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sábado, 6 de janeiro de 2018

Tecnologia: Capacete para bike e garrafa ecológica

A empresa Closca reinventa objetos cotidianos pelas mãos de seu fundador, Carlos Ferrando. Com seu último produto busca reduzir de forma drástica o impacto ambiental desse tipo de recipiente

Feito em Valência, mas com ambição global. A Closca, que já havia colocado no mercado um capacete dobrável de bicicleta, elogiado pelos gurus do design, criou um segundo produto, uma garrafa de vidro. Algo simples, de uso comum, mas com uma ideia poderosa por trás e um aplicativo para ativar a mudança.

A garrafa vem acompanhada de um app que indica os locais para enchê-la, além dos lugares onde há fontes e a qualidade delas. Os próprios usuários podem adicionar comentários.

A Closca Bottle quer resolver um dos problemas que a indústria das bebidas não quer enfrentar, o do impacto ecológico da embalagem. “Uma garrafa de plástico leva quase 400 anos para se decompor totalmente. Mais de 80% das vendidas não são recicladas. Não é sustentável, mas parece não importar”, alerta.

Sua garrafa é bonita, higiênica e inovadora, mas não teria sentido nem condições de crescimento exponencial se não viesse acompanhada de um app, que, além do mais, é gratuito. Serve para indicar os locais para enchê-la. Informa onde há fontes e a qualidade delas. “O que queremos é que sejam usadas para evitar a deterioração causada pelas de plástico”, afirma.

Em um ano foi capaz de pôr no mercado mais de 25.000 capacetes. Cada unidade tinha um custo equivalente a 470 reais. No caso da garrafa: 39 dólares (128 reais). “Com este preço financiamos também o aplicativo, para que continue sendo grátis e possa ser usado com qualquer garrafa, não só a nossa”, ressalva.  
Com a garrafa temos a vantagem de não ter de fazer tamanhos, por exemplo, mas continuamos jogando com o design. É de vidro e está rodeada de material biodegradável. Pode ser acoplada a uma mochila, bicicleta ou mala, para que a pessoa a leve consigo”, explica o fundador.
Ferrando tem obsessão por misturar design, inovação e tecnologia. Já está pensando em seu próximo lançamento. Divide-se entre o relógio e os óculos de sol, mas sempre “com uma parte importante de impacto social e ambiental”, diz. Fonte: El País - San Francisco 6 JAN 2018 

Garrafa

Capacete 

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O consumo de sacolas plásticas pelo mundo

ALEMANHA
O uso de sacolas de pano ou de papelão para carregar compras é hábito de boa parte da população alemã. Sacolas plásticas são vendidas nos supermercados por 0,05 e 0,10 euros. Ainda assim, somente em Berlim, 30 mil sacolinhas deixam lojas e mercados por hora. Em toda a Alemanha, em torno de 17 milhões de sacolas plásticas são consumidas por dia – ou 6 bilhões por ano.



ARGENTINA
Assim como na Alemanha, é hábito de muitos portenhos levar sacolas próprias para carregar as compras. Em setembro de 2008, o governo da Província de Buenos Aires (território à parte da capital, mas com quase 40% da população do país) aprovou lei para banir o uso e a comercialização das sacolas plásticas. A intenção é eliminá-las completamente até 2016.

BANGLADESH
O país asiático foi o primeiro do mundo a banir completamente a utilização e a comercialização de sacolas plásticas, em 2002. A exemplo de outros países em desenvolvimento, como Quênia e Ruanda, Bangladesh baniu as sacolas plásticas depois que resíduos originários delas ajudaram a inundar até dois terços do país em enchentes que ocorreram em 1988 e 1998.

CHINA
A China baniu o uso de sacolas plásticas em 1º de junho de 2008. Quatro anos depois, o governo chinês declarou que o país economizou 4,8 milhões de toneladas de petróleo, o equivalente a 6,8 milhões de toneladas de carvão, sem contar as 800 mil toneladas de plástico não utilizadas.

ESPANHA
O governo espanhol aprovou o Plano Nacional Integrado de Resíduos, em 2010. Uma série de regras pretendia diminuir e possivelmente banir o uso de sacolas plásticas até o fim de 2015. Com isso, supermercados começaram a planejar ações para reduzir o consumo, como dar desconto aos cliente para cada sacola não consumida.

