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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Setor de propina da Odebrecht tinha sistemas secretos

Sistemas de controle financeiro e de comunicação secretos, quatro níveis de contas e até uma estratégia para evitar bebedeiras de carregadores de dinheiro fizeram parte dos nove anos de funcionamento do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

Essa divisão da empresa especializada no pagamento de propinas, repasses de caixa dois e remuneração camuflada de seus executivos foi criada em 2006 para organizar o crescente fluxo de dinheiro sujo na companhia.
Encarregado de montar o setor, o executivo Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho disse em sua delação que logo percebeu a necessidade de ter um sistema de registros exclusivo para a área.

"Quando começou a circular dinheiro demais, fiquei preocupado. Então fomos analisando o sistema da tesouraria oficial, conhecido como o "MyWebDay", e dizendo o que a gente precisava adaptar", afirmou.
Esse exame levou ao desenvolvimento da versão "B" do "MyWebDay", cujos dados foram armazenados em um servidor em Angola, país onde a Odebrecht tem obras.

Como o sistema de informática sempre caía e um funcionário da área de tecnologia no país africano chegou a bisbilhotar o "MyWebDay B", a empresa decidiu levar os registros para onde não houvesse operações da companhia.
Um data center na cidade de Genebra, na Suíça, então, foi escolhido para armazenar as informações.

Para as comunicações entre os membros do setor e operadores financeiros, foi usado um sistema de e-mails paralelo, o "Drousys", instalado no mesmo local na Suíça.
O fluxo do dinheiro também contou com um método de ocultação. Segundo o delator Luiz Eduardo Soares, o setor tinha quatro camadas de contas correntes.

As contas de nível um ficavam em nome de empresas do grupo no exterior, que pagavam companhias subcontratadas pela Odebrecht.
Essas subcontratadas, por sua vez, abasteciam as chamadas contas de nível dois, abertas por Soares em nome de terceiros no exterior. Em seguida, em uma terceira etapa, os recurso eram transferidos para contas de mesmo perfil, apenas para acrescentar uma camada à operação.

As contas de nível quatro tinham como titulares os operadores financeiros de confiança da empresa, e daí os recursos seguiam para os destinatários finais.
Soares diz que, a partir de 2009, o volume de operações cresceu de maneira "vertiginosa" e "o dinheiro ia direto do nível dois para o quatro".

O setor também tinha uma estratégia para evitar a eventual embriaguez de transportadores de valores.
"Tinha uma tentativa nossa de não pagar nada nem segunda e nem sexta. Essa era uma exigência dos operadores. Eles achavam que segunda muita gente faltava porque tinha tomado cachaça no fim de semana, e sexta o cara já estava na cachaça também", explicou Hilberto.

ENTENDA
O Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, responsável pelo pagamentos de propinas e repasses de caixa dois, possuía dois sistemas paralelos de acesso restrito

MyWebDay “B”
Sistema para requisição, processamento, pagamento e controle de todas as operações feitas pela área

Drousys
Sistema utilizado para comunicação, troca de e-mails, arquivo e solicitações com pessoas fora da Odebrecht, principalmente operadores e diretores de bancos

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Geração do crédito de propina ou caixa dois
Após acertarem os repasses para políticos ou agentes públicos, os executivos da Odebrecht criavam codinomes para os beneficiários e davam início a um “programa” no Setor de Operações Estruturadas

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Requisição e aprovação de pagamento
Os executivos solicitavam os pagamentos e tinham aprovação para realização do “programa”, que ganhava uma senha

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Ordem de pagamento
Secretárias do setor preparavam as ordens de pagamento no Brasil e no exterior e depois começava o fluxo de dinheiro por contas bancárias para obter os valores de propina ou caixa dois

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Geração do pagamento
Após todas as etapas de preparação internas, a programação de pagamento ia para o gerente do setor, que efetivamente gerava as ordens de pagamento

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Execução do pagamento
Doleiro ou operador era acionado pelo Drousys para realizar o pagamento no exterior ou entrega em local combinado no Brasil
A data era inserida no sistema e a requisição passava para “atendida”

COMO FUNCIONAVA O MYWEBDAY “B” - Execução do pagamento

1º semestre de 2006 - Início das operações no Brasil
2º semestre de 2006 - Migração do sistema para Angola
Jul.2007 - Migração do sistema para a Suíça
Final de 2014 - Desligamento do sistema, após fase da Lava Jato que prendeu empreiteiros
Fonte: Folha de São Paulo - 15/04/2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Motoboys entregavam propina em casa

O delivery da corrupção cobria entregas nos gabinetes da Esplanada dos Ministérios e até nas casas de políticos.

