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domingo, 2 de abril de 2017

Nacionalistas russos pedem devolução do Alasca


Gravura do século 19 relata a assinatura do tratado 
de compra do Alasca entre Rússia e Estados Unidos


As dificuldades de ocupar territórios distantes da Rússia, palcos de alguns dos protestos que abalaram o Kremlin no domingo (26), não impediram a ressurreição de um movimento popular entre nacionalistas mais radicais no país: aquele que pede a devolução do Alasca.
Há 150 anos, completados nesta quinta (30), o governo imperial de Moscou vendeu o território para a administração norte-americana por US$ 7,2 milhões, valor hoje equivalente a US$ 123 milhões.
Foi uma pechincha, especialmente se considerada a riqueza em petróleo e gás de seu subsolo que seria descoberta no século seguinte.
Nada disso era conhecido em 1867, contudo. A Rússia estava enfraquecida pela guerra contra os britânicos na Crimeia (1853-56) e temia perder seu território na América do Norte sem compensações adequadas.
Já os EUA queriam expandir as fronteiras após sua violenta guerra civil (1861-65).

RAIO-X
ÁREA 1,71 milhão de km2 (pouco maior que o Amazonas)
POPULAÇÃO 740 mil (equivalente ao Amapá)
DENSIDADE 0,49 habitante/km2
ECONOMIA 80% petróleo e gás, pesca e outros

CRONOLOGIA
Século 17
Primeiras expedições russas

1799-Estabelecimento da Companhia Russo-Americana
1804-Estabelecimento da América Russa
1867-Venda para os EUA
1959-Território vira Estado
1968-Descoberta de petróleo

O então Aliaska, nome russo retirado da designação nativa da região para a península junto às ilhas Aleutas, fornecia retaguarda contra tentativas britânicas ou francesas de recolonização da América do Norte.

Isso não impediu forte resistência doméstica ao negócio, considerado pela imprensa e por congressistas como uma proverbial "fria". O principal proponente do negócios nos EUA, o secretário de Estado William Seward, virou personagem clássico de cartuns satíricos nos quais o czar Alexandre 2º tirava vantagens da venda de um "pedaço de terra gelada".

TEORIA CONSPIRATÓRIA
Isso é o que a historiografia clássica diz. Para alguns nacionalistas russos, o que ocorreu foi um golpe palaciano dado pelo irmão mais novo do czar, o grão-duque Konstantin, que teria então embolsado o pagamento com alguns comparsas.
Não existe, contudo, muita produção acadêmica a tentar sustentar a ideia. Um livro foi lançado em 2014 alinhavando os pontos da teoria, "A traição e o roubo do Alasca", do historiador Ivan Mironov.
Lá estão a ideia da conspiração palaciana e argumentos contrários à ideia de que a Rússia estava fraca: ela tinha ajudado o governo de Abraham Lincoln (1861-1865) durante a guerra civil, e os gastos no Alasca eram exclusivos dos investidores da Companhia Russo-Americana.

A empresa administrava a região e explorava o comércio de peles desde 1799, tendo 2.500 russos e 8.000 locais sob seu comando —havia também cerca de 50 mil nativos no território.
Para o historiador, os descendentes de acionistas, que não ganharam nada com a venda, deveriam buscar reparação judicial.

Mironov é um nacionalista amalucado que ficou dois anos preso por tentar matar o pai do programa de privatizações pós-soviéticas, Anatoli Tchubais, em 2005.
Mas um leitor em especial comprou sua ideia e até escreveu o prefácio do livro: Dmitri Rogozin. Líder de um partido nacionalista, o Rodina, ele foi alçado por Putin ao poderoso cargo de vice-premiê responsável pela indústria de defesa do país.
É um radical, mas não um qualquer, com acesso ao centro do poder. O que o chefe dele acha da ideia? Há três anos, Putin ouviu uma piada durante uma entrevista coletiva sobre o Alasca ser um "ice cream", palavra inglesa para sorvete que, numa mistura fonética com o russo, soa como "Crimeia gelada".  Fonte: Folha de São Paulo - 30/03/2017  

quarta-feira, 8 de março de 2017

Raio X da Amazônia

Vídeo realizado pela Diretoria do Serviço Geográfico do Exército, tem a duração de 10 minutos e foi premiado na "XX Rassegna Cinematografica Internazionale Eserciti e
Popoli" - Festival Internacional de Filmes Militares, recebendo o primeiro prêmio na categoria "Natureza e Sociedade

O vídeo mostra a complexidade para levantamento cartográfico na região Amazônia. É importante para o país o levantamento cartográfico  no formato digital  para o tratamento da informação geográfica e que influencia nas áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional. É um recurso estratégico muito importante para o país conhecer profundamente a Amazônia Brasileira. .

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Antilhas Holandesas são dissolvidas; dois novos países criados

A ex-colônia holandesa de ilhas caribenhas de Curaçao e São Martinho (St. Maarten) dividiu-se em dois países autônomos em uma mudança constitucional que dissolveu as Antilhas Holandesas.


Os dois novos países se juntaram a Aruba, que em 1986 ganhou status de Estado individual, enquanto três outras ilhas, Bonaire, Santo Eustáquio e Saba se tornaram municipalidades da Holanda, na dissolução do território Antilhas Holandades após 56 anos de existência.


Sob o novo acordo, o governo holandês continuará responsável pela política estrangeira e de defesa dos novos países, além de supervisionar inicialmente as finanças de Curaçao.


Embora todas as seis ex-colônias holandesas da região caribenha já possuam autonomia como membro da então dissolvida Antilhas Holandesas, Curaçao e Sao Martinho terão mais poder para governar e aplicar sistemas tributários próprios.


Ambas as regiões são populares destinos turisticos no Caribe.


Autoridades do Turismo em Curaçao, 65 quilômetros da região costeira da Venezuela e cuja população ultrapassa os 190 mil, disse que esta mudança pode trazer mais recursos para desenvolver instalações portuárias e hotéis, e posiciona melhor a ilha para aproveitar o mercado turístico norte-americano.


Menor, São Martinho, com 37 mil habitantes, divide a supervisão da ilha com autoridades francesas.


bligo-AirportStMaarten.jpg


O aeroporto de São Martinho (St. Maarten) fica praticamente na praia, numa baía.


As Antilhas Holandesas, um território holandês autônomo desde 1954, enfrentou tensões entre seus membros sobre questões como a divisão de dívidas e receitas.


Embora o holandês seja o idioma oficial entre as seis ilhas, em Sao Martinho, Saba e Santo Eustáquio o inglês é amplamente falado. Já em Curaçao e Bonaire também é falado o Papiamento, uma mistura de português com espanhol e com traços de inglês, holandês e francês.


Em um comunicado publicado na página de Internet do governo de Curaçao neste domingo, o primeiro-ministro da região, Gerrit Schotte, parabenizou os cidadãos do novo país, conhecido como Korsou, em Papiamento.


Fonte: Yahoo Brasil - Dom, 10 Out, 2010


Vídeo: Curaçao





 Vídeo: Sao Martinho (St. Maarten)