segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Morre opositor cubano após greve de fome



Wilman Villar, 31, protestava havia 50 dias contra sua prisão durante protesto em defesa dos direitos humanos na ilha

Oposição denuncia a prisão de ativistas que iriam ao funeral; EUA instam Cuba a dar 'pleno acesso' a presos políticos

A morte de mais um dissidente cubano que protestava com greve de fome contra violações de direitos humanos volta novamente as atenções à postura do regime de Raúl Castro sobre o tema.

Wilman Villar, 31, não resistiu a um quadro de infecção generalizada e pneumonia, após 50 dias sem comer na prisão, e morreu anteontem à noite, em um hospital da cidade de Santiago de Cuba.

O episódio reaviva o caso de Orlando Zapata Tamayo, dissidente que morreu em fevereiro de 2010, depois de 85 dias de greve de fome.

Tamayo, que estava detido desde 2003, era considerado "preso de consciência" pela Anistia Internacional -reconhecimento que Villar estava prestes a obter, segundo a organização não governamental- e protestava contra as condições carcerárias.

Ele morreu um dia antes de o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Cuba para visita oficial, e apenas "lamentar" o incidente.

Preso em 14 de novembro, quando participava de um protesto em apoio às Damas de Branco -grupo formado por mulheres de presos políticos-, Villar foi condenado a quatro anos de prisão.

Detido na prisão de Aguadores, logo iniciou uma greve de fome para protestar contra sua sentença.

SAÚDE DETERIORADA

Familiares e opositores disseram que sua saúde foi se deteriorando progressivamente, e no último dia 14, ele precisou ser levado ao Hospital Geral Juan Bruno Zayas, de onde não saiu mais.

A oposição cubana denunciou a prisão de ativistas que tentaram assistir ao funeral de Villar, cujo corpo estava sendo velado ontem no povoado de Contramaestre, a cerca de 900km de Havana.

O governo dos Estados Unidos logo se pronunciou sobre o episódio. "A morte sem sentido de Villar ressalta a repressão permanente do povo cubano e os infortúnios que encaram os indivíduos valentes que defendem os direitos universais de todos os cubanos", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado.

O Departamento de Estado, por sua vez, instou o regime de Castro a permitir ao relator especial da ONU e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha o "pleno acesso" às prisões e aos presos políticos.

A Espanha, por sua vez, pediu "a libertação de todos os presos políticos e a garantia dos direitos humanos e das liberdades fundamentais".

Cuba libertou recentemente, após um acordo com a Igreja Católica, um grupo 75 presos políticos condenados em 2003 por conspiração. Muitos foram acolhidos na Espanha.

Para a organização Human Rights Watch, a morte de Villar mostra como o regime "castiga" os dissidentes.

"Prisões arbitrárias, julgamentos viciados, encarceramentos desumanos e assédio a familiares são as técnicas usadas para silenciar os críticos", disse José Miguel Vivanco, diretor para as Américas da organização, que pediu o fim das ameaças a Maritza Pelegrino Cabrales, viúva de Villar, e às Damas de Branco, grupo do qual faz parte. Fonte: Folha de São Paulo -21 de janeiro de 2012

Comentário: Com a palavra os petistas, a comissão da verdade, etc. A esquerda latina travestida de camaleão 

O que diz os petistas revolucionários: ” A democracia em Cuba é verdadeiramente popular e  conta com ampla participação das massas. Mostra sua superioridade em relação à democracia burguesa que temos no resto do ocidente”.

Ao mesmo tempo, que faz critica dura aos EUA, importa alimentos desse país no valor de 360 milhões  de dólares por ano. O capitalismo burguês alimentando o capitalismo do Marx.  Se o Marx fosse vivo estaria pensando: Por que o capitalismo do proletariado não deu certo?  Onde foi implantado o capitalismo do proletariado, o povo passou fome, filas para comprar alimentos, etc.

Piada russa: Por que as pessoas acreditam no paraíso celeste, mas recusam-se a acreditar no paraíso comunista?  Os petistas devem responder.

