quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os indígenas warao venezuelanos vivem na miséria

Os primeiros que aparecem em Cambalache, um aterro sanitário crescente nos limites desta cidade, são os urubus. Centenas pairam pelo véu de fumaça que sobe do refugo a cada raiar do dia.

As aves carniceiras brigam com crianças e seus pais pelos pedaços de carne descartados pelos moradores mais afortunados da Ciudad Guayana. Abaixo dos urubus, os trabalhadores conversam entre si em warao, uma língua indígena falada no delta próximo, onde o Orinoco, um dos rios mais poderosos do mundo, encontra o Atlântico.

 “Tenho fome, e meus filhos têm fome”, disse Raisa Beria, 25, índia warao que veio até aqui em busca de vestimentas e alimento. Em uma manhã neste mês, Beria encontrou uma galinha apodrecendo ainda no pacote da cadeia de lanchonetes venezuelana Arturo. Sua filha, Eugenia, 4, pegou uma asa da galinha. As moscas cercaram sua pequenina mão. “É assim que a gente vive”, disse sua mãe, Beria, em espanhol com sotaque.

Essas cenas assustadoras de miséria deveriam estar sumindo na história da Venezuela. Nos números que entrega à ONU, o país diz estar competindo com o historicamente igualitário Uruguai para o primeiro lugar em melhor distribuição de renda da América Latina, como resultado dos programas sociais financiados pelo petróleo.

Além disso, o presidente Hugo Chávez tornou o fortalecimento de grupos indígenas um pilar de seu governo de 12 anos. Ele financiou projetos de saúde para os índios, uma universidade indígena e um novo ministério para povos indígenas, cuja população está estimada em meio milhão na Venezuela.

As autoridades disseram neste ano que as tribos venezuelanas tinham razões para celebrar o “fim da exclusão” porque “agora reinam a igualdade, os direitos e a paz”. Contudo, se a miséria de Cambalache servir de indicação, alguns povos indígenas ainda enfrentam uma realidade mais atormentadora que seu governo sugere.

Refletindo a complexidade política da Venezuela, a maior parte dos waraos entrevistados expressaram lealdade a Chavez, mesmo enquanto comiam o lixo da Ciudad Guayana. Os entrevistados citaram o acesso a alguns programas sociais, inclusive projetos de alfabetização, para justificar sua fidelidade, enquanto outros professaram sentimentos mais viscerais, inclusive o orgulho por Chavez ter afirmado que sua própria avó era uma índia pume.

Independentemente da política, cerca de 300 waraos agora moram em tendas e barracos nos limites de Cambalache, perto das margens do Orinoco. A maior parte migrou do Estado empobrecido do Delta Amacuro, de florestas e mangues que abriga milhares de waraos.

Acadêmicos que estudam o povo warao dizem que chegaram a esta região no início dos anos 90, quando uma epidemia de cólera matou cerca de 500 pessoas no delta. Muitos waraos moram em palafitas e têm uma dieta a base de um tubérculo chamado ure. No delta, a perfuração de petróleo e a demanda por azeite de dendê, colhido das palmeiras, colocam mais pressão sobre as áreas dos índios warao. Ciudad Guayana, uma cidade industrial que, ao estilo de Brasília, foi desenhada por planejadores de Harvard e MIT nos anos 60, absorveu várias comunidades warao que fugiam da pobreza.

Alguns waraos caminham pelas amplas avenidas pedindo comida. Outros vendem objetos como braceletes nas esquinas. Outros subsistem em Cambalache, localizado a minutos de butiques de luxo e a sede de fábricas do governo adornadas com fotos imensas de Chávez. Em Cambalache, os waraos catam comida, alumínio, cobre e roupas, em uma luta diária que descrevem como um pesadelo hobbesiano.

Eles dizem que bandidos espreitam quem cata e vende metais para os intermediários. Algumas mulheres waraos vendem seus corpos para pessoas de fora, contribuindo para infecções de HIV na comunidade. Alguns perecem debaixo dos caminhões de compactação de lixo, como um menino de 14 anos que foi esmagado em julho.

Diante dessas condições, os waraos se adaptam. Adultos carregam facas na cintura. Eles não se afetam com o fedor de Cambalache ou com a fumaça das fogueiras diárias, que entopem as vias aéreas dos que trabalham no lixão.

Bandos de crianças waraos filtram as pilhas de lixo. Em uma recente manhã enevoada, uma menina tirou do lixo uma garrafa meio consumida de “frescolita”, um refrigerante venezuelano, e matou sua sede com o que estava dentro. Christian Sorhaug, antropólogo norueguês que morou com os waraos, fazendo trabalho de campo durante a última década, disse: “Cambalache é o pior lugar que eu já vi na minha vida”.

