sexta-feira, 29 de março de 2024

Coronavírus: Situação do Brasil até 28 de março de 2024

 

O que é a Sexta-Feira Santa

Embora a Sexta-Feira Santa esteja ligada ao domingo de Páscoa, as datas têm origens e significados diferentes para cristãos e judeus. Para os seguidores de Jesus Cristo, a Sexta-Feira Santa é o dia em que o Filho de Deus teria sido crucificado e morto. E a Páscoa, para os cristãos, celebra sua ressurreição.

Os judeus, por sua vez, celebram apenas a Páscoa, que relembra a liberação do povo judaico da escravidão no Egito, chamada de "Pessach".

A Sexta-Feira Santa está dentro da chamada Semana Santa, em que os católicos celebram a última semana de Cristo. Tudo começa no Domingo de Ramos, o último antes do domingo de Páscoa, o qual marca a entrada de Jesus em Jerusalém. A quinta-feira é o dia da Última Ceia de Jesus e quando ele lavou os pés dos discípulos. Na sexta-feira, houve a crucificação e no domingo, é a ressurreição.

Fontes: Anderson Batista Monteiro, padre e professor do departamento de Teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Fabio de Souza Balbino, padre e professor do departamento de Teologia da PUC-Rio; UOL, em São Paulo-29/03/2024  

domingo, 24 de março de 2024

Dengue: Brasil registra mais de 2 milhões de casos

A fêmea adulta do Aedes aegypti após uma refeição de sangue. — Foto: Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC)

O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024.

Do total de 2.010.896 casos prováveis,

1.     682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação.

2.     De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA

Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8).

Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis;

Paraná (coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis); e Goiás (coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis).

 No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Lá, já são 149.797 casos prováveis.

A unidade da federação com maior número de casos prováveis é São Paulo (379.222). O coeficiente registrado no estado, segundo o levantamento, é de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Na quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023, quando foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos. Naquele ano, a doença matou 1.094 pessoas. Há ainda 218 óbitos sob investigação. 

CASOS MAIS GRAVES

 “Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, acrescentou a secretária.

TEMPO MÉDIO DOS SINTOMAS

Na oportunidade, ela informou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de quatro dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias.

“O quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar o quadro de saúde. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, destacou Ethel Maciel. Fonte: Agência Brasil- Brasília -Publicado em 22/03/2024