A presidente Dilma Rousseff visitará Cuba em 31 de Janeiro. Muito provável  tirará  foto com o camarada Fidel, ícone da esquerda brasileira e lembrará de sua luta pela  falsa democracia durante a ditadura brasileira. Esquecerá  do El Paredon cubano e presos políticos. Não existe tortura em Cuba e nem prisão política, mas sim  medidas socioeducativa política.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Brasil e México dominam lista com cidades mais violentas do mundo, dizONG



Dez das cinco cidades mais violentas do mundo ficam no México, segundo dados da organização não-governamental mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. Do ranking, composto por 50 cidades;

■14 estão no Brasil,

■12 no México e cinco na Colômbia.

De acordo com a ONG, dos 50 locais mais violentos do mundo, 40 estão na América Latina.

Cidades mais violentas

■A cidade que ficou em primeiro lugar no estudo foi San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 159 homicídios para cada 100 mil habitantes.

■ Em seguida, aparece a mexicana Ciudad Juárez, que fica na fronteira com os Estados Unidos e liderou o ranking por três anos seguidos. Em 2011, a taxa de homicídios foi de 148.

■ O terceiro lugar do ranking é ocupado por Maceió, com taxa de 136.

Cidades mexicanas violentas

Já as mexicanas que aparecem na lista são:

■Acapulco (128 homicídios a cada 100 mil habitantes),

■Torreón (88),

■Chihuahua (83) e

■Durango (80).

Os municípios de Monterrey e Veracruz entraram no ranking pela primeira vez, enquanto Tijuana, Reynosa e Matamoros deixaram a lista.

As  cidades brasileiras que aparecem na lista são: Homicídios por 100.000 habitantes


Belém(78)
Recife (48)
Salvador (56)
Macapá (45)
Manaus (51)
Fortaleza (43)
São Luís (50)
Curitiba (38)
João Pessoa (48)
Goiânia (37)
Cuiabá (48)
Belo Horizonte (34)

O estudo, que elege as 50 cidades mais violentas do mundo, leva em conta todos os municípios com mais de 300 mil habitantes e onde haja informação estatística sobre homicídios acessíveis pela Internet.


Fonte: UOL Noticias - 13.01.2012 

Comentário : Com 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais, apontam cálculos do "Mapa da Violência 2012", produzido pelo Instituto Sangari..

O Brasil mantém um índice epidêmico de homicídios - 26,2 por 100 mil habitantes -, que têm crescido sobretudo no interior do país e em locais antes considerados "seguros".

Calculando a média anual de homicídios do país em 30 anos, Julio Jacobo Waisefisz, pesquisador do Sangari, chegou ao número de 36,3 mil mortos no ano - o que, em números absolutos, é superior à média anual de conflitos como o da Chechênia (25 mil), entre 1994 e 1996, e da guerra civil de Angola (1975-2002), com 20,3 mil mortos ao ano.

A média também é superior às 13 mil mortes por ano registradas na Guerra do Iraque desde 2003 (a partir de números dos sites iCasualties.org e Iraq Body Count, que calculam as mortes civis e militares do conflito). "O número de homicídios no Brasil é tão grande que fica fácil banalizá-lo", disse Waisefisz.

 "Segundo essas mesmas estatísticas (feitas a partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde), ocorreram, em 2010, quase 50 mil assassinatos no país, com um ritmo de 137 homicídios diários.

Na escala usada pela ONU, a taxa de homicídios considerada aceitável é de 10 por grupo de 100 mil. Nesta faixa estão Canadá, Estados Unidos e boa parte dos países da Europa e Ásia. Fonte: BBC Brasil - 14 de dezembro, 2011

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Jackie Evancho: A garotinha com bela voz





Fechando os olhos, o primeiro pensamento é de uma cantora profissional. É apenas uma garotinha. Que voz!!. A voz exprime alegria, emoção, tristeza. É um dom, mas que dom!!







Acrescentando na genialidade dessa garotinha, Jackie Evancho, o que tem a música no  desenvolvimento cognitivo da criança?

■ Inúmeras pesquisas, desenvolvidas em diferentes países e em diferentes épocas, particularmente nas décadas finais do século XX, confirmam que a influência da música no desenvolvimento da criança é incontestável. Algumas delas demonstraram que o bebê, ainda no útero materno, desenvolve reações a estímulos sonoros.

