A eleição de 2018 produziu a maior fragmentação partidária
da história do Senado Federal, que abrigará 21 legendas a partir do ano que
vem, bem como um grande "não" para velhos conhecidos da política
brasileira.
Foram derrotados;
■a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), o atual
presidente do Senado, Eunício Oliveira
(MDB), Romero Jucá (MDB-RR),
■os ex-governadores Roberto Requião (MDB) e Beto Richa
(PSDB), do Paraná,
■Cristovam Buarque (PPS), do Distrito Federal, Zeca do PT
(PT), do Mato Grosso do Sul,
■Jorge Viana (PT), do Acre, e Marconi Perillo (PSDB),
■os ex-prefeitos Cesar Maia (DEM), do Rio de Janeiro, e José
Fogaça (MDB), da cidade de Porto Alegre.
■ os petistas Lindbergh Farias,e Eduardo Suplicy
■ o ex-ministro Sarney Filho (PV) e o senador Magno Malta
(PR).
Das 81 cadeiras do Senado, 54 estavam em disputa nesta
eleição, duas para cada unidade da federação. Apenas 33 senadores tentaram a
reeleição.
Ao menos 11 senadores disputaram outros cargos, como Ana
Amélia (PP), candidata a vice-presidente na chapa derrotada de Geraldo Alckmin
(PSDB), e Ronaldo Caiado (DEM), eleito governador do estado de Goiás em primeiro
turno. Outros 11 senadores não disputaram a eleição porque decidiram deixar a
política.
A pulverização partidária costuma criar dificuldades para o
governo, que precisa negociar com muitos interlocutores para conseguir formar
maioria para aprovar seus projetos no Parlamento.
Fonte: Folha de São Paulo - 8.out.2018
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