sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Uso de máscara volta a ser obrigatório no transporte público de SP

O uso de máscara no transporte público volta a ser obrigatório a partir deste sábado (26) na capital paulista. A decisão foi tomada com base na análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde para prevenir o avanço dos casos de covid-19. O governo estadual está recomendando que a medida seja adotada por todos os municípios do estado, além de alertar a população para que todos completem o ciclo vacinal, importante para garantir maior proteção contra o coronavírus e amenizar os efeitos do vírus.

Para reforçar a medida e conscientizar a população sobre os cuidados de prevenção e combate à disseminação do coronavírus, a prefeitura da capital paulista começou na segunda-feira (21) a distribuir de máscaras nos 32 terminais de ônibus da cidade, das 7h às 10h. A ação continua na próxima semana. Até o momento foram distribuídas mais de 350 mil máscaras.

Em seis terminais (Santo Amaro, Vila Nova Cachoeirinha, Sacomã, Parque D. Pedro, Itaquera e Pinheiros) ocorre também no mesmo horário a vacinação contra a covid-19 para a população acima de 3 anos de idade. Até esta quinta-feira (24), foram aplicadas 3.715 doses nesses locais.

A vacinação ainda está disponível em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) e assistências médicas Ambulatoriais Integradas (AMA/UBS) de segunda-feira a sexta-feira, e, aos sábados, nas AMA/UBS Integradas, das 7h às 19h. Os endereços das unidades podem ser consultados no Busca Saúde na pagina da prefeitura.

Segundo nota do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do dia 23, as internações por covid-19 em leitos de enfermaria e UTI cresceram 156% e 97,5% respectivamente nos últimos 14 dias, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações.

“A velocidade de aumento de internações [5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias] e taxas de ocupação de leitos de UTI [44% no estado de São Paulo e 59% na região metropolitana de São Paulo] é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado”, diz nota do conselho.

De acordo com o conselho, apesar do patamar alto na região metropolitana de São Paulo, observa-se aumento também nas regiões do interior e litoral do estado, inclusive com profissionais da saúde sendo afastados do trabalho por serem infectados com a covid-19.

O conselho alerta ainda para a circulação de diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo de casos relacionados à subvariante BQ1.

“As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades ou imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas”, informa o conselho.

Segundo levantamento do conselho, há pelo menos 10 milhões de adultos que não tomaram a primeira dose de reforço e 7 milhões sem a segunda dose de reforço, e há a necessidade de aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes. Fonte: Agência Brasil - São Paulo- Publicado em 25/11/2022 - 11:12


China registra 31.4 mil casos de covid e bate recorde na pandemia

Apesar da política de "covid zero", país tem mais de 31 mil infecções em 24 horas, número mais alto desde o início da pandemia. Milhões estão em isolamento. Autoridades decretam "guerra de aniquilação'' contra o vírus.

As autoridades chinesas relataram nesta quinta-feira (24/11) um recorde de infecções pelo coronavírus. Foram 31.444 novos casos em 24 horas. Este é o número diário mais alto registrado no país desde o início da pandemia, há quase três anos. Mas em comparação com cifras de outras nações e a grande população de 1,4 bilhão de pessoas, o número é relativamente pequeno.

COVID ZERO

No entanto, o Estado chinês segue uma estrita política de "covid zero" desde o surto em Wuhan, surgido no início de 2020. Assim, onde quer que o vírus apareça, medidas duras são tomadas: rastreamento de contatos, isolamento forçado em alojamentos centrais, fechamento de escritórios e lojas, restrições de saída em cidades com mais de um milhão de habitantes, proibições de viagens.

Atualmente, milhões de chineses são afetados por tais medidas. Isso inclui a população na metrópole econômica de Cantão, no sul, e na capital, Pequim.

De acordo com virologistas, o fato de os números terem subido em todo país de forma tão acentuada recentemente se deve principalmente a novas variantes de ômicron que são altamente contagiosas.

CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS

A economia está sendo afetada severamente com os recorrentes lockdowns. A meta de crescimento de 5,5% prevista pela liderança do regime chinês para este ano provavelmente ficará distante de ser atingida.

Além disso, as duras medidas restritivas e os constantes testes em massa causam irritação em parte da população.

Não há estratégia de saída da estratégia "zero covid". Milhões de idosos não estão completamente vacinados. Há temores de que o sistema de saúde entre em colapso se o vírus se espalhar descontroladamente.

Moradores de oito distritos de Zhengzhou, lar de 6,6 milhões pessoas, foram instruídos a ficar em casa por cinco dias a partir desta quinta-feira, só podendo sair para comprar comida ou receber tratamento médico. Testes diários em massa foram ordenados no que o governo da cidade chamou de "guerra de aniquilação'' contra o vírus.

O número de casos diários tem aumentado constantemente no país. Nesta semana, autoridades relataram as primeiras mortes por covid-19 na China em seis meses, elevando o total de óbitos para 5.232 desde o início da pandemia.

BLOQUEIOS E TESTES EM MASSA

Cantão suspendeu na segunda-feira o acesso ao distrito de Baiyun, de 3,7 milhões de residentes, enquanto habitantes de algumas áreas de Shijiazhuang, uma cidade de 11 milhões de pessoas a sudoeste de Pequim, foram instruídos a ficar casa enquanto testes em massa são realizados.

Pequim abriu um hospital em um centro de exposições. A administração da capital chinesa suspendeu acesso à Universidade de Estudos Internacionais de Pequim após registrar um caso de contágio. Alguns shoppings e prédios de escritórios foram fechados, e o acesso foi bloqueado para alguns conjuntos de apartamentos.

Embora as fronteiras da China permaneçam praticamente fechadas, o governo afirma que tem "otimizado e facilitado o processo de saída e entrada de executivos e pessoal especializado de empresas multinacionais e empresas estrangeiras e seus familiares na China". Fonte: Deutsche Welle – 24.11.2022  

Comentário:  COVID-19 na China

Casos Confirmados:297.516

Óbitos: 5.232

Recuperados: 265.471

Casos ativos: 26.813

Fonte: Worldometer - Last updated: November 24, 2022, 19:35 GMT

População: Em 2021, 1,41 bilhão conforme dados de  National Bureau of Statistics of China in January 2022,