■ Schlaug, da Escola de Medicina de Harvard (EUA), e Gaser, da Universidade de Jena (Alemanha), revelaram que, ao comparar cérebros de músicos e não músicos, os do primeiro grupo apresentavam maior quantidade de massa cinzenta, particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor.. Segundo esses autores, tocar um instrumento exige muito da audição e da motricidade fina das pessoas. O que estes autores perceberam, e vem ao encontro de muitos outros estudos e experimentos, é que a prática musical faz com que o cérebro funcione “em rede”: o indivíduo, ao ler determinado sinal na partitura, necessita passar essa informação (visual) ao cérebro; este, por sua vez, transmitirá à mão o movimento necessário (tato); ao final disso, o ouvido acusará se o movimento feito foi o correto (audição).   Segundo Gaser, o efeito do treinamento musical no cérebro é semelhante ao da prática de um esporte nos músculos. Será por isso que Platão já afirmava, há tantos séculos, que a música é a ginástica da alma?

■ Outros estudos apontam também que, mesmo se o contato com a música for feito por apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com atenção e propriedade (percebendo as nuances, entendendo a forma da composição), os estímulos cerebrais também são bastante intensos.

■ Ao mesmo tempo que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante, pode estimular a absorção de informações, isto é, a aprendizagem. Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de crianças em situação de aprendizagem, e a um deles foi oferecida música clássica, em andamento lento, enquanto estavam tendo aulas. O resultado foi uma grande diferença, favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música clássica, lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos); baixando a ciclagem cerebral, aumentam as atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem .

A música e o desenvolvimento afetivo:

■ Um outro campo de desenvolvimento é o que lida com a afetividade humana. Muitas vezes menosprezado por nossa sociedade tecnicista, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, independendo de pesquisas e experimentos. Todos nós que lidamos com crianças percebemos isso. O que tem mudado é que agora estes efeitos têm sido estudados cientificamente também.

■ Em pesquisa realizada na Universidade de Toronto, Sandra Trehub,  comprovou algo que muitos pais e educadores já imaginavam: os bebês tendem a permanecer mais calmos quando expostos a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música, ficam mais alertas.

■ Nossas avós também já sabiam que colocar um bebê do lado esquerdo, junto ao peito, o deixa mais calmo. A explicação científica é que nessa posição ele sente as batidas do coração de quem o está segurando, o que remete ao que ele ouvia ainda no útero, isto é, o coração da mãe. Além disso, a eficácia das canções de ninar é prova de que música e afeto se unem em uma mágica alquimia para a criança.

A música e o desenvolvimento social da criança

 ■ A música também traz efeitos muito significativos no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. Por exemplo: os acalantos ouvidos por um bebê no Brasil não são os mesmos ouvidos por um bebê nascido na Islândia; da mesma forma, as brincadeiras, as adivinhas, as canções, as parlendas que dizem respeito à nossa realidade nos inserem na nossa cultura.

■Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança brinca de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica,  situações de perda, de escolha, de decepção, de dúvida, de afirmação. 

Autora- A música e o desenvolvimento da criança - Monique Andries Nogueira1 Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP. Profª. Adjunta da Faculdade de Educação da UFG.     

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Jackie Evancho: Bela voz

Jacqueline Marie "Jackie" Evancho, nasceu em Pittsburgh, 9 de Abril de 2000,   cantora americana que ganhou popularidade após a realização da quinta temporada de America's Got Talent,  ficando em segundo lugar. Evancho canta no "Classical Crossover" estilo de cantoras como Hayley Westenra e Sarah Brightman. Ela estuda canto e também toca violino e piano.

 Vídeo:

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ideas para superar la pobreza



En el transcurso de la historia hemos observado la multiplicación de las políticas y medidas implementadas para luchar contra la pobreza. Unas resultaron relativamente exitosas cumpliendo las ilusiones y otras dolorosamente infructuosas causando desilusiones. Las medidas de carácter estrictamente distributivo han fracasado sistemáticamente mientras que otras de carácter esencialmente estructural fueron exitosas.

Se adoptaron las medidas de carácter distributivo para responder a las exigencias de la solidaridad y, a veces, al mandato populista de los gobernantes de turno. Pero, su efectividad nunca resultó notoria ya que los recursos financieros no fueron siempre abundantes, salvo raras excepciones. Además, se consideró que estas medidas podrían producir efectos secundarios un tanto nocivos por prescindir de una contra-prestación de parte de los beneficiados. Es decir, se fomenta un espíritu de dependencia colectiva por no exigir el esfuerzo personal en la obtención de dichos beneficios. Cuando escasea la fuente de financiamiento, como suele suceder, la pobreza se acentúa, por el hecho de que el beneficiado no está capacitado para autosuperarse al haberse acostumbrado a que el Estado benefactor le soluciona su situación de indigencia.

