domingo, 16 de abril de 2017

Departamento de propinas da Odebrecht


Departamento de propinas da Odebrecht girou US$ 3,37 bilhões em 9 anos

O executivo Hilberto Macarenhas, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato, uma tabela com o valor total movimentado pelo Setor de Operação Estruturadas, o Departamento da Propina da empreiteira. Entre 2006 e 2014, foram girados aproximadamente US$ 3,37 bilhões.

Hilberto Mascarenhas trabalhou na Odebrecht por 40 anos por "predomínio na área financeira". Em 2006, relatou, estava na tesouraria da Odebrecht S.A sem programa específico, quando foi "intimado" por Marcelo Odebrecht, que na época era o presidente da Construtora Norberto Odebrecht, para assumir a área de Operações Estruturadas, subordinada a ele.

O delator afirmou que "em princípio", relutou a aceitar o cargo "tendo em vista a grande exposição e risco" que o trabalho traria, mas "depois de alguma insistência", aceitou a proposta. Hilberto afirmou que haveria "remuneração e pelos benefícios que passaria a ter, tais como carro com motorista, apartamento em São Paulo para trabalho e passagem de volta a Salvador nos finais de semana", onde residia a família.

Dez obras geraram R$ 458 milhões em propinas, segundo delatores

Segundo Hilberto, a área fazia duas formas de pagamentos: em espécie no Brasil e em depósito bancário em contas no exterior. Os repasses no País eram entregues em "pacotes/mala de dinheiro em locais predeterminados". As transferências bancárias no exterior eram feitas a partir de offshores na não declaradas.Fonte: Folha de São Paulo - 15/04/2017

A apoteose do ovo de Páscoa

A turma dos gulosos se prepara para comemorar a chegada da Páscoa. Embrulhados em celofane, enfeitados com laços ou envoltos em papéis de cores crepitantes, os típicos ovos de Páscoa abarrotam os balcões de cafeterias e confeitarias nesta época do ano. Refiro-me àqueles ovos de chocolate que normalmente acompanham a figura de um coelho, ícones gulosos que o mundo infantil recebe com regozijo.

Que razões justificam nesta época a apoteose do ovo? Não quero aborrecer com histórias antigas, apenas esboçar algo que nos ajude a lembrar do valor simbólico de outro ícone atávico, além do alimento que, vinte séculos depois, ainda palpita cheio de pujança.

Na antiguidade pagã o ovo, germe e semente de uma nova vida, estava vinculado ao equinócio da primavera e à ressurreição periódica da natureza. Transição que acontecia quando o frio do inverno ficava para trás. O ano começava em março, depois da primeira lua nova, quando a natureza voltava à vida. Assim aconteceu até que Julio Cesar, no ano 46 de nossa era, modificou o calendário romano. No entanto, não foi apagada a etimologia dos últimos meses –setembro (sete), outubro (oito), novembro (nove) e dezembro (dez)– que revela o lugar que ocupavam na primitiva divisão do tempo.

Para os povos antigos, a primavera era o período mais importante do ano. Da fecundidade das colheitas dependia o bem-estar de comunidades inteiras. Não é de admirar que Roma dedicasse o mês de abril a Vênus, deusa do amor, símbolo da fertilidade e da beleza. É lógico também que fossem feitas oferendas às divindades pagãs. Ritos em homenagem à mãe Terra invocando a fertilidade dos campos. Práticas que eram fielmente refletidas nos pães rituais romanos, na maioria dos quais o ovo desempenhava um papel decisivo.

A Munda era cestas de frutas e doces oferecidas à deusa Ceres. Daquelas oferendas derivariam as massas de farinha com ovos em seu interior (monas) semelhantes às que conhecemos.

Que ninguém me diga agora que no começo do século passado a tradicional mona catalã iniciou um processo de evolução; primeiro para a mona-pastel (bolo) e depois para a mona-monumento, obras de arte feitas com chocolate, orgulho da confeitaria barcelonesa. Já o sabemos.

Tampouco é necessário que me lembrem que, originalmente, a mona era o bolo doce que os padrinhos davam aos afilhados no Domingo da Ressurreição em diferentes lugares da Espanha, geralmente com um número de ovos incrustados igual à idade do afilhado. As citações literárias e os relatos  espanhóis são fartos em alusões e rituais primaveris de todos os tipos com a presença do ovo.

Felizmente, vinte séculos depois nossa civilização não conseguiu acabar com o papel simbólico desses hábitos de enraizamento milenar. Sorrio quando ocasionalmente alguém me lembra que a gastronomia é cultura. Quem tiver alguma dúvida que mergulhe um pouco na nossa história, na literatura e na antropologia. Fonte: El País - Madri 14 ABR 2017

Drones comerciais

bligo-DroneComercial.jpgUma nova tecnologia deverá, nos próximos anos, automatizar os ares das cidades, agilizando entregas; os drones.

