domingo, 20 de setembro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 20 de setembro

 

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo

20/9/2020

19/9/2020

 

 

 

Total de casos acumulados

935.300

931.673

Total de óbitos:

33.952

33.927

Total de casos recuperados

792.379

780.448

Casos recuperados c/alta hospitalar

102.898

102.304

Casos Ativos:

 

 

Internados em enfermaria

5.817

5.532

Internados em UTI

4.196

3.908

Pacientes internados - total

10.013

9.440

Pacientes atualmente infectados:

108.969

117.298

Casos Encerrados

 

 

Recuperados

792.379

780.448

Óbitos

33.952

33.927

Casos com resultados

826.331

814.375

Outros dados

 

 

Casos novos

3.627

7.141

Óbitos Novos

25

249

Óbitos/ últimas 24 h

xx

xx

Taxas

 

 

Taxa de letalidade

3,63%

3,64%

Índice de isolamento no Estado

xx

xx

Índice de isolamento na Capital

xx

xx

Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo

48,10%

48,60%

Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo

47,40%

48,00%

 

 

 

Total de municípios afetados

645 (100%)

645 (100%)

Pop. Estado São Paulo: 45.919.049

 

 

Pop. cidade de São Paulo: 12.252.023

 

 

Fontes: Portal do Governo- Dom, 20/09/2020 - 15h53; Sáb, 19/09/2020 - 16h25

Maior bordel da Europa abre falência devido a pandemia

 O maior bordel da Europa, localizado na cidade alemã de Colônia, foi forçado a declarar falência após cinco meses sem atividade devido à pandemia de coronavírus.

"De certa forma é inimaginável, mas eu tive que pedir a suspensão dos pagamentos à Justiça na terça-feira (01/09). Estamos acabados", confirmou o gerente do bordel Pascha, Armin Lobscheid, em declarações ao jornal local Express.

O bordel, onde trabalhavam 120 prostitutas, ficou sem fundos para pagar o prédio de dez andares e seus outros 60 funcionários, entre massagistas, pessoal de limpeza e segurança.

Lobscheid criticou as autoridades pela falta de clareza em relação a uma possível retomada do negócio – as atividades de prostituição foram proibidas na Alemanha devido à pandemia, sem previsão de volta.

SEXO AINDA ESTÁ ATIVO

"Talvez pudéssemos ter evitado a insolvência com a ajuda dos bancos, se tivessem confirmado que poderíamos retomar os negócios no início do próximo ano", disse. Ele também advertiu que "todos na indústria sabem" que o negócio do sexo ainda está ativo, mas no anonimato e sem contribuir para os cofres públicos.

Segundo Lobscheid, a situação coloca em perigo as prostitutas porque, como a demanda continua, elas agora se encontram com clientes em hotéis, apartamentos e carros.

"Elas não têm mais proteção e estão expostas à falta de defesa contra cafetões e clientes, já que dificilmente podem ir à polícia se algo acontecer. Os clientes sabem disso e as obrigam, por exemplo, a fazer sexo sem preservativo."

O que o proprietário do edifício fará está em aberto, já que o imóvel sempre abrigou um bordel. É improvável que seja autorizado para uso como hotel ou centro de recepção de refugiados, como foi sugerido, pois isso exigiria. Fonte: Deutsche Welle – 03.09.2020

Supermercados alemães pedem que Berlim pressione Bolsonaro

 Duas das maiores cadeias de supermercados da Alemanha, Edeka e Lidl, manifestaram preocupação com o desmatamento no Brasil e pediram que o governo alemão pressione o governo do presidente Jair Bolsonaro a conter a devastação ambiental.

"Tendo em vista o aumento da demanda global por soja e os desenvolvimentos na região amazônica, compartilhamos suas preocupações", diz uma carta da Lidl enviada à eurodeputada alemã Anna Cavazzini, uma crítica ferrenha da política ambiental de Bolsonaro.

"A rede Edeka está observando os acontecimentos no Brasil com grande preocupação", diz a outra rede, também em carta enviada à eurodeputada.

No documento, a Edeka também afirma que pediu que produtores de soja brasileiros se comprometam a atuar para que áreas do Cerrado não sejam destruídas e convertidas em zonas de cultivo.

A Edeka afirmou ainda que, enquanto membro da Federação Alemã do Comércio de Alimentos (BVLH), pediu que o governo da chanceler federal alemã, Angela Merkel, pressionasse o governo Bolsonaro a agir para conter o desmatamento e dar prioridade à proteção florestal.

