quinta-feira, 5 de julho de 2018

Mundial da Rússia vai render à Fifa maior faturamento da história



A Copa do Mundo da Rússia irá apresentar o maior faturamento da história dos Mundiais recentes para a Fifa (US$ 5,2 bilhões, aproximadamente R$ 19 bilhões). Contudo, nem todas as notícias foram boas para a entidade que regula o futebol mundial. Além do aumento de receita gerada no torneio no Brasil para o projetado em 2018 ser de apenas 8%, a pior marca na histórica recente, houve, pela primeira vez, uma queda nos acordos de patrocínios, de acordo com a Sports Value.

Depois de sair da marca de US$ 512 milhões na Copa do Mundo da Coreia do Sul e Japão e apresentar um crescimento de três vezes, alcançando US$ 1,63 bilhão em 2014, a Fifa viu uma queda de 18% nas receitas de patrocínio. O valor no Mundial da Rússia em patrocínios será de US$ 1,6 bilhão (R$ 6 bilhões).

Por outro lado, a entidade máxima do futebol terá seu maior faturamento da história de direitos de TV. No total serão US$ 2,8 bilhões (R$ 10,5 milhões) pagos para transmitir o principal torneio de seleções, tendo um acréscimo de 11% em relação a 2014. O maior aumento registrado na história foi entre 2006 e 2010, saltando de US$ 1,3 bilhão para US$ 2,4 bilhões, ou seja, 85% de acréscimo.

A grande expectativa é que haja um grande aumento de receitas para a Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar. A Fifa projeta que, de US$ 5,2 bilhões em 2018, o faturamento salte para US$ 6,5 bilhões (R$ 24,5 bilhões), apresentando um acréscimo de 25%. Fonte: Terra Noticias - 15 jun 2018

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Saiba quanto cada seleção vai receber na Copa do Mundo

A Fifa aumentou as premiações para as seleções participantes da Copa do Mundo. O campeão receberá US$ 38 milhões (R$ 147,7 milhões), enquanto a Alemanha recebeu US$ 35 milhões (R$ 136,1 milhões) pelo título no Mundial passado, no Brasil. Ao todo, a Fifa distribuirá US$ 400 milhões (R$ 1,56 bilhão) entre as 32 federações dos países que disputam o torneio na Rússia.
A Seleção Brasileira já garantiu pelo menos US$ 16 milhões (R$ 62,2 milhões) por estar nas quartas de final. Se avançar, aumenta o valor que será depositado para a CBF.

PREMIAÇÕES DA COPA DO MUNDO
Campeão — US$ 38 milhões (R$ 147,7 milhões)
Vice — US$ 28 milhões (R$ 108,9 milhões)
3° — US$ 24 milhões (R$ 93,3 milhões)
4° — US$ 22 milhões (R$ 85,5 milhões)
Eliminado nas quartas — US$ 16 milhões (R$ 62,2 milhões)
Eliminado nas oitavas — US$ 12 milhões (R$ 46,7 milhões)
Eliminado na primeira fase — US$ 8 milhões (R$ 31,1 milhões)
Valores totais: US$ 400 milhões (R$ 1,56 bilhão)
Fonte: Zero Hora - 03/07/2018

Ranking dos 30 clubes mais ricos do mundo

O Manchester United encabeça pela décima vez a lista de clubes com as maiores receitas no mundo, mantendo a liderança resgatada do espanhol Real Madrid no ano passado e demonstrando a força do futebol inglês no ranking que mostra onde está o dinheiro - e no qual o Brasil, mais uma vez, não entrou.
Na 21ª edição do Football Money League (Liga do Dinheiro do Futebol, em tradução livre), que analisa o desempenho financeiro dos clubes e lançado anualmente pela consultoria Deloitte, o top 30 mundial tem 14 clubes ingleses, cinco italianos, quatro alemães, três espanhóis, dois franceses, um português e um russo. Ou seja, apenas equipes europeias.
O Brasil só figurou entre os top 30 uma vez, em 2014, quando o Corinthians ficou em 24º, com receita de 113,3 milhões de euros.

