quarta-feira, 30 de maio de 2018

O tamanho do prejuízo da greve

Dados divulgados por 13 segmentos da economia indicam perdas de mais de R$ 50 bilhões com fábricas paradas, exportações suspensas, vendas adiadas e animais mortos, entre outros problemas.

No grupo de setores com maiores perdas estão;
■ Distribuição de combustível, que deixou de vender o equivalente a R$ 11 bilhões,
■ Químico, com perda de faturamento de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões).
■ A cadeia produtiva da pecuária de corte deixou de movimentar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.
■ Produtores de aves e suínos contabilizam R$ 3 bilhões em prejuízos, incluindo a morte de 70 milhões de aves e de 20 milhões de suínos, a maior parte por falta de ração. Mesmo após o fim da greve, a recuperação vai demorar a ocorrer. “O tempo que o produtor deve levar para se reestruturar é de seis meses a um ano”, calcula o superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi.
  A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula perdas de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,8 bilhões) só com exportações que não foram concretizadas. Segundo a entidade, 45% das 660 mil empresas do país estão paradas por falta de matéria prima ou pela dificuldade de enviar os produtos.
■ A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), por exemplo, calcula em até 10 bilhões de reais os impactos para a cadeia produtiva de pecuária de corte. Das 109 plantas de produção de carne do país, 107 pararam, e as duas que funcionam operam com menos de 50% da capacidade.
■ A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) calculou prejuízo de 2,9 bilhões de reais com obras paradas por falta de concreto
■ A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) registrou "mais de 270 voos cancelados" durante a semana de paralisação dos caminhoneiros. "É estimado um prejuízo diário de mais de R$ 50 milhões, que envolve cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimentos, no shows [passageiros que não apareceram para embarcar] e atendimento a passageiros que deixaram de embarcar", informa a associação em nota.

IMPACTO SOCIAL
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) estimou em 32,5 bilhões de reais o impacto total dos nove dias da crise dos combustíveis para a economia nacional. A ausência de atividade econômica durante esses dias teria resultado na perda de 4,7 bilhões de reais em arrecadação de impostos para a União e para as administrações estaduais e municipais. “A arrecadação tributária sobre os combustíveis é muito alta. O conjunto de produtos gasolina, diesel e álcool representa 5% da arrecadação total do país”, diz Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT, que calcula em 110 bilhões de reais a quantidade de impostos

OCIOSOS
Vários setores não calcularam prejuízos, mas o balanço de suas atividades dá a dimensão do estrago resultante da greve. “Estamos apavorados”, diz o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. Pesquisa feita com associados da entidade indica que metade dos 300 mil funcionários das empresas do setor está ociosa em razão do desabastecimento de matérias-primas. Estoques de calçados prontos, equivalentes a um mês de produção aguardam condições de tráfego para serem despachados aos lojistas. “Com base no volume de insumos que têm hoje, 85% das empresas só conseguem trabalhar até sexta-feira”, diz Klein. Com isso, o número de trabalhadores ociosos poderá chegar a 230 mil.

AUTOMÓVEIS
A indústria automobilística, que mantém a maioria das 40 fábricas de diversas marcas paralisadas desde sexta-feira, 25, já deixou de produzir aproximadamente 38 mil veículos. O setor emprega 113 mil funcionários e grande parte está em casa, sem previsão de retorno.
Ainda não há falta substancial de carros nas concessionárias, mas o desabastecimento de peças de reposição começa a se agravar, diz Alarico Assumpção, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

PORTO DE SANTOS
Com dez dias com fluxo de caminhões praticamente nulo devido à paralisação dos caminhoneiros, o porto de Santos tem prejuízos incalculáveis no atual momento e irreparáveis, segundo o sindicato que representa os terminais portuários do Estado de São Paulo, o Sopesp.
Somente para o setor de navegação, os prejuízos chegam a cerca de US$ 100 milhões, segundo levantamento do Sindamar (Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo). Fontes: Gazeta do Povo, El País e Folha de São Paulo - 30/05/2018

terça-feira, 29 de maio de 2018

Imigrante escala prédio para resgatar criança pendurada em Paris

Um imigrante do Mali foi saudado como herói depois de escalar a fachada de um prédio em Paris para salvar uma criança pendurada em uma sacada do quarto andar.
Em menos de um minuto, ele escala a fachada do prédio, subindo de sacada em sacada, e salva o garoto de quatro anos, enquanto um vizinho tenta segurar a criança a partir de um apartamento ao lado.

