terça-feira, 12 de abril de 2011

12 de abril de 1961: Yuri Gagarin no espaço

Em 12 de abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a completar uma volta em torno da Terra no espaço, em 1h48min. Sua frase "A Terra é azul!" entrou para a história.
A baixa estatura havia garantido ao major da Força Aérea russa Yuri Alexeievitch Gagarin, então com 27 anos, um lugar na apertada cápsula que o levaria à órbita terrestre. Seria mais uma vitória soviética na corrida contra os norte-americanos pela conquista do espaço.
Essa corrida havia começado a 4 de outubro de 1957, com o satélite Sputnik 1. Poucas semanas mais tarde, a cadela Laica foi enviada ao espaço. Os Estados Unidos reagiram em 1958, com o envio da sonda Explorer 1 e a criação da Nasa.
Três semanas depois do feito histórico de Gagarin, os EUA enviaram o astronauta Alan Shepard como primeiro norte-americano ao espaço, só que num vôo balístico e que durou apenas 15 minutos.

Os soviéticos e seus recordes
Em maio de 1961, o então presidente John Kennedy prometeu que, até o final da década, um norte-americano pisaria na Lua. O passo seguinte foi de John Glenn, a 20 de fevereiro de 1962, com três voltas em torno da Terra.
Enquanto isso, os técnicos e engenheiros soviéticos continuavam impressionando o mundo com uma série de recordes. Em 1963, Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espaço sideral; dois anos depois, o cosmonauta Alexei Leonov foi o primeiro a flutuar por dez minutos fora de sua cápsula; e, no ano seguinte, o módulo Luna 9 pousou na Lua.
Só muito mais tarde, a comunidade internacional ficaria sabendo que o programa espacial soviético custou muito mais vidas do que se supunha. Foi o caso, por exemplo, do cosmonauta Alexander Komarov, que morreu em 1967 porque o pára-quedas da Soyuz 1 não abriu na aterrissagem.

Um fim trágico
Para Gagarin, a morte de Komarov significou a perda do status de cosmonauta ativo, pois a União Soviética não queria arriscar a perda de mais um herói. Depois de retornar à Terra, foi recebido por Nikita Kruchov e homenageado por todo o país. Sua segunda viagem ao espaço estava programada para 1968, mas ele não pôde mais participar.
Durante um vôo de treinamento em 27 de março de 1968, Gagarin e um companheiro sofreram um acidente fatal. Somente no aniversário de 50 anos do histórico voo de Yuri Gagarin, em 2011, o Kremlin liberou documentos sobre a misteriosa morte do cosmonauta. O acidente teria sido causado por uma manobra brusca, dizem investigadores russos. Em 1969, o norte-americano Neil Armstrong seria o primeiro ser humano a pisar na Lua. Fonte: Deutsche Welle

domingo, 10 de abril de 2011

Salada a la família brasileira

O que é certo ou errado?
Parece-me que o normal  é anormal.
É a surubática educacional
Ou é a pornochanchada educacional

quinta-feira, 7 de abril de 2011

História esquecida: Revolução de 1964

O regime militar teria sido um dos fatores determinantes do fortalecimento da democracia no Brasil? Sim. De 1922 até 31 de março de 1964, o Brasil viveu sucessivas revoltas internas, devido à debilidade das instituições para garantir a normalidade democrática em momentos de crises políticas que, via de regra, tinham a participação das Forças Armadas.

Eram conflitos onde sempre havia chefes militares envolvidos na política partidária, que arrastavam consigo parte da tropa numa demonstração de que o País não amadurecera para a democracia. Vários chefes, ainda no serviço ativo, participavam da política partidária não só como candidatos a cargos eletivos. Havendo ou não honestidade de propósitos, ficavam prejudicados: o compromisso, que deveria ser exclusivamente com a Nação; a dedicação, que deveria estar integralmente voltada para a missão constitucional; e os princípios de hierarquia e disciplina, comprometendo a coesão militar e a própria unidade nacional.

