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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Coronavírus: Casos aumentam 255% na África do Sul

Quinze dias após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ser notificada sobre a descoberta da variante Ômicron, o número de novos casos de Covid-19 registrados na última semana na África do Sul aumentou 255%.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (9) pelo braço regional da OMS, que afirmou que entre as infecções há casos provocados pelas variantes Delta e Ômicron.

Um estudo da principal instituição privada de saúde do território, a Netcare, citado pelo "The Guardian", também confirmou os dados e revelou que menos de um terço dos pacientes hospitalizados após uma infecção pela Ômicron está em estado grave, em comparação com mais de dois terços registrados nas ondas anteriores do vírus.

"A principal observação que fizemos nas últimas duas semanas é que a maioria dos pacientes nas enfermarias de Covid não depende de oxigênio", afirmou o médico Fareed Abdullah, do Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.

As autoridades sanitárias explicam que não há um crescimento paralelo de doentes gravemente enfermos, o que faz aumentar as evidências científicas de que a Ômicron causa sintomas "mais leves" do que outras cepas.

De acordo com a OMS, os primeiros sinais que emergem do continente são mistos: se a variante parece ter ao menos algum grau de escape vacinal e maior transmissibilidade, também aparenta causar quadros mais leves da doença.

Até o momento, segundo a Organização Mundial de Saúde, pelo menos 46% dos casos mundiais de Ômicron foram registrados na África. Em um mês, entre 8 de novembro e 8 de dezembro, a média móvel sul-africana disparou de 264 casos diários para 13,5 mil. A tendência é que haja uma nova alta nesta semana.

Para conter a disseminação da variante, diversas nações impuseram restrições contra viajantes da África meridional, apesar de a OMS já ter criticado essa medida. Fonte: Ansa Brasil - 09 Dez 2021 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Coronavírus: Atualizar vacina para ômicron levará meses, diz órgão alemão

O diretor da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (Stiko), Thomas Mertens, disse em entrevista publicada no sábado (04/12) que levará "meses" para que novas vacinas contra a variante ômicron do coronavírus Sars-Cov-2 estejam disponíveis.

Ele também afirmou ser plenamente possível que uma nova vacina seja necessária contra a nova variante. "A ômicron tem muitas mudanças na proteína spike, o que pode tornar mais difícil para os anticorpos combaterem o vírus", disse ao jornal Rheinische Post.

"É provável que os fabricantes precisem de três a seis meses no laboratório. Isso não é simples, eles têm que criar uma vacina que funcione contra a ômicron e a delta, porque a delta ainda está muito disseminada", afirmou.

Apesar do possível desenvolvimento de novas versões da vacina, Mertens estimulou as pessoas a tomarem doses de reforço dos imunizantes atualmente disponíveis.

"As doses de reforço definitivamente valem a pena. A luta contra a variante delta continua", disse. "E não haveria problema em ser revacinado alguns meses após receber a dose de reforço para se proteger contra a ômicron, se for necessário."

PFIZER-BIONTECH: NOVA VERSÃO EM 100 DIAS : O presidente da farmacêutica alemã BioNTech, Ugur Sahin, que desenvolveu a vacina produzida em parceria com a Pfizer, afirmou na sexta-feira que considera provável a necessidade de uma nova versão do imunizante para combater a ômicron, e que ela poderia ser entregue de forma "relativamente rápida".

"Acredito que, a princípio, precisaremos de uma nova vacina contra esta nova variante em algum momento. A questão é com qual urgência ela precisará estar disponível", disse. Segundo Sahin, sua empresa já trabalha em uma nova versão do imunizante, que poderia ficar pronta em cerca de 100 dias. Depois disso, ainda seria necessário obter a autorização de agências governamentais.

Sahin afirmou que uma confirmação de que a vacina atual protege contra casos graves provocados pela variante ômicron daria aos cientistas mais tempo para desenvolver a abordagem contra a nova mutação. Se as doses de reforço atuais ainda oferecerem de 85% a 90% de proteção contra a doença, "teríamos mais tempo para adaptar a vacina".

Segundo Sahin, ele já esperava que uma variante do coronavírus com muitas mutações surgiria em algum momento, mas que isso ocorreu antes do previsto. "Esperava para algum momento do próximo ano, e já está entre nós", disse.

Ele afirmou ainda que a probabilidade de que as pessoas tenham que se vacinar anualmente contra a covid-19 está aumentando, da mesma forma como ocorre com a vacina da gripe.

No início do ano, a BioNTech e a Pfizer desenvolveram em 95 dias uma vacina eficaz contra a variante delta, em meio a temores de que a fórmula inicial não funcionaria contra essa cepa. Mas a nova versão acabou não sendo utilizada, já que a vacina atual se provou eficiente para proteger contra a delta.

MODERNA: ATUALIZAÇÃO PRONTA EM MARÇO: O presidente da farmacêutica americana Moderna, Stéphane Bancel, que produz uma vacina contra a covid-19 com a mesma tecnologia usada pela Pfizer-BioNTech, também afirmou na semana passada que espera uma queda da eficácia dos imunizantes contra a ômicron, mas que ainda levará algum tempo para medir qual será a magnitude.

Mesmo que ainda não haja dados sobre o desempenho das atuais vacinas, ele disse ser provável que o alto número de mutações da ômicron torne necessário o desenvolvimento de uma nova versão da vacina

Ele disse que a Moderna já trabalha em uma nova versão da vacina e que ela estará testada e pronta para solicitar autorização a autoridades sanitárias em março. Essa versão combateria especificamente as mutações da variante ômicron e seria aplicada como dose de reforço. Segundo Bancel, seria a forma mais rápida de reagir à nova variante.

