No Brasil a guerra silenciosa, praticamente inseriu no cotidiano do cidadão; a violência urbana, nas principais cidades brasileiras, como se fosse tão normal como saborear um hambúrguer no Mac Donald. É carro blindado, ambulância blindada, residências fortificadas com parfenália eletrônica, grades em todas as janelas. Se pararmos para pensar, afinal, quem está preso, o cidadão ou o bandido? Se caminharmos na rua e acompanhar alguma pessoa que está na frente, a pessoa olha para trás preocupada, segura firmemente a bolsa, pensa, pode ser um ladrão?
Ou os carros com película de segurança, para escurecer o vidro, parecendo mais carros futurísticos , Blad Runner ? Quem está dirigindo?
A linha Vermelha no RJ, parece muito mais perigosa do que um campo minado. Pelo menos no campo minado, descobrindo as minas você tem um caminho seguro? E na linha Vermelha, qual seria o caminho mais seguro? Qual seria a próxima vítima? Entrar por engano numa favela à noite ? Que surpresa aconteceria?
Em São Paulo, carro importado ou último tipo brasileiro, convite para seqüestro relâmpago à noite. Arrastão em restaurante. Congestionamento na linha Vermelha, na Imigrantes, Anchieta ou Pedro Taques, convite ao arrastão? Achamos tudo natural. É a sociedade anestesiada pela violência.
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