Famílias inteiras chegam ao nascer do sol a cada dia, atrás dos caminhões que trazem carregamentos frescos de lixo. Um caminhão neste mês tinha pintado nas laterais o nome de Jose Ramon Lopez, prefeito de Ciudad Guayana, e as palavras “Plano Socialista de Embelezamento”. As autoridades sabem dos waraos que moram em Cambalache, e suas condições de vida são uma questão altamente delicada. O escritório do prefeito, que se refere à área onde vivem os waraos como UD-500, disse em uma declaração que planejava construir mais casas para as famílias indígenas.

Líderes waraos e pesquisadores da Universidade de Califórnia em Berkeley informaram às autoridades federais de saúde em 2008 que um surto de uma doença parecida com raiva matara dezenas de pessoas no delta do Amacuro, e as autoridades se recusaram a vê-los, atacaram-nos em seus discursos, tentaram desacreditar suas descobertas e abriram uma investigação criminal contra seu relatório. Um médico cubano contratado pelo governo fornece atendimento básico aos moradores, encaminhando aqueles com doenças sérias como tuberculose e sarampo para os hospitais públicos.

Wilhelmus van Zeeland, 69, padre holandês que trabalha com os waraos em Cambalache, disse que programas de saúde tinham ajudado a diminuir as mortes por doenças relacionadas ao saneamento desde sua chegada, em 1999. A Corporacion Venezolana de Guayana, um conglomerado industrial estatal, recentemente doou 15 casas para os waraos.

Pedro La Rosa, 42, que é considerado líder dos waraos em Cambalache, disse que precisavam de pelo menos mais 30 casas. “Nunca vamos deixar este lugar”, disse ele em entrevista. “Ocupamos esta terra e fizemos nossa vida nesse lixo e é aqui que reside nosso futuro”. Os waraos continuam chegando a Cambalache, dividindo-se entre colonos que ficam e os que vêm por algumas semanas para catar coisas e vender no delta. Algumas vezes é difícil dizer quem pertence a qual grupo.

Enquanto a fumaça das fogueiras em Cambalache sopravam pelo Orinoco, Ismênia La Rosa, 41 -que não é parente de Pedro La Rosa- recebeu um visitante em sua tenda, no grupo dos chamados “flutuantes”, por sua vontade de voltar para as florestas de mangues no delta. Ela segurava seu filho recém nascido de 6 dias, ainda sem nome. Era seu quinto filho, disse ela com uma expressão exausta que não revelava nem alegria nem tristeza. “Meu filho nasceu em Camblache”, disse ela, “acho que é aqui que ficará”.Fonte: UOL Noticias - 21/09/2010

Comentário: E o socialismo bolivariano não está preocupado com as comunidade indígena?

Mono Jojoy: El símbolo del terror en Colombia ha caído


'El símbolo del terror en Colombia ha caído', dijo presidente Santos sobre muerte del 'Mono Jojoy'

El presidente, que felicitó a las Fuerzas Armadas, señaló que la muerte de Jorge Briceño es más importante que la de 'Raúl Reyes'. En la operación también habría caído alias 'Romaña'

En la operación conjunta, que comenzó hace dos noches, participaron 60 aeronaves (aviones supertucano de la Fuerza Aérea, helicópteros de la aviación del Ejército). Al campamento bajaron unos 400 uniformados sobre la una de la mañana de este miércoles.

La operación conjunta de las Fuerzas Militares, con inteligencia de la Policía, se realizó desde La Macarena (Meta) y San Vicente del Caguán.

Oficiales que están al frente de la operación dicen que la Fuerza de Tarea Omega y la Fuerza Aérea llegó hasta el campamento en  La Macarena donde estaba el 'Mono Jojoy' y lo coparon.

También se habla que en la operación habrían muerto entre 20 y 30 guerrilleros.

Desde Nueva Yoprk, el presidente Santos dijo que "esta es la operación Bienvenida a las Farc'.

Según el Presidente, "es el golpe más contundente a las Farc en toda su historia, incluso por encima de la muerte de 'Raúl Reyes'". "El 'Mono Jojoy representaba el terror de las Farc", afirmó.

El presidente confirmó que en la operación participaron más de 30 aviones militares y una veintena de helicópteros. Hay más de 20 guerrilleros muertos y entre ellos, posiblemente, dos jefes más de las Farc del grupo más cercano a 'Jojoy'.

"Al resto de las Farc queremos decirles que vamos por ellos. No vamos a bajar la guardia y falta mucho camino por recorrer", afirmó Santos.

Desde hace más de dos años, 'Jojoy' estaba encerrado en una zona entre Caquetá, Meta y Cundinamarca con sus hombres de confianza.

'Jojoy' era considerado como el hombre más radical de esa guerrilla y fue responsable, en los 90, de los golpes más duros contra la Fuerza Pública y de haber arrasado decenas de pueblos.