Pode-se fazer uma longa lista para comprovar essa instabilidade institucional.

■ Em 1922, ocorreram levantes em quartéis da Vila Militar, Escola Militar do Realengo e no Forte de Copacabana, este último passando à história como o episódio dos “18 do Forte”.

■ Entre 1924 e 1927, sucessivas revoltas, principalmente nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e no sul do Brasil, culminaram com a campanha da Coluna Miguel Costa-Prestes pelo interior do País.

■ Em 1930, a revolução que depôs o presidente Washington Luiz e colocou Getulio Vargas no poder.

■ Em 1932, a Revolução Constitucionalista de São Paulo.

■ Em 1935, a Intentona Comunista no Rio de Janeiro, Natal e Recife.

■ Em 1937, o golpe de Getulio Vargas e a implantação do “Estado Novo”, regime ditatorial que durou até 1945.

■Em 1938, a revolta integralista de Plínio Salgado.

■Em 1945, a deposição do ditador Getulio Vargas e a redemocratização do País.

■Em 1954, a crise político-militar que culminou com o suicídio do presidente Vargas e sua substituição pelo vice-presidente Café Filho.

■Em 1955, o “golpe preventivo” do Marechal Lott, Ministro da Guerra, para garantir a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República, ameaçada pelo então presidente interino Carlos Luz, setores militares e aliados políticos.

■Em 1956, a revolta de Jacareacanga.

■Em 1959, a revolta de Aragarças.

■Em 1961, a crise da posse de Jango após a renúncia de Jânio Quadros, que resultou na implantação do parlamentarismo no Brasil.

Em 1963, a revolta dos sargentos em Brasília.

■Em 1964, a Contra-revolução de 1964, com a implantação do chamado regime militar.

■Entre 1968 e 1977, o período que abrange o combate à luta armada e sua neutralização.

■Em 1978, começou o processo de abertura democrática, com a revogação do AI-5 e a concessão da anistia no ano seguinte. Desde então, não houve mais nenhuma crise política com o envolvimento das Forças Armadas no Brasil.

Foi o regime militar que afastou os militares da ativa e, como consequência a tropa, da política partidária, sendo este um dos fatores determinantes do fortalecimento das instituições democráticas, junto com a neutralização dos movimentos radicais que tentavam implantar a ditadura comunista nos moldes soviético, cubano ou chinês. Podem ainda ser destacados outros indutores do regime democrático, quais sejam: a implantação de infraestruturas básicas que permitiram o desenvolvimento econômico, o crescimento da classe média, a melhoria das condições de vida e a criação de oportunidades para grande parte da população; e o amadurecimento político-social da Nação. A esses fatores, pode-se agregar o descrédito do socialismo radical, após o categórico fracasso das matrizes soviética e cubana, e a transformação da China de uma economia socialista-estatal para capitalista-estatal, porém ainda ditatorial e liberticida, portanto incompatível com a índole do povo brasileiro.

Passado um quarto de século do final do regime de 1964, não se pensa, nem se quer a volta ao passado. Portanto, a imprensa deveria facultar o acesso da sociedade a versões diferentes das há muito tempo veiculadas apenas pela esquerda sobre aquele período. Dessa forma, ela poderá tirar conclusões isentas e aproximar-se da verdade histórica, extraindo ensinamentos em prol da consolidação da democracia. A Nação brasileira será imunizada contra radicalismos de quaisquer matizes, na medida em que lhe seja aberto o acesso equânime a todas as correntes de pensamento, pois o conhecimento abrangente permite melhores avaliações, julgamentos e decisões. Por prezar tanto a própria liberdade, a Nação será o baluarte de uma imprensa livre e imparcial, qualidades ainda não alcançadas por nossa mídia, em grande parte amordaçada por interesses econômicos, pressão política e servidão ideológica.

