sexta-feira, 26 de junho de 2020

Coronavírus: OMS atualiza instruções sobre como fabricar e usar máscaras de tecido

MÁSCARAS CONTRA VÍRUS
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disponibilizou a versão em português do novo guia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as máscaras usadas para proteção contra a contaminação por vírus e outros microrganismos.
O documento foi atualizado para incorporar as descobertas mais recentes das pesquisas científicas e fornecer conselhos práticos tanto para as máscaras de tecidos quanto para as máscaras cirúrgicas.
As principais mudanças estão relacionadas ao uso de máscaras de tecido pelo público em geral em áreas de transmissão comunitária - ou seja, onde a covid-19 está muito difundida - e por profissionais de saúde.
Segundo o guia, os governos devem incentivar o público a usar uma máscara de tecido nas áreas em que há muitas pessoas infectadas com covid-19 na comunidade, onde a capacidade de conter surtos é limitada e quando não é possível alcançar um distanciamento físico de pelo menos 1 metro - esse pode ser o caso de ônibus, trens, lojas, locais de trabalho e outros ambientes confinados ou fechados.

ORIENTAÇÕES DA OMS SOBRE MÁSCARAS
As máscaras devem ser usadas como parte de uma estratégia abrangente de medidas para suprimir a transmissão do coronavírus e salvar vidas. O uso somente delas, sem outras ações, é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção contra a covid-19 - também é importante manter uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas, limpar frequentemente as mãos e evitar tocar no rosto e na máscara.
As máscaras cirúrgicas (ou médicas) podem proteger as pessoas que as usam de serem infectadas e impedir que aqueles que apresentam sintomas espalhem o vírus.

A OMS RECOMENDA QUE OS SEGUINTES GRUPOS USEM MÁSCARAS MÉDICAS:
·    Trabalhadores de saúde.
·    Qualquer pessoa com sintomas sugestivos de covid-19, incluindo pessoas com sintomas leves.
·    Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de covid-19 fora das unidades de saúde.
·    Pessoas com 60 anos ou mais quando estão em áreas de transmissão generalizada e não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas.
·    Pessoas de qualquer idade com comorbidades de base, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão nas mesmas condições do grupo acima.

A OMS ACONSELHA OS GOVERNOS A INCENTIVAREM A POPULAÇÃO EM GERAL A USAR MÁSCARAS NÃO CIRÚRGICAS DE TECIDO.
A combinação ideal de materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas:
1) uma camada mais interna feita de material absorvente de água (material hidrofílico, por ex., algodão ou misturas de algodão);
2) uma camada mais externa feita de material repelente à água (material hidrofóbico, por ex., polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário;
3) uma camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não-tecido, como polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter gotículas.
Certifique-se de construir ou comprar uma máscara que permita respirar com facilidade enquanto fala e caminha rapidamente.

COMO USAR UMA MÁSCARA DE TECIDO
·    Limpe as mãos antes de colocar a máscara.
·    Inspecione a máscara para verificar a existência de rasgos ou buracos e não use uma máscara que esteja danificada.
·    Ajuste a máscara para cobrir sua boca, nariz e queixo, sem deixar lacunas nas laterais.
·    Evite tocar na máscara enquanto a estiver usando.
·    Troque sua máscara se estiver suja ou molhada.
·    Limpe as mãos antes de tirar a máscara.
·    Retire a máscara removendo-a por trás das orelhas, sem tocar na parte frontal da máscara.
·    Limpe as mãos após remover a máscara.

COMO CUIDAR DAS SUAS MÁSCARAS
·    Se a sua máscara de tecido não estiver suja ou úmida e você planeja reutilizá-la, coloque-a em um saco plástico descartável limpo e hermeticamente fechado. Se você precisar usá-la novamente, segure a máscara nas alças elásticas ao removê-la do saco.
·    Lave as máscaras de tecido com sabão ou detergente e de preferência com água quente (pelo menos 60 graus) pelo menos uma vez por dia.
·    Se não houver água quente, lave a máscara com sabão/detergente e água à temperatura ambiente, seguida de fervura da máscara por 1 minuto. Outra opção é embeber a máscara em cloro a 0,1% por 1 minuto e enxaguá-la completamente com água em temperatura ambiente (não deve haver nenhum resíduo tóxico de cloro na máscara).
·    Garanta que você possui sua própria máscara e não a compartilhe com outras pessoas.

Fonte: Diário da Saúde - 22/06/2020

FMI prevê encolhimento ainda maior do PIB brasileiro

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá recuar 9,1% em 2020, em meio aos impactos negativos da pandemia de coronavírus.
A previsão consta no novo relatório Panorama Econômico Mundial, publicado nesta quarta-feira (24/06), que atualizou projeções de abril que já apontavam um cenário extremamente negativo para as economias brasileira e mundial.

A previsão negativa de abril (recuo de 5,3%) já apontava para a maior retração desde 1962, quando teve início a série histórica disponibilizada pelo Banco Central. Tanto os dados de abril quanto os disponibilizados nesta quarta-feira apontam para uma queda maior até do que a de 1990, a pior da série, quando o PIB brasileiro teve queda de 4,35%. O segundo maior recuo foi em 1981, com 4,25%.

