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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Carta aos pentacampeões: Pelé esteve presente em cada jogo da seleção


Pelé é o único que foi três vezes campeão do mundo

Caros pentacampeões,

Certa vez, num discurso de despedida de um burocrata de plantão aqui na ONU, o embaixador do Vietnã pediu a palavra para fazer uma homenagem à pessoa que estava deixando o cargo. Entre anedotas e agradecimentos, ele lembrou de um provérbio vietnamita:

Quando você for comer uma fruta, nunca se esqueça de quem a plantou".

Pelé morreu e, em sua despedida, nenhum de vocês conseguiu chegar até Santos. Alguns trouxeram argumentos logísticos. Outros, apenas o silêncio.

Fizeram falta.

Os ritos de passagem dão significado, inclusive para o incompreensível. Eles conservam o sentido coletivo daquela vida. Ritos, em si, não geram a coesão de uma sociedade. Mas o sentimento produzido naquele ato pode ajudar a desenhar a silhueta daquele povo. O luto não é sobre a morte. Mas sobre a vida.

Não escrevo essa carta a vocês para cobrar nenhuma postura moral e muito menos uma explicação. Quem sou eu para julgar a forma pela qual vocês decidem viver, quais os destinos das viagens de seus jatos particulares ou se devem ou não cobrar cachê por cada vez que são fotografados em um batizado, casamento ou churrasco.

Essa carta é apenas uma reflexão sobre uma poderosa palavra: gratidão, um conceito que estou convencido de que pode ter um papel transformador num país que precisa se encontrar.

Eu tenho certeza que vocês sabem que Pelé foi quem abriu as portas para suas carreiras brilhantes. Não estou aqui desmerecendo o esforço e o suor de cada um de vocês. Alguns saíram de condições precárias e venceram, desafiando o destino que parecia querer se impor sobre suas famílias.

Ainda assim, não há como ignorar que, em cada chute de vocês, cada drible e cada vez que usaram a camisa amarela,

Pelé estava presente. Seja na expectativa que o mundo tinha sobre vocês, moldada a partir das cenas que o eterno camisa 10 nos deixou. Seja na esperança de empresários de que cada um de vocês fosse o novo Pelé.

Mas onde estavam vocês?

Vejo a ausência de tantos jogadores e de tantos outros que se beneficiaram das conquistas do Rei do Futebol em seu funeral como um sintoma do mal-estar de uma sociedade que tem sérias dificuldades para se reconhecer como um coletivo, de assumir o passado como parte de nosso presente.

Na encruzilhada em que vivemos, acredito que é fundamental recuperar esse significado e rejeitar a disseminação de lemas como "não sou coveiro". Vocês tiveram uma linda ocasião para mostrar ao mundo e aos nossos filhos que nós, sim, somos mais que o nosso presente e a nossa individualidade.

Vejo como meu filho promove uma verdadeira cerimônia em casa para pendurar no local mais nobre de seu quarto - que é o resumo de seu mundo - um quadro com o autógrafo de vocês. Nesse autógrafo, portanto, não vem apenas a imagem do gol. Confesso que tive vontade de convencê-lo a retirar da parede aqueles quadros. Mas decidi que ele tem direito a sonhar. E sei que ele logo irá torcer com consciência.

 Neste momento crítico na história de nosso país, não estou pedindo para erguermos e construirmos heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis, já diria o dramaturgo. Mas precisamos dar significado à nossa existência.

E, para isso, precisamos reconhecer aqueles que são referências de nossa identidade, o que representamos como valores e de que modo queremos desenhar o futuro onde nossos filhos crescerão.

Somos, como disse Max Weber, um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu. Mas se não tecermos, quem somos?

Precisamos resgatar o ato do agradecimento e da homenagem, desmontado por quatro anos de profanação da alma. Precisamos agradecer a Pelé e seus gols, a João Gilberto e Aldir Blanc e seus acordes, a Marielle e sua coragem, a Isabel Salgado e sua indignação, a Gal Costa e sua insurreição.