Autor do texto : General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva - Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

terça-feira, 5 de abril de 2011

Escolas norte-americanas estão sob pressão para proibir castigo corporal

Quando Tyler Anastopoulos escapou da sala de detenção de sua escola de segundo grau, onde tinha sido deixado por indisciplina, recebeu a mesma punição que alunos do Texas rural têm recebido há gerações.

Tyler, aluno do 11º ano de Wichita Falls, foi enviado para o diretor assistente e recebeu três golpes rápidos de palmatória na parte de trás do corpo, lembra-se Angie Herring, sua mãe. Os golpes foram tão fortes que deixaram vermelhões profundos e o menino foi parar no hospital, disse Herring.

Embora a imagem de um diretor de colegial patrulhando os corredores com uma palmatória nas mãos seja em grande parte uma coisa do passado, a punição corporal continua existindo em 20 estados norte-americanos, de acordo com o Centro para Disciplina Efetiva, um grupo que acompanha o uso da palmatória em escolas de todo o país e defende o seu fim. A maioria dos Estados são do sul dos EUA, onde a palmatória está enraizada na vida social e familiar de algumas comunidades.

Todos os anos, denunciados por defensores da segurança das crianças, os Legislativos estaduais debatem se a punição corporal é uma forma arcaica de violência contra a criança ou um meio eficaz de disciplina.

Este mês, Tyler, que frequenta a Escola City View, contou sua história para os legisladores do Texas, Estado que está considerando proibir a punição corporal. Na mesma semana, os legisladores do Novo México votaram para acabar com a prática lá.

As escolas do Texas, disse Herring indignada, parecem ter total liberdade para disciplinar seus alunos, “desde que não os matem”.

 “Se eu fizesse isso com meu filho, iria para a cadeia”, disse a mãe.

Steve Harris, superintendente do Distrito Escolar Independente de City View em Wichita Falls, recusou-se a comentar o caso em detalhes, mas observou que sua investigação sobre a escola não revelou más práticas. A punição corporal há muito tempo vem sendo “uma das ferramentas que usamos para disciplinar os alunos”, disse Harris.

De fato, até 25 anos atrás, a punição corporal nas escolas públicas podia ser encontrada em muitos estados, disse Nadine Block, fundadora do Centro para Disciplina Efetiva.

Pressionados pela ameaça de processos judiciais e pesquisas que questionam a sua eficácia, os estados gradualmente começaram a proibir a prática.

De acordo com estimativas do Departamento de Educação federal, 223.190 crianças foram alvo de punição corporal nas escolas durante o ano escolar de 2005-2006. Esta foi uma queda de quase 20% em relação aos dados coletados em alguns anos anteriores, disse Block.

No Texas, pelo menos 27 dos cerca de mil distritos escolares ainda usam a punição corporal, disse Jimmy Dunne, fundador e presidente de outro grupo que é contra a prática, o Povo Contra a Palmatória.

Isso é suficiente para fazer com que defensores como Dunne pressionem pelo fim da prática. Um projeto de lei que está sendo considerado permite a punição corporal apenas se os pais consentirem que ela seja utilizada em seus filhos. Outro projeto, proibiria totalmente a punição corporal nas escolas.

 “Bater nas crianças com tábuas nas escolas é uma violência contra a criança, e promove esse tipo de violência em casa”, disse Dunne, ex-professor de matemática em Houston. “Os pais veem que isso é legalizado nas escolas e acham que tudo bem fazer em casa.”

No Novo México, onde mais de um terço dos distritos escolares estaduais permitem a punição corporal, de acordo com um grupo de serviços legais para crianças, os legisladores aprovaram uma proibição à palmatória este mês. A governadora Susana Martinez não indicou se assinará o projeto de lei.

Oponentes da medida, como o senador estadual Vernon D. Asbill, temem que uma proibição deixe os professores de mãos atadas e faça com seja mais difícil controlar os alunos.

 “Com a supervisão e a aprovação dos pais, acho que é apropriado”, disse Asbill, professor e administrador escolar há muito tempo no sul do Novo México. “A ameaça da punição mantém muitos de nossos alunos na linha para que possam aprender.”

