segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 2 de agosto

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
2/8/2020
1/8/2020



Casos- total acumulado
2.733.677
2.707.877
Óbitos:
94.104
93.563
Casos recuperados:
1.883.677
1.865.729



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
755.896
748.585
Em condição Branda/Leve :
740.778
733.613
Em condição séria ou crítica:
15.118
14.672



Casos- Encerrado:


Casos Recuperados
1.883.677
1.865.729
Óbitos
94.104
93.563
Casos com resultado
1.977.781
1.959.292



Casos novos confirmados
25.800
45.392
Óbitos Novos    
541
1.088
Óbitos/últimas 24h
198
393
Óbitos em investigação
3.576
3.458
Taxa de letalidade    
3,4%
3,5%
Taxa de mortalidade    
44,8/100mil hab.
44,5/100mil hab.
Taxa de incidência dos casos
1.300,8/100 mil hab.
1.288,6/100 mil hab.
Municípios afetados
98,2% dos municípios (5.570)
98,2% dos municípios (5.570)
 População – 210.147.125


  
Região
2/8/2020
2/8/2020
1/8/2020
1/8/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
414.492
11.956
411.928
11.915
Nordeste
878.100
29.126
871.373
28.939
Centro Oeste
259.509
5.510
255.938
5.414
Sudeste
942.949
42.358
933.330
42.219
Sul
238.627
5.154
235.308
5.076
Total
2.733.677
94.104
2.707.877
93.563
Fontes: Agência Saúde - Publicado: Domingo, 02 de Agosto de 2020, 20h48
Agência Saúde- Publicado: Sábado, 01 de Agosto de 2020, 19h06
Painel Coronavírus: 02/08/2020 20:00; Painel Coronavírus: 01/08/2020 18:30

domingo, 2 de agosto de 2020

Coronavírus: Coronavírus: Notícias Globais

ÁFRICA DO SUL SOMA MEIO MILHÃO DE INFECÇÕES PELO NOVO CORONAVÍRUS
O governo da África do Sul informou que o país, o mais afetado pela pandemia de coronavírus em todo o continente, tem meio milhão de infecções. O número total de casos confirmados é de 503.290, para um total de 8.153 mortes desde que a pandemia foi declarada, informa Europa Press.

MÉXICO SUPERA 47.000 MORTES POR COVID-19
As autoridades de saúde do México informaram que o país superou, neste sábado, 47.000 mortes por covid-19 e que registra 434.193 casos de contágio. A partir desta segunda-feira, 3 de agosto, 16 estados do país estarão no alerta vermelho, ou seja, o indicador de alerta máximo para a pandemia.

BRASIL ULTRAPASSA 93.000 MORTES POR COVID-19 E 2,7 MILHÕES DE CASOS
O Ministério da Saúde informa neste sábado que o Brasil registra 93.563 mortes por covid-19 e 2.707.877 casos da doença. 45.392 novas infecções e 1.088 óbitos foram notificados em 24 horas, e outras 3.458 mortes estão em investigação. O número de recuperados é de 1.865.729 pessoas.

OS ESTADOS UNIDOS NÃO VÊEM TRÉGUA NO IMPACTO DA COVID-19
Os Estados Unidos continuam a enfrentar a devastação da covid-19 como o país mais infectado do mundo, enquanto seus líderes políticos retomaram, neste sábado, as negociações para um novo plano para suavizar o impacto econômico da pandemia.
O país entra em agosto com números preocupantes sobre a progressão da doença, que só no mês passado afetou 1,87 milhão de pessoas e causou cerca de 25.000 mortes. De acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registram 4,57 milhões de casos de covid-19 (25,9% do total mundial) e 153.642 mortes.
O aumento das infecções mantém em suspense muitas famílias no país, divididas entre a possibilidade ou não de reabertura de escolas para aulas presenciais, defendida pelo o presidente dos EUA, Donald Trump.

CHILE CONFIRMA QUASE 2.000 NOVOS CASOS E ULTRAPASSA 9.500 MORTES POR COVID-19
O Ministério da Saúde chileno informou neste sábado que já são 357.658 os casos de covid-19 e um total de 9.533 as mortes pela doença desde o início da pandemia no país latino-americano. Segundo o relatório oficial, nas últimas 24 horas foram registrados 1.979 novos casos e mais 76 mortes pelo novo coronavírus.

