domingo, 5 de dezembro de 2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 04 de dezembro de 2021

 

Coronavírus: Taxa de internação de não vacinados na Itália é 10 vezes maior

 Um relatório do Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália mostrou no  sábado (4) que o risco de hospitalização para uma pessoa que não foi vacinada contra a Covid-19 é 10 vezes maior do que para quem foi imunizado há menos de cinco meses.

Segundo o ISS, a taxa de internação em terapia intensiva é de 16 vezes maior, enquanto que o índice de morte é nove vezes maior entre os não vacinados em comparação com os que receberam o fármaco.

Os dados contidos no monitoramento semanal faz um balanço da eficácia da vacinação nos cinco meses após a conclusão do ciclo vacinal.

"Cinco meses após o término do ciclo de vacinação, a eficácia da vacina na prevenção da doença, tanto na forma sintomática quanto na assintomática, cai de 75% para 44%", diz o texto.

O documento ressalta ainda que a eficácia da vacina na prevenção de casos de doença grave permanece elevada, pois a eficácia para vacinados com curso completo a menos de cinco meses é igual a 93% em relação aos não vacinados. Já a taxa para vacinados a mais de cinco meses é igual a 85% em comparação com pessoas não imunizadas. Fonte: Ansa Brasil - 04 Dez 2021


sábado, 4 de dezembro de 2021

Risco de pegar covid com máscara PFF2 é mínimo, diz estudo

Se usada corretamente, proteção facial oferece quase 100% de proteção contra infecção pelo coronavírus, concluem pesquisadores da Alemanha. Sem máscara, probabilidade de se infectar é de 90%, mesmo com distanciamento.

Máscaras do tipo PFF2 (equivalentes a outros padrões internacionais conhecidos como N95, KN95 e máscaras P2) oferecem quase 100% de proteção contra a covid-19, aponta um estudo do Instituto Max Planck, da Alemanha.

Se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%. Se a pessoa estiver vacinada, o risco de contrair a doença é ainda menor, apontam os pesquisadores.

No entanto, segundo os cientistas, a redução do risco depende de a máscara ser usada da maneira correta. Para ter a proteção ideal, o clipe de metal deve estar bem ajustado ao nariz, pressionando-o lateralmente.

Se a máscara não estiver corretamente encaixada ao rosto, o risco de infecção no mesmo cenário sobe para cerca de 4%, aponta o estudo, publicado na revista científica PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A análise também demonstrou que máscaras PFF2 bem encaixadas ao rosto protegem 75 vezes mais que máscaras cirúrgicas – as quais, no entanto, reduzem o risco de infecção para no máximo 10% se também forem bem ajustadas.

Os pesquisadores afirmaram que seus cálculos são bastante conservadores. "Na vida cotidiana, a probabilidade real de infecção é certamente de dez a cem vezes menor", afirma Eberhard Bodenschatz, pesquisador que liderou o estudo.

SEM MÁSCARA, RISCO DE CONTAMINAÇÃO É ALTO: Por outro lado, a análise de encontros entre duas pessoas sem máscara apontou que, se um indivíduo saudável ficar por alguns minutos diante de um infectado, mesmo a uma distância de 3 metros, há uma probabilidade de 90% de ocorrer uma infecção.

Apesar da distância de 3 metros, os pesquisadores ressaltam que o risco é enorme quando se entra em contato com infectados com uma carga viral alta, como ocorre no caso da atualmente dominante variante delta do coronavírus, por alguns poucos minutos e sem máscara.

"Nossos resultados demonstram mais uma vez que o uso de máscaras em escolas e também em geral é uma boa ideia", conclui Bodenschatz. Fonte:  Deutsche Welle - 4 de dezembro de 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 02 de dezembro de 2021



Coronavírus: Situação do Brasil até 02 de dezembro de 2021