Em janeiro, antes de a crise do coronavírus atingir proporções globais, o FMI havia previsto que o PIB brasileiro poderia crescer 2,2% em 2020.
Para 2021, os dados continuam mais otimistas. Na projeção desta quarta-feira, o FMI estima um crescimento de 3,6% no PIB brasileiro.
A nova previsão do FMI também é mais negativa que as projeções mais recentes de analistas brasileiros. Em maio, o governo Bolsonaro estimou que o PIB de 2020 terá uma queda de 4,7%, em meio aos efeitos da pandemia de covid-19. Na segunda-feira, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central com base nas estimativas do mercado, apontou para uma retração de 6,51%.
Já o Banco Mundial estimou na primeira semana de junho que o PIB brasileiro deverá ter uma queda de 8%.

CENÁRIO PESSIMISTA PARA O MUNDO
Em abril, o FMI havia apontado que a economia global sofrerá uma retração de 3% em 2020 em razão da pandemia. Os dados agora são ainda piores: queda de 4,9%.
A crise deve ser grave nos países desenvolvidos, que devem registrar, em média, uma retração de 8% – a previsão de abril apontava para uma queda de 6,1%.
·    A Alemanha, por exemplo, deve sofrer uma retração de 7,8% no seu PIB.
·    Os Estados Unidos, de 8%.
·    A Itália, um dos países mais afetados pela covid-19 na Europa, deve sofrer uma queda de 12,8% – em abril, o recuo previsto chegava a 9,1%.
·    No entanto, o relatório aponta previsão de crescimento de 5,4% na Alemanha em 2021. Na Itália, de 6,3%.
Outros países europeus que aparecem no topo de mortes por covid-19 no continente também devem sofrer recuos de dois dígitos:
·    Reino Unido (-10,2%),
·    Espanha (-12,8%) e
·    França (-12,5%).

Já os países emergentes, grupo do qual o Brasil faz parte, vão, em média, sofrer uma retração de 3% – em abril, a queda prevista era de 1%. Nesse grupo, apenas o México deve registrar resultado pior do que o Brasil, aponta o FMI, com retração de 10,5%.
A retração prevista para o Brasil é apenas levemente melhor do que a média da América Latina e do Caribe. As duas áreas devem, em média, sofrer um encolhimento de 9,4% na economia. Fonte: Deutsche Welle-24.06.2020

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 25 de junho

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo
25/6/2020
24/6/2020


Casos Totais  Acumulados
248.587
238.822
Óbitos:
13.759
13.352
Casos recuperados:
40.859
40.014


Casos Ativos:


Pacientes atualmente infectados:
193.969
185.456
Pacientes internados - total
13.977
14.002
Internados em UTI
5.608
5.455
Internados em enfermaria
8.369
8.547


Casos Encerrados


Casos com resultados
54.618
53.365
Recuperados
40.859
40.014
Óbitos
13.759
13.352


Casos novos
9.765
9.347
Obitos Novos
407
294
Óbitos/ últimas 24 h
xx
xx
Taxa de letalidade
5,53%
5,59%
Índice de isolamento no Estado
xx
46%
Índice de isolamento na Capital
xx
47%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
65,5%
65,5%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
67,9%
67,9%
Municípios afetados
613 (95,03%)
612 (95%)
Fontes: Portal do Governo - Qui, 25/06/2020 - 18h25;

Portal do Governo - Qua, 24/06/2020 - 18h20 

Coronavírus: Situação do Brasil até 25 de junho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
25/06/2020
24/06/2020


Casos- total acumulado
1.228.114
1.188.631
Óbitos:
54.971
53.830
Casos recuperados:
673.729
649.908



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
499.414
484.893
Em condição Branda/Leve :
489.425
475.195
Em condição séria ou crítica:
9.689
9.698



Casos- Encerrado:


Caso com resultado
728.700
703.738
Recuperado
673.729
649.908
Óbito
54.971
53.830



Casos novos confirmados
39.483
42.725
Óbitos Novos    
1.141
1.185
Óbitos/últimas 24h
xx
486
Óbitos em investigação
xx
3.904
Taxa de letalidade    
4,5%
4,5%
Taxa de mortalidade    
26,2/100mil hab.
25,6/100mil hab.
Municípios afetados
4.937
4.937
 População – 210.147.125



Região
25/6/2020
25/6/2020
24/6/2020
24/6/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
240.492
9.129
234.738
9.044
Nordeste
420.193
17.593
408.341
17.248
Centro Oeste
77.098
1.416
73.520
1.357
Sudeste
427.499
25.505
412.139
24.881
Sul
62.832
1.328
59.893
1.300
Total
1.228.114
54.971
1.188.631
53.830
Fontes/; Agência Saúde - Publicado: Quinta, 25 de Junho de 2020, 19h26
Agência Saúde - Publicado: Quarta, 24 de Junho de 2020, 18h09

Painel Coronavírus – 25/06/2020 – 19:00; Painel Coronavírus – 24/06/2020 – 18:20