O presidente da França, Emmanuel Macron, convidou Gassama para um encontro no Palácio do Eliseu nesta segunda-feira para agradecê-lo pessoalmente.
O resgate ocorreu na noite de sábado, em uma rua no norte de Paris.Gassama contou que estava andando quando viu uma multidão olhando para cima na frente de um prédio. Em uma entrevista à emissora francesa BFMTV, disse que, quando viu a criança pendurada na sacada, "não pensou, apenas salvou o menino". Fonte: G1 Mundo - 28/05/2018 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Elecciones por la presidencia de Colombia

Mapa: Duque ganó en 23 departamentos; Petro se quedó con 4 de la Costa

Iván Duque, el candidato del Centro Democrático, se convirtió este domingo en el gran ganador de la primera vuelta en las elecciones por la presidencia de Colombia, al obtener 7’567.448 votos en el país y en el exterior, en donde también obtuvo el primer lugar. Esa cifra le alcanzó para alzarse con el triunfo en 23 de los 32 departamentos, siete más de los que su partido conquistó en las elecciones de 2014. Fuente: El Tiempo - 28 de mayo 2018 , 06:47 a.m.

domingo, 27 de maio de 2018

Burt Bacharach

Burt Bacharach  é um pianista e compositor norte-americano. Nos anos 50 e começo dos 60 ele foi o pianista e maestro de Marlene Dietrich. Ele se juntou ao letrista Hal David e outros para escrever várias canções populares nos anos 60 e 70.
A música de Bacharach tem sido interpretada por diversos cantores famosos, incluindo, os Beatles, os Carpenters, Aretha Franklin, Jack Jones, Tom Jones, Dusty Springfield, Luther Vandross, e especialmente Dionne Warwick.
Ele teve um total de 52 sucessos emplacados no "Top 40". Além disso, muitas das suas canções foram adaptadas por artistas de jazz da época, como Stan Getz e Wes Montgomery.  Fonte: Wikipédia


 
 







sábado, 26 de maio de 2018

Países com o diesel mais caro e mais barato do mundo






Países com a gasolina mais cara e mais barata do mundo

OS MAIS BARATOS
Segundo a consultoria Global Petrol Prices;
■ Venezuela é o país com a gasolina mais barata no mundo, entre 167 países e territórios analisados em seu mais recente relatório semanal, divulgado em 9 de janeiro.
A R$ 0,04 cada litro, a gasolina continua a ser incrivelmente barata na Venezuela, país que enfrenta um difícil momento econômico, com inflação galopante. O país tem as maiores reservas petrolíferas comprovadas do planeta.
■ Arábia Saudita, o país com a segunda maior reserva de petróleo do mundo e 13º no ranking de menores preços, paga-se 54 vezes mais do que na Venezuela, mas o preço continua bem baixo: R$ 2,16 por litro.
■ A gasolina também é muito barata no Irã (R$ 1,02/litro) e no Sudão (US$ 1,24/litro), dois grandes produtores na Ásia e na África, respectivamente, e no Kuwait (US$ 1,27/litro).
São países que acabam comprometendo recursos fiscais para subsidiar a gasolina para seus cidadãos, porque, ao vendê-la a preços baixos internamente, renunciam a receitas que seriam obtidas na exportação de petróleo de acordo com os preços internacionais.

OS MAIS CAROS
Talvez seja mais surpreendente a lista dos países onde a gasolina é mais cara.
■ Hong Kong, onde o litro custa R$ 7,73 segundo a Global Petrol Prices, ou seja, 194 vezes mais do que na Venezuela. Entre os motivos para o preço recorde, estão os impostos, o alto custo de imóveis e outros gastos operacionais..
■ Na segunda posição está a Islândia (R$ 7,70/litro), nação em que impostos e a consciência ambiental ajudam a explicar por que é tão caro encher o tanque no país.
■ Mais intrigante ainda é o país em terceiro lugar: a Noruega, onde se paga R$ 7,44 por litro. O surpreendente é que a nação é um dos grandes produtores e exportadores de petróleo do mundo.
Graças a suas jazidas no mar do Norte, o país está entre os 20 principais produtores do planeta. Mas, em vez de subsidiá-lo, criou restrições que tornam muito caro ter um automóvel privado, em prol de políticas que incentivam o transporte público. Suas exportações de petróleo alimentam o Fundo Soberano da Noruega, usado para diversificar sua economia, tendo em vista o dia em que as reservas se esgotarão.
■ A mesma lógica se aplica à Holanda (R$ 7,11/litro), em quarto lugar, seguido por Mônaco e Dinamarca, com um preço de R$ 7,04/litro.
■ Israel, o nono país com a gasolina mais cara do mundo (R$ 6,82/litro), por sua vez, é um país que aplica impostos altos na gasolina vendida nos postos e produz muito pouco petróleo, dependendo majoritariamente de importações.
■ A Grécia, sétimo país mais caro, entrou na lista depois de se ver obrigada a aumentar tributos a fim de ajustar suas finanças e cumprir as rigorosas condições impostas por seus credores para obter empréstimos.
■ O Brasil ocupa a 91ª posição do ranking, com um preço médio de R$ 4,30 por litro, o mesmo valor cobrado atualmente na África do Sul.

