sábado, 6 de novembro de 2010

Maconha:Danos no cérebro são expressivos

Danos no cérebro são expressivos também para usuário leve de maconha, diz estudo

Você já deve ter ouvido algum defensor da maconha dizer que fumar um ou dois baseados por dia não faz mal a ninguém. Porém, um estudo realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que mesmo usuários leves da droga podem ter danos em funções do cérebro, especialmente se tiverem começado a fumar cedo. E o pior: os prejuízos permanecem mesmo depois que a pessoa abandona o hábito.

A pesquisa avaliou 173 usuários crônicos de maconha e comparou com um grupo de 55 não usuários como controle. Dos consumidores de maconha, 49 tinham iniciado precocemente (antes dos 15 anos). A idade dos participantes variou entre 18 e 55 anos e o grupo fumava, em média, 1,8 baseado por dia.

O objetivo foi avaliar os danos gerados pela maconha na chamada “função executiva” do cérebro, aquela que permite processar e organizar novas informações que necessitam de planejamento, iniciativa, memória operacional, atenção sustentada, inibição dos impulsos, fluência verbal e pensamento abstrato. Para avaliar os efeitos da droga, foi aplicada uma série de testes cognitivos. Um deles, por exemplo, envolvia citar palavras começadas em “s” em um minuto.

Quanto mais cedo, pior

Segundo a autora da pesquisa, a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, os prejuízos no grupo que consumia maconha foram expressivos em relação ao controle. E ficou claro que os danos são ainda maiores entre os usuários que começaram a fumar precocemente. “O processo de maturação do cérebro vai até os 18, 19 anos, por isso começar antes dos 15 é muito prejudicial”, explica.

Outro fato constatado pelo estudo é que os déficits produzidos pela maconha são acumulativos e permanentes – os participantes do estudo também foram avaliados após um período de abstinência. Segundo a pesquisadora, o próprio prejuízo da droga sobre o controle do impulso faz com que os usuários acabem sofrendo recaídas ao tentar abandonar o hábito.

Fontes explica que todas as pessoas possuem um sistema endocanabinoide, ou seja, produzem uma espécie de “maconha” natural do organismo, chamada anandamida. Ao consumir a droga, esses receptores são preenchidos, o que causa uma espécie de conflito nas células. Com o tempo de uso, esse desequilíbrio torna-se permanente e o corpo deixa de produzir seu próprio canabinoide.

A pesquisa, apresentada como tese de doutorado pelo Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp, deve ser publicada na revista “British Medical Journal”, segundo a autora. E o próximo passo da equipe do laboratório será realizar um estudo com neuroimagem para avaliar a ação da maconha. Fonte: UOL Ciência e Saúde-05/11/2010

Comentário: Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo mostra:
■ a maconha é a droga mais usada por adolescentes de idades entre 12 e 18 anos - 67% dos usuários dizem ser a droga mais usada.
■ em segundo lugar, estão o crack e a cocaína, cada um com 11% da preferência dos jovens.

Além da maconha, do crack e da cocaína, os jovens também citaram drogas como os inalantes, o álcool e o tabaco.  Entre os adolescentes que participaram da pesquisa, 59% dos usuários de drogas têm entre 14 e 16 anos e 90% são do sexo masculino.

A pesquisa foi feita com 112 adolescentes atendidos de 2007 a 2009 pelo (Cratod) Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas, na capital paulista

 Imagina um cenário que a maconha está legalizada, pode ser usada sem restrição, em qualquer tipo de atividade, tais como;
Um médico fumando maconha antes de uma operação para relaxar?
Um motorista de taxi fumando seu cigarrinho calmamente e você ao lado dele?
Um comandante de avião e  sua tripulação queimando a erva na cabine e o avião  dispara fazer piruetas?
Depois de queimação de ervas
É a cabeça irmão
É a cabeça irmão
Mas que confusão!
É a cabeça irmão
É a cabeça irmão
Tá Todo Mundo Louco!

Censura do MEC:As Caçadas de Pedrinho


O livro "Caçadas de Pedrinho" de Monteiro Lobato, um dos maiores autores de literatura infantil, pode ser barrado nas escolas públicas. Segundo o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) a obra é racista. A alegação foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE e foi feito a partir de denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. O parecer do CNE será avaliado pela Secretaria de Educação Básica e a decisão final cabe ao Ministério da Educação (MEC).

O livro já foi distribuído pelo próprio MEC a colégios de ensino fundamental pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE).
Em nota técnica citada pelo CNE, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra só deve ser usada "quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil".