Estas consideraciones parecen tener plena vigencia cuando se aplican a la situación de la pobreza en el caso venezolano. Durante las últimas décadas, los gobiernos sucesivos han multiplicado los llamados programas sociales para subsidiar a los pobres, redistribuyendo los ingresos petroleros. El Estado se ha empeñado en construir viviendas, en repartir becas, en generalizar "seguridad social" y en otros programas. Y para el mismo propósito actualmente están vigentes unas veintitantas "misiones" como medidas especiales. A pesar de todos estos esfuerzos dispensados por el Estado, la situación de la pobreza no ha mejorado. De hecho, por un lado la pobreza se incrementó al ritmo del crecimiento demográfico y por otro, la cultura laboral se he empeorado. Es notorio que actualmente el ascenso social ya no se obtenga por "méritos" sino por "derechos" o por pertenecer a algunas agrupaciones sociopolíticas. (Héctor Valecillos).

Lo observado nos lleva a pensar que las medidas estrictamente distributivas no son, ni suficientes ni sustentables, para concretar la ilusión de superar la pobreza. La verdadera superación reclama políticas a largo plazo y medidas sistemáticamente implementadas. De una manera sintética, estas pueden resumirse en los tópicos que exponemos a continuación.

a) La educación es la clave para superar la pobreza, porque permite capacitar a la población para convertirse en emprendedor, en trabajador calificado, en protagonista del desarrollo y en vencedor de la escasez de los recursos naturales. La educación, abarcando todos los niveles, la primaria, la secundaria y la superior, es la estrategia más rentable de todas las inversiones para reducir la pobreza, porque no existen países subdesarrollados, sino hombres subcapacitados.

b) El empleo es el único camino para obtener un ingreso estable. Si toda la población activa posee un empleo remunerador, producto de las inversiones masivas, los empleos "marginales" desaparecerán y la pobreza estará en el camino de solucionarse.

c) Propensión al trabajo como valor dinamizador del progreso personal y colectivo. Mientras la medida exclusivamente distributiva podría afectar negativamente la propensión al trabajo, la exaltación de la cultura de autosuperación garantiza la eficiencia y la responsabilidad en la ejecución de las tareas cotidianas. Un hombre industrioso, además de reivindicar sus derechos, conoce también sus obligaciones.

d) Un crecimiento económico sostenido y equitativamente distribuido es indispensable para reducir la pobreza, siempre y cuando dicho crecimiento se atribuya al sudor de la frente. La renta producida por la explotación de unos recursos naturales, por ejemplo el petróleo, no garantiza necesariamente el propósito, a menos que dicha renta sea utilizada para ampliar la capacidad productiva de bienes y servicios y no sólo para financiar las medidas distributivas.

Los países, llamados desarrollados, han luchado, durante largos periodos, para alcanzar el actual nivel de bienestar colectivo y nos enseñan que las medidas exclusivamente distributivas no son apropiada para lograr la superación de la pobreza y que se debe maniobrar eficientemente con las variables claves. Los gobernantes, quienes rehúsan aceptar las enseñanzas de las experiencias pasadas, correrían el riesgo de ser considerados como vulgares embusteros por la falta de sinceridad en sus intenciones y planteamientos. Fonte: El Universal: 27 de septiembre de 2011  

Comentário: O artigo  é excelente pois aponta os erros da política para eliminar a pobreza  sem  que a população pobre assuma sua responsabilidade. Atualmente a política para eliminar a pobreza é  assistencial e para fins políticos.

O texto aponta a educação como mola propulsora para superação da pobreza; “A educação é a chave para a superação da pobreza, porque permite capacitar as pessoas para se tornar um empreendedor, hábil em liderar o desenvolvimento e vencedor da escassez de recursos naturais.  Educação, abrangendo todos os níveis, primário, secundário e ensino superior, é a estratégia mais lucrativa de todos os investimentos para reduzir a pobreza, porque não existem países subdesenvolvidos, mas homens-subcapacitados".