A rede Lidl também é membro da federação que apresentou o pedido ao governo alemão. "Na nossa visão, o desmatamento não é o único aspecto problemático, mas também o fato de que monoculturas em larga escala e uso intenso de pesticidas empobrece o solo e favorece a erosão", disse o conglomerado.

Ambas as redes ainda afirmaram que estão comprometidas com a adoção de "cadeias de abastecimento sem desmatamento". A Lidl, por sua vez, afirmou que o grupo prefere soja da União Europeia (UE) e incentiva a mudança para um cultivo de soja mais sustentável no Brasil.

De acordo com o jornal alemão Taz, que publicou uma reportagem sobre o posicionamento das duas redes, a declaração dos dois conglomerados pode aumentar a pressão para que o governo alemão reavalie seu rumo em relação ao Brasil.

No mês passado, Merkel acenou retirar seu apoio à retificação do acordo de livre comércio da UE com o Mercosul, referindo-se ao desmatamento da Amazônia. Entretanto, ela ainda não desistiu de modo definitivo do tratado.

Em maio, as principais redes de supermercados do Reino Unido ameaçaram boicotar produtos brasileiros se o Congresso Nacional aprovasse a polêmica lei de regularização fundiária, conhecida a "MP da grilagem", posteriormente convertida em projeto de lei.

A carta aberta tem cerca de 40 signatários, incluindo algumas das redes de supermercados mais importantes do Reino Unido, como Tesco, Sainsbury's, Morrisons e Marks & Spencer, além da rede Burger King, do fundo público de pensões sueco AP7 e de outras empresas de gestão de investimentos. Fonte: Deutsche Welle – 090.09.2020

sábado, 19 de setembro de 2020

Coronavírus: Países europeus impõem novas restrições para conter covid-19

Enquanto mundo supera marca de 30 milhões de casos de covid-19, governos europeus lutam contra taxas alarmantes de transmissão. Reino Unido limita reuniões, e França se prepara para endurecer medidas em várias cidades.

Grande parte da Europa se prepara para aumentar restrições para conter o coronavírus após o mundo superar a marca de 30 milhões de infecções na sexta-feira (18/09) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar para "taxas alarmantes de transmissão".

Mais de 946 mil pessoas já morreram de covid-19 desde que surgiu pela primeira vez na China no final do ano passado, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. A Europa contabilizou mais de 200 mil óbitos.

O diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, disse que um aumento observado neste mês "deve servir como um alerta", depois que o continente registrou 54 mil infecções em um único dia na semana passada – um novo recorde. "Embora os números reflitam testes mais abrangentes, eles também mostram taxas alarmantes de transmissão em toda a região", disse Kluge em entrevista coletiva online de Copenhague.

ALEMANHA

Um dia após a Alemanha registrar a maior cifra de novos casos diários desde abril, o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, reiterou nesta sexta-feira, ante o aumento de contágios diários registrados no país, que a estabilização dos números depende de todos os cidadãos respeitarem as normas aparentemente "banais, mas muito eficazes", como distanciamento, medidas de higiene e uso de máscaras.

As autoridades sanitárias alemãs contabilizaram nesta sexta-feira 1.916 novos casos em 24 horas, número ligeiramente inferior aos 2.194 registrados no dia anterior, cifra mais elevada desde 23 de abril.

ESPANHA

Na Espanha, a capital, Madri, disse enfrentar uma nova alta de contágios, pedindo uma ação "decisiva" do governo espanhol, que marcou para esta sexta-feira o anúncio de uma série de novas restrições. Autoridades madrilenhas alertaram que o sistema de saúde regional está sob crescente pressão, com um em cada cinco leitos hospitalares ocupados por pacientes com covid‑19.

A tensão cresce na cidade com a perspectiva de um retorno a um lockdown, depois que um alto funcionário regional de saúde levantou, na quarta-feira, a possibilidade de que isso ocorra em áreas mais atingidas.

REINO UNIDO

No Reino Unido, novas restrições entram em vigor nesta sexta-feira, com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alertando que os pubs podem ter que fechar mais cedo para ajudar a evitar uma "segunda onda" de infecções.

Cerca de 2 milhões de pessoas no nordeste da Inglaterra, incluindo nas cidades de Newcastle e Sunderland, não poderão encontrar pessoas fora de suas casas. Apenas o serviço de mesa será permitido nos bares, e locais de entretenimento terão que fechar até as 22h.

