domingo, 27 de março de 2016

Ata de corrupção da Odebrecht

O estatuto do TTC (Tatu Tênis Clube  )começa detectando problemas no modelo de negócios do esporte: “O TTC concorda que o esporte nacional vem deteriorando-se bastante e que é fundamental trabalhar conjuntamente para transformá-lo no melhor e mais rentável esporte nacional”.

Para a Polícia Federal, trata-se de uma das mais contundentes (e engraçadas) provas de que as empresas de construção que deram prejuízos à Petrobras se organizaram em cartel para lesar os cofres públicos. Os documentos, apreendidos na casa de Benedicto Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, durante a 23ª etapa da Operação, realizada em fevereiro, foram tornados públicos na quarta-feira pela PF, depois postos em sigilo pelo juiz Sérgio Moro.

A Odebrecht sempre negou que fizesse parte de um cartel. Um dos delatores da Lava Jato, o presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Dalton Avancini, diz que a empresa  capitaneava o “clube das empreiteiras”, o apelido dado para as 23 empresas que se reuniram para montar um cartel para contratos da Petrobras. Quando Marcelo Odebrecht foi preso em junho de 2015, a empresa disse em nota: "Não há cartel num processo de contratação inteiramente controlado pelo contratante, como ocorre com a Petrobras, onde a mesma sempre definiu seus próprios orçamentos e critérios de avaliação técnico-financeiro e de performance". Agora, com a decisão da Odebrecht de fazer uma "colaboração definitiva" com a Justiça, essa versão pode mudar.


Além do TTC há ainda o regulamento do Sport Club Unidos Venceremos, que segue as mesmas linhas do TTC mas conta com sete jogadores, prevê que seus "jogadores aceitarão uma participação de, no mínimo, 60% do valor total do bicho pago por jogo para os jogos da Federação Regional e 40% para os jogos da Federação Nacional levando se em conta as taxas locais e cotas para os adversários". Fonte: El País - São Paulo 24 Mar 2016 

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