Na reconstrução do Brasil, os tijolos que precisamos usar terão de ser feitos de afeto, gratidão e humildade. Caso contrário, estaremos cultivando apenas mitos com pés de barro.

Viva Pelé!

UOL - 08/01/2023 - Colunista Jamil Chade

domingo, 15 de julho de 2018

Azul é a cor mais quente

Gigante nos últimos 20 anos, França muda hierarquia do futebol com geração que promete ainda mais
Há 20 anos, ninguém deixa tantos rivais no chão quanto a França

Ao levantar a taça de campeão da Copa da Rússia neste domingo (15), em Moscou, o goleiro Hugo Lloris repetiu com sucesso uma missão que, 20 anos atrás, em 1998, foi designada a seu atual treinador, Didier Deschamps. Dois capitães que simbolizam uma nova era: a França subiu de patamar e entrou, definitivamente, no restrito rol das seleções mais vencedoras do futebol mundial.

Nas últimas duas décadas, a França foi o país que mais chegou a finais de Copa, com os dois títulos e o vice de 2006, nos pênaltis. Alguns vexames apareceram no caminho, é verdade, como por exemplo duas eliminações em fases de grupos (2002 e 2010) e problemas internos como a discriminação racial e um caso de chantagem entre jogadores. Agora bicampeã mundial, está na mesma escala de importância de Argentina e Uruguai na história da competição.

Chegar ao título com o elenco mais jovem deste Mundial, com média de 26 anos, apenas reforça a impressão de que a atual base da seleção tem força e talento suficientes para manter o nível de competitividade pelos próximos anos. A firmeza da dupla de zaga Varane e Umtiti, a segurança de Kanté, a ousadia de Mbappé e as habilidades de Griezmann e Pogba. A França foi coroada na Rússia e pode, quem sabe, repetir o feito no Qatar.Fonte: UOL, 16 de julho de 2018

sábado, 7 de julho de 2018

Patrocinadores: entenda o que isso significa para Adidas e Nike

Patrocinadores não são conhecidos por serem fãs apaixonados por futebol, mas muitos perderam a calma na última sexta-feira, quando Lionel Messi e Cristiano Ronaldo se despediram da Copa 2018 na Rússia. Antes, já haviam lamentado a saída prematura da Alemanha, ainda na primeira fase.

As seleções de Argentina e Portugal foram eliminadas do torneio nas oitavas de final e, assim, deixaram a competição dois dos principais "garotos propaganda" que estavam na Copa e ajudavam a divulgar a Adidas e a Nike.

Artilheiros e donos de cinco troféus Bola de Ouro cada - eles se alternam na premiação desde 2008 -, tanto o argentino Messi, atacante do Barcelona, quanto Cristiano Ronaldo, jogador do Real Madrid, estão entre os jogadores mais bem pagos do mundo e veem as suas respectivas contas bancárias inflar graças aos contratos de patrocínio.

Apesar de não terem se enfrentado no Mundial na Rússia, os dois há anos rivalizam dentro e fora de campo. Mas a disputa entre não é maior que a briga entre Adidas e Nike, as duas marcas gigantes do esporte que patrocinam Messi e Cristiano Ronaldo, respectivamente.

Para as duas patrocinadoras, a Copa do Mundo é mais que vender produtos oficiais. É também uma ótima oportunidade para expor suas marcas. Isso significa que o desempenho dos atletas bancados pelas empresas e de seus respectivos times é crucial para os negócios.

RENDIMENTO E IMAGEM
"A maior parte da estratégia da Adidas e da Nike foca em patrocinar times e jogadores que podem sair como vencedores do torneio, na tentativa de associar o nome delas ao sucesso e ganhar o máximo de exposição para crescer no futuro", diz o consultor de marketing esportivo Amir Somoggi.

