O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência. Temos feito a nossa parte para ajudá-los, através da Operação Acolhida, realizada pelo Exército Brasileiro e elogiada mundialmente.

Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime.

O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido.

SENHORAS E SENHORES,
Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias.

Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil.

A economia está reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo.

Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses.

Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.

Senhorita YSANY KALAPALO, agora vamos falar de Amazônia.

Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo. O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais.

Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.

Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.

Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.

É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.

Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista.

Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!

Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta.

Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espírito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós.

Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós.

Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse.

Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo.

A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.

Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas.

O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros.

E esses territórios são enormes. A reserva Ianomâmi, sozinha, conta com aproximadamente 95 mil km2, o equivalente ao tamanho de Portugal ou da Hungria, embora apenas 15 mil índios vivam nessa área.

Isso demonstra que os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade existentes nessas áreas.

 CARTA
A Organização das Nações Unidas teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que essa mentalidade regresse a estas salas e corredores, sob qualquer pretexto.

Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de alimentos.

61% do nosso território é preservado!

Nossa política é de tolerância zero para com a criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais.

Quero reafirmar minha posição de que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira.

Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista, em prol de interesses políticos e econômicos externos, em especial os disfarçados de boas intenções.

Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor, aproveitar de forma sustentável todo nosso potencial.

O Brasil reafirma seu compromisso intransigente com os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de imprensa. É um compromisso que caminha junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da sociedade brasileira.

Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações Unidas, para a construção de um mundo onde não haja impunidade, esconderijo ou abrigo para criminosos e corruptos.

Em meu governo, o terrorista italiano Cesare Battisti fugiu do Brasil, foi preso na Bolívia e extraditado para a Itália. Outros três terroristas paraguaios e um chileno, que viviam no Brasil como refugiados políticos, também foram devolvidos a seus países.

Terroristas sob o disfarce de perseguidos políticos não mais encontrarão refúgio no Brasil.

Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto.

Foram julgados e punidos graças ao patriotismo, perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Esses presidentes também transferiram boa parte desses recursos para outros países, com a finalidade de promover e implementar projetos semelhantes em toda a região. Essa fonte de recursos secou.

Esses mesmos governantes vinham aqui todos os anos e faziam descompromissados discursos com temas que nunca atenderam aos reais interesses do Brasil nem contribuíram para a estabilidade mundial. Mesmo assim, eram aplaudidos.

Em meu país, tínhamos que fazer algo a respeito dos quase 70 mil homicídios e dos incontáveis crimes violentos que, anualmente, massacravam a população brasileira. A vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017, cerca de 400 policiais militares foram cruelmente assassinados. Isso está mudando.

Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em mais de 20% o número de homicídios nos seis primeiros meses de meu governo.

As apreensões de cocaína e outras drogas atingiram níveis recorde.

Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro. Acabamos de estender a isenção de vistos para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e estamos estudando adotar medidas similares para China e Índia, dentre outros.

Com mais segurança e com essas facilidades, queremos que todos possam conhecer o Brasil, e em especial, a nossa Amazônia, com toda sua vastidão e beleza natural.

Ela não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que estou falando agora.

Não deixem de conhecer o Brasil, ele é muito diferente daquele estampado em muitos jornais e televisões!

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos combater incansavelmente.

Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.

Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo.

Por isso, apoiamos a criação do 'Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença'.

Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.

A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo sólido histórico de contribuições para as missões da ONU.

Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas.

Apoiamos todos os esforços para que essas missões se tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos para os países que as recebem.

Nas circunstâncias mais variadas – no Haiti, no Líbano, na República Democrática do Congo –, os contingentes brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos princípios que norteiam as operações de manutenção de paz.

Reafirmo nossa disposição de manter contribuição concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos reconhecida experiência.

Ao longo deste ano, estabelecemos uma ampla agenda internacional com intuito de resgatar o papel do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros.

Em janeiro, estivemos em Davos, onde apresentamos nosso ambicioso programa de reformas para investidores de todo o mundo.

Em março, visitamos Washington onde lançamos uma parceria abrangente e ousada com o governo dos Estados Unidos em todas as áreas, com destaque para a coordenação política e para a cooperação econômica e militar.

Ainda em março, estivemos no Chile, onde foi lançado o PROSUL, importante iniciativa para garantir que a América do Sul se consolide como um espaço de democracia e de liberdade.

Na sequência, visitamos Israel, onde identificamos inúmeras oportunidades de cooperação em especial na área de tecnologia e segurança. Agradeço a Israel o apoio no combate aos recentes desastres ocorridos em meu país.

Visitamos também um de nossos grandes parceiros no Cone Sul, a Argentina. Com o Presidente Mauricio Macri e nossos sócios do Uruguai e do Paraguai, afastamos do Mercosul a ideologia e conquistamos importantes vitórias comerciais, ao concluir negociações que já se arrastavam por décadas.

Ainda este ano, visitaremos importantes parceiros asiáticos, tanto no Extremo Oriente quanto no Oriente Médio. Essas visitas reforçarão a amizade e o aprofundamento das relações com Japão, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Pretendemos seguir o mesmo caminho com todo o mundo árabe e a Ásia.

Também estamos ansiosos para visitar nossos parceiros, e amigos, na África, na Oceania e na Europa.

Como os senhores podem ver, o Brasil é um país aberto ao mundo, em busca de parcerias com todos os que tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e pela liberdade.

SENHORAS E SENHORES,
O Brasil que represento é um país que está se reerguendo, revigorando parcerias e reconquistando sua confiança política e economicamente.

Estamos preparados para assumir as responsabilidades que nos cabem no sistema internacional.

Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto.

A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas.

A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família.

Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica.

O politicamente correto passou a dominar o debate público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de ordem.

A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu.

E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou.

Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida.

A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista e ideológico que compromete alguns princípios básicos da dignidade humana. Essa organização foi criada para promover a paz entre nações soberanas e o progresso social com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.

Nas questões do clima, da democracia, dos direitos humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, e em tantas outras, tudo o que precisamos é isto: contemplar a verdade, seguindo João 8,32:

- “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Todos os nossos instrumentos, nacionais e internacionais, devem estar direcionados, em última instância, para esse objetivo.

Não estamos aqui para apagar nacionalidades e soberanias em nome de um “interesse global” abstrato.

Esta não é a Organização do Interesse Global!

É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!

Com humildade e confiante no poder libertador da verdade, estejam certos de que poderão contar com este novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.

Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!

É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!

Com humildade e confiante no poder libertador da verdade, estejam certos de que poderão contar com este novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.

Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!

Meu muito obrigado.

Fonte: UOL Noticias - 24.set.2019