Mas a senadora Cynthia Nava, superintendente escolar de Las Cruces e proponente da proibição, disse que as escolas não são um lugar para violência de nenhum tipo. “É chocante para mim que as pessoas venham à frente e argumentem fervorosamente para preservar a prática”, disse ela. “Deveríamos educar as crianças para que elas não resolvam os problemas com violência.”

As demandas para acabar com a punição corporal aumentaram ultimamente, mesmo nos estados onde é improvável que a proibição seja aprovada. No Mississipi, a família de um adolescente que apanhou na escola entrou com um processo no ano passado por conta do incidente. O processo, contra o Distrito Escolar de Tate County, alega que a punição corporal é inconstitucional porque é aplicada principalmente nos meninos.

O advogado do adolescente, Joe Murray, também está representando a família de outro aluno que apanhou na mesma escola este mês. Nesse caso, o menino apanhou tanto que desmaiou e quebrou o maxilar, disse Murray.

Um administrador que supervisiona o distrito escolar, James Malone, não comentou nenhum dos casos, mas disse que os meninos costumam criar mais problemas do que as meninas.

Na Louisiana, onde a punição corporal também é legalizada, a controvérsia surgiu este ano depois que o conselho da St. Augustine High School, a única escola católica de New Orleans, e talvez do país, que ainda aplica a palmatória a seus alunos, decidiu proibir a prática. A St. Augustine foi pressionada pelo arcebispo Gregory Aymond de New Orleans, que disse que a palmatória promove a violência.

Mas a administração escolar e os alunos, ambos de maioria negra, querem que a prática seja reinstaurada. Eles argumentam que a palmatória para pequenos delitos tem ajudado a St. Augustine a construir o caráter dos alunos e atingir notas mais altas.

Os alunos da escola também expressaram seu apoio, fazendo uma passeata em New Orleans para pedir que o arcebispo volte atrás em sua posição.

Jacob Washington, aluno veterano e presidente do centro acadêmico, ajudou a organizar a passeata.

 “Esta é uma tradição na escola”, disse ele na véspera da manifestação. “É como a escola tem sido administrada há 60 anos. Até os alunos mais velhos podem ver a diferença entre nossa sala e as salas dos alunos mais novos que não receberam a mesma disciplina.” Fonte: UOL Noticias - 03/04/2011

Comentário: E o que acontece no Brasil? Com o estatuto da criança e adolescente tudo é permitido.

O Estatuto criou mecanismos de proteção nas áreas de educação, saúde, trabalho e assistência social. Ficou estabelecido o fim da aplicação de punições para adolescentes, tratados com medidas de proteção em caso de desvio de conduta e com medidas socioeducativas em caso de cometimento de atos infracionais.

O que acontece na escola? Os alunos, diretores, coordenadores, professores são agredidos, e as vezes até assassinados. As escolas são depredadas, pichadas, roubadas pelos próprios alunos. Mãe agride professora na sala de aula. Universitário bate no professor devido a reprovação. Não precisa estudar, pois passa de ano automaticamente.

As escolas públicas no Brasil transformaram-se nas escolinhas do professor Raimundo.

Evanildo, de 18 anos, cursa o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Tavares Bastos, em Maceió. Ele não sabe como conseguiu chegar tão longe. O jovem, que sonha em cursar educação física, não sabe uma simples conta de dividir.

— Quanto é oito dividido por quatro?

— Não sei, preciso da ajuda de um papel — disse o estudante, que fez o vestibular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e espera pelo resultado, que sairá em janeiro.

— Não sei como passei de ano. Algumas vezes, colei nas provas de matemática. Não entra na minha cabeça. É difícil.

Evanildo é o retrato das estatísticas. Levantamento do Pisa mostra que Alagoas está na lanterna quando o conhecimento avaliado é em matemática, leitura e ciências.

