Não há respeito com bens públicos, depredações, quebra-qebra, etc. Todos esquecem que uma porcentagem do nosso dinheiro está nesses patrimônios públicos através de impostos. São Paulo virou uma terra de forasteiro. Parece que o conceito de família deixou de existir no país, tudo é permitido, falta de cidadania, falta de educação, etc. Virou moda agredir, depredar, etc.
O brasileiro só vê sua responsabilidade em seus próprios bens e não admite nenhum dever para com o espaço público. A partir da rua vale tudo. É o território de caça e aventura. O processo civilizatório ainda não chegou no país.
O mais interessante de tudo isso, não respeitamos o patrimônio público, elegemos políticos que também não respeitam o patrimônio público. A política é o reflexo da sociedade.
Texto que se adapta bem o que está acontecendo em São Paulo com a greve do Metrô.
Sofremos de um mal na atualidade: a incivilidade. A toda hora, somos obrigados a testemunhar cenas de grosseria entre as pessoas, de falta de respeito pelo espaço que usamos e de absoluta carência de cortesia nas relações interpessoais.
Os adultos perderam a vergonha de ofender publicamente e em alto e bom som, de transgredir as normas da vida comum por quaisquer razões. Parece mesmo que nossa vida segue um lema: cada um por si e, ao mesmo tempo, contra todos.
Os adultos perderam a vergonha de ofender publicamente e em alto e bom som, de transgredir as normas da vida comum por quaisquer razões. Parece mesmo que nossa vida segue um lema: cada um por si e, ao mesmo tempo, contra todos.
Por isso, perdemos totalmente a sensibilidade pelo direito do outro: cada um de nós procura, desesperadamente, seus direitos, sua felicidade, seu poder de consumo, seu prazer, sem reconhecer o outro. E, claro, isso gera intolerância, discriminação, ameaça. O pacto social parece ter sido rompido e não tomamos nenhuma medida para reverter esse processo. Texto de Rosely Sayão
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