Veículos aéreos autônomos, ou drones, já existem há algum tempo, e vêm ocupando a mídia com notícias de ataques remotos a populações de países distantes. Mas, como a internet, o GPS e outras tecnologias militares que migraram para a arena civil, esses aviõezinhos independentes estão cada vez mais baratos, eficientes e populares. Já é possível encontrá-los em ação no acompanhamento de rebanhos em fazendas, monitoração de reservas florestais e auxílio em situações de risco. Até fotógrafos andam brincando com esses aviõezinhos para conseguir ângulos incomuns.

Não tardará para que avanços na tecnologia transformem o céu em arena de inovação. Os desafios ainda são grandes, tanto nos aparelhos quanto no espaço em que trafegam, mas as ideias são promissoras.

Surpreendentemente, uma das empresas com iniciativas mais concretas na área não é um dos gigantes em novidades tecnológicas, uma empresa de robôs ou companhia aérea, mas a Amazon. No final do ano passado, a megaloja digital anunciou planos para começar a usá-los em 2015 para acelerar suas entregas.

A princípio a notícia soaria como golpe publicitário se UPS e FedEx não tivessem pesquisas na mesma linha. Mas enquanto as empresas de courier buscam o transporte de grandes volumes de pacotes entre seus armazéns, a Amazon quer utilizá-los para entregar pacotes para o destinatário final.

De qualquer forma, a tecnologia é conhecida e o progresso é inevitável. Drones comerciais vieram para ficar e deverão ser empregados nas mais diversas áreas.

Isso, é claro, traz novas complicações. A principal delas é a de segurança. Mas também há riscos de privacidade e de ocupação do espaço aéreo. Fonte: Folha de São Paulo - 10 de fevereiro de 2014

Comentário: Recentemente um estudante alemão montou um drone,  e ele voou bem próximo ao palanque onde Angela Merkel discursava. Toda tecnologia tem seu lado perverso. Muito provável teremos vários 11 de setembro pontuais, usando drones com explosivos, comércio ilícito, etc 

 

sábado, 15 de abril de 2017

Inquéritos apuram suspeita de pagamentos de propina

Inquéritos apuram suspeita de pagamentos de ao menos R$ 470 milhões em propina

Os inquéritos autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin autorizam investigações a respeito de movimentações suspeitas entre políticos com foro privilegiado e a empreiteira Odebrecht envolvendo um montante de no mínimo R$ 470 milhões em propina.

O valor, porém, deve ser maior do que isso, já que alguns dos 74 inquéritos que tiveram o sigilo quebrado não apresentavam a quantia envolvida nas transações. Além disso, outros dois processos ainda foram mantidos sob segredo de Justiça.

Os delatores da Odebrecht dizem ter repassado R$ 224,6 milhões por obras e contratos nos governos federal, estaduais e municipais e R$ 170 milhões por medidas provisórias, emendas parlamentares e resoluções legislativas que atendiam aos interesses da empreiteira.

O inquérito que envolve as maiores propinas que a empreiteira afirma ter pago é o das compras das medidas provisórias 470/2009 e 613/2013. A primeira, segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República, motivou o pagamento de R$ 50 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010, e em razão da segunda a empreiteira relatou ter desembolsado R$ 100 milhões para a campanha de reeleição da presidente, em 2014.

A Odebrecht contabilizou ainda o pagamento de R$ 7 milhões no Congresso para a aprovação das MPs. Ao todo, segundo a empreiteira, R$ 4 milhões foram distribuídos aos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), mais R$ 2 milhões ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e aos deputados Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ambas as MPs favoreciam a Braskem, uma das empresas do grupo Odebrecht. A 470 alterava a forma de cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a 613 concedia incentivos tributários a empresas químicas.

O PT é o partido com mais nomes na chamada "lista de Fachin": 21. Logo após, está o PMDB, partido do presidente Michel Temer, com 19 nomes. Em seguida, o PSDB, partido do senador Aécio Neves (MG), com 13 nomes.

Além de deputados, senadores e ministros do governo Temer, também serão investigados marqueteiros, arrecadadores de campanha, parentes de políticos e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo. Outros três governadores ainda são investigados em inquéritos no STF.

A abertura de inquérito não significa que os investigados respondem por algum crime. Eles só se tornam réus mediante decisão do STF, o que não tem data para acontecer. Fonte: UOL, em São Paulo-13/04/2017

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Qual será o futuro do trabalho?

Dá medo, se compararmos uma empresa tradicional com uma empresa digital. Recentemente o Yahoo comprou o Tumblr  por mais de US$ 1 bilhão com apenas 178 empregados, enquanto uma empresa tradicional teria milhares de empregados.  A Kodak no seu auge tinha 140 mil empregados e valia US$ 28 bilhões e a Instagrand foi vendida por US$ 1 bilhão para o Facebook, com apenas 13 empregados.

