terça-feira, 8 de setembro de 2015

Refugiados na Europa

França, Alemanha e Espanha se dispõem a receber 69 mil; em iniciativa à parte, Reino Unido abrigará 20 mil. A proposta é  modesta diante de 300 mil que já chegaram à Europa

Diante do agravamento da crise, as potências europeias intensificam o plano para realocar mais 120 mil refugiados que estão no continente em busca de asilo.

O presidente francês, François Hollande, antecipou nesta segunda (7) que seu país deve receber 24 mil pelos próximos dois anos.

O plano pode ser anunciado oficialmente nesta quarta (9) pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Os líderes se reúnem na segunda (14) para selá-lo.

O gasto seria de € 1 bilhão (R$ 4,29 bilhões) envolvendo ao menos 22 países do bloco.

A divisão levaria em conta a situação econômica de cada país e a quantidade de asilos oferecidos até hoje.

Depois de abrir a fronteira no fim de semana para 14.000 que estavam na Hungria, a chanceler alemã, Angela Merkel, fez um apelo para que os demais membros do grupo aceitem a realocação –países como Polônia e Eslováquia já sinalizam resistência.

O governo do Reino Unido, que não entra nesta conta porque não faz parte do espaço Schengen (grupo de 26 países que dispensa passaportes de cidadãos em trânsito), anunciou nesta segunda (7) que pretende receber 20 mil refugiados, de maioria síria, pelos próximos quatro anos.

O premiê, David Cameron, deu mais detalhes no Parlamento depois de ter divulgado semana passada a intenção de abrir as fronteiras.

A princípio, essas pessoas não receberiam asilo imediato, mas fariam parte de um programa de proteção para receber visto por cinco anos, podendo receber benefícios no período. Após o prazo, podem requisitar permanência definitiva. A ideia é que apenas refugiados de campos da ONU sejam aceitos, e não os que circulam pela Europa.

A crise se agravou nas últimas semanas, sobretudo na Hungria, um dos primeiros países da UE na rota dos refugiados. A ONU aponta que pelo menos 340 mil pessoas cruzaram o mar Mediterrâneo em direção à Europa em 2015, o que mostra como a proposta de abrigar 120 mil refugiados ainda é modesta ante a dimensão do problema.

Só o governo alemão estima receber 800 mil pedidos de asilo até o fim do ano. Por isso, prevê aumentar em € 6 bilhões (R$ 25,75 bilhões) as despesas com os asilados.

O premiê conservador húngaro, Viktor Orban, tem se mostrado contrário à concessão de abrigo de refugiados. Seu ministro de Defesa, Csaba Hende, renunciou nesta segunda (7) após atrasos na construção de uma cerca que tem como objetivo conter a entrada de refugiados.

Pelas regras da UE, o pedido de asilo deve ser feito no primeiro país em que o refugiado entrou, mas a maioria quer seguir viagem para nações mais ricas. Fonte: Folha de São Paulo - 8 de setembro de 2015

Comentário: No livro Choque de Civilizações de Samuel P. Huntington da década de 90, ele previa que a fonte fundamental de conflitos neste mundo novo não será principalmente ideológica ou econômica. As grandes divisões entre a humanidade e a fonte dominante de conflitos será cultural.  Os Estados-Nações continuarão a ser os atores mais poderosos no cenário mundial, mas os principais conflitos da política global ocorrerão entre países e grupos de diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global.

 O  Ocidente com visão de uma democracia esquerdista multiculturalista, lembrando muito as “Cruzadas Religiosas”  incentiva  a luta da derrubada dos ditadores , esquecendo dos valores das regiões que predominam que é a religião, os valores tribais, etc. A cultura desse povos é a religião e não cultura de liberdade. A religião é o meio do estado, com um governo autoritário que irá garantir  sua submissão. O que o Ocidente incentivou ou está incentivando é o fanatismo religioso. Os ideais do Ocidente em relação a democracia são totalmente   diferentes dos ideais do povos árabes onde prevalece a supremacia islâmica.

Afinal quem está matando mais as ditaduras ou as guerras incentivadas pelo Ocidente?

1-A guerra na Síria deixou mais de 240 mil mortos, incluindo 12 mil crianças, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

2- Quase meio milhão de pessoas morreram no Iraque desde a invasão dos EUA. O país encontra-se em uma situação de guerra crônica entre as facções religiosas

3-Cerca de cinquenta mil pessoas foram mortas na revolta  popular na Líbia para derrubar Muamar Kadafi. A Libia como país não existe. Quem controla o país são as milícias de várias facções religiosas,

4-As Guerras no Paquistão e Afeganistão causaram 150 mil mortes desde 2001. Outros 162 mil ficaram feridos. O governo não controla totalmente o país. Desde 2009, o conflito armado no Afeganistão causou a morte de 17,7 mil civis e deixaram quase 30 mil feridos.