POR TRÁS DA DISPUTA DAS DUAS MARCAS ESTÁ MUITO DINHEIRO.
Em 2014, a Adidas declarou ter vendido cerca de US$ 2,5 bilhões em produtos relacionados ao futebol, impulsionada pelo bom desempenho de seus patrocinados na Copa do Mundo no Brasil. No mesmo ano, a Nike anunciou um aumento de 23% no lucro liquido durante a competição.
A Copa do Mundo no Brasil foi a primeira em que a Nike derrotou a Adidas na disputa por patrocínio. Dos 32 times que disputaram o Mundial em território brasileiro, 12 vestiam Nike e dez usaram Adidas.
Mas, no final, foi a gigante alemã, que é parceira oficial da Fifa e responsável pelas bolas e pelos produtos oficiais da Copa do Mundo, que levou mais vantagem naquela competição já que a Argentina e a Alemanha, ambas patrocinadas pela Adidas, disputaram a final.

TAÇAS CONQUISTADAS
Desde 1998, seleções patrocinadas pela Adidas conquistaram três taças.
Até o momento, a Nike só "ganhou" uma Copa, com o Brasil em 2002.

Mas, na Rússia, a situação parecia estar se invertendo. A Adidas patrocina 12 times e a Nike, dez - no entanto, a empresa americana diz que 60% dos jogadores usam suas chuteiras.
De acordo com a CIES Football Observatory, que conduz pesquisas sobre futebol, 132 dos 200 jogadores mais valiosos que disputam a Copa calçam chuteiras da Nike, comparado com 59 da Adidas.

CONTRATOS MILIONÁRIOS
A lista incluiu Cristiano Ronaldo, que assinou um contrato vitalício com a Nike no valor de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,8 bilhões no câmbio atual).
Exibir a marca de uma empresa no uniforme de uma seleção de um país não é barato. A Nike paga cerca de US$ 50 milhões para a Federação Francesa de Futebol por um acordo até 2026, e dezenas de milhões para a Inglaterra e o Brasil.
O acordo da Alemanha com a Adidas é de US$ 58 milhões e com a Espanha, US$ 47 milhões. Já o contrato com a Argentina é bem menor: US$ 11 milhões.

FRUSTRAÇÃO ALEMÃ
A eliminação da Alemanha, ainda na fase de grupos, foi uma péssima notícia para a Adidas, que tinha visto a venda de camisas oficiais da seleção alemã disparar. Em 2002, por exemplo, a empresa vendeu 8,6 milhões de camisas e, em 2014, esse número chegou a 14,2 milhões - vendidas a um preço médio de US$ 66.
Dos 16 times que se classificaram para as oitavas, Brasil, Croácia, Inglaterra, França, Portugal vestem Nike. Já a Argentina, Bélgica, Colômbia, Japão, México, Espanha, Suécia e os donos da casa, a Rússia, usam Adidas.

Por sua vez, a Puma, empresa alemã fundada pela mesma família responsável pela Adidas, patrocina o Uruguai e a Suíça. A Dinamarca é patrocinada pela Hummel.
Com Cristiano Ronaldo fora da Copa, a Nike investe, no campo individual, as esperanças de exposição e faturamento em nomes como Neymar, o inglês Harry Kane e o francês Kylian Mbappé.

Já a Adidas ficou sem muitas opções no campo individual, depois que o alemão Mesut Özil e o egípcio Mohammed Salah foram eliminados. A empresa ainda tem como patrocinados o francês Paul Pogba e o Uruguaio Luis Suárez, além do brasileiro Gabriel Jesus. Fonte: BBC News - 2 de julho de 2018 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Mundial da Rússia vai render à Fifa maior faturamento da história



A Copa do Mundo da Rússia irá apresentar o maior faturamento da história dos Mundiais recentes para a Fifa (US$ 5,2 bilhões, aproximadamente R$ 19 bilhões). Contudo, nem todas as notícias foram boas para a entidade que regula o futebol mundial. Além do aumento de receita gerada no torneio no Brasil para o projetado em 2018 ser de apenas 8%, a pior marca na histórica recente, houve, pela primeira vez, uma queda nos acordos de patrocínios, de acordo com a Sports Value.