A Escola Estadual Tavares Bastos, onde Evanildo estuda, é considerada uma das melhores e mais disputadas do estado.


sábado, 2 de abril de 2011

Sarajevo mi amor, Grbavica



Si he visto alguna vez una película  muy femenina,   es precisamente   “Grvabica”,  traducida como “La revelación de Sara” o también como “Sarajevo mi amor”. 

Grvabica es un barrio de Sarajevo,  famoso por haber sido uno de los escenarios más cruentos y brutales de la última guerra.  En uno de los conflictos  mas difíciles de entender y mas aún de explicar,  no solo desde su génesis y el  desarrollo del mismo.  Si no también por la naturaleza terrorista de los elementos tácticos usados por los combatientes,  en contra de la población civil.  En especial en contra de las mujeres de la antigua Yugoslavia

El fin de la guerra fría y el ocaso de la URSS,   son el punto de partida de este conflicto.  En el cual no solo se disputaba la preservación de Yugoslavia como nación multiétnica y multi-confesional.  También se disputaba un re-ordenamiento étnico, religioso y político.

Fueron muchos conflictos en uno,  guerras de independencia,  de intolerancia y persecución  religiosa,  de dominio político, de limpieza étnica,  de conquista territorial.  Todo al mismo tiempo,  en donde la violación y todo tipo de violencia sexual en contra de las mujeres,  fue utilizada sistemáticamente como arma de terror,  de humillación y castigo  hacia la población civil.

Al revisar la historia, cuesta entender quién es quién y a quién comanda,  difícil digerir los objetivos de la lucha,  que contemplaban la exterminación de aquellos que no pertenecían a una etnia o una religión en particular. Las columnas de lucha paramilitar,  las fuerzas mercenarias  y los voluntarios extranjeros;  griegos,  musulmanes,  etc.  Vuelven aún más confuso el panorama. Al final lo que mas cuesta entender,  es porque se hicieron esas cosas entre ellos.  ¿Como pudieron llegar a odiarse tanto?

El argumento

Grbavica es el nombre de un barrio de Sarajevo (Bosnia) en el vive Esma (Miljana Karanovick)  Madre soltera de una rebelde adolescente de nombre Sara (Luna Mijovic)

La película respira pobreza,  desolación y violencia contenida.   La frustración,  la rabia y la infelicidad de los personajes son perceptibles en todos sus gestos y reacciones.  El fantasma de la guerra está presente en los escombros de edificios que aún no han sido reconstruidos.  Está presente en las terapias infructuosas para las mujeres abusadas como Esma,  que asisten a ellas por el dinero que entrega el gobierno y no por liberarse de su calvario.  Esta presente en las conversaciones de los personajes,  que aún buscan los cadáveres de sus familiares,  etc. Etc.

Sara tiene 12 años es rebelde,  agresiva y está llena de preguntas.  Pronto su colegio realizará un paseo de fin de curso. La cuota que su madre deberá pagar por ese paseo es muy alta para la precaria economía de esta familia.  Con un trabajo nocturno como camarera en una discoteca,  Esma apenas puede pagar lo básico.  Sin embargo con solo acreditar mediante certificado oficial que el padre de Sara murió como mártir durante la guerra,  el precio a pagar se reduce a la mitad.

En el colegio muchos,  demasiados niños como Sara son huérfanos de padre. Todos poseen el dichoso certificado y han sido informados de la forma en que murió su padre.  Solamente Sara desconoce esos detalles de la muerte de su papá y no tiene el certificado.  Ahora ante la inminencia del viaje,  Sara presiona a su madre para que realice el trámite y obtenga el documento.

Estos días se vuelven amargos para Esma quien inicia una carrera frenética por conseguir el dinero para su hija,  pero ni por casualidad realiza el trámite para conseguir el certificado.