Publicado em 1933, o livro de Monteiro Lobato, um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira, narras as aventuras da turma do Sítio em busca de uma onça-pintada. Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco.

Um dos trechos da obra que sustenta a argumentação do CNE diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão". Outro diz: Não é a toa que macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens." De acordo com Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora do parecer, o livro deve ser banido das escolas ou só poderá ser adotado caso a obra seja acompanhada de nota sobre os "estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura". Fonte: Globo Online - 29/10/2010

Comentário do leitor Odair de Almeida Lopes Junior no jornal da Globo

As caçadas de Pedrinho censuradas pelo MEC

Enquanto muitos se embriagam entre um espocar e outro de champagne para comemorar o fim da festa democrática encerrada neste 31 de outubro, o MEC e um grupo sectário e minoritário de defesa da igualdade racial estão prestes a praticar uma violência inominável e sem paralelo contra um dos maiores escritores e brasileiros que já tivemos, Monteiro Lobato.
"Nem na época mais negra do regime militar, em que os cidadãos que estão no atual cenário político dizem ter combatido, este símbolo da literatura brasileira foi censurado"

Este grupo acaba de indicar para censura, isto mesmo, censura, a conhecida obra "As Caçadas de Pedrinho", que seria distribuída em todas as escolas estaduais da rede pública do país, sob o argumento de conter uma abordagem racista de seus personagens. O livro, já impresso, corre o risco de não mais ser distribuído.
Nem na época mais negra do regime militar, em que os cidadão que estão no atual cenário político dizem ter combatido, este símbolo da literatura brasileira foi censurado. Estendo a palavra ao MEC, a ABL, a ABI, e aos intelectuais, articulistas deste jornal e todos aqueles que de alguma forma podem impedir tamanha ignomínia e sandice. Ou será que estamos prestes a viver mais uma ditadura, sempre imposta por grupos minoritários, desta vez patrocinada por minorias raciais, religiosas e sexuais.

Chico Buarque de Hollanda, cabo eleitoral de Dilma Rousseff, precisa tomar cuidado, pois pode ser o próximo. Afinal, suas músicas de duplo sentido, podem de igual forma não serem compreendidas por estas pessoas. Fonte: Globo Online - Publicada em 02/11/2010

Haddad rejeita veto do CNE a livro de Monteiro Lobato

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que vai devolver ao Conselho Nacional de Educação (CNE), para reconsideração, o parecer que aprovou restrições ao livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, em escolas da rede pública. Haddad disse que pessoalmente não considera a obra racista. Ele recebeu inúmeras manifestações de educadores no sentido de não homologar o parecer do conselho. Sem o aval do ministro a decisão do conselho não entra em vigor.

- É incomum a quantidade de manifestações que recebemos de pessoas que são especialistas na área e que não vêem nenhum prejuízo em que essa obra, de Monteiro Lobato, continue sendo adotada nas escolas - disse Haddad.
Haddad disse que vai esperar o fim do prazo em que o parecer fica aberto para consulta pública para no fim do mês devolver o texto aos conselheiros, com o pedido de reconsideração. O ministro deixou claro que é contra qualquer forma de veto ao livro, mas disse que não vê problema na inserção de uma nota explicativa para contextualizar eventuais expressões de cunho racista, como também propôs o conselho. Neste caso, porém, Haddad afirmou que para tornar essa regra obrigatória o conselho precisaria detalhar melhor como fazer isso.

- Há forma de abordar o problema sem mutilar a integralidade da obra - afirmou o ministro.

Ao receber o parecer de volta, para reexame, o CNE deverá alterá-lo. Do contrário, Haddad já demonstrou que não homologará o texto. Fonte: Globo Online-04/11/2010

Comentário: Interessante a relatora do parecer   do livro tem um currículo invejável de conhecimento, porém falta bom senso. As vezes a pessoa tem altíssimo coleção de títulos, mas baixo cognitvidade. Incrível que tal decisão foi do Conselho Nacional de Educação.

O MEC está criando um conselho que lembra o filme   Fahrenheit 451, onde os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. É o lado do obscurantismo racial que parece está renascendo. E os movimentos afros ficaram quietos como boca de siri.
O mais interessante no ano passado o MEC aprovou contos eróticos, que houve críticas de alguns pais, mas o MEC alegou que tem de mostrar a realidade. Mas já tem aprovado a máquina de fazer amor politicamente segura para a juventude,  aperta um botão cai uma camisinha de graça e  em algumas escolas públicas os banheiros já funcionam como moltelzinhos, nada melhor do que, uma camisinha, e aulas práticas sexuais. Lembrando relaxe e goze na escola. Camisinha é cultura, dependendo do livro não poooode????
Os tempos são outros o MEC distribui de graça camisinha, que é cultura sexual, mas livro de graça, não. Não existe uma máquina politicamente correta para cultura, o estudante aperta um botão e cai um livro. A autora do parecer lembra os arapongas da ditadura, os censores.