ESTADOS UNIDOS
São Francisco foi a primeira cidade americana a banir sacolas plásticas, em 2007. Seguindo a linha, o estado da Califórnia aprovou, no ano passado, uma lei que proíbe a distribuição gratuita – e consequente utilização – das sacolas. Problema: o lobby industrial. A medida só será aprovada em referendo em novembro de 2016.

FRANÇA
Para frear a poluição e reduzir a produção de lixo, em junho de 2014 o governo francês resolveu agir rumo ao banimento das sacolas plásticas. Nos supermercados franceses, elas devem desaparecer a partir de janeiro de 2016. Não será a primeira vez que os comerciantes vão encarar uma drástica redução no consumo de sacolas: em 2002, elas eram 10,5 bilhões; em 2011, 700 milhões.

IRLANDA
Em 2002 a Irlanda introduziu uma taxa de 15 centavos de libra por sacola plástica e, com isso, diminuiu em até 94% o consumo do produto. Em 2007, a taxa ainda subiu para 22 centavos de libra.

ITÁLIA
Desde junho de 2013, a Itália obriga estabelecimentos comerciais a vender sacolas plásticas biodegradáveis. A medida levou a uma disputa com o Reino Unido, que questiona a validade da lei perante as regras no mercado interno da União Europeia. Especialistas criticam ainda o real benefício dessas sacolas para o meio ambiente.

MAURITÂNIA
O país do noroeste da África proibiu, no início de 2013, a comercialização e utilização de sacolas plásticas. O principal motivo é nobre: a preservação ambiental e proteção dos animais. Até o fim de 2012, constatou-se que pelo menos 70% das mortes acidentais de bois e ovelhas no país ocorriam devido à ingestão de plástico

REINO UNIDO
Desde setembro de 2013, o Reino Unido cobra 5 centavos de libra por sacola do consumidor. O motivo é óbvio: apenas em 2013, os supermercados distribuíram gratuitamente mais de 8 bilhões de sacolas plásticas, o que significa 130 sacolas por pessoa. Mais: o número equivale a 57 mil toneladas de sacolas plásticas durante um ano. Fonte: Deutsche Welle – 16.04.2015
PN-SacolaPlastica.jpg

Comentário: O tamanho do problema
Entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas são consumidas em todo o mundo anualmente. No Brasil, cerca de 1,5 milhão de sacolinhas são distribuídas por hora! Achou muito? A natureza também.

Sacolas plásticas não são o maior vilão do meio ambiente, mas o seu consumo excessivo é. As sacolinhas, tão práticas e gratuitas, têm um alto custo ambiental: para sua produção são consumidos petróleo ou gás natural (ambos recursos naturais não-renováveis), água e energia, e liberados efluentes (rejeitos líquidos) e emissões de gases tóxicos e do efeito estufa. Depois de usadas, muitas são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que escoam as águas das chuvas ou indo parar nas matas e oceanos, sendo ingeridas por animais que morrem sufocados ou presos nelas. Pouquíssimas chegam a ser recicladas.

Consumir sacolas plásticas de maneira consciente significa refletir antes de aceitar uma sacolinha. A compra é pequena? Será que não cabe na sua bolsa ou bolso? Você já tem uma sacola retornável? Que tal adquirir uma e economizar 6 sacolinhas plásticas? Está certo que reutilizamos as sacolinhas plásticas como sacos de lixo, mas pense bem: você não pega muito mais sacolinhas do que realmente precisa?

Desenvolver este olhar sobre as sacolas plásticas é o primeiro passo para transformar os nossos hábitos de consumo. O consumo consciente leva em consideração o impacto individual de um produto – quanto consumiu de matéria-prima e insumos, quanto provocou de poluição em sua produção, se pode ser reciclado, etc. – e também o impacto coletivo do consumo somado de todos os cidadãos. A atitude responsável de cada um faz enorme diferença para a qualidade de vida de todos.

Recusar, reduzir, reutilizar
Quanto se trata de sacolas plásticas, a primeira atitude é RECUSAR sempre que possível. Novos hábitos vão ajudá-lo nesta tarefa e logo será estranho aceitar uma sacola plástica no comércio. Dizer simplesmente "Não, obrigado" é o primeiro passo.

Caso não seja possível recusar a sacola plástica, porque você esqueceu a sacola retornável, porque o produto é molhado ou por outro motivo, entra em ação a segunda atitude: REDUZIR o consumo. Aproveite toda a capacidade da sacolinha, distribua bem as compras entre as sacolas e utilize apenas a quantidade necessária.