Questionado sobre o que pesou contra os clubes brasileiros, Timothy Bridge, consultor-sênior da Deloitte, diz que os direitos de transmissão têm um peso crucial para o faturamento dos clubes e que é difícil competir com a popularidade atual das grandes ligas europeias, que "têm o melhor futebol e concentram os melhores jogadores do mundo".
"Temos visto o aumento da receita do futebol brasileiro e de fato, quando a seleção brasileira joga, todo mundo quer assistir", considera. Já quando os times brasileiros estão jogando, porém, o interesse não se repete.


OS 30 MAIS RICOS
Posição
Clube
Receita, em milhões de euros
1
Manchester United
676,3
2
Real Madrid
674,6
3
Barcelona
648,3
4
Bayern de Munique
587,8
5
Manchester City
527,7
6
Arsenal
487,6
7
Paris Saint-Germain
486,2
8
Chelsea
428,0
9
Liverpool
424,2
10
Juventus
405,7
11
Tottenham Hotspur
355,6
12
Borussia Dortmund
332,6
13
Atlético de Madrid
272,5
14
Leicester City
271,1
15
Internazionale
262,1
16
Schalke 04
230,2
17
West Ham United
213,3
18
Southampton
212,1
19
Nápoli
200,7
20
Everton
199,2
21
Lyon
198,3
22
Milan
191,7
23
Zenit São Petersburgo
180,4
24
Roma
171,8
25
Borussia Mönchengladbach
169,3
26
Crystal Palace
164,0
27
West Bromwich Albion
160,5
28
Bournemouth
159,2
29
Stoke City
158,3
30
Benfica
157,6

No novo ranking, referente à última temporada de futebol, o Flamengo chegou perto, mas não entrou. Teve receita de 141,2 milhões de euros - contra os 157,6 milhões do português Benfica, o 30º clube na lista. Para comparação, o líder Manchester United registrou 676,3 milhões de euros.

NO RANKING BRASILEIRO
Atrás do time carioca vieram o Palmeiras, com 118,7 milhões de euros, e o Corinthians, agora com 97 milhões de euros.

INGRESSOS, PATROCÍNIO, PÚBLICO NA TELINHA
Bridge diz que, quando se considera o público internacional que assiste a futebol, atualmente o produto "que as pessoas mais querem ver" é a Premier League, a liga inglesa. Dos 20 primeiros colocados no ranking, dez são dela, um recorde.
"O fato de ter se tornado tão popular no mundo todo faz com que canais do mundo todo se disponham a pagar grandes somas para transmitir suas partidas. E essa popularidade colocou os times britânicos na Liga do Dinheiro (o ranking da Deloitte)", diz o consultor.
"Isso cria um desafio para os clubes não apenas brasileiros, como do mundo todo, trabalharem para melhorar sua marca e sua imagem internacionais", considera. "Por enquanto, o valor dos direitos de transmissão em outros países ainda não é o suficiente para impulsioná-los para o ranking."

Entre outros itens, o ranking leva em conta;
■A renda gerada com patrocínio, venda de ingressos, direitos de transmissão e negociações do passe de jogadores.
■Os títulos e resultados obtidos pelos clubes afetam esses ganhos e ajudam a definir os "vencedores".

Segundo o relatório, a disputa pelo primeiro lugar foi a mais acirrada do histórico da série da Deloitte, com o Manchester United ficando na frente do Real Madrid por uma diferença de "apenas" 1,7 milhão de euros (676,3 milhões contra 674,6 milhões de euros).
O que garantiu a dianteira, segundo a Deloitte, foi a vitória do Manchester United na Liga Europa da Uefa, em Estocolmo - argumentando que a segunda principal competição de clubes do futebol europeu mostrou o seu valor.

CONCENTRAÇÃO FINANCEIRA E GEOGRÁFICA
A concentração de receitas nos clubes no topo do ranking é expressiva: os três primeiros colocados (o Barcelona ficou em terceiro) têm, juntos, faturamento de 2 bilhões de euros. O valor equivale à soma dos 11 times que ocupam do 20º ao 30º lugar do ranking.
A tendência é que os valores continuem a subir, cada ano suplantando os recordes dos anos anteriores. O mínimo para entrar no clube dos 30, nesta edição, foi de 157 milhões de euros - há apenas três temporadas, o mesmo valor teria assegurado um lugar entre os primeiros 20 colocados. Fonte: BBC Brasil no Rio de Janeiro-24 janeiro 2018