Como disse bem o leitor Odair no jornal da Globo,  “ Estamos prestes a viver mais uma ditadura, sempre imposta por grupos minoritários, desta vez patrocinada por minorias raciais, religiosas e sexuais”.
Desculpa o termo, mas quando trabalhei numa empresa, o meu chefe dizia, quando um funcionário cometia um erro grotesco; Que cagada estonteante! Que cagada, minha nossa! É que aconteceu com a relatora. Às vezes, o recalque vem da infância que aflora numa oportunidade; É o que aconteceu.
 “Dentro de cada um de nós está a criança que fomos um dia. Esta criança constitui a base do que nos tornamos, quem somos e o que seremos.” Dr. R. Joseph

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2 : Sucesso de bilheteria

O filme "Tropa de Elite 2" já é o filme mais visto no Brasil em 20
10, batendo novo recorde e ultrapassando o público de 8 milhões de espectadores. Com isso, o filme superou a animação "Shrek para Sempre", lançada em julho, que tinha público de 7,3 milhões.

Em 'Tropa de Elite', filme sucesso de José Padilha, fica-se com duas sensações: primeiro, o trabalho é um marco no cinema brasileiro; pela primeira vez um filme sobre a violência é narrado pelo ponto de vista dos policiais. Segundo, vivemos em um país violento, e não temos para onde correr!

Wagner Moura retoma o personagem mais marcante de sua carreira, o capitão Nascimento. Dez anos mais velho, cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Sub Secretário de Inteligência. Em suas novas funções, Nascimento faz o BOPE crescer e coloca o tráfico de drogas de joelhos, mas não percebe que ao fazê-lo, está ajudando aos seus verdadeiros inimigos: policiais e políticos corruptos, com interesses eleitoreiros. Agora, os inimigos de Nascimento, são bem mais perigosos.

Com o peso de fazer jus ao primeiro longa, 'Tropa de Elite 2' cumpre a missão dada. A violência e a corrupção na polícia continua em pauta, mas desta vez a trama elobora assuntos mais ambiciosos e assustadores.

Ao invés de culpar os riquinhos que compram drogas e financiam o tráfico no país, mesmo que usando apenas uma carreira de pó, a sequência vai além e começa a mostrar que o buraco é mais em cima: os políticos usufruem de qualquer situação para conquistar dinheiro e fama, e recebem apoio dos demais corruptos.

Moura continua roubando a cena, e está ainda mais à vontade com o personagem que o consagrou. Seu talento é indiscutível. André Ramiro e Milhem Cortaz também retornam como André Matias e Capitão Fábio, e continuam em atuações dignas e talentosas.

O roteiro de Braulio Montovani, mais complexo e polêmico, traz de volta todos os acertos do original, como as frases de efeito que cairam no gosto popular.

"Pede pra sair”, "O Senhor é um fanfarrão" e "Faca na caveira, nada na carteira" dão lugares a novas frases que devem conquistar o público, como "Tá de pomba-girice comigo?" e "Quer me foder? Me beija".

Padilha continua corajoso e ousado na direção, e repete a fórmula usada no primeiro além de adicionar elementos de seu premiado documentário 'Ônibus 174', de 2002.

Para muitos, 'Tropa de Elite 2' será o blockbuster de ação do ano, com direito a efeitos especiais importados, cenas de ação mirabolantes e um enredo inteligente. Mas no fundo, é muito mais. Um retrato frio e cruel, porém realista, da nossa realidade. Fonte: CinePop

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Encontré un tesoro; Lauren di Giorgio

Disfruten de la hermosa voz de una jovencita brasileña con un gran talento y ciertamente con un gran futuro en el mundo de la música.

Tanja: Yo soy guerrillera de las Farc

La cadena radial holandesa “Radio Nederland” publicó hoy a medio día (hora holandesa) un video exclusivo en el que aparece la guerrillera holandesa Tanja Nijmeijer por primera vez desde 2003 ante una cámara de televisión. El material pertenece al periodista colombiano Jorge Enrique Botero.

