sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 26 de janeiro de 2023

 

Coronavírus: Situação do Brasil até 26 de janeiro de 2023

 






















Vacinação

Os números reunidos pelo consórcio indicam que mais de 108,5 milhões de brasileiros receberam a dose de reforço.

·        Dose de reforço: 108.522.371 (50,52% da população total e 60,41% da população vacinável**)

·        Totalmente imunizados (receberam duas doses ou dose única): 173.061.759 (80,56% da população total e 86,46% da população vacinável*)

·        Parcialmente imunizados (que receberam apenas uma das doses necessárias): 182.704.885 (85,05% da população total e 91,28% da população vacinável*)

·        Crianças de 3 a 11 anos totalmente imunizadas: 11.123.266 (42,1% da população entre três e 11 anos)

·        Crianças de 3 a 11 anos com a primeira dose: 15.897.122 (60,16% da população entre três e 11 anos)

  • Total de doses aplicadas: 464.288.212 (84,81% das doses distribuídas para os estados). Fonte: g1 - 26/01/2023

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Goshiwon: Como é viver em microapartamento de 3m² na Coreia do Sul

O primeiro contato da influencer Thais Midori, de 27 anos, com a Coreia do Sul foi há 16 anos com as bandas do estilo kpop.

Aos 20 anos, descobriu que podia fazer um intercâmbio para o país e estudar a língua. Desde então, viaja para o território coreano todo ano, sempre com o intuito de explorar a cultura. A primeira vez permaneceu seis meses e, depois, voltou durante as férias de janeiro e de julho.

Ao chegar lá, ela se deu conta de que a hospedagem era muito cara — e uma maneira de economizar seria ficar nos microapartamentos conhecidos como goshiwon, que têm apenas cerca de cinco metros quadrados e, às vezes, três.

Na maioria das vezes em que ia estudar no país, ela optava por dormir nesse tipo de alojamento. "Em um hotel barato, 17 dias, por exemplo, você gasta R$ 3.500", afirma. Já um aluguel desse tipo de acomodação sai, em média, R$ 1.900 por mês, segundo ela.

O QUE É GOSHIWON

Goshiwons são moradias pequenas e bem mais em conta do que apartamentos convencionais coreanos. Foram pensados para estudantes que desejam ficar muito tempo se preparando para concursos públicos, que usarão o alojamento somente para dormir, ou para idosos que moram sozinhos e não têm condições financeiras de arcar com alugueis mais caros.

Quando o inquilino escolhe morar em um desses, ele pode optar por apartamentos com janela, sem janela, com banheiro privado ou compartilhado. As cozinhas e lavanderia são coletivas e alguns andares são divididos para homens e mulheres.

A grande vantagem desta moradia é a isenção de "alugueis calção" e um contrato de um ano. Diferentemente das outras habitações coreanas, que exigem um valor antecipado, basta a pessoa ter dinheiro para pagar o aluguel.

A moradia é uma alternativa para quem não tem tantos recursos financeiros e, ainda assim, deseja morar na capital Seul e em outras cidades coreanas, segundo elas.

'DESCONFORTÁVEL'

Devido ao preço, não há muitas regalias em acomodações como essa. Quanto mais barato for, menos facilidades o apartamento terá. Há locais em que, mesmo tendo janela, a abertura dá para o corredor e o inquilino nunca verá a rua.

De acordo com Thais, o maior problema em seu goshiwon era a circulação de ar. Nesses apartamentos, quem controla o ar condicionado e o aquecedor, segundo ela, são os donos do imóvel, o que dificulta a regulagem dos aparelhos caso a pessoa sinta muito frio ou calor.

"Eu não podia tomar banho quente nem no inverno porque o quarto ficava todo úmido. Mesmo se eu abrisse a janela não batia vento. O ar não sai."

Ela relembra que pediu para ligar o ar condicionado por mais tempo e a proprietária cedeu um ventilador. "No verão é muito quente. Tinha uma vizinha de Manaus que não conseguia acreditar. É um ar quente que fica em volta de você o tempo todo. Já no frio, eu tinha cobertor elétrico", diz Thais.

Em relação às cozinhas, alguns gostam dos "mimos" oferecidos pelos proprietários dos goshiwons. No local, sempre há miojo e arroz para os moradores. "Tinha dia que comia miojo e arroz. Sempre vai ter um arroz pronto na panela, sacos de miojo para fazer e kimchi (acelga fermentada)", conta Thais.

'NUNCA ALUGUE SEM VISITAR'

É muito comum ver placas pelos bairros anunciando goshiwons, além de conseguir indicações de amigos, segundo as entrevistadas. Também há sites que disponibilizam esse tipo de imóvel.

No entanto, há lugares que podem ter problemas com mofo, por exemplo, de acordo com os relatos. Por isso, é importante visitar a acomodação antes de fechar qualquer contrato.

Também é comum encontrar esses miniapartamentos em sites de hospedagem, como Airbnb, para estadias de longa ou curta duração. O valor mensal pelo aplicativo, por exemplo, pode sair por US$ 700 (cerca de R$ 3.500). "Você tem uma proteção do app, porque quando você lida diretamente com um coreano é mais difícil", afirma Thais.

Há casos de encontrar cabelo no banheiro, lençol que não foi bem limpo e até de outra pessoa.

E dizem que é necessário ir com a mente aberta, pois a experiência pode ser bem claustrofóbica, segundo a brasileira e recomenda que você domine um pouco de coreano ou vá com alguém que domine a língua, pois muitos proprietários são idosos e não falam inglês ou outro idioma.

'MINIAPARTAMENTOS' MAIORES

Outra opção comum de moradia são os apartamentos menores que os tradicionais, mas um pouco maiores do que os de cinco ou três metros quadrados.

Eles são chamados de one room (um quarto) — parecidos com kitnets convencionais do Brasil. Alguns podem ter até 10 ou 16 metros quadrados. Para essas moradias, porém, é necessário um contrato de um ano, com depósito. Fonte: BBC Brasil - 18 janeiro 2023