Hoje a Petrobras vale a preço de mercado quase 120 bilhões de dólares, com 85 mil empregados. O que equivale a US$ 1,4 milhão por empregado. Enquanto a Tumblr vale US$ 5,7 milhões por empregado ou a Instagrand vale US$ 77 milhões por empregado. Vivemos a era de destruição de emprego.
Alguns especialistas  temem que poderemos entrar num período de hiper-desemprego, pois existe um descompasso entre as reais necessidades de empregados para as empresas e mão de obra disponível. O trabalhador está se tornando apenas um applet,  que executa funções especificas (lembra muito o filme de Charles Chaplin, Tempos Modernos). A internet não necessita de empregado estável e isso reflete nas empresas tradicionais,  que elimina mais postos de trabalhos e investe em tecnologia. Hoje temos os veículos ou aviões drones militares controlado remotamente e amanhã teremos os drones civis, ocupando postos de trabalho. ACCA

quinta-feira, 13 de abril de 2017

O robô roubou meu emprego

Mundo hiperconectado torna ambiente corporativo mais competitivo e reduz número de vagas de trabalho

Tenho dado muitas entrevistas a canais de televisão ultimamente, e continuo impressionado com o avanço da tecnologia nos últimos anos. Essa é uma noite típica em uma importante rede de TV a cabo: você chega num estúdio em Washington e é recebido por uma pessoa que prenderá o microfone na sua roupa. Em seguida, ela o posiciona na poltrona do estúdio, e então você olha diretamente numa câmera robótica que está sendo operada por alguém numa sala de controle em Nova York e falará com o âncora, onde quer que ele esteja.

Imagine quantos empregos desapareceram reduzidos a apenas um. Levanto essa questão porque não há dúvida de que a razão principal da taxa de desemprego dos EUA ter chegado a 9,1% é a queda vertiginosa da demanda agregada na Grande Recessão. Mas não é a única. "A Grande Recessão" também coincide com a "Grande Inflexão", e a determina. Na última década, mudamos de um mundo conectado (graças ao fim da Guerra Fria, à globalização e à internet) para um mundo hiperconectado (graças às mesmas forças que se expandiram num ritmo ainda mais acelerado).

O mundo conectado foi um desafio para os trabalhadores da indústria no Ocidente. Eles tiveram de competir com uma mão de obra barata. O mundo hiperconectado agora é um desafio para os trabalhadores de serviços. Eles precisam competir com um número maior de gênios vendidos a preços baratos - alguns dos quais são robôs ou microchips.

Escrevi sobre o mundo conectado em 2004, dizendo que o mundo tinha se "igualado". Entretanto, quando fiz essa afirmação o Facebook mal existia - e o Twitter, os iPads e o Skype ainda não tinham sido inventados ou estavam engatinhando. Agora eles estão explodindo, estão nos conduzindo do conectado para o hiperconectado.

Trata-se, ao mesmo tempo, de um enorme desafio e de uma enorme oportunidade. Nunca foi mais difícil encontrar um emprego e nunca foi tão fácil - para os que estão preparados para esse mundo - inventar um emprego ou encontrar um cliente. Qualquer pessoa que tenha alguma ideia pode se lançar num empreendimento da noite para o dia, usando um cartão de crédito, acessando cérebros, músculos e clientes onde quer que seja.

O termo "terceirização" também se tornou obsoleto. Hoje as empresas podem e buscam os melhores executivos e os maiores talentos para conseguir seus objetivos em qualquer parte do mundo. Matt Barrie é o fundador da freelancer.com, que hoje tem uma lista de 2,8 milhões de freelancers que oferecem todo tipo de serviço que você pode imaginar - como alguém que procura um designer para projetar um buggy que funcione nas dunas.

Quarenta pessoas agora estão se oferecendo para o trabalho a um preço médio de US$ 268.

Na realidade, não existe mais "dentro" nem "fora". No mundo hiperconectado, há apenas "bom", "melhor" e "o gênio". Gerentes e empreendedores de todas as partes agora têm mais acesso do que nunca às pessoas melhores e às geniais.

