terça-feira, 31 de maio de 2016

Fé no populismo condenou o Brasil

Não muito tempo atrás, o cenário brasileiro era de otimismo. De 2008 a 2013, enquanto os Estados Unidos e a Europa enfrentavam a crise financeira, a renda per capita no Brasil cresceu 12%, descontada a inflação. Os salários aumentaram, a pobreza despencou.

O eterno “país do amanhã” se viu entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Mas, então, não aconteceu.

Entre 2015 e 2017, a economia brasileira deverá encolher 8%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). O desemprego atingiu 11% no primeiro trimestre. A presidente enfrenta um processo de impeachment. O desenvolvimento do Brasil em uma economia avançada — que já esteve incrivelmente próximo — mais uma vez parece uma miragem.

Quando a China comprava insaciavelmente ferro e soja brasileiros, era difícil para os políticos não se sentirem invencíveis, enquanto as baixas taxas de juros nos Estados Unidos empurravam uma onda de dinheiro para os títulos brasileiros. “Lula pensou que fosse um gênio da economia”, disse o economista brasileiro José A. Scheinkman, sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo mandato terminou em 2011.

“O boom retardou outras políticas difíceis de implementar: reformas judiciais, reformas fiscais, reformas educacionais, reformas no mercado de trabalho, abertura ao comércio exterior”, disse Alejandro Werner, do FMI.

Quando Dilma Rousseff sucedeu a Lula, impôs ainda mais populismo. Achou que a importância dos mercados era exagerada. O tipo de reformas de que o FMI gostava, inútil.

A economia do Brasil há muito esteve fechada para o mundo. Sua tarifa média de importação aplicada, de 10%, é a mais alta entre os Brics. Mas isso não impediu que o governo brasileiro aumentasse ainda mais os subsídios e a proteção a setores favorecidos. Os três bancos de desenvolvimento federais fizeram tantos empréstimos subsidiados que, no ano passado, representaram mais da metade de todos os empréstimos.

Não há nada de errado na ação do governo para estimular a economia. Mas o governo não soube quando devia parar.

Uma lição é que as opções que se apresentam aos países em desenvolvimento não necessariamente colocam os livres mercados contra as políticas de combate à pobreza.

“Todos os empresários apoiaram as intervenções na taxa de câmbio e nas taxas de juros, o crédito subsidiado e as intervenções nos preços da eletricidade e da gasolina”, disse Marcos Lisboa, que dirige o instituto de pesquisas Insper, em São Paulo.

Os infortúnios do Brasil também não significam uma condenação de toda a esquerda latino-americana. Bolívia e Equador, conduzidos por governos de esquerda, demonstraram uma gestão econômica mais cautelosa.

O resumo da história é que há métodos de bom senso que funcionam: investir em capital humano, administrar com cautela as bonanças das matérias-primas e reconhecer que a abertura à concorrência estrangeira é necessária para o desenvolvimento. Fonte: Folha de São Paulo – The New York Times - Maio 21, 2016

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Consumir transgênicos é seguro, afirmam cientistas

Um relatório da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos divulgado nesta terça-feira (17/05) revela que não foram encontradas evidências de que o consumo de alimentos geneticamente modificados possa ser prejudicial à saúde ou ao meio ambiente.
Os pesquisadores avaliaram estudos realizados durante duas décadas sobre as plantações de organismos geneticamente modificados (OGMs). Eles pediram maior atenção das agências reguladoras ao produto final das novas variedades de plantas, ao invés da forma como elas são geneticamente produzidas ou cultivadas.
"Pesquisamos a fundo o material para possibilitar um novo olhar sobre os dados das plantações transgênicas e convencionais", afirmou o presidente do comitê de pesquisa, Fred Gould, que é codiretor do Centro para Engenharia Genética e Sociedade da Universidade da Carolina do Norte.
Gould disse que a vasta quantidade de dados e opiniões sobre o controverso tema "criou um panorama confuso", e assegurou que o relatório busca uma análise imparcial.
O comitê da Academia Nacional formado por mais de 50 cientistas examinou quase novecentas pesquisas e publicações sobre as características da engenharia genética no milho, soja e algodão – que representam a grande maioria da produção comercial de OMGs.
 
RISCOS À SAÚDE HUMANA
"Ao mesmo tempo em que reconhece as dificuldades inerentes de detectar efeitos sutis ou de longo prazo para saúde ou o meio ambiente, o comitê não encontrou evidências substanciais de uma diferença nos riscos à saúde humana entre as colheitas geneticamente modificadas e as convencionais, tampouco encontramos evidências conclusivas de causa e efeito de problemas ambientais provenientes das colheitas transgênicas", afirma o relatório.
No entanto, o relatório, de 408 páginas, alerta as agências reguladoras para que submetam as novas variedades de plantas a testes de segurança, "independentemente de terem sido desenvolvidas através da engenharia genética ou de técnicas convencionais".

