O jogo entre Santos e Barcelona mostrou realmente o espírito brasileiro na antevéspera do jogo, a Globo enaltecendo o novo reizinho santista, muito provável com mais interesse mercadológico do que no futebol, alguns comentaristas dizendo que o Santos poderia duelar igual por igual com o Barcelona. Na teoria o brasileiro é confiante, acha que tudo acaba no espírito de carnaval, é o melhor do mundo, etc. Quando o time entrou no campo de batalha o peixe parecia que estava fora d´água, não sabia como nadar no seco, e o Barça jogando em conjunto e tendo planejamento tático envolvia o peixe.
Isso mostra que no esporte, como numa organização industrial o planejamento é muito importante. Os comentaristas e técnicos tentaram prever o que iria acontecer, mas na realidade será sempre diferente. Eles são os futurólogos e não enxergam a realidade. O Santos foi o rato que ruge diante de um leão faminto de gol.
Como disse Sun Tzu na arte de guerra; “a velocidade no campo de batalha é a essência da guerra. Avançar com rapidez não significa fazer as coisas às pressas. Na realidade, a velocidade requer muito preparo. E o Barça teve muito preparo e planejamento tático. Venceu o time com organização de planejamento. E o perdedor nada mais era do que um time amador. Como é a mentalidade do nosso futebol.
Veja outra mentalidade: Pelo título mundial, o Santos já havia combinado premiação de R$ 4 milhões ao elenco. Cerca de R$ 3,5 milhões seria dividido entre os jogadores, em acordo selado com o elenco antes mesmo do embarque para o Japão. Já o treinador Muricy Ramalho levaria sozinho R$ 500 mil.
Ao campeão Barcelona a Fifa paga US$ 5 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões). A premiação é bem abaixo dos 9 milhões de euros (cerca de R$ 19,8 milhões) recebido pelo clube neste ano pelo título da Liga dos Campeões.
Diferentemente do Santos, o Barcelona não paga prêmio aos jogadores do elenco no Mundial. O treinador Josep Guardiola também não leva nada pela conquista.
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