Inflação ultrapassa meta definida pelo governo para o ano passado. Segundo IBGE, índice foi puxado para cima principalmente pelo aumento dos preços de alimentos e bebidas.
O Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, acumulou 5,79% em
2022, fechando o ano acima da meta definida pelo governo, informou nesta
terça-feira (10/01) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora tenha ultrapassado a
meta de 3,5% com teto de 5%, a inflação ficou bem abaixo dos 10,06% registrados
em 2021. A trégua foi influenciada pelos cortes de impostos que reduziram os
preços dos combustíveis.
Segundo o IBGE, a inflação
foi puxada para cima principalmente pelo aumento dos preços de alimentos e
bebidas, que registrou uma variação de 11,64% – o que representa um impacto de
2,41 pontos percentuais no acumulado do ano. A cebola e o leite longa vida
tiveram o maior impacto nesse grupo, seguidos por batata-inglesa, frutas e pão
francês.
SAÚDE E VESTUÁRIO TAMBÉM
PUXARAM INFLAÇÃO
Depois dos alimentos, o grupo
de saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação, ficaram em segundo lugar
entre os nove grupos pesquisados. O maior aumento foi registrado em itens de
higiene pessoal, com destaque também para planos de saúde e produtos
farmacêuticos.
O grupo vestuário ficou em
terceiro lugar, com um impacto de 0,78 ponto percentual. A inflação desse grupo
foi puxada pela alta nos preços de roupas masculinas e femininas, que ficaram
acima dos 20% ao ano.
Já o grupo habitação ficou
próximo da estabilidade, e os grupos transporte e comunicação registram
deflação. Fonte: Deutsche Welle – 09.01.2023
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