En el primer video

En el video de un minuto, realizado por el periodista Jorge Enrique Botero y presentado en exclusiva por la cadena holandesa, Tanja Nijmeijer, conocida bajo el alias “Ellen”, dice que “no quiere ser rescatada” y envía un enfático mensaje a las Fuerzas Armadas de Colombia: “Si el gobierno de Colombia aún cree y trata de divulgar que yo estoy aquí secuestrada pues yo diría que vengan también (sic), que vengan a rescatarme, y nosotros los recibimos acá, con AK, con .50, con minas, con morteros, con de todo.”

El video, según anuncia la cadena holandesa, fue filmado en el campamento de alias “Mono Jojoy” el pasado agosto, pocas semanas antes del bombardeo del ejército colombiano que terminó con la vida del jefe guerrillero. Jorge Enrique Botero afirmó a “Radio Nederland” que, no obstante, la guerrillera aún hoy sigue con vida. El video hace parte de un documental que Botero realiza en este momento sobre las Farc. Además de entrevistar a Tanja Nijmeijer, el periodista conversó también con “Mono Jojoy”.

 “Yo soy guerrillera de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia”, dice Nijmeijer en el video publicado por “Radio Nederland”. Y asegura “que seguiré siendo guerrillera hasta vencer o hasta morir, y que en eso no hay reversa, y que, es más, que me siento orgullosa de ser guerrillera, orgullosa de trabajar aquí al lado del pueblo colombiano y al lado de otros guerrilleros, trabajando diariamente para la toma del poder y por la revolución.”

En las imágenes del video, la guerrillera luce un uniforme verde oliva y un gorro militar y trae un fusil.

Tanja Nijmeijer llegó a Colombia por primera vez en 2000. Después de abandonar el país regresó en 2001 y se unió tiempo después a las Farc. En 2005, antes de que su militancia en las Farc fuera conocida, su madre Hannie la visitó en un campamento de las Farc. Lea el testimonio de su madre aquí. En 2007, el hallazgo de su diario personal tras un bombardeo hizo a Tanja Nimeijer famosa mundialmente y dejó en claro que su experiencia con las Farc había estremecido sus ideales y la había hecho escéptica sobre la lucha de esta guerrilla Vea un especial de SEMANA sobre Tanja aquí.

La historia de Tanja Nijmeijer ha dado pie para todo tipo de trabajos periodísticos e investigativos sobre su vida. Recientemente, León Valencia y Liduine Zumpolle publicaron un libro sobre ella (lea el trabajo periodístico aquí. Tras el bombardeo al campamento de “Mono Jojoy” se especuló intensamente sobre la posibilidad de que entre los muertos se encontrara la guerrillera holandesa. Sin embargo, esta posibilidad fue descartada semanas después por la Fiscalía General de la Nación. Vea más información sobre lo último que se conoció de Tanja aquí.


En un segundo video

En la segunda parte de la entrevista, publicada por "Radio Nederland" en las horas de la tarde (hora holandesa), Tanja Nijmeier cuenta la historia de cómo llegó a las filas de las Farc. "Estudié lenguas romances y cultura en la Universidad de Groningen por (sic) entre cuatro y cinco anos", explica. "Tuve que hacer una práctica y vine a Colombia a ensenar inglés en un colegio pequeno en Pereira. No sabía nada de la guerra y de la desigualdad social en Colombia. Estando aquí me di cuenta de que había una guerra."

La guerrillera cuenta que un amigo suyo, un profesor, le enseno lo que supuestamente tenía que saber sobre Colombia. Y que cuando regresó al país después de las prácticas y de despedirse de los suyos en Holanda, ya era una "activista política". "Me di cuenta que la revolución no tendría lugar en Holanda sino en Colombia. Entonces decidí venir. Visité a un amigo que me invitó a trabajar en Boogotá, donde me volví (sic) miliciana durante seis meses. Después, mi amigo me preguntó si quería hacer un curso en la selva por seis meses más. Le dije que sí. Y me di cuenta de que la guerrilla no era cómo la pintaban los medios."

En relación con Holanda, Tanja Nijmeijer dice no haber vuelto a hablar neerlandés desde que vio a su madre por última vez en 2005. "En los primeros anos escuchaba mucho a Radio Nederland. Ponían el Wilhelmus (el himno nacional de Holanda) al final de las emisiones. Yo me ponía nostálgica cuando lo oía. También lo ponían durante los partidos del Mundial y eso me hizo extranar mi país."

Finalmente, Nijmeijer se refiere a su familia y sus amigos: "También me da nostalgia cuando pienso en mis amigos, así como en otros que están en la lucha. Me pone triste pensar en mi familia y en el paisaje holandés. Al principio los extranaba mucho, especialmente cuando hablaba en neerlandés, ya que tenía que usar el espanol todo el día y no podía hablar mi lengua materna. En ese entonces, mi holandés era mejor que hoy. Ahora hablo mejor el espanol y no extrano tanto a mi país. Pero sí me siento nostálgica cuando a veces pienso en Holanda, en su queso y en cosas pequenas como esas."