De 57 años, tenía una docena de condenas y más de medio centenar de órdenes de captura por terrorismo, asesinatos y narcotráfico.

Como jefe del Bloque Oriental de las Farc, fue él quien ideó y llevó a cabo la estrategia de secuestrar militares y policías para presionar un 'canje'.

Victor Julio Suárez Rojas, alias 'Jorge Briceño Suarez' o 'Mono Jojoy', nació el 5 de febrero de 1953 en Cabrera (Cundinamarca) y era uno de los hombres más importantes de la guerrilla de las Farc, especialmente en el ámbito militar.

Se vinculó al movimiento guerrillero de las Farc en el año de 1975  como guerrillero raso y en forma progresiva fue ocupando los cargos de "comandante de escuadra", compañía y otros hasta llegar a pertenecer al secretariado de las Farc. Fuente : El Tiempo - Jueves 23 de septiembre de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Revival : The Dancers

Gene Kelly - Eugene "Gene" Curran Kelly (Pittsburgh, 23 de agosto de 1912 — Beverly Hills, 2 de fevereiro de 1996) foi um dançarino, ator, cantor, diretor, produtor e coreógrafo americano.

Ao lado de Fred Astaire, Kelly foi um dos expoentes enquanto os Musicais eram o estilo preferido de Hollywood. Foi ator, diretor, produtor e coreógrafo em várias peças e filmes, com passagem pela televisão norte-americana. Seu trabalho mais conhecido, verdadeiro clássico dos musicais, é Cantando na chuva, do qual também foi diretor. Faleceu em decorrência de um derrame cerebral, aos 83 anos de idade.

Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de Maio de 1899 — Los Angeles, 22 de Junho de 1987) foi um ator e dançarino americano

Cyd Charisse, nome artístico de Tula Ellice Finklea (8 de Março de 1921 – 17 de Junho de 2008) foi uma atriz e dançarina norte-americana. Charisse estudou ballet em Los Angeles com Adolph Bolm e Bronislava Nijinska. Charisse é principalmente lembrada por suas parcerias no cinema com Fred Astaire e Gene Kelly.

Ginger Rogers - Virginia Katherine McMath (Independence, 16 de julho de 1911 — Rancho Mirage, 25 de abril de 1995), cujo nome artístico era Ginger Rogers, foi uma premiada atriz/dançarina/cantora do cinema e teatro dos Estados Unidos da América.


Fred Astaire and Ginger Rogers

 Gene Kelly & Cyd Charisse


Fred Astaire and Cyd Charisse


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eleições no Brasil ? Candidatos bizarros

O Big Brother Brasil dos políticos que penetram nas  residências dos eleitores  ou podemos considerar também reality show dos políticos. São os desesperados, alguns serão eleitos. Não sei quem é o mais bizarro; o político ou quem vota nele.

Isso lembra o famoso Cacareco, rinoceronte do Zoológico de São Paulo que, nas eleições de outubro de 1958 para vereador da cidade, ganhou cerca de 100 mil votos.







 

 





  

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Chile: A armadilha dos recursos

Com orgulho, o Chile celebra neste mês o quanto avançou em 200 anos de independência, mas uma sombra paira acima das festividades. Ninguém se esquece dos 33 trabalhadores presos a 700 metros de profundidade numa mina. A exploração do cobre sempre ajudou a definir o Chile, e o país se uniu na sua determinação de salvar esses homens.

Mas eles provavelmente passarão meses sem ver a luz do dia, até que um poço de resgate seja escavado. De modo que os mineiros permanecem como uma constante lembrança de como o Chile continua sendo dependente das exportações de recursos naturais como principal motor da sua economia.

Eis um problema central, agora e no futuro, que o Chile compartilha com todos os seus vizinhos sul-americanos -a incapacidade de se libertar dos grilhões da exploração de commodities, que garante sua subsistência, mas os deixa vulneráveis aos ciclos de prosperidade e decadência e a terríveis flutuações cambiais. A atividade consome um capital que poderia ser usado no desenvolvimento de fontes de riquezas mais estáveis e lucrativas, como a indústria.

A disparada de desenvolvimento de outras terras, principalmente a China, só torna mais difícil fugir dessa armadilha. Conforme se industrializa e se torna um sofisticado exportador de bens manufaturados, a China desenvolve um apetite aparentemente insaciável pelo tipo de matéria-prima que a América do Sul produz -soja do Brasil e Argentina; minério de ferro do Brasil; cobre do Chile; petróleo do Brasil, Venezuela e outros.

