O Brasil tem de se olhar no
espelho, reconhecer suas limitações; falta de educação; baixíssima
produtividade, excessiva burocracia, parar de enganar a si mesmo, compreender
que não está inserido no mundo global, mas sozinho, na terra do
terceiro-mundista, junto com os demais países latinos. Vivendo e gastando acima
das possibilidades econômicas. O Brasil não enxerga a realidade moderna do
mundo, pois simplesmente não é capaz de
competir no mundo global, seguindo às mesmas regras do jogo econômico.
O Brasil é o Sisifo, personagem
da mitologia grega, pecou por orgulho do bem estar social aparente sem
trabalhar muito, exímio em pedaladas fiscais, e pagou caro. Por enganar os
deuses econômicos foi condenado a carregar uma rocha de inflação até o alto de
uma montanha, mas ao terminar sua missão, a rocha rolava ladeira abaixo para o
lugar onde começou. Sísifo descia a montanha, pegava a rocha de inflação, subia
novamente. Sempre e para sempre, com o mesmo resultado.
A insanidade do Brasil é fazer
sempre a mesma coisa várias e várias vezes esperando obter resultados diferentes. Voltando sempre para o passado.
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