DOENÇAS
Os pesquisadores não identificaram uma ligação entre as plantações geneticamente modificadas e doenças como câncer e diabetes e também não detectaram "associação entre doenças ou condições crônicas de saúde e o consumo de alimentos transgênicos".
Haveria ainda evidências de que as plantações desenvolvidas geneticamente para resistir a insetos teriam trazido benefícios à saúde humana, pelo fato de reduzirem as intoxicações por inseticidas.

RESISTÊNCIAS
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de resistência a algumas características dos OGMs – incluindo insetos e ervas daninhas – é um "grande problema agrícola", alertam os cientistas. Eles citam lugares onde ervas daninhas desenvolveram resistência ao glifosato – herbicida ao qual a maioria dos cultivos geneticamente modificados foi desenvolvida para ser resistente. Fonte: Deutsche Welle - Data 18.05.2016

domingo, 29 de maio de 2016

Nós vamos pagar o pato do pato, diz Dilma sobre cortes

A presidente afastada Dilma Rousseff diz que o presidente interino Michel Temer deveria fazer como ela: defender a recriação da CPMF.
Para a petista, "quem paga o pato, quando não se tem imposto num país, é a população", com cortes em áreas como educação e saúde.
 Ela nega ter dado guinada na política econômica depois de eleita. Admite que cometeu erros, mas sem dizer quais, pois "essa volta ao passado não existe". Fonte: Folha de São Paulo - 29/05/2016  

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Jogos Olímpicos não terão impacto sobre crise brasileira

A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira (16/05) que os Jogos Olímpicos vão deixar um legado de melhorias na infraestrutura do Rio de Janeiro, mas dificilmente irão alterar o cenário de recessão econômica no Brasil.
Os Jogos Olímpicos geraram cerca de 25 bilhões de reais em investimentos em infraestrutura na região metropolitana do Rio, quase alcançando o montante gasto com a Copa do Mundo, em 12 cidades-sede do país, aponta a Moody's em relatório.

Quanto aos investimentos mais importantes realizados na capital carioca, a Moody's destacou o investimento na área de transporte urbano. Barbara Mattos, vice-presidente da Moody's, lembrou que a linha quatro do metrô, que vai ligar a parte sul da cidade ao parque olímpico na Barra da Tijuca, e o projeto de um novo trem rápido, o VLT, ajudarão a revitalizar a área central da cidade.

No entanto, a agência avalia que o impacto dos Jogos será mínimo para a maioria das empresas neles envolvidas, beneficiadas no curto prazo com aumentos nas vendas e marketing durantes os jogos.

A Moody's apontou que o governo espera que ao menos 350 mil pessoas visitem o Rio durante os Jogos Olímpicos, em agosto, e os Jogos Paralímpicos, em setembro. Assim como em relação infraestrutura, os efeitos positivos do turismo serão de curto prazo para os cofres públicos, diz a agência.

Para os bancos, "os empréstimos feitos para financiar projetos olímpicos terão um impacto limitado, já que os empréstimos totais para financiar obras de infraestrutura e a cidade olímpica constituem apenas uma pequena fração dos empréstimos pendentes", destaca a nota.
Em fevereiro deste ano, a Moody's rebaixou a avaliação do crédito soberano do Brasil para abaixo do nível de investimento, na prática retirando o selo de bom pagador do país.
Deutsche Welle -Data 16.05.2016

Comentário: Enquanto isso  o Estado Rio de Janeiro está falido com um déficit para 2016 em 20 bilhões de reais. Está respirando no volume morto financeiro.
Como disse Joâosinho  Trinta: O povo gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual.
O custo dos Jogos é uma soma entre três pilares: matriz de responsabilidade olímpica (obras necessárias para o país receber o evento), plano de políticas públicas (iniciativas de legado que foram desenvolvidas por causa da competição) e o orçamento do comitê organizador Rio-2016.
Custo Total – R$ 39,1 bilhões

Curiosidade: A renda per capita do Rio de Janeiro é de R$ 1.285, enquanto o custo per capita para população em relação aos  investimentos dos Jogos Olímpicos é de R$2.438,00

O que é e como funciona a delação premiada?

A delação premiada existe desde os anos 90, mas foi só a partir da Lava Jato que ela se tornou mais conhecida. Essencialmente, o mecanismo é um acordo, firmado entre um suspeito ou réu com o Ministério Público, em que o primeiro se compromete a colaborar. O acordo prevê denunciar outros membros de uma organização criminosa e fornecer detalhes sobre o funcionamento do esquema. Se as informações se revelarem úteis para as investigações, o denunciante recebe em troca benefícios, como uma eventual redução da pena.