Mesmo assim você ainda tem várias sacolinhas plásticas em casa? Então REUTILIZE-as. Usar sacolas plásticas como saco de lixo é um hábito antigo do brasileiro e não está errado: o saco plástico ainda é a melhor forma de acondicionar o lixo. Fonte: Ministério do Meio Ambiente

domingo, 27 de agosto de 2017

Chuvas inesperadas transformam deserto mais seco do mundo em tapete florido

“Desierto florido”. É desta forma que os chilenos apelidam um exuberante fenômeno natural que cobre de flores o mais seco deserto do planeta. Esta temporada, considerada a mais intensa das últimas duas décadas, foi provocada por chuvas intensas e inesperadas que atingiram o norte do país durante o inverno e transformaram o Atacama num tapete colorido.

Normalmente, o espetáculo da natureza acontece a cada cinco ou sete anos, mas a última florada aconteceu em 2015, tornado o fenômeno deste ano completamente inesperado. As sementes passam anos enterradas no solo seco do deserto, e germinam nas escassas temporadas de chuvas.

Segundo a Corporação Nacional de Florestas (Conaf), o “desierto florido” deve ter sido provocado pelo El Niño do ano passado, que alterou o regime de chuvas na região. Em maio, fortes chuvas atingiram o deserto, principalmente na província de Huasco. As cerca de 200 espécies diferentes de flores são endêmicas do Atacama e protegidas por lei.

Como o espetáculo atrai muitos turistas, a Conaf realiza ações de fiscalização constantes, para identificar problemas e conscientizar os visitantes sobre a impportância da proteção das espécies vegetais únicas e ecossistemas associados ao “desierto florido”.

— É espetacular, mas deve-se ter precaução: não pisar nas plantas, carregar o lixo — comentou o turista Filomeno Astudillo, ao portal da Conaf. — Acho muito bom que as autoridades estejam no campo para incentivar o cuidado e o turismo.

De acordo com o Servicio Nacional de Turismo, os melhores locais para observação são o Parque Nacional Llanos de Challe, a rota costeira entre Caldera e Huasco, e o Parque Nacional Pan de Azúcar. As flores começaram a desabrochar no fim de julho, mas o ápice acontece entre a segunda semana de agosto e a primeira quinzena de setembro. A expectativa é que 25 mil turistas visitem o Atacama neste ano, 25% a mais que em 2016.  Fonte: O Globo-24/08/2017

terça-feira, 18 de julho de 2017

Onda de frio deixa 4 Estados abaixo de zero

Urupema-SC-18/07/2017
A onda de frio que chegou ao Brasil deixou cidades de quatro Estados com temperaturas abaixo de zero de segunda para terça-feira (18), segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

SANTA CATARINA – QUEDA DE NEVE
A Epagri/Ciram, órgão estadual de monitoramento da previsão do tempo e do clima, confirmou o registro de neve em seis cidades catarinenses na noite de segunda-feira: Irani, Água Doce e Fraiburgo, no Oeste de SC, Urupema e São Joaquim, na Serra, e Rancho Queimado, na Grande Florianópolis. Além disso, o meteorologista Leandro Puchalski afirma que o fenômeno também ocorreu em Calmon, no Oeste, totalizando sete municípios.

Temperaturas mais baixas no estado nesta terça-feira


Santa Catarina
Cidades
Temperaturas mais baixas no estado nesta terça-feira


Santa Catarina
Cidades

-7,4°C
Morro da Igreja Bom Jardim da Serra
-1,8°C
Ponte Alta do Norte
-6,8°C
Morro das Torres Urupema
-1,8°C
Três Barras
-6°C
Urubici
-1,6°C
Arroio Trinta
-4,8°C
São Joaquim
-1,6°C
Videira
-4,8°C
Água Doce
-1,6°C
Rio Negrinho
-4,3°C
Tangará
-1,5°C
Rio das Antas
-4°C
Lebon Régis
-1,5°C
Rancho Queimado
-3,3°C
Painel
-1,5°C
Mafra
-3,2°C
Maravilha
-1,5°C
Abelardo luz
-3,1°C
Papanduva
-1,5°C
Anitápolis
-3°C
Motos Costa
-1,4°C
Otacílio Costa
-3°C
São Cristóvão do Sul
-1,4°C
Abdon Batista
-2,9°C
Monte Castelo
-1,4°C
Major Gercino
-2,9°C
Fraiburgo
-1,1°C
Ibian
-2,8°C
Porto União
-1,1°C
Dionísio Cerqueira
-2,7°C
Campos Novos
-1,3°C
Itaiópolis
-2,7°C
Frei Rogério
-1,4°C
Chapecó
-2,7°C
Novo Horizonte
-0,9°C
Zortéa
-2,6°C
Santa Cecília
-0,9°C
São Bento do Sul
-2,6°C
Rio Rufino
-0,8°C
Xanxerê
-2,6°C
Major Vieira
-0,8°C
Campo Alegre
-2,5°C
Ponte Serrada
-0,8°C
Ituporanga
-2,4°C
Brunópolis
0°C
Caibi
-2,4°C
Campo Belo do Sul
0°C
Rio do Campo
-2,4°C
Palmeira
0°C
Presidente Getúlio
-2,2°C
Lages
0°C
Leoberto Leal
-2,2°C
Irineópolis
0°C
Aurora
-2,1°C
Monte Carlo
0°C
Petrolândia
-2,1°C
Vargem