 Os delatores da Odebrecht contaram detalhes de um sistema de delivery para entregar propina em casa. A entrega era feita por motoboys - como se fosse um pedido de pizza. Em vez de pizza, o motoboy levava um envelope. E dentro do envelope, a propina.

Delatores descreveram os locais de distribuição de suborno. O delivery da corrupção cobria entregas nos gabinetes da Esplanada dos Ministérios e até nas casas de políticos.
Os delatares contaram também que, depois do acerto, tinha uma combinação das datas das entregas do dinheiro, que eram feitas duas ou três semanas depois. E aí a empresa decidiu fazer esquema de delivery mesmo, para evitar riscos. E só recebia quem dizia a senha.

“Eu passava para o motoboy, eu punha num envelope porque eu ficava com medo, nessa época já existia grampo, já existia esse tipo de coisa. Então, eu punha num envelopinho, mandava para o motoboy, ele ia entregar lá no Centro, ele pegava e aí ele se virava”, detalha Fábio Gandolfo. Fonte: Bom Dia Brasil - Edição do dia 18/04/2017

terça-feira, 18 de abril de 2017

Corrupção: Somos todos coniventes

O Poder Público é tão distante da realidade dos brasileiros que perdemos a noção para que servem os mandatos

A corrupção da qual acusamos os políticos é um câncer que corrói toda a sociedade brasileira, sem distinção, por mais que teimemos em, individualmente, rechaçar essa acusação. É sempre mais fácil lidarmos com algo que encontra-se no horizonte, como possibilidade, que admitirmos nossa participação efetiva em algo que condenamos. Por isso, aceitamos que existe uma grossa corrupção “lá” em Brasília, mas nos ofendemos quando alguém ilumina-a em nosso cotidiano.

Reprovamos o comportamento dos políticos, que se enriquecem com negociatas sem temer qualquer punição, pois sabem eles, sabemos todos, que o direito no Brasil ainda se baseia em três premissas clássicas, que compõem o catálogo da sabedoria popular: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, “para os amigos, tudo, para os inimigos, os rigores da lei”, “a cadeia serve apenas para os três pês: preto, pobre, prostituta”. A legislação é costurada de tal maneira confusa e contraditória que pode ser usada contra ou a favor, dependendo do poder que emana da pessoa julgada. Nesse sentido, a mão da justiça quase nunca alcança os ricos... Mas os pobres são tratados aos pontapés...

O exercício da corrupção está de tal maneira arraigada na cultura brasileira que muitas vezes nem percebemos que repetimos em nosso dia a dia hábitos e práticas que censuramos nas esferas da administração pública. O Brasil é o segundo país do mundo em sonegação fiscal, só perdendo nesta categoria para a Rússia. Estima-se que os brasileiros sonegam cerca de 28% do total da arrecadação de impostos, o que representa 13% do PIB. Quantos profissionais liberais que conhecemos que recebem “por fora” para prestar um serviço, ou seja, não emitem recibo, com a nossa conivência? Quantos de nós declaram ao Fisco exatamente o que recebemos como pagamento?

E quantas vezes já deixamos “uma cerveja” para o policial rodoviário “quebrar o galho” e não nos multar nas estradas? Quantas vezes demos “um cafezinho” para ser melhor tratados num ambiente social? Quantas vezes aumentamos o valor da gorjeta em restaurantes para que o garçom nos sirva com mais eficiência? Quantas vezes usamos de nossa influência para resolver algum problema burocrático em algum órgão público? Quantas vezes burlamos a legislação? Quantas vezes, enfim, usamos o tal “jeitinho brasileiro” para resolver nossos problemas?

Enquanto não admitirmos que a prática da corrupção impregna nosso cotidiano e que somos coniventes com ela, não conseguiremos dar o passo seguinte que é o de elegermos políticos comprometidos com uma plataforma de alcance coletivo e não políticos cujos interesses limitam-se a projetos de manutenção de poder, sejam eles particulares ou partidários. E temos que pensar em resolver isso logo, antes que, seja tarde demais. Fonte: El Pais - 27 Mai 2014

Comentário: A política é  o reflexo da sociedade. O Brasil quer crescer sem valores. Tudo é permitido. A corrupção faz parte do cotidiano da sociedade. O lema é levar vantagem.

domingo, 16 de abril de 2017

Odebrecht diz estar 'incomodado' com 'surpresa' da imprensa sobre delações

Em depoimento ao Ministério Público, Emilio Odebrecht disse se sentir "incomodado" com o fato de, segundo ele, a imprensa tratar as revelações da empreiteira que leva seu sobrenome "como se fossem surpresa".

