quarta-feira, 3 de junho de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 02 de junho


02/06/2020
01/06/2020
Casos recuperados
 223,.638
211.080
Acompanhamento
 300.546
285.430
Casos confirmados
555.383
526.447
Casos novos
28.936
12.247
Óbitos confirmados
31.199
29.937
Óbitos casos novo
1.262
623
Letalidade
5,6%
5,7%
Mortalidade
14,8%
14,2%

Região
02/06/2020
02/06/2020
01/06/2020
01/06/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
105.188
5.915
109.245
5.736
Nordeste
194.348
9.641
184.447
9.228
Centro-Oeste
19.988
418
18.525
384
Sudeste
201.117
1.633
190.565
14.021
Sul
27.742
592
23.665
568
Fontes: Agência Saúde - Publicado: Terça, 02 de Junho de 2020, 19h52 ; Agência Saude - Publicado: Segunda, 01 de Junho de 2020, 20h00 Última atualização em Segunda, 01 de Junho de 2020, 21h16
 
Comentário:
NORTE E NORDESTE LIDERAM CRESCIMENTO
Onze estados do Norte e do Nordeste ocupam as primeiras colocações entre as unidades da federação que tiveram maior alta nos números de casos de covid-19 no último mês.         
O cientista Miguel Nicolelis, coordenador do comitê do Consórcio Nordeste, afirma que as duas regiões sofreram mais com o avanço por conta de uma maior taxa de reprodutiva do novo coronavírus.
"Basicamente, [Norte e Nordeste] tiveram essa alta por causa dos baixos índices de isolamento social. A sociedade ainda não se deu conta da relevância dessa medida e, sem ajuda federal, é muito mais difícil", afirma.
Para Nicolelis, o país chega à marca de mais meio milhão de casos confirmados em meio a um "cenário caótico".
Esses números são extremamente subnotificados, de 7 a 10 vezes. Na realidade chegamos ainda sem um rumo nacional, temos apenas rumos regionais. Do ponto de vista nacional são 3,5 milhões de casos e estamos sem um ministro da Saúde. Isso não tem precedente na história, não é só no mundo hoje. É na história mesmo." Miguel Nicolelis, coordenador do comitê do Consórcio Nordeste
O cientista afirma ainda que os pesquisadores pelo país têm trocado muitas informações sobre os cenários encontrados nos estados, e que o ideal no momento para tentar frear o avanço ainda maior do vírus seria uma união dos governadores para coordenação nacional de enfrentamento à pandemia.
"Nosso desejo é que tenhamos ações sincronizadas entre governos e cientistas. Isso seria muito bom para termos alguma estrutura de enfrentamento não só regional, mas nacional. Isso é importante e considero que seria ideal", pontua.

PICO AINDA NÃO FOI ATINGIDO NO BRASIL, ALERTA OMS
Michael Ryan, chefe de operações de emergências da OMS, alertou que não há ainda como prever quando a América do Sul atingirá o pico de transmissão do coronavírus. "Os maiores aumentos vemos no Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Haiti, Argentina e Bolívia", disse.
"Não acho que chegamos no pico dessa transmissão e não posso dizer quando isso será", admitiu. Ele, porém, afirma que a região "se transformou na zona de antena transmissão do vírus neste momento". "Países estão tendo de trabalhar muito para entender a escala da transmissão", afirmou. 

1 MILHÃO DE CASOS AINDA EM JUNHO
O Brasil deve chegar a 1 milhão de casos do novo coronavírus em pouco mais de duas semanas, indica uma plataforma estatística da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Com os atuais dados oficiais de novos casos, a projeção do Instituto de Informática da universidade gaúcha diz que a marca de 1 milhão de pessoas com a covid-19 deve ser atingida em 20 de junho. Na ocasião, o país também já deverá chegar perto das 50 mil mortes, segundo o cálculo.

O país ultrapassou a marca de 500 mil casos no último domingo (31), pouco mais de três meses depois da primeira notificação de covid-19 no Brasil. Agora, temos a perspectiva de somar a mesma quantidade em 20 dias. Fontes: UOL, em São Paulo-02/06/2020; UOL Maceió-01/06/2020 19h56

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