O funcionamento pode ser explicado pela teoria dos jogos. Um exemplo envolve duas pessoas interrogadas individualmente. Se não falarem, elas serão condenadas a um ano de prisão cada, com base nas provas já obtidas. Se uma delas falar, a pena desta é reduzida. Já a outra vai cumprir uma pena ainda maior porque vão ser reveladas mais provas. Antes do surgimento da lei, era mais vantajoso para ambos permanecerem em silêncio. Com ela, tornou-se mais interessante ser o primeiro a falar, já que um dos interrogados não pode ter certeza de que será implicado pelo outro.

A partir de 2013, a Lei das Organizações Criminosas detalhou melhor uma das variantes da delação usada para combater quadrilhas. Neste caso, ela se chama colaboração premiada. Desde o início da Lava Jato, 49 pessoas envolvidas no esquema de corrupção de Petrobras fecharam acordos do tipo.

Pela lei, os delatores devem identificar outros membros da organização e detalhar os crimes praticados por eles. Também devem revelar a hierarquia e a função de cada um. A colaboração também prevê prevenir crimes que possam vir a ser praticados e devolver o dinheiro desviado. Segundo os procuradores da Lava Jato, o instrumento permitiu acelerar as investigações e encontrar outras provas. Fonte: Deutsche Welle - Data 25.05.2016

terça-feira, 24 de maio de 2016

Saiba o que é meta fiscal e como ela afeta a sua vida

A nova equipe econômica anunciou um déficit de 170,5 bilhões. Mas o que isso significa?

O QUE É META FISCAL?
É a economia que o governo promete fazer todos os anos para quitar o pagamento da dívida pública. A meta é resultado da subtração de dois valores: a expectativa de receita arrecadada e a expectativa de gastos. Desta conta, é possível obter um superávit (saldo positivo) ou déficit (saldo negativo).

QUAL É A META FISCAL PARA 2016?
A meta fiscal anunciada nesta sexta-feira (20) pelos ministros do Planejamento, Romero Jucá, e da Fazenda, Henrique Meirelles, é um déficit de 170,5 bilhões de reais.
Esta meta, contudo, é diferente daquela que foi aprovada pelo Congresso este ano, contida na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016. Na lei, consta um superávit de 0,39% do PIB, ou 24 bilhões de reais. Porém, com a frustração de receitas e o aumento dos gastos públicos nos primeiros meses deste ano, o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, já havia encaminhado para o Congresso um pedido de revisão da meta, que sairia de um superávit para um déficit de 96 bilhões de reais. A projeção, contudo, estava subestimada, conforme a equipe econômica do Governo interino. Por conta disso, um novo pedido de revisão será enviado para aprovação no Congresso na próxima segunda-feira (23).

POR QUE O DÉFICIT É RUIM?
O déficit de um país é o reflexo de que ele gasta mais do que arrecada. Para quitar o saldo negativo, o Governo precisa tomar uma série de medidas, como cortar de despesas, elevar a carga tributária e até emitir títulos públicos, que são comprados por investidores do mercado – uma espécie de “empréstimo” para o Governo, em troca de elevados juros. Esses títulos compõem a chamada “dívida pública”.
Quando as despesas do Governo superam as suas receitas, não sobra dinheiro para fazer investimentos nem para programas de fomento à economia. Além disso, manter as contas públicas em ordem é um indicador para o mercado de que o Governo tem condições de quitar as suas dívidas. Foi justamente o elevado grau de endividamento público que tirou do Brasil o selo de bom pagador, conhecido como “grau de investimento”, concedido pelas agências de classificação de risco internacionais.
Existem dois tipos de déficit fiscal: o primário e o nominal. O déficit primário ocorre quando confrontamos apenas as receitas e as despesas do Governo (como gastos com pessoal, o pagamento de benefícios previdenciários, saúde, educação e programas assistenciais). Já o déficit nominal inclui na conta o pagamento de juros da dívida pública. Historicamente, o Brasil sempre apresentou déficit nominal. Entretanto, em 2015 foi a primeira vez que o país registrou também um déficit primário.

COMO CHEGAMOS A ESSE PONTO?
Em um cenário de recessão, com aumento do desemprego, da inflação, dos juros e dos custos de produção, é normal que a arrecadação do Governo caia. Isso porque a principal fonte de receita do Governo vem de impostos que incidem sobre a renda das famílias, o lucro das empresas, a folha de pagamentos e comercialização de produtos e serviços.
Isso, porém, não explica toda a história. Ao longo dos últimos anos, com o objetivo de fomentar investimentos produtivos e o consumo das famílias, o Governo renunciou do direito de arrecadar uma série de receitas, como impostos sobre a folha de pagamentos de alguns setores e sobre a produção de industrializados (IPI). A economia não respondeu da forma esperada e o cenário de crise permaneceu, o que significa que as desonerações praticadas afetaram as receitas tributárias, sem a contrapartida do crescimento do nível de atividades. Entre janeiro e abril de 2016, o Governo arrecadou 423,9 bilhões de reais, valor 7,91% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