ÍNDIA PASSA DE 50.000  NOVOS CASOS DE COVID-19 PELO QUARTO DIA SEGUIDO
O Governo da Índia confirmou neste domingo mais de 54.735 novos casos de coronavírus durante o último dia. É o quarto dia consecutivo em que as infecções passam de 50.000. O país registrou também 853 novos óbitos. Ao todo, a Índia de 1,76. milhão de casos de coronavírus (o terceiro índice no mundo) e 37.364 mortes (o quinto no mundo).

CONTÁGIOS NA ESPANHA SE MULTIPLICAM POR OITO APÓS 40 DIAS DO FIM DO ESTADO DE ALARME
Em 20 de junho, quando foram suspensas as principais restrições à mobilidade e às atividades socioeconômicas para conter a propagação do novo coronavírus, a Espanha registrou 334 novas infecções. Quarenta dias após o fim do estado de alarme, os casos diagnosticados entre os dias 29 e 30 de julho foram 2.789, oito vezes mais. Segundo informa o repórter José Manuel Romero, de Madri, as comunidades autônomas com mais infecções estão agora impondo confinamentos e proibições parciais à vida noturna contra a propagação da doença.

CINCO PAÍSES CONCENTRAM MAIS DA METADE DOS CASOS DE COVID-19 NO MUNDO
Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul acumulam 58,5% dos casos confirmados de coronavírus em todo o mundo, de acordo com a mais recente atualização publicada pela Universidade Johns Hopkins. Os dados mundiais de coronavírus refletem uma incidência crescente da doença. Desde que os primeiros casos foram relatados, houve pelo menos 17,5 milhões de casos, 677.455 mortes e mais de 10,3 milhões de recuperados. Três dos países que acumulam o maior número de casos confirmados de coronavírus no mundo também estão à frente no número de mortes relatadas: Estados Unidos (com mais de 150.000 mortes), Brasil (92.000) e Índia (com mais de de 36.500). O recorte foi feito pela Servimedia.
Veja os números dos cinco países:
Estados Unidos - 4.564.973 casos
Brasil - 2.662.485
Índia - 1.695.988
Rússia 843.890
África do Sul - 493.183
EL PAÍS-São Paulo / Brasília - 02 AGO 2020 - 15:23 BRT

Economia da zona do euro tem retração histórica

A economia da zona do euro registrou no segundo trimestre deste ano uma queda histórica devido à crise provocada pela pandemia de covid-19, anunciou na sexta-feira (31/07) o Serviço Europeu de Estatística (Eurostat). De abril a junho, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona formada por 19 países caiu 12,1% em relação ao trimestre anterior.
De acordo com a entidade, esta é "de longe" a contração mais alta desde o início da série histórica, em 1995. A Eurostat destacou, porém, que se trata de uma "estimativa preliminar", que se baseia em dados ainda incompletos, e que "será revisada".
Pelo menos quatro países da zona do euro anunciaram quedas recordes em suas economias:
§Espanha (18,5%),
§França (13,8%),
§Portugal (14,1%) e
§Itália (12,4%).   
§ Alemanha já havia anunciado (30/7) um declínio de 10,1%.    
§Áustria teve um recuo de 10,7%, e a Bélgica, de 12,2%.

Alemanha
É a queda trimestral mais acentuada desde 1970, quando os registros começaram. O governo alemão prevê a pior recessão desde o final da Segunda Guerra Mundial. 
Economistas acreditam que a economia se recuperará na segunda metade do ano, desde que o número de infecções não volte a aumentar significativamente. O Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW) prevê um aumento de 3%. No entanto, provavelmente levará dois anos até que a queda histórica seja de fato compensada, disse o diretor de negócios do DIW, Claus Michelsen.
Segundo o Bundesbank, o banco central alemão, o ponto mais baixo da atividade econômica foi alcançado em abril. De acordo com suas previsões, o terceiro e o quarto trimestres deste ano devem subir significativamente. "O pacote de estímulo econômico mais recente também contribuirá para isso", escreveram os especialistas no último relatório mensal.
O governo federal alemão lançou um pacote de estímulo no valor de 130 bilhões de euros para 2020 e 2021.