"O que nós temos não é de cinco, de dez anos. É de trinta anos. Esse sistema era um negócio institucionalizado, normal. O que me surpreende – e quero enfatizar – é quando vejo todos esses poderes, a imprensa, tudo, como se isso fosse surpresa. Me incomoda isso", afirmou.
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Por escrito, antes de depor, ele sustentou que "tudo isso acontecia 'nas barbas' das elites brasileiras (políticos, empresários, imprensa, entidades representativas)".

"Era do conhecimento explícito ou implícito de todos ou pelo menos da maioria dessas elites. A aceitação era generalizada e todos se acomodavam por motivos individuais e diversos", escreveu.

Também anotou nos papéis entregues que há um interesse recíproco no estreitamento de relações entre agentes públicos e o setor privado.

"Seja para apoiar projetos e ações legítimas em razão do seu simples mérito, seja para condicionar seu apoio, mesmo a projetos e ações legítimas, a contrapartidas financeiras indevidas", escreveu.

Em um dos anexos que ofereceu por escrito para firmar sua delação premiada, o patriarca do Grupo Odebrecht, Emilio Odebrecht, relatou ter dito a Lula que o "pessoal dele estava com a 'goela muito grande'".  "Estavam passando de 'jacaré para crocodilo'", escreve. Fonte: Folha de São Paulo - 13/04/2017

Departamento de propinas da Odebrecht


Departamento de propinas da Odebrecht girou US$ 3,37 bilhões em 9 anos

O executivo Hilberto Macarenhas, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato, uma tabela com o valor total movimentado pelo Setor de Operação Estruturadas, o Departamento da Propina da empreiteira. Entre 2006 e 2014, foram girados aproximadamente US$ 3,37 bilhões.

Hilberto Mascarenhas trabalhou na Odebrecht por 40 anos por "predomínio na área financeira". Em 2006, relatou, estava na tesouraria da Odebrecht S.A sem programa específico, quando foi "intimado" por Marcelo Odebrecht, que na época era o presidente da Construtora Norberto Odebrecht, para assumir a área de Operações Estruturadas, subordinada a ele.

O delator afirmou que "em princípio", relutou a aceitar o cargo "tendo em vista a grande exposição e risco" que o trabalho traria, mas "depois de alguma insistência", aceitou a proposta. Hilberto afirmou que haveria "remuneração e pelos benefícios que passaria a ter, tais como carro com motorista, apartamento em São Paulo para trabalho e passagem de volta a Salvador nos finais de semana", onde residia a família.

Dez obras geraram R$ 458 milhões em propinas, segundo delatores

Segundo Hilberto, a área fazia duas formas de pagamentos: em espécie no Brasil e em depósito bancário em contas no exterior. Os repasses no País eram entregues em "pacotes/mala de dinheiro em locais predeterminados". As transferências bancárias no exterior eram feitas a partir de offshores na não declaradas.Fonte: Folha de São Paulo - 15/04/2017

sábado, 15 de abril de 2017

Inquéritos apuram suspeita de pagamentos de propina

Inquéritos apuram suspeita de pagamentos de ao menos R$ 470 milhões em propina

Os inquéritos autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin autorizam investigações a respeito de movimentações suspeitas entre políticos com foro privilegiado e a empreiteira Odebrecht envolvendo um montante de no mínimo R$ 470 milhões em propina.

O valor, porém, deve ser maior do que isso, já que alguns dos 74 inquéritos que tiveram o sigilo quebrado não apresentavam a quantia envolvida nas transações. Além disso, outros dois processos ainda foram mantidos sob segredo de Justiça.

Os delatores da Odebrecht dizem ter repassado R$ 224,6 milhões por obras e contratos nos governos federal, estaduais e municipais e R$ 170 milhões por medidas provisórias, emendas parlamentares e resoluções legislativas que atendiam aos interesses da empreiteira.

O inquérito que envolve as maiores propinas que a empreiteira afirma ter pago é o das compras das medidas provisórias 470/2009 e 613/2013. A primeira, segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República, motivou o pagamento de R$ 50 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010, e em razão da segunda a empreiteira relatou ter desembolsado R$ 100 milhões para a campanha de reeleição da presidente, em 2014.

A Odebrecht contabilizou ainda o pagamento de R$ 7 milhões no Congresso para a aprovação das MPs. Ao todo, segundo a empreiteira, R$ 4 milhões foram distribuídos aos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), mais R$ 2 milhões ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e aos deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ambas as MPs favoreciam a Braskem, uma das empresas do grupo Odebrecht. A 470 alterava a forma de cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a 613 concedia incentivos tributários a empresas químicas.