COMO O DÉFICIT AFETA A MINHA VIDA?
Acumular superávit fiscal, ou seja, gastar menos do que se arrecada, é importante para que o Governo consiga pagar suas dívidas e promover gastos estratégicos, como fomentar investimentos na economia, garantir programas sociais, e quitar o pagamento de despesas obrigatórias, que envolvem áreas como saúde e educação. Nesse sentido, quanto menor for o resultado primário (diferença entre receita e arrecadação), menos espaço para gastar terá o Governo.
Se o Governo não consegue economizar o suficiente para fazer frente aos seus compromissos, ele terá de recorrer a algumas ferramentas de política fiscal, como aumentar impostos para as famílias e as empresas e cortar gastos que não são obrigatórios, como investimentos públicos. Tais medidas geralmente agravam o cenário recessivo no curto-prazo e podem acarretar em mais desemprego e queda na renda.

Não foi anunciado nesta sexta, mas é improvável que o Governo consiga equilibrar as contas sem novos impostos. Entre as opções já discutidas no gestao Dilma Rousseff e que seguem na mesa está, por exemplo, recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). El País - São Paulo 21 MAI 2016 

domingo, 22 de maio de 2016

A rotina de filas pela escassez de comida na Venezuela

A Venezuela registra hoje a maior inflação do mundo - em 2015, o índice oficial ficou em 180%.

Outros assuntos recorrentes são os cortes de eletricidade e a falta d´água - que fazem com que muitos venezuelanos não possam lavar a louça ou tomar banho, algumas vezes por vários dias.
Outro problema é o aumento da criminalidade. Com um a taxa de 58 homicídios por 100 mil habitantes, hoje a Venezuela só perde para Honduras no ranking dos países mais violentos do mundo.

FILA: FALTA DE ALIMENTOS.
Mas talvez o que cause mais revolta é mesmo o motivo da fila: a falta de alimentos.
O problema vem sendo impulsionado por uma combinação de fatores políticos e estruturais - do alto grau de dependência da Venezuela de bens importados à queda nos preços do petróleo (cujas vendas geram divisas para o país pagar por suas importações) e o controle estatal da produção e distribuição de produtos básicos.

Segundo o presidente Nicolás Maduro, a escassez de alimentos também é o resultado de uma guerra econômica e política travada contra o governo por líderes e organizações empresariais de direita. Seja qual for a explicação, o fato é que milhares de venezuelanos precisam hoje fazer uma peregrinação diária por vendas e supermercados na esperança de conseguir o maior número de produtos básicos possível - de leite a arroz, óleo de cozinha e macarrão.

Além disso, a falta de produtos básicos e a alta dos preços há algum tempo se tornaram as principais preocupações dos venezuelanos - na frente, até mesmo, da questão da segurança.
Segundo uma pesquisa realizada em março pelo instituto Keller e Associados, 90% da população estaria "muito preocupada" com essas questões.
Para piorar, em alguns casos, a busca por alimentos e produtos básicos também tem se tornado violenta.
Só nos três primeiros meses deste ano, pelo menos 170 lojas foram saqueadas em todo o país - uma média de quase 2 saques por dia.

Mas quem está mais alinhado com o governo também sofre com a escassez de alimentos.
Sem querer se identificar, uma funcionária de um ministério, de classe média, conta que as privações marcam a rotina de sua família.
"Minha filha está muito magra. Ela não come mais biscoitos ou doces. Falta leite, remédios. Meus pais não conseguem comprar comida, são muito velhos. E só o que eu posso fazer é chorar", diz.

E não é difícil entender o porquê nas filas dos supermercados. "Os venezuelanos estão passando fome - literalmente", diz Angel Garcia, da consultoria Econometrica, com sede em Caracas. "Muitas pessoas estão comendo menos de duas refeições por dia, sem proteína, carne, frango ou feijão. Sua sobrevivência depende de farinha."

COLAPSO
Para um número cada vez maior de analistas, o país está à beira de um colapso. Isso vem sendo dito há anos, mas há uma diferença agora: a crise chegou a um nível tal que todos estão sendo afetados pelo problema da falta de alimentos - independentemente de suas convicções políticas.
Por todos os lados, há mães tentando se adaptar à escassez, chavistas radicais que não sabem a quem culpar por seus problemas cotidianos, funcionários públicos sentindo que seu ganha-pão está ameaçado - todos travando as mesmas lutas diárias para sobreviver. Fonte: BBC Brasil – sábado, 21 de maio de 2016

Comentário: Como disse Roberto Campos:  “Os socialistas sempre souberam chacoalhar as árvores para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las…”