O governo já impôs novas regras em toda a Inglaterra nesta segunda-feira, limitando a socialização a grupos de até seis pessoas, já que os casos diários atingiram níveis não vistos desde o início de maio.

FRANÇA

Na França, as autoridades também estão preparando restrições mais rígidas em várias cidades para conter um ressurgimento, depois de quase 10 mil novos casos por dia terem sido registrados na semana passada.

O ministro francês da Saúde, Olivier Veran, disse que em Lyon e Nice novas regras entram em vigor no sábado, depois que restrições às reuniões públicas foram impostas esta semana em Bordeaux e Marselha.

REPÚBLICA TCHECA

A República Tcheca registrou 3.130 casos na quinta-feira — quase o mesmo que o contabilizado em todo o mês de março. A cifra é o terceiro recorde diário seguido no país e corresponde à segunda maior taxa de novos casos diários por 100 mil habitantes na Europa, depois da Espanha. Autoridades alertam que hospitais podem chegar ao limite de capacidade.

ORIENTE MÉDIO

Enquanto isso, no Oriente Médio, Israel se prepara para se tornar o primeiro país desenvolvido do mundo a impor uma segunda paralisação nacional, começando na tarde desta sexta-feira.

A medida gerou protestos em Tel Aviv na noite de quinta-feira, quando centenas foram às ruas contra as restrições, que devem entrar em vigor poucas horas antes do Ano Novo Judaico e cobrirão outros feriados religiosos, incluindo o Yom Kippur.

O país tem a segunda maior taxa de infecção por vírus do mundo, depois do Bahrein, de acordo com dados da AFP. Sob as novas medidas israelenses, os residentes não poderão se afastar mais de 500 metros de suas casas.

AÇÕES LEGAIS

Enquanto isso, aumenta mundialmente a irritação dos cidadãos em relação à forma como as autoridades em todo o mundo responderam ao vírus. Alguns governos estão enfrentando ações legais por supostas falhas de gestão.

Uma associação francesa de vítimas da covid-19 planeja entrar com uma ação judicial contra o primeiro-ministro francês, Jean Castex. Processos também foram movidos na China por parentes de doentes mortos, mas muitos desistiram, enquanto dezenas de outros enfrentam pressão das autoridades para não abrirem o processo. Famílias acusam os governos das províncias de Wuhan e Hubei, onde começou a pandemia global, de esconder o surto quando ele surgiu, não alertar o público e impedir a resposta, permitindo que a covid-19 se disseminasse.. Fonte: Deutsche Weklle – 18.09.2020

Wuhan, na China, recebe 1º voo internacional após 8 meses

Após cerca de oito meses, a cidade chinesa de Wuhan recebeu seu primeiro voo internacional nesta quinta-feira (17). A localidade da província de Hubei foi o primeiro epicentro global da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Um avião da companhia sul-coreana T'Way pousou no aeroporto local com cerca de 60 passageiros na manhã de hoje. A viagem havia partido de Incheon e a companhia aérea planeja manter um voo semanal nessa rota.

TESTE OBRIGATÓRIO

Para poderem desembarcar na cidade, os passageiros precisam apresentar um teste negativo para a Covid-19 realizado nas últimas 72 horas aos agentes da fronteira. Em imagens divulgadas pela emissora pública "CCTV", era possível ver que todos os passageiros estavam de máscaras e os policiais e agentes estavam com uma vestimenta completa de proteção.

QUARENTENA OBRIGATÓRIA DE 14 DIAS.

A China, com exceção de Wuhan, ainda mantém suas fronteiras fechadas para estrangeiros em viagens não essenciais. Aqueles que podem viajar para o território chinês, precisam cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias. Em 23 de janeiro, Wuhan e diversas outras cidades da província de Hubei começaram a viver um lockdown muito restritivo para tentar impedir a disseminação da doença. O relaxamento das medidas foi lenta, começou a ocorrer no dia 24 de março na província e em 28 do mesmo mês em Wuhan, após o controle da pandemia e das transmissões locais.

CASOS E MORTES

Conforme dados do Centro Universitário Johns Hopkins, a província é até hoje a mais atingida pelo novo coronavírus, registrando 68.139 dos 90.262 casos da doença no país. Hubei também é a que tem mais mortes, com 4.512 das 4.736 vítimas da Covid-19. Segundo dados da "Worldometers", a cidade de Wuhan contabiliza 50.340 casos confirmados da doença com 3.869 óbitos. Fonte: Ansa Brasil -17 Set 2020