O PT é o partido com mais nomes na chamada "lista de Fachin": 21. Logo após, está o PMDB, partido do presidente Michel Temer, com 19 nomes. Em seguida, o PSDB, partido do senador Aécio Neves (MG), com 13 nomes.

Além de deputados, senadores e ministros do governo Temer, também serão investigados marqueteiros, arrecadadores de campanha, parentes de políticos e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo. Outros três governadores ainda são investigados em inquéritos no STF.

A abertura de inquérito não significa que os investigados respondem por algum crime. Eles só se tornam réus mediante decisão do STF, o que não tem data para acontecer. Fonte: UOL, em São Paulo-13/04/2017

terça-feira, 11 de abril de 2017

Lista de Fachin

Lista de Fachin tem ministros de Temer e mais de um terço do Senado
Relator da Lava Jato no STF vai pedir abertura de ao menos 80 inquéritos

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), já tomou a decisão de abrir quase uma centena de inquéritos com base na monumental delação de executivos da Odebrecht, a chamada delação do fim do mundo. A investigação atingirá a cúpula do poder em Brasília: a lista de Fachin terá nove ministros do Governo Michel Temer,  24 senadores e 39 deputados federais.



MINISTROS
1. Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
2 - Bruno Araújo, ministro das Cidades
3 - Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores
4 - Marcos Antônio Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
5 - Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
6 - Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional
7 - Eliseu Padilha , ministro da Casa Civil
8 - Gilberto Kassab, ministro da Ciência e Tecnologia

GOVERNADORES
1 - Renan Filho, governador de Alagoas
2 - Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte
3 - Tião Viana, governador do Estado do Acre

SENADORES
1. Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado
13. Dalírio Beber (PSDB-SC)
2. Romero Jucá (PMDB-RR)
14. Ivo Cassol (PP-RO)
3. Aécio Neves (PSDB-MG)
15. Lindbergh Farias (PT-RJ)
4. Renan Calheiros (PMDB-AL)
16. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
5. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
17. Kátia Abreu (PMDB-TO)
6. Paulo Rocha (PT-PA)
18. Fernando Collor de Mello (PTC-AL)
7. Humberto Costa (PT-PE)
19. José Serra (PSDB-SP)
8. Edison Lobão (PMDB-MA)
20. Eduardo Braga (PMDB-AM)
9. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
21. Omar Aziz (PSD-AM)
10. Jorge Viana (PT-AC)
22. Valdir Raupp (PMDB-RN)
11. Lidice da Mata (PSB-BA)
23. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
12. Ciro Nogueira (PP-PI)
24. Antonio Anastasia (PSDB-MG)

DEPUTADOS FEDERAIS
1 - Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
21. Rodrigo Garcia (DEM-SP)
2. Marco Maia (PT-RS)
22. Cacá Leão (PP-BA)
3. Carlos Zarattini (PT-SP)
23. Celso Russomano (PRB-SP)
4. Paulinho da Força (SD-SP)
24. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
5. João Carlos Bacelar (PR-BA)
25. Pedro Paulo (PMDB-RJ)
6. Milton Monti (PR-SP)
26. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
7. José Carlos Aleluia (DEM-BA)
27. Daniel Vilela (PMDB-GO)
8. Daniel Almeida (PCdoB-BA)
28. Alfredo Nascimento (PR-AM)
9. Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
29. Zeca Dirceu (PT-SP)
10. Nelson Pellegrino (PT-BA)
30. Betinho Gomes (PSDB-PE)
11. Jutahy Júnior (PSDB-BA)
31. Zeca do PT (PT-MS)
12. Maria do Rosário (PT-RS)
32. Vicente Cândido (PT-SP)
13. Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
33. Júlio Lopes (PP-RJ)
14. Vicentinho (PT-SP)
34. Fábio Faria (PSD-RN)
15. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
35. Heráclito Fortes (PSB-PI)
16. Yeda Crusius (PSDB-RS)
36. Beto Mansur (PRB-SP)
17. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
37. Antônio Brito (PSD-BA)
18. José Reinaldo (PSB-MA)
38. Décio Lima (PT-SC)
19. João Paulo Papa (PSDB-SP)
39. Arlindo Chinaglia (PT-SP)
20. Vander Loubet (PT-MS)


GOVERNADORES CITADOS
1 - Paulo Hartung (Espírito Santo)
2 - Geraldo Alckmin (São Paulo)
3 - Fernando Pimentel (Minas Gerais)
4-  Flávio Dino (Maranhão)
5 - Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro)
6 - Raimundo Colombo (Santa Catarina)
7 - Marcelo Miranda (Tocantins)
8 - Beto Richa (Paraná)
9 - Marconi Perillo (Goiás)
Fonte: El País - Brasília / São Paulo 11 ABR 2017