Depois de sair da marca de US$ 512 milhões na Copa do Mundo da Coreia do Sul e Japão e apresentar um crescimento de três vezes, alcançando US$ 1,63 bilhão em 2014, a Fifa viu uma queda de 18% nas receitas de patrocínio. O valor no Mundial da Rússia em patrocínios será de US$ 1,6 bilhão (R$ 6 bilhões).

Por outro lado, a entidade máxima do futebol terá seu maior faturamento da história de direitos de TV. No total serão US$ 2,8 bilhões (R$ 10,5 milhões) pagos para transmitir o principal torneio de seleções, tendo um acréscimo de 11% em relação a 2014. O maior aumento registrado na história foi entre 2006 e 2010, saltando de US$ 1,3 bilhão para US$ 2,4 bilhões, ou seja, 85% de acréscimo.

A grande expectativa é que haja um grande aumento de receitas para a Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar. A Fifa projeta que, de US$ 5,2 bilhões em 2018, o faturamento salte para US$ 6,5 bilhões (R$ 24,5 bilhões), apresentando um acréscimo de 25%. Fonte: Terra Noticias - 15 jun 2018

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Saiba quanto cada seleção vai receber na Copa do Mundo

A Fifa aumentou as premiações para as seleções participantes da Copa do Mundo. O campeão receberá US$ 38 milhões (R$ 147,7 milhões), enquanto a Alemanha recebeu US$ 35 milhões (R$ 136,1 milhões) pelo título no Mundial passado, no Brasil. Ao todo, a Fifa distribuirá US$ 400 milhões (R$ 1,56 bilhão) entre as 32 federações dos países que disputam o torneio na Rússia.
A Seleção Brasileira já garantiu pelo menos US$ 16 milhões (R$ 62,2 milhões) por estar nas quartas de final. Se avançar, aumenta o valor que será depositado para a CBF.

PREMIAÇÕES DA COPA DO MUNDO
Campeão — US$ 38 milhões (R$ 147,7 milhões)
Vice — US$ 28 milhões (R$ 108,9 milhões)
3° — US$ 24 milhões (R$ 93,3 milhões)
4° — US$ 22 milhões (R$ 85,5 milhões)
Eliminado nas quartas — US$ 16 milhões (R$ 62,2 milhões)
Eliminado nas oitavas — US$ 12 milhões (R$ 46,7 milhões)
Eliminado na primeira fase — US$ 8 milhões (R$ 31,1 milhões)
Valores totais: US$ 400 milhões (R$ 1,56 bilhão)
Fonte: Zero Hora - 03/07/2018

Ranking dos 30 clubes mais ricos do mundo

O Manchester United encabeça pela décima vez a lista de clubes com as maiores receitas no mundo, mantendo a liderança resgatada do espanhol Real Madrid no ano passado e demonstrando a força do futebol inglês no ranking que mostra onde está o dinheiro - e no qual o Brasil, mais uma vez, não entrou.
Na 21ª edição do Football Money League (Liga do Dinheiro do Futebol, em tradução livre), que analisa o desempenho financeiro dos clubes e lançado anualmente pela consultoria Deloitte, o top 30 mundial tem 14 clubes ingleses, cinco italianos, quatro alemães, três espanhóis, dois franceses, um português e um russo. Ou seja, apenas equipes europeias.
O Brasil só figurou entre os top 30 uma vez, em 2014, quando o Corinthians ficou em 24º, com receita de 113,3 milhões de euros.

Questionado sobre o que pesou contra os clubes brasileiros, Timothy Bridge, consultor-sênior da Deloitte, diz que os direitos de transmissão têm um peso crucial para o faturamento dos clubes e que é difícil competir com a popularidade atual das grandes ligas europeias, que "têm o melhor futebol e concentram os melhores jogadores do mundo".
"Temos visto o aumento da receita do futebol brasileiro e de fato, quando a seleção brasileira joga, todo mundo quer assistir", considera. Já quando os times brasileiros estão jogando, porém, o interesse não se repete.