COMPOSIÇÃO DO PREÇO
De acordo com a Petrobras, o preço da gasolina vendida ao consumidor final nos postos de combustível é composto por três parcelas: uma parte do produtor ou importador, tributos do governo e o lucro do revendedor. No Brasil, esse lucro equivale às margens brutas de distribuição e dos postos revendedores de gasolina.
A Petrobras afirma que 29% do preço final da gasolina comum vendida nos postos é apenas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O lucro dos postos equivale a apenas 9% do valor final do combustível.
A maior fatia do valor é definida pela própria Petrobras - 34%. Há ainda 16% destinados à Cide e PIS/Pasep e Cofins, recolhidos pela União, além de 12% equivalente ao valor correspondente ao etanol anidro, misturado à gasolina.
Os tributos federais são cobrados como um valor fixo por litro - o de Pis/Cofins, por exemplo, é de R$ 0,7925 por litro de gasolina; a Cide, de R$ 0,10 por litro.

O ICMS, por sua vez, é um percentual sobre o preço de venda - ou seja, cada vez que ele sobe, os Estados recolhem mais impostos. Fonte: BBC Brasil - 25 de maio de 2018



quinta-feira, 24 de maio de 2018

Falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros

Dados do IBGE revelam maior taxa de subutilização da força de trabalho no país desde 2012, equivalente a um quarto dos trabalhadores. Dados evidenciam contraste entre regiões do país.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo IBGE, 27,7 milhões de brasileiros – 24,7% da força de trabalho nacional – estão subutilizados, termo que abrange os desempregados;
■os que gostariam de  trabalhar, mas desistiram de procurar emprego;
■e aqueles que estão disponíveis para trabalhar mais horas, mas não encontram meios de fazê-lo. Este é o maior percentual registrado no país desde o início dos levantamentos, em 2012.

As maiores taxas de subutilização foram registradas;
■Bahia (40,5%), Piauí (39,7%), Alagoas (38,2%) e Maranhão (37,4%).
■Os estados que apresentam as menores taxas são o Paraná (17,6%), Mato Grosso (16%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Santa Catarina (10,8%).

NÚMERO DE DESALENTADOS NO PAÍS
Segundo a Pnad, o número de desalentados no país – os que desistiram de encontrar trabalho – é de 4,6 milhões (4,1% da força de trabalho), registrando um aumento em relação aos 4,3 milhões do último trimestre de 2017. As pessoas nessa condição não conseguiram emprego por falta de experiência ou de qualificação, por serem jovens ou idosos demais ou por não haver trabalho onde moram.

O percentual de desalentados é maior na região Nordeste do país;
■chegando a 9,7% da força de trabalho.
■Somente em Alagoas, 17% da força de trabalho está nessas condições,
■ Maranhão, 13,3%.
■ No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, a taxa é de apenas 0,8%.

TAXA DE DESEMPREGO
A taxa de desemprego registrada no primeiro trimestre de 2018 foi de 13,1%, aumentando em todas as regiões em comparação com o 4º trimestre de 2017.  Os dois maiores aumentos foram registrados na região Norte (de 11,3% para 12,7%) e Nordeste (de 13,8% para 15,9%). No Sudeste essa taxa aumentou de 12,6% para 13,8%; no Sul, de 7,7% para 8,4% e no Centro-Oeste de 9,4% para 10,5%. Na comparação anual, a taxa recuou em todas as regiões.

MAIORES TAXAS DE DESEMPREGO
As maiores taxas de desemprego entre os estados foram registradas;
■Amapá (21,5%), Bahia (17,9%), Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%).
■ As menores foram registradas em Santa Catarina (6,5%), Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).

EMPREGOS COM CARTEIRA DE TRABALHO
■ Os menores percentuais de empregos com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada – exceto domésticos – estavam nas regiões Nordeste (59,7%) e Norte (62,9%),
■ e o maior, no Sul (83,3%). Somente no Norte esse índice cresceu em relação ao 1º trimestre de 2017, subindo de 59,9% para os 62,9% atuais.
As regiões Norte e Nordeste apresentaram o maior percentual de trabalhadores autônomos (32,4% e 29%, respectivamente).
Já as regiões Sudeste (70,5%) e Centro-Oeste (70,1%) apresentaram participação maior de pessoas empregadas. Fonte: Deutsche Welle-17.05.2018

Comentário:
O Brasil criou 115.898 vagas com carteira assinada em abril. É o melhor resultado mensal em mais de três anos. O número de empregos criados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Em abril, foram 1.305.225 contratações e 1.189.327 demissões.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Em março, foram criados 56.151 postos de trabalho.

Dados preocupantes
■ De março de 2017 a março de 2018, houve geração de 1,6 milhões de empregos  
■ A cada ano, cerca de 1,7 milhões de jovens formados são disponibilizados para o mercado de trabalho. Recém-formados do ensino médio, ensino técnico e ensino superior, que buscam a primeira oportunidade de trabalho.  
Temos 13,7 milhões de desempregados???