ESPANHA
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, se reuniu na sexta-feira com os líderes das regiões espanholas para discutir como reconstruir a economia da zona do euro mais afetada pela pandemia e onde investir os bilhões de euros que serão recebidos de auxílio da União Europeia (UE).

ITÁLIA
A Itália, por sua vez, enfrenta neste ano a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (Istat), com esse declínio "sem precedentes", que segue uma contração de 5,4% no primeiro trimestre, o PIB italiano "registra o menor valor desde o primeiro trimestre de 1995".
Em comparação com o segundo trimestre de 2019, a queda é ainda mais acentuada e chega a 17,3%. Para a recuperação econômica, o governo italiano injetará 25 bilhões de euros adicionais no orçamento de 2020, elevando o déficit público a 11,9% do PIB.

PORTUGAL
Já em Portugal, o PIB no segundo trimestre retraiu 16,5% quando comparado ao mesmo período de 2019, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país.
Como a economia portuguesa é muito dependente do turismo, que corresponde a até 15% do PIB, ela foi fortemente afetada pelas medidas de isolamento. O Banco de Portugal prevê que o PIB do país vai contrair 9,5% em 2020, a maior recessão em um século. Já o governo estima que a queda será de 6,9%. No ano passado, o PIB português cresceu 2,2%.
A pandemia também está ameaçando a taxa de desemprego de Portugal, que subiu para 7% em junho, ante 5,9% em maio, quando dezenas de milhares de empregos foram perdidos em decorrência da pandemia.

FRANÇA
Na França, o Instituto Nacional de Estatística (Insee) disse que o recuo de 13,8% no PIB é o maior desde que a atividade trimestral começou a ser medida, em 1949. Se comparado com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 19%.
O instituto também revisou o PIB do primeiro trimestre, quando os bloqueios começaram a ser implementados, para uma contração de 5,9%, ante os 5,3% estimados anteriormente. Agora, a França acumula três trimestres consecutivos de queda e continua em recessão.
O forte declínio da atividade de abril a junho é, no entanto, menor do que o previsto pela maioria dos analistas e pelo próprio Insee, que projetava um decréscimo de 17%. "A evolução negativa do PIB no primeiro semestre de 2020 está relacionada à interrupção de atividades 'não essenciais' no contexto do confinamento em vigor entre meados de março e início de maio", afirmou o instituto em comunicado.
Ao divulgar os números, o Insee explicou que o ponto mais baixo da economia foi em abril, quando apenas trabalhadores considerados essenciais puderam exercer suas atividades. De acordo com o instituto, a atividade começou a aumentar novamente a partir de maio, quando as autoridades começaram a diminuir as restrições.

MEDIDAS DE ESTÍMULO
O último impacto para a economia europeia foi o do fechamento das fronteiras, tanto as internas como as externas. A UE já voltou a reabrir a maior parte de suas fronteiras internas, mas mantém interrompido o acesso com a maior parte do exterior. Esse bloqueio inicialmente provocou, novamente, problemas nas cadeias de abastecimento e inclusive no envio de material sanitário de um país para outro.
Agora, as duas grandes vítimas são o turismo internacional, o que castiga sobretudo o Mediterrâneo, e as exportações. Por último, a reação dos países foi desigual, de modo que enquanto a Alemanha usou sua musculatura para amortecer o golpe, a Espanha deu uma das respostas mais tímidas da UE, segundo dados do think tank Bruegel.
A recessão, entretanto, será diferente de todas as demais. Por sua rapidez, sua intensidade e, se nada der errado, sua brevidade. Os analistas apontam que o dado da França sugere que os países da zona do euro podem já ter passado pela situação mais grave, o que abriria caminho para a recuperação. Mesmo assim, a persistência de surtos locais —que provocam confinamentos parciais— ofuscam esse processo e prejudicam a atividade, em particular a do turismo do sul da Europa.
Mesmo que a recessão venha a ficar para trás, a crise não terminou. Bruxelas, temendo um semestre complicado se os Governos começarem a retirar as redes de segurança oferecidas a empresas e trabalhadores, prevê que a UE não voltará aos níveis de crescimento anteriores à pandemia pelo menos até 2022. Em uma Europa onde também esta crise está sendo vivida em duas velocidades, a Comissão Europeia primeiro prevê a recuperação do centro do continente, liderada pela Alemanha, e mais tarde do sul. Fonte: Deutsche Welle-31 07.2020; El País - Bruxelas - 31 JUL 2020 - 09:50 BRT