OS 30 MAIS RICOS
Posição
Clube
Receita, em milhões de euros
1
Manchester United
676,3
2
Real Madrid
674,6
3
Barcelona
648,3
4
Bayern de Munique
587,8
5
Manchester City
527,7
6
Arsenal
487,6
7
Paris Saint-Germain
486,2
8
Chelsea
428,0
9
Liverpool
424,2
10
Juventus
405,7
11
Tottenham Hotspur
355,6
12
Borussia Dortmund
332,6
13
Atlético de Madrid
272,5
14
Leicester City
271,1
15
Internazionale
262,1
16
Schalke 04
230,2
17
West Ham United
213,3
18
Southampton
212,1
19
Nápoli
200,7
20
Everton
199,2
21
Lyon
198,3
22
Milan
191,7
23
Zenit São Petersburgo
180,4
24
Roma
171,8
25
Borussia Mönchengladbach
169,3
26
Crystal Palace
164,0
27
West Bromwich Albion
160,5
28
Bournemouth
159,2
29
Stoke City
158,3
30
Benfica
157,6

No novo ranking, referente à última temporada de futebol, o Flamengo chegou perto, mas não entrou. Teve receita de 141,2 milhões de euros - contra os 157,6 milhões do português Benfica, o 30º clube na lista. Para comparação, o líder Manchester United registrou 676,3 milhões de euros.

NO RANKING BRASILEIRO
Atrás do time carioca vieram o Palmeiras, com 118,7 milhões de euros, e o Corinthians, agora com 97 milhões de euros.

INGRESSOS, PATROCÍNIO, PÚBLICO NA TELINHA
Bridge diz que, quando se considera o público internacional que assiste a futebol, atualmente o produto "que as pessoas mais querem ver" é a Premier League, a liga inglesa. Dos 20 primeiros colocados no ranking, dez são dela, um recorde.
"O fato de ter se tornado tão popular no mundo todo faz com que canais do mundo todo se disponham a pagar grandes somas para transmitir suas partidas. E essa popularidade colocou os times britânicos na Liga do Dinheiro (o ranking da Deloitte)", diz o consultor.
"Isso cria um desafio para os clubes não apenas brasileiros, como do mundo todo, trabalharem para melhorar sua marca e sua imagem internacionais", considera. "Por enquanto, o valor dos direitos de transmissão em outros países ainda não é o suficiente para impulsioná-los para o ranking."

Entre outros itens, o ranking leva em conta;
■A renda gerada com patrocínio, venda de ingressos, direitos de transmissão e negociações do passe de jogadores.
■Os títulos e resultados obtidos pelos clubes afetam esses ganhos e ajudam a definir os "vencedores".

Segundo o relatório, a disputa pelo primeiro lugar foi a mais acirrada do histórico da série da Deloitte, com o Manchester United ficando na frente do Real Madrid por uma diferença de "apenas" 1,7 milhão de euros (676,3 milhões contra 674,6 milhões de euros).
O que garantiu a dianteira, segundo a Deloitte, foi a vitória do Manchester United na Liga Europa da Uefa, em Estocolmo - argumentando que a segunda principal competição de clubes do futebol europeu mostrou o seu valor.

CONCENTRAÇÃO FINANCEIRA E GEOGRÁFICA
A concentração de receitas nos clubes no topo do ranking é expressiva: os três primeiros colocados (o Barcelona ficou em terceiro) têm, juntos, faturamento de 2 bilhões de euros. O valor equivale à soma dos 11 times que ocupam do 20º ao 30º lugar do ranking.
A tendência é que os valores continuem a subir, cada ano suplantando os recordes dos anos anteriores. O mínimo para entrar no clube dos 30, nesta edição, foi de 157 milhões de euros - há apenas três temporadas, o mesmo valor teria assegurado um lugar entre os primeiros 20 colocados. Fonte: BBC Brasil no Rio de Janeiro-24 janeiro 2018