Para Brasil, não existe emergência quanto a direitos humanos em Cuba
O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, afirma em Davos que Dilma evitará tema em viagem. Segundo ele, A visita da presidente servirá para dialogar sobre "atualização do modelo econômico cubano"
O chanceler Antonio Patriota disse ontem que a situação dos direitos humanos em Cuba "não é emergencial" e, por isso, a presidente Dilma Rousseff não falará sobre o tema em sua visita à ilha na semana que vem.
O ministro ressalvou que ela não falará "para os ouvidos dos jornalistas", uma maneira evasiva de dizer que talvez fale a portas fechadas aos líderes cubanos.
A tese clássica da diplomacia brasileira é que "resultados positivos [em direitos humanos] não surgem necessariamente da exposição pública", repetiu o chanceler.
O Itamaraty escuda-se nessa tese para evitar se manifestar abertamente sobre direitos humanos.
Patriota relatou uma conversa com autoridades cubanas sobre o assunto em recente viagem à ilha.
Ele não entrou em detalhes, a não ser para elogiar o papel de médicos cubanos para controlar um surto de cólera no Haiti.
Epidemias também são uma forma de violação dos direitos humanos, embora a avaliação usual restrinja o tema a aspectos institucionais e de liberdades públicas.
O chanceler adiantou que a visita de Dilma servirá para dialogar a respeito da "atualização do modelo econômico cubano em busca de maior eficiência".
Ou, posto de outra forma, o governo brasileiro está interessado em colaborar no que seja necessário para a transição cubana de um modelo de economia centralizada e totalmente estatizada para algo mais aberto, ainda que sob controle do Partido Comunista Cubano. Fonte: Folha de São Paulo -28 de janeiro de 2012
Comentário: O sonho do Politburo Petista é que Cuba se torne a ilha de fantasia socialista para o partidão É reviver o que poderia ter dado certo. Lembra muito aqueles filmes futurísticos americanos, as pessoas poderiam passar férias no passado. É a máquina de tempo dos socialistas.
Como diz os petistas, Cuba tem a democracia mais popular com ampla participação da população. A família Castro está no poder desde 1959. De um lado é bom, pois a população não precisa memorizar os candidatos para eleição com partido único. Os comunistas, socialistas inventaram a racionalização dos partidos, um partido é bom, dois partidos é muito complicado. Os socialistas também inventaram a pobreza, pois apenas distribuem a miséria.
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