Coronavírus: Situação do Estado de Sao Paulo até 02 de agosto

Coronavírus – COVID 19 – Estado de São Paulo
2/8/2020
1/8/2020



Total de casos acumulados
558.685
552.318
Total de óbitos:
23.317
23.236
Total de casos recuperados
369.859
363.371
Casos recuperados c/alta hospitalar
70.724
69.869



Casos Ativos:


Internados em UTI
5.883
5.728
Internados em enfermaria
7.892
7.858
Pacientes internados - total
13.775
13.586
Pacientes atualmente infectados:
165.509
165.711



Casos Encerrados


Recuperados
369.859
363.371
Óbitos
23.317
23.236
Casos com resultados
393.176
386.607



Casos novos
6.367
10.014
Obitos Novos
81
239
Óbitos/ últimas 24 h
xx
xx
Taxa de letalidade
4,17%
4,21%
Índice de isolamento no Estado
xx
xx
Índice de isolamento na Capital
xx
xx
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
62,40%
63,20%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
60,60%
61,30%
Municípios afetados: Total de
642
641
municípios do Estado - 645
População do Estado de São Paulo – 45.919.049


Cidade de São Paulo – 12.252.023

Fonte: Portal do Governo- Dom, 02/08/2020 - 13h38
Portal do Governo- Sáb, 01/08/2020 - 15h43

Coronavírus: Liberdade antes da saúde?

Milhares protestaram em Berlim para contra restrições ditadas pela pandemia. A multidão era formada por uma combinação de grupos de extrema direita, opositores da vacinação, defensores de teorias da conspiração e outros descontentes com as medidas. "Somos a 2ª onda", gritavam alguns, enquanto outros pregavam "resistência". classificando a pandemia como "a maior teoria da conspiração".

Apesar de as infecções pelo novo coronavírus voltarem a aumentar na Alemanha, elevando os temores de uma segunda onda da doença no país, dezenas de milhares se reuniram em Berlim neste sábado (01/08) para protestar contra as restrições impostas pelo governo.

A multidão era formada por uma combinação de grupos de extrema direita, opositores da vacinação, defensores de teorias da conspiração e outros descontentes com as medidas para conter a disseminação do vírus.
"Somos a segunda onda", gritavam alguns manifestantes, enquanto outros pregavam "resistência", tachando a pandemia de "a maior teoria da conspiração" e exigindo a "reinstituição" dos direitos fundamentais. Outros ainda carregavam cartazes com dizeres como "Corona: alarme falso", "Somos forçados a usar mordaças" e "Defesas naturais em vez de vacinas".

Segundo a polícia, em torno de 15 mil participaram do chamado "Dia da liberdade", número bem inferior ao de 500 mil anunciado pelos organizadores. Poucas máscaras forma vistas em meio aos grupos que caminhavam do portão de Brandemburgo até o parque Tiergarten.

DESOBEDIÊNCIA ÀS REGRAS DE HIGIENE
O distanciamento de 1,5 metros, estabelecido pelas regras do governo federal, foi amplamente desrespeitado, apesar de policiais insistirem através de megafones para que as pessoas obedecessem a regra. Através do Twitter, a polícia de Berlim afirmou que abriu processos legais contra os organizadores do protesto, em razão da "desobediência às regras de higiene".

O nome "Dia da liberdade", escolhido como slogan do protesto, remete a um documentário de 1935 do produtor Leni Riefenstahl que mostrava uma conferência do Partido Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores (Nazionalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei – NSDAP), de Adolf Hitler.
O ministro da Economia, Peter Altmaier, disse que o país deve adotar medidas mais rígidas contra as pessoas que violarem as regras para conter a disseminação do coronavírus. "Qualquer um que deliberadamente colocar os outros em risco deve contar com sérias consequências para si", afirmou.