É fácil levantar a bandeira da democracia,  mas hesita dividir a responsabilidade e a solidariedade.

A crise é a consequência de apoio de intervenções nesses países para mudança de regime, apoiadas pelos EUA e pela Europa em nome dessa nova democracia esquerdista, que levanta a bandeira dos direitos humanos, recebendo apoio de organizações ou ativistas e da mídia.

domingo, 6 de setembro de 2015

As marolas econômicas do PT

Em 2008 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a minimizar os efeitos da crise americana no Brasil. Lá (nos EUA), ela é um tsunami; aqui, se ela chegar, vai chegar uma marolinha que não dá nem para esquiar.

Em 2015, o presságio do tsunami  finalmente chegou.  As marolinhas se acumularam e viraram ondas. 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Que país é esse?



Nas favelas, no Congresso, no Governo, na Sociedade, Sujeira pra todo lado, Dengue Endêmica Corrupta, o PT  foi picado pela Mosca Azul do poder. A picada da mosca azul inocula nos políticos doses concentradas de ambição do poder, de corrupção, etc. Ninguém respeita a Constituição

Mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?; Que país é esse?; Que país é esse?

Adaptação : Legião Urbana

domingo, 2 de agosto de 2015

Boston desiste de candidatura aos Jogos Olímpicos de 2024

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos fez o anúncio após o prefeito da cidade se negar a assinar contrato que seria "prejudicial aos contribuintes". Nova concorrente americana deve ser anunciada até o final de agosto.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc, na sigla em inglês) retirou nesta segunda-feira (27/07) a candidatura da cidade de Boston para sediar os Jogos Olímpicos de 2024.

Boston foi selecionada para representar os EUA em janeiro deste ano, num processo de escolha que incluiu Los Angeles, Washington e São Francisco. O comitê deve apresentar uma alternativa até o final de agosto. Também concorrem Paris, Roma, Hamburgo, Budapeste e Toronto.

O anúncio foi feito depois de o prefeito de Boston, Marty Walsh, ter se negado a assinar um contrato com uma agência. Segundo ele, as custas do evento ficariam sob responsabilidade dos contribuintes. O valor estimado era de 8,6 bilhões de dólares. "Não é um compromisso que posso assumir sem garantir que Boston e seus moradores serão protegidos. Temos cumprido com cada uma das demandas e metas desse processo, mas não podemos colocar os contribuintes em risco", afirmou Walsh.

"Eu me nego a hipotecar o futuro da cidade, me nego a responsabilizar Boston por sobrecustos e a assinar um contrato que comprometa os impostos dos contribuintes ao pagamento dos Jogos", ressaltou o prefeito. O presidente-executivo do Usoc, Scott Blackmun, disse em comunicado que os cidadãos de Boston também não demonstraram apoio à candidatura de cidade: "O Usoc não acredita que o nível de apoio gozado pela candidatura de Boston permitiria que a cidade prevalecesse frente a grandes concorrentes como Paris, Roma, Hamburgo, Budapeste ou Toronto." Deutsche Welle - Data 28.07.2015

Comentário: A diferença entre um país rico  e pobre. O rico leva em conta a responsabilidade perante aos contribuintes, principalmente impostos. Enquanto isso o pobre necessita de ostentação para se projetar. Relembrando as arenas da Copa são autênticos zoológicos de elefantes brancos, oito dos 12 estádios construídos ou reformados para o Mundial são deficitários. Acumularam em 2014 prejuízos superiores a R$ 126 milhões. O governo atualizou a lista de obras infraestrutura, mobilidade e sustentabilidade relacionadas com a Olimpíada de 2016. Após a divulgação da nova versão do documento, já é possível dizer que a realização da Rio-2016 custará ao menos R$ 38,2 bilhões (US$ 12,7 bilhões). 

sábado, 1 de agosto de 2015

Morre aos 67 anos a cantora de country Lynn Anderson

A cantora de country Lynn Anderson, vencedora de um prêmio Emmy em 1971 por sua interpretação de "Rose garden", morreu de um ataque ao coração, na noite de quinta-feira (30), informou o centro hospitalar Vanderbilt University Medical Center, onde estava internada.

Anderson tinha sido hospitalizada neste centro de Nashville, no Tennessee, por causa de uma pneumonia após retornar de uma viagem à Itália. Filha de músicos, sua caminhada particular começou em 1966, quando lançou seu primeiro single, "For better or for worse" em dueto com Jerry Lane.

O maior sucesso de sua carreira, e pelo que é recordada até o dia de hoje nos EUA, é sua interpretação nos 70 de "Rose garden", que lhe valeu um Grammy em 1971 e cuja popularidade a própria cantora atribuiu "ao componente emocional da canção, que tocou perfeitamente uma sociedade que tentava se recuperar do Vietnã". Fonte: G1-01/08/2015