-2°C
Bom Retiro

-2°C
Canoinhas

-2°C
Curitibanos

-1,8°C
Caçador


Já os termômetros em Inácio Martins (PR) e São José dos Ausentes (RS) marcaram -4 ºC. Em Mato Grosso do Sul, o frio foi mais intenso na cidade de Ponta Porã, que atingiu a marca de -0,3 ºC.

Em Porto Alegre, os termômetros marcavam 0,7°C no Morro da Polícia, na região leste da capital. No centro, fazia 4°C nas primeiras horas da manhã.

Já Mato Grosso, Acre e Rondônia --tradicionalmente conhecidos pelo calor-- viram suas temperaturas despencarem para 7,2ºC (Campo Verde), 11,3ºC (Epitaciolândia) e 11,1ºC (Guajará-Mirim).

"Estados que, nessa época do ano, costumam registrar temperaturas mínimas que variam de 15ºC a 18ºC", informa o Inmet.

De acordo com o Instituto, esse é o inverno mais intenso dos últimos três anos, mas bem parecido com o de julho de 2013, que também enfrentou massa polar similar a essa. O recorde de frio no Brasil foi registrado em 1975 em Guarapuava (Paraná), quando os termômetros registraram -10ºC.

SÃO PAULO TEVE QUEDA DE 17°C EM 24 HORAS
O frio que chegou a São Paulo nesta terça fez as temperaturas despencarem na capital paulista. Segundo a Climatempo, a diferença foi de 17°C em apenas 24 horas.

Na segunda-feira (17), os termômetros no Aeroporto de Congonhas, zona sul da cidade, marcavam 25°C às 16 horas. No mesmo horário nesta terça, o registro era de apenas 8°C.

"Massas polares fortes provocam queda em 24 horas de pelo menos 10°C. E essa massa polar é extremamente forte e provavelmente será a mais forte do ano", explica a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim.

A capital paulista teve a segunda tarde mais fria nos últimos 13 anos, segundo o Inmet. Às 15h, os termômetros marcaram 10,2°C, no mirante de Santana. Antes disso, em 24 de julho de 2013, a capital teve uma tarde com 8,6°C.

No Estado, a cidade mais fria foi Barra do Turvo, que registrou 2,4ºC.

A boa notícia é que, segundo o Inmet, o pico do frio já passou. "A partir de amanhã, as temperaturas mínimas nesses Estados devem começar a subir um ou dois graus."

Em Santa Catarina, por exemplo, as mínimas devem oscilar entre -3 ºC e 4 ºC nos próximos quatro dias. Uma variação similar também está prevista para o Rio Grande do Sul (-2 ºC e 5 ºC) e Paraná (-3 ºC e 7 ºC).

Nesta quarta-feira (19), a previsão ainda é de temperaturas negativas no Mato Grosso do Sul (-1 ºC) e no sudoeste do Estado de São Paulo (-1 ºC). Já na capital paulista, a mínima prevista para os próximos quatro dias vai varia de 8 ºC a 13 ºC.
Frio avança para o Rio

A massa de ar frio avança nesta quarta-feira (19) com "menos intensidade" para o Estado do Rio de Janeiro, derrubando as temperaturas mínimas de 8 ºC para 4 ºC, segundo previsão do Inmet. A máxima prevista é de 23 ºC.

Na capital fluminense, os termômetros devem registrar entre 19 ºC e 14 ºC, com possibilidades de chuvas e ventos moderados.  Fonte: UOL, Diário Catarinense - 18/07/2017