NEGLIGÊNCIA DE PARTE DA POPULAÇÃO
O maior número de casos é atribuído à negligência de parte da população em relação ás medidas de higiene e ao distanciamento social, segundo a avaliação de pesquisadores do Instituto Robert Koch (RKI) de controle e prevenção de doenças. Neste sábado, o país registrou 955 novos casos – um nível que não era registrado desde o dia 9 de maio.
A Alemanha soma pouco mais de 9 mil mortes por covid-19, um número bastante inferior ao de vários outros países europeus. Apesar de os dados serem relativamente baixos, as autoridades se preocupam com o aumento das infecções no país registrado nas últimas semanas, após o relaxamento das medidas de contenção.

O presidente do RKI, Lothar Wieler, alertou nesta semana que o país vinha mantendo estável o número de novos casos, com uma média diária de 300 a 500. Porém, nos últimos dias, essa tendência não se manteve. Em sua opinião, muitas pessoas ficam mais negligentes e deixam de aderir às recomendações de higiene e distanciamento social e de usar máscaras.
Ele afirmou que o controle da situação só será possível se todos fizerem a sua parte, e apelou aos cidadãos alemães não deixem os cuidados de lado, apesar das férias de verão. Assim como a Alemanha, vários países da Europa que já pareciam estar com a epidemia sob controle tiveram um número crescente de casos nos últimos dias, levando à reintrodução de algumas medidas de restrição.

Temendo surtos no país na volta das férias, o governo alemão anunciou na segunda-feira que pretende tornar obrigatório o teste do novo coronavírus para viajantes que retornem ao país vindos de países considerados de risco, como o Brasil ou os Estados Unidos. Fonte: Deutsche Welle-01.08.2020

Coronavírus: Austrália tem dia com mais óbitos pela covid-19 em três meses

 A Austrália registrou seu maior número diário de mortes relacionadas ao novo coronavírus em três meses na quinta-feira (23/7), e as infecções novas pela doença continuaram a aumentar no segundo estado mais populoso do país. O estado de Vitória confirmou mais 403 infecções, e cinco pessoas morreram devido à covid-19 nas últimas 24 horas.
As mortes, entre elas um homem de cerca de 50 anos, assinalam o maior aumento diário de óbitos por covid-19 no país desde o final de abril. "Isto demonstra o fardo crescente que este vírus terrível está impondo à nossa comunidade", disse a ministra da Saúde, Jenny Mikakos, a repórteres na capital estadual, Melbourne.
Como as autoridades se mostram incapazes de fazer as infecções novas recuarem dos dígitos triplos, os moradores de Melbourne e da maior parte do Estado agora estão sendo obrigados a usar máscaras fora de casa. Nacionalmente, a Austrália acumula cerca de 13 mil casos do novo coronavírus e 128 mortes.

RELAXAMENTO DAS MEDIDAS
O aumento de infecções novas surgiu depois que a nação começou a relaxar as medidas rígidas de confinamento impostas em meados de março. Embora as regras de distanciamento social - que limitaram a circulação dos moradores e fecharam os negócios - tenham desacelerado a disseminação do novo coronavírus, o secretário do Tesouro australiano, Josh Frydenberg, disse que estas abalaram fortemente a economia.

MAIOR DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
O governo informou na  quinta-feira (23/7) seu maior déficit orçamentário desde a Segunda Guerra Mundial, depois de se comprometer com um estímulo fiscal de cerca de 289 bilhões de dólares australianos, ou 14,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
O orçamento sofreu um déficit gigantesco de 85,8 bilhões no período anual encerrado em junho de 2020 -- a previsão anterior era de superávit, disse Frydenberg.
Este déficit aumentará novamente no ano que vem, chegando a 184,5 bilhões de dólares australianos no período 2020-21.
"A Austrália está passando por uma crise sanitária e econômica diferente de tudo que vimos nos últimos 100 anos", afirmou Frydenberg a repórteres em Canberra.
Analistas acreditam que a economia reagirá nos próximos meses, à medida que a vida voltar a alguma espécie de normalidade, mas muito dependerá de as autoridades conseguirem conter novos surtos do vírus em Melbourne e Sydney, suas duas maiores cidades, mostrou uma pesquisa da Reuters. Fonte: Agencia Brasil - Publicado em 23/07/2020 - 14:54