Todo sale mal,  Esma pierde su empleo y sus posibilidades de conseguir ese dinero se evaporan.  Otras circunstancias y conflictos entre madre e hija agravan la tensión entre ambas llevando la situación al extremo.  Es en este estado de cosas que Esma le confiesa a su hija la verdad.  Sara no tuvo padre conocido que muriera como héroe.  Al contrario Sara es hija de un  “chetniks”  nombre despectivo con que los bosnios apodaron a los soldados-violadores Serbios.  Durante los meses de cautiverio de Esma en un campo de concentración,  fue violada y abusada diariamente por la tropa enemiga.  Lo hacían de a uno o en grupo,  día y noche sin parar.  Hasta el séptimo mes de embarazo las violaciones se realizaron.  Se estima en 50.000 las mujeres musulmanas victimas de estas violaciones sistemáticas.  Para los Serbios el objetivo no solo era violar,  el objetivo era embarazarlas y obligarlas a tener hijos Serbios.  Para de esta manera humillar a la mujer,  a la familia,  a la etnia a la religión que estaban exterminando.

Finalmente, Esma si consigue el dinero y su hija realiza el viaje junto con sus compañeros y amigos.  La verdad las ha liberado a ambas y el sol empieza a brillar.

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Dije antes que pocas veces había visto una película tan femenina,  no solo porque los personajes más importantes son mujeres,  o porque la dirección de la cinta estuviera a cargo de una mujer (Jasmila Zbanic en la  foto) o porque la violación y el abuso sexual sean más frecuentes en contra de las mujeres. Lo dije  sobre todo porque solo las mujeres,  en este caso la directora de la cinta,  podrían retratar a partir de un ejemplo individual una realidad oculta y vergonzosa.  Estremeciendo con su valor para decir esta verdad que se ha querido enterrar,  las conciencias de hombres y mujeres por igual.

Son miles las Esma que deambulan por las calles de la antigua Yugoslavia y son miles los niños como Sara,  hijos de violaciones salvajes.  Muchos de ellos fueron abandonados en orfelinatos,  otros fueron llevados al norte de Europa y otros tantos viven con sus madres y en muchos casos desconocen su verdadero origen y sueñan con el padre heroico muerto en la guerra.  Mientras tanto los culpables en su gran mayoría siguen libres,   impunes y en algunos casos gozando de beneficios estatales como ex combatientes. Es atemorizante pensar en el futuro de una sociedad literalmente violada.

Después de todos estos años,  los estados involucrados solo han podido definir la lista de sus mártires y héroes,  sin embargo no han sido capaces de determinar quienes son las victimas y menos aún de reparar los daños.  Por lo pronto administrando algo de justicia ya se haría mucho por ellas.  Para hacernos una idea,  el estreno del film fue prohibido en Serbia y en otras repúblicas de la ex Yugoslavia despertó toda clase de reacciones incluyendo intentos de impedir la entrada a las salas de cine.

Para nosotros una película mas,  cruda y dolorosa pero solo una película. Para las mujeres musulmanas de Bosnia una válvula de escape,  una oportunidad de vomitar la verdad y empezar a sanar.  




Estudantes do Brasil são os que têm menos livros em casa

Folhear as páginas de um livro pinçado ao acaso nas prateleiras de casa é algo bem menos corriqueiro no Brasil do que muitos de nós imaginam. Pelo menos é o que indica um levantamento do Movimento Todos Pela Educação, segundo o qual quase 40% dos estudantes do país vivem em lares onde as obras literárias são artigos raros: em média, não passam de 10 exemplares.


Divulgada em março, a pesquisa teve como base os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, que envolveu 65 países ao redor do mundo.

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O cenário brasileiro é considerado um dos piores. Se 39,5% das crianças e adolescentes disseram ter, no máximo, uma dezena de títulos em sua residência, outros 30,4% admitiram que o número não supera os 25. Somente 8,1% dividem espaço com mais de cem obras dentro da própria moradia.

Para efeito de comparação, em países como a Islândia, mais da metade da população estudantil conta com verdadeiras bibliotecas particulares, turbinadas por mais de uma centena de edições. Luxemburgo, um pequeno país encravado na Europa ocidental, entre a Bélgica, a França e a Alemanha, é o campeão "mais de 500 obras": nada menos do que 15,7% de seus estudantes desfrutam dessa condição.