Fonte: Folha de São Paulo - São Paulo, 20 de setembro de 2010 

Comentário: Esse é o grande problema da América Latina,  a monocultura da produção; minério, agricultura, petróleo. Toda tecnologia que não agrega conhecimento ou tecnologia  que causa impacto ambiental são transferidas para os países que tem mão de obra barata, terras baratas e riquezas no subsolo..  

O russo Kondratiev  foi  o responsável pelo conceito de que o crescimento econômico ocorre em ondas, e cada uma delas tem uma duração aproximada entre 50 e 60 anos. Cada uma dessas ondas  está  associada  a  alguma  importante mudança  tecnológica.  Já  aconteceram quatro ondas e estamos agora na metade da quinta onda.

Kondratiev dizia que a mudança tecnológica que caracteriza cada onda tem um impacto enorme sobre toda a economia e a sociedade no período da sua vigência.

Cada onda,  segundo ele,  teria quatro sub-fases:

1. prosperidade com crescimento;

2.  recessão;

3. depressão; e

4. decadência  com  substituição por uma nova onda.

Assim  sendo,  inicialmente  a  nova  onda  provoca  um  grande  crescimento econômico e enormes mudanças na sociedade,  incluindo quebra de paradigmas e  mudanças culturais. No entanto, ao final do período, a demanda começa cair, além

de haver uma saturação devido ao grande número de empresas competindo entre si.  Nesse  momento,  os  investimentos  também  diminuem,  as  empresas  se concentram em racionalização e o desemprego aumenta. É quando começa a surgir a  próxima  onda  com  base  no  surgimento  de  alguma  nova  tecnologia revolucionária. Estamos vivenciando  agora,  a  quinta,  que  é  a  onda  da Tecnologia da Informação

Quinta onda

■ Tecnologias da informação

■ Microeletrônica

■ Tecnologia digital

■ Equipamentos de informática

■ Telecomunicações,

■ Robótica,

■ Serviços info-intensivos, softwares  

■ Redes e sistemas  information highways”

■ Biotecnologia

■ Nanotecnologia

■ Atividades espaciais

Países lideres Japão, EUA,  Alemanha,  Suécia, outros países da CEE  

domingo, 19 de setembro de 2010

Revival : Roberta Flack

É uma cantora, pianista e compositora americana. Roberta Flack, uma das vozes mais afinadas da década de 70. Começou a estudar piano desde cedo, assim como a desenvolver sua bela voz. Formada em música pela Universidade de Howard, cantava nos "pubs" de Washington quando foi contratada pela Atlantic Records, em 1969. Considerada uma cantora soul, Roberta Flack revela influências jazzísticas e até clássicas em seu estilo pianístico.



 




Os Arapongas do PT

bligo-TropaElitePT.jpgErenice Guerra era da liderança do PT na Câmara, uma fábrica de dossiês contra Collor, Itamar, FHC, Ibsen Pinheiro (que despontava como presidenciável) -enfim, contra tudo e todos.

Dali, os dossiês vazavam para as redações e para as então temidas CPIs, de boa lembrança. Os autores eram os "puros"; os que caíam na rede eram os "impuros". Com o tempo, autores, vítimas e réus foram se misturando perigosamente.

Não há mais "puros", a população conclui que todos são "impuros".

Da fábrica de dossiês, Erenice pulou para a Secretaria de Segurança Pública do DF no governo Cristovam Buarque (então PT), enquanto usava laranjas para abrir justamente uma empresa privada de investigação, segurança e vigilância. Ou seja: de dossiês.

E não é que ela foi galgando degraus até chegar ao Palácio do Planalto, aboletar-se como secretária-executiva na principal pasta do governo e dali fabricar o dossiê, ops!, o "banco de dados" contra Ruth e Fernando Henrique Cardoso?

Os chefes, Lula e Dilma, devem ter gostado muito dela e dos seus préstimos: depois de uma vida inteira de dossiês, Erenice foi promovida a ministra-chefe da Casa Civil.

Ela, porém, tem chance zero de ser mantida nesse ou em algum outro cargo, porque se esqueceu de uma coisa: quem araponga, arapongado será. Principalmente se tiver rabo preso e uma árvore genealógica enraizada pela máquina pública, de onde caem de maduros filhos, irmãos, afilhados e aparentados, alguns envolvidos com lobby e imiscuindo-se na bandidagem. Fonte: Folha de São Paulo - 16 de setembro de 2010 

Comentário: Interessante com a esquerda gosta de dossiê, principalmente  de adversários políticos. O PT utiliza o mesmo método do DOPS, Departamento de Ordem Política e Social,  que tanto combatia na época da ditadura, que tinha objetivo controlar os políticos contrários ao regime no poder. São os famosos arapongas do poder. O PT defende é o monolitismo da informação. O PT cria o próprio SNI (serviço nacional de informações) do partido e do poder. O PT tem sua própria tropa de elite. Como sempre o presidente não sabe de nada.