A Moderna também está desenvolvendo uma vacina capaz de combater até quatro variantes diferentes do coronavírus, incluindo a ômicron, mas ela levará mais vários meses para ficar pronta.

OUTRAS EMPRESAS TAMBÉM ANALISAM ÔMICRON: A Johnson & Johnson informou na semana passada que seus pesquisadores "buscam uma variante da vacina específica para a ômicron, e a desenvolverão conforme o necessário”.

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, que desenvolveu uma vacina contra a covid-19 com a farmacêutica AstraZeneca, disse que ainda não há evidências de que as vacinas atuais não evitariam manifestações grave da doença em pessoas infectadas pela ômicron, mas que estava pronta para desenvolver uma atualização do imunizante se fosse necessário.

Na Rússia, o Instituto Gamaleya e o Fundo Russo de Investimentos Diretos, que desenvolveram e promoveram as vacinas Sputnik, anunciaram que deram início aos trabalhos para adaptar o imunizante para combater a ômicron.

"O Instituto Gamaleya acredita que a Sputnik V e a Sputnik Light irão neutralizar a ômicron, uma vez que possuem a eficácia mais alta contra as outras mutações”, disse o Fundo Russo em nota, acrescentando que, se for necessário modificar a vacina, ela estaria pronta para produção em massa em 45 dias.

Até o momento, 40 países já registraram casos da variante ômicron, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Portugal, China, Índia e África do Sul. Fonte: Deutsche Welle – 05.12.2021 


domingo, 5 de dezembro de 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 04 de dezembro de 2021

Coronavírus: Situação do Brasil até 04 de dezembro de 2021

 

Coronavírus: Taxa de internação de não vacinados na Itália é 10 vezes maior

 Um relatório do Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália mostrou no  sábado (4) que o risco de hospitalização para uma pessoa que não foi vacinada contra a Covid-19 é 10 vezes maior do que para quem foi imunizado há menos de cinco meses.

Segundo o ISS, a taxa de internação em terapia intensiva é de 16 vezes maior, enquanto que o índice de morte é nove vezes maior entre os não vacinados em comparação com os que receberam o fármaco.

Os dados contidos no monitoramento semanal faz um balanço da eficácia da vacinação nos cinco meses após a conclusão do ciclo vacinal.

"Cinco meses após o término do ciclo de vacinação, a eficácia da vacina na prevenção da doença, tanto na forma sintomática quanto na assintomática, cai de 75% para 44%", diz o texto.

O documento ressalta ainda que a eficácia da vacina na prevenção de casos de doença grave permanece elevada, pois a eficácia para vacinados com curso completo a menos de cinco meses é igual a 93% em relação aos não vacinados. Já a taxa para vacinados a mais de cinco meses é igual a 85% em comparação com pessoas não imunizadas. Fonte: Ansa Brasil - 04 Dez 2021


sábado, 4 de dezembro de 2021

Risco de pegar covid com máscara PFF2 é mínimo, diz estudo

Se usada corretamente, proteção facial oferece quase 100% de proteção contra infecção pelo coronavírus, concluem pesquisadores da Alemanha. Sem máscara, probabilidade de se infectar é de 90%, mesmo com distanciamento.

Máscaras do tipo PFF2 (equivalentes a outros padrões internacionais conhecidos como N95, KN95 e máscaras P2) oferecem quase 100% de proteção contra a covid-19, aponta um estudo do Instituto Max Planck, da Alemanha.

Se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%. Se a pessoa estiver vacinada, o risco de contrair a doença é ainda menor, apontam os pesquisadores.

No entanto, segundo os cientistas, a redução do risco depende de a máscara ser usada da maneira correta. Para ter a proteção ideal, o clipe de metal deve estar bem ajustado ao nariz, pressionando-o lateralmente.

Se a máscara não estiver corretamente encaixada ao rosto, o risco de infecção no mesmo cenário sobe para cerca de 4%, aponta o estudo, publicado na revista científica PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A análise também demonstrou que máscaras PFF2 bem encaixadas ao rosto protegem 75 vezes mais que máscaras cirúrgicas – as quais, no entanto, reduzem o risco de infecção para no máximo 10% se também forem bem ajustadas.

Os pesquisadores afirmaram que seus cálculos são bastante conservadores. "Na vida cotidiana, a probabilidade real de infecção é certamente de dez a cem vezes menor", afirma Eberhard Bodenschatz, pesquisador que liderou o estudo.

SEM MÁSCARA, RISCO DE CONTAMINAÇÃO É ALTO: Por outro lado, a análise de encontros entre duas pessoas sem máscara apontou que, se um indivíduo saudável ficar por alguns minutos diante de um infectado, mesmo a uma distância de 3 metros, há uma probabilidade de 90% de ocorrer uma infecção.

Apesar da distância de 3 metros, os pesquisadores ressaltam que o risco é enorme quando se entra em contato com infectados com uma carga viral alta, como ocorre no caso da atualmente dominante variante delta do coronavírus, por alguns poucos minutos e sem máscara.

"Nossos resultados demonstram mais uma vez que o uso de máscaras em escolas e também em geral é uma boa ideia", conclui Bodenschatz. Fonte:  Deutsche Welle - 4 de dezembro de 2021

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 02 de dezembro de 2021



Coronavírus: Situação do Brasil até 02 de dezembro de 2021