É evidente que a simples posse de livros não garante um desempenho melhor, especialmente naqueles casos — tão comuns — em que acabam cumprindo o papel de meros enfeites. Ainda assim, a pesquisa mostrou que os jovens que convivem com esses objetos tiveram resultados superiores nas provas do programa.

Educadores são unânimes ao afirmar que, crescer em uma família marcada pelas letras, é determinante para o desenvolvimento intelectual.

— Mesmo que a criança não saiba ler e que os livros estejam na estante apenas para bonito, só o fato dela ter contato já é importante para que comece a se familiarizar e, no futuro, desenvolver o hábito da leitura — ressalta a professora Tania Beatriz Iwaszko Marques, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fonte: Zero Hora - 02/04/2011

Comentário: Tem de fazer a pesquisa onde que o Brasil sobressai; Big Brother Brasil, Novelas, Futebol, Celular, McDonald´s,  Shopping, etc.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

América Latina fraca em habilidade de inglês

O Brasil ocupa a 31ª posição, entre 44 países, em termos de proficiência (habilidade) em inglês entre adultos. É o que diz o EF English Proficiency Index (EPI), primeiro índice que compara a habilidade em inglês de adultos de diversos países, divulgado pela instituição internacional Education First (EF).

Elaborado com base em testes de inglês feitos por 2 milhões de pessoas adultas na faixa etária de 16 a 30 anos, no período de 2007 a 2009, o EF EPI mostra que os quatro países que compõem o chamado grupo do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm desempenho similar, com classificações próximas no ranking. A China ocupa o 29º lugar em habilidade em inglês de adultos, Índia o 30º e Rússia o 32º.

O índice destaca, porém, que entre os países da América Latina, a posição do Brasil foi melhor, superando inclusive o Chile e a Venezuela. De acordo com a pesquisa, o Brasil ficou na 6ª colocação no continente.

O vice-presidente da EF Englishtown para a Europa e Américas, Julio De Angeli, informou que o Brasil

- não está bem posicionado. É considerado um país com uma baixa habilidade em inglês, mas que pode melhorar - disse durante entrevista à Agência Brasil.

De Angeli avaliou que na América Latina como um todo, a classificação dos países foi ruim pelo fato de o idioma espanhol ser usado na região para o comércio, a diplomacia e em viagens.

Os primeiros lugares do ranking em habilidade no idioma inglês entre adultos são ocupados pela Noruega, Holanda, Dinamarca e Suécia. A Argentina, classificada na 16ª posição, tem uma habilidade considerada moderada. Já a Tailândia, Turquia e Cazaquistão detêm as últimas posições, ocupando respectivamente o 42º, 43º e 44º lugares.

Veja o Ranking:


1 - Noruega
2 - Holanda
3 - Dinamarca
4 - Suécia
5 - Finlândia
6 - Áustria
7 - Bélgica
8 - Alemanha
9 - Malásia
10 - Polônia
11 - Suíça
12 - Hong Kong
13 - Coréia do Sul
14 - Japão
15 - Portugal
16 - Argentina
17 - França
18 - México
19 - República Tcheca
20 - Hungria
21 - Eslováquia
22 - Costa Rica
23 - Itália
24 - Espanha
25 - Taiwan
26 - Arábia Saudita
27 - Guatemala
28 - El Salvador
29 - China
30 - Índia
31 - Brasil
32 - Rússia
33 - República Dominicana
34 - Indonésia
35 - Peru
36 - Chile
37 - Equador
38 - Venezuela
39 - Vietnã
40 - Panamá
41 - Colômbia
42 - Tailândia
43 - Turquia
44 - Cazaquistão
 
Fonte: Globo Online -01/04/2011

Comentário: Já não sabemos a língua portuguesa e agora inglês. A globalização do conhecimento cada vez mais distante