domingo, 22 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação da China até 22 de novembro

 A China continental relatou 16 novos casos de covid-19 nessa sexta-feira (20), abaixo dos 17 do dia anterior, com sete casos de transmissão local e nove casos originados no exterior, informou hoje a Comissão Nacional de Saúde. Em seu boletim diário, a comissão disse que cinco das transmissões locais ocorreram em Tianjin e duas em Xangai.

Tianjin, que é vizinha da capital Pequim, lançou um programa de triagem universal de três dias, que abrange quase 3 milhões de moradores no sábado. Autoridades locais disseram que uma comunidade em Tianjin foi colocada em lockdown e cerca de 1.900 pessoas estão em quarentena, de acordo com o jornal China Daily.

Medidas cautelares estão sendo tomadas no distrito de Pudong, em Xangai, informaram autoridades da cidade. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 21/11/2020  

Comentário:

Casos confirmados: 86.431

Óbitos: 4.634

Recuperados: 81.481

Fonte: Worldometer - Last updated: November 22, 2020, 20:23 GMT

Coronavírus: Situação do Brasil até 21 de novembro



Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 22 de novembro


