Milhares de mudas transgênicas, criadas por meio de pesquisas feitas desde 2001, foram destruídas durante uma manifestação com mais de mil mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma fábrica de papel e celulose, na manhã desta quinta-feira (5), em Itapetininga (SP), segundo a Futura Gene, empresa de pesquisa pertencente à Suzano Papel e Celulose. O MST afirma, por nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural.
O grupo encapuzado e armado de facões e pedaços de pau destruiu milhares de mudas de eucaliptos transgênicos criados por meio de pesquisas realizadas há 14 anos. As mulheres, de várias cidades paulistas e de Minas Gerais, chegaram à multinacional divididas em 15 ônibus. A ação, de acordo com o movimento, faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres no Campo. O movimento registrou um vídeo da invasão. Nenhum manifestante foi detido e nenhum funcionário ficou ferido.
Segundo a Polícia Militar, logo que chegaram ao local, as manifestantes foram em direção às estufas, onde a empresa guardava as mudas com as novas espécies de eucalipto. Ainda segundo a empresa, as mulheres destruíram a espécie H421. Não foi divulgado o número de mudas destruídas.
O tenente coronel da Polícia Militar em Itapetininga, Marcelo Alves Marques, conta que as manifestantes do MST aproveitaram a falha de segurança na empresa. "Quando elas entraram havia poucos funcionários e elas tomaram a vigilância da empresa. Ninguém saiu ferido", afirma.
O gerente de operações da companhia, Eduardo José de Mello, disse que a empresa já respondeu todas as questões colocadas pela CTN-BIO, que é o órgão regulador. "O produto é seguro para a sociedade e meio ambiente", afirmou. Ele disse ainda que a empresa calcula os prejuízos. "Foi bem considerável e perdemos alguns anos de desenvolvimento tecnológico." Fonte: G1 Itapetininga e Região-05/03/2015
Comentário: É o jihadismo verde, luta de forma violenta para erradicar o agronegócio.O MST vive na idade do obscurantismo, idade das trevas, vive na ignorância, no nível social, político e cultural, é contra o progresso tecnológico ou material.
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