Obviamente, isto faz com que seja mais vital do que nunca ter escolas capazes de elevar e inspirar um número cada vez maior dos jovens a uma categoria melhor e cada vez melhor, porque mesmo os bons talvez não tenham mais chances e a média definitivamente desapareceu. Fonte: Estadão - 05 de outubro de 2011  

Comentário: Isso que está acontecendo nessa nova revolução industrial tecnológica, onde predomina a robotização humana/robótica, automatização, etc. A hierarquização tradicional de uma empresa praticamente acabou, diretoria, gerência e o restante. Antigamente tinha apenas o peão de fábrica, hoje existe  o peão de colarinho branco que faz tudo. Na década de 80 a indústria automobilística brasileira  tinha 112 mil trabalhadores para produzir 1,2 milhões de carros. Hoje com produção de veículos atingindo 3,6 milhões, com 137 mil trabalhadores. Se não considerarmos o avanço tecnológico, hoje,   a indústria automobilística  teria  336.500 trabalhadores. Podemos considerar que o avanço tecnológico está retirando 30% dos postos de trabalho ou um terço dos postos de trabalho.

Não haverá emprego para todo mundo. Essa é a realidade. A primavera social, a primavera do desemprego será predominante nos próximos anos. Será a primavera negra. O jovem não terá o que perder. Será o pesadelo para a classe política e para economia. O jovem não foi educado naquele processo lento de cada ciclo existe uma espera, faz parte da vida. O jovem está sendo educado no processo da conectividade, tudo é instantâneo. O processo lento e demorado não existe nesse ciclo de conectividade, pois predomina o anarquismo da internet. Eles querem mudança, mas não sabe o caminho.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

É uma vida de cão, e é boa

Os cães nunca foram tão mimados quanto hoje; Theo Brody recebe tratamento no Chateau Poochie, na Flórida

Os cães sabem apreciar os prazeres simples da vida, quer estes sejam fuçar no lixo, rolar em algas marinhas em decomposição ou farejar os traseiros uns dos outros.

Como mestres Zen de quatro patas, eles captam a importância de viver o aqui e agora. Além de serem fiéis e protetores, têm muito a ensinar aos humanos.

Ou teriam, isto é, se seus donos deixassem de lhes impor programações tão antropomorfizadas e lhes permitissem ser simplesmente cachorros. Não que os cachorros estejam reclamando. Sob muitos aspectos, eles nunca foram tão mimados.

O setor da economia voltado aos bichos de estimação movimentou US$55 bilhões no ano passado apenas nos EUA, apesar da economia abalada que vem levando ao aumento dos casos de abandono de animais.

Para os cães de sorte que ainda têm casa, informou o "New York Times", as mordomias podem incluir casacos de chuva próprios para um desfile de moda; refeições gourmet à base de faisão ou pato; quitutes orgânicos à base de abóbora ou leite de iaque; antidepressivos, consultas com quiromantes e convênio médico.

Os cachorros que têm problemas de flatulência podem beneficiar-se da vela de aromaterapia "Fart & Away", que custa US$28. E os machos castrados talvez ganhem um par de "Neuticals" (US$1.000 cada) -próteses testiculares criados para ajudar "seu animal de estimação a conservar seu visual natural e auto-estima".

Se isso soa como obra de um bando de americanos insanos, considere o caso da China. Duas décadas atrás, os cachorros eram consumidos como alimentos; mantê-los como animais de estimação era proibido.

Hoje eles recebem tratamento de pequenos imperadores. O NYT relatou que há em Pequim lojas de quitutes, redes sociais e piscinas específicas para cães. Um mastim tibetano foi arrematado por US$600 mil e escoltado para seu novo lar em Xi'an num comboio de 30 Mercedes.

Em meio a tanta paparicação, o antes humilde cão não corre o risco de tornar-se arrogante como um gato? Jill Abramson, editora executiva do "NYT", escreve em "The Puppy Diaries" (diários do filhote) que foi humilhada por um "golden retriever" chamado Scout que devorou os óculos de seu marido, atacou uma mesa ao ar livre em um café sofisticado de Manhattan e pôs sua casa pacífica de pernas para o ar.

Um programa de televisão, "The Dog Whisperer" (O encantador de cães), trata de como reeducar animais bagunceiros. Outro, "Bad Dog!" (Cachorro Mau), destaca cachorros comicamente criminosos.

Tudo isso pode estar relacionado à trajetória seguida pelos animais de estimação, de ajudantes apreciados a figuras auxiliares emocionais poderosas, como escreveu Benedict Carey no NYT.

A psicóloga Froma Walsh, da Universidade de Chicago, disse a Carey que muitos cachorros são tratados como crianças. "Do mesmo modo como crianças acabam sendo envolvidas no sistema familiar e usadas como pacificadoras, intermediárias ou fontes de desavença, a mesma coisa acontece com animais".

Quer nós os enxerguemos como bichos de estimação, protetores ou substitutos de filhos, é difícil deixar de amar os cachorros. Mas faríamos bem em dar ouvidos ao conselho da atriz americana Martha Scott: "Não cometa o erro de tratar seus cachorros como humanos, senão eles o tratarão como cachorro". Fonte: Folha de São Paulo - 31 de outubro de 2011 - The New York Times