Fuente: Semana.com - Miércoles 3 Noviembre 2010

Bolsa Família levou Dilma Rousseff a ter votação superior à Lula em 2002

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O desempenho da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) nos principais redutos do Nordeste beneficiados pelo programa Bolsa Família foi muito melhor do que o registrado há oito anos pelo seu padrinho político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma alcançou 77% dos votos válidos nos 100 municípios que proporcionalmente mais receberam recursos do maior programa social do governo Lula. Ela venceu a eleição em 98 dessas cidades. Há oito anos, o então candidato petista ficou com apenas 48,3% dos votos desses municípios, que estão entre os mais pobres do país, perdendo a disputa para o então candidato tucano, José Serra.

Por coincidência, a maior perda para Serra ocorreu no município de Guaribas, de 4,4 mil habitantes. Em 2002, o tucano obteve ali 73% dos votos, contra 27% de Lula. Passados os dois mandatos petistas, Dilma atingiu 90,6% dos votos válidos daquela cidade, contra escassos 9,3% de Serra. Exatos 82% dos moradores daquela cidade são diretamente beneficiados pelo Bolsa Família. No país todo, cerca de 11 milhões de famílias recebem o benefício, gerando uma despesa anual de R$ 13 bilhões ao governo. Uma família pode receber até R$ 200 por mês, dependendo do número de crianças e adolescentes em cada casa. São atendidas famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, conforme a classificação do programa. As mais carentes têm renda mensal de R$ 70 por pessoa.

A diferença de desempenho também foi bastante expressiva em Ouro Branco (AL). Há oito anos, Lula fez apenas 15,4% dos votos do município, contra 84,5% de Serra. Neste ano, a candidata petista atingiu 78,8% dos votos válidos, contra 21,2% do tucano. Nesse município 76% da população recebe o Bolsa Família. A maioria desses 100 municípios está localizada no Piauí, mas o maior percentual de votos da candidata ocorreu numa cidade do Maranhão, São Luiz Gonzaga. Foram 92% dos votos válidos, contra 7,9% de Serra.

Semiárido

As cidades que mais recebem o programa ficam nas regiões remotas do Piauí, Maranhão, Ceará, Paraíba e Pernambuco, no semiárido nordestino. A região é subdesenvolvida, com índices de desenvolvimento humano (IDH) semelhantes aos de países pobres da África. Ali, a seca castiga os sertanejos todo ano. O trabalho e a comida são escassos. Além da bolsa mensal, os habitantes dessa região receberam outros benefícios do governo Lula, como o programa Luz para Todos e a construção de meio milhão de cisternas, para aparar a água da chuva.

Em média, 76,8% dos moradores desses sertões são diretamente beneficiados pelo Bolsa Família. Isso significa que quase quatro em cada cinco pessoas recebem o benefício do Governo Federal. Em Cumaru (PE), de 13,8 mil moradores, praticamente 100% são beneficiados, como mostram os registros do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O cadastro oficial informa o número de famílias beneficiadas. Esse número deve ser multiplicado por quatro (tamanho médio da família).

O melhor desempenho de Serra nesse reduto ocorreu em Espírito Santo (RN). Foram 51,4% dos votos válidos. Ele já havia superado Lula nesse município em 2002, fazendo 53,6% dos votos. A outra cidade onde o tucano superou Dilma foi em Tamboril do Piauí, com 50,5% dos votos. Há oito anos, ele obteve quase 80% do eleitorado dessa cidade.

O mapa da votação no primeiro turno já havia mostrado que Dilma obteve cerca de 10 milhões de votos a mais do que Serra no Nordeste. A maior vantagem, 6,7 milhões de votos, foi tirada nos municípios com até 50 mil habitantes. Essa diferença é explicada, em parte, pelos programas sociais que atendem aos habitantes do sertão.

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Fonte:Correio Braziliense - Publicação: 01/11/2010

Comentário:Dois lavradores ouvidos por um jornalista, disseram que planejam votar “na tal mulher do Lula”. A dupla reside em lares alcançados pelo Bolsa Família. Num, recebe a mulher. Noutro, a mãe. Esse é o país dos coitadinhos espertos. É o Forrest Gump,  Contador de história.

Vídeo: O que o Lula acha da Bolsa Família? Ontem, quando o Lula era oposição. Hoje, como presidente.