domingo, 5 de setembro de 2021

Aumentam casos de covid-19 em escolas nos EUA

 Os Estados Unidos vivem uma onda de covid-19 entre crianças. Mais de 1.000 escolas americanas fecharam devido à doença, logo após o retorno às aulas após as férias de verão no hemisfério norte. Milhares de crianças tiveram resultados positivos para o coronavírus, especialmente em estados onde as taxas de vacinação são baixas entre os adultos.

Na primavera no hemisfério norte, 15% dos casos de covid-19 nos Estados Unidos eram em crianças. Em agosto, esse número saltou para 22% - e a tendência é de que continue em alta.

Na Flórida, mais de 60 crianças são hospitalizadas diariamente com covid-19. Na Geórgia, uma em cada duas infecções por coronavírus tem origem em escolas.

Para o pediatra Paul Offit, do Hospital Infantil da Filadélfia, a irresponsabilidade dos adultos que decidem não se vacinar está afetando as crianças.

"Como americano, você não tem o direito de se infectar e sair espalhando o vírus ainda mais. Assim como você não tem o direito de atropelar uma placa de pare em um cruzamento", reclama o médico.

POLITIZAÇÃO DA VACINA: Os Estados Unidos começaram a vacinar em maio crianças e adolescentes com mais de 12 anos. No entanto, nenhum imunizante ainda foi aprovado para menores de 12 anos, o que deixa a faixa etária mais vulnerável a ser prejudicada pelas pessoas que se recusam a se vacinar.

O país tem abundância de vacinas, inclusive de várias marcas diferentes, mas parte da população se recusa a se imunizar, em grande parte por questões políticas. No entanto, a politização das vacinas está prejudicando crianças.

USO DE MÁSCARA NAS ESCOLAS: O governador da Flórida, Ron DeSantis, chegou a proibir as escolas de exigirem o uso de máscaras em sala de aula e até ameaçou diretores com cortes de salários. A Justiça considerou a decisão descabida.

"Para nós, não se trata de política, é sobre uma pandemia", afirmou a chefe do distrito escolar de Miami, Vickie Cartwright.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 62% dos maiores de 12 anos já estão totalmente imunizados contra a covid‑19 nos Estados Unidos e 72% já receberam ao menos uma dose de imunizantes contra a covid-19. No entanto, há várias semanas o país enfrenta uma lenta procura por vacinas.

Os Estados Unidos são o país do mundo com mais casos e mortes por covid-19, com mais de 648 mil óbitos e mais de 39,8 milhões de infecções.

Em meio aos esforços para convencer a população a se vacinar, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, ordenou em agosto a imunização obrigatória e imediata contra a covid-19 para todos os militares do país. Fonte: Deutsche Welle – 05.09.2021

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Coronavírus: Variante Delta já é predominante na capital paulista

Um estudo feito em parceria pela prefeitura de São Paulo e o Instituto Butantan revelou que a variante Delta (linhagem B.1.617.2 e sublinhagens AY) do novo coronavírus já é a predominante na capital paulista.

Segundo a pesquisa, entre as amostras em que foi possível identificar a linhagem, 69,7% são da variante Delta, e 28,4%, da Gama. Os sequenciamentos são referentes à semana epidemiológica 33 (de 15 a 21 de agosto), realizados pelo Butantan.

 “A presença da variante Delta no município de São Paulo, assim como as demais variantes do novo coronavírus (Alfa, Beta e Gama), aumenta a preocupação em relação à alta transmissibilidade e diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública. A SMS [Secretaria Municipal de Saúde] recomenda que todas as medidas individuais de prevenção sejam mantidas com rigor”, destacou a prefeitura, em nota.

A administração municipal solicitou ainda que pessoas com sintomas de covid-19 compareçam imediatamente às unidades de saúde para o atendimento médico e acompanhamento. Máscaras N95 ou Pff2 estão sendo distribuídas pelas UBS para proteção dos pacientes sintomáticos e das pessoas que residem com eles na mesma casa.

Segundo a prefeitura, apesar da presença da variante Ddelta na cidade, o número de casos de covid-19 não apresentou curva de crescimento significativa. A nova linhagem, de acordo com a administração municipal, por enquanto não oferece risco de impacto sobre a rede de saúde pública da capital.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO: Divulgado hoje (2) pela prefeitura mostra que, desde o início da pandemia de covid-19, 37.160 pessoas já morreram por causa da doença na capital paulista. Cerca de 1,8 milhão de pessoas precisaram ser internadas na rede municipal de saúde, e se recuperaram. A população paulistana com a vacinação completa, maior de 18 anos, soma 5.168.618 de pessoas, ou 53,6% do total. Fonte: Agência Brasil - 02/09/2021  

Coronavírus: Brasil chega a 40% da população completamente vacinada

Um balanço divulgado nesta sexta-feira (3) pelo Ministério da Saúde aponta que 40% da população brasileira - 64 milhões de pessoas - com mais de 18 anos já completaram o esquema de vacinação contra a covid-19. No caso de aplicação de primeira dose, 132 milhões já estão nos braços dos brasileiros. O número representa que 83,4% do público-alvo de 160 milhões de adultos no país.

Na avaliação do Ministério da Saúde, o avanço da vacinação traz resultados positivos. Um dos principais é a queda na taxa de ocupação dos leitos de covid-19, de enfermaria e UTI, que já está abaixo de 50% e dentro dos padrões de normalidade em 19 estados do país. As médias móveis de casos e óbitos também estão em queda e registraram, nos últimos dois meses, redução de 61% e 60%, respectivamente. Fonte: Agência Brasil - Brasília - 03/09/2021 

Coronavírus: Situação do Brasil até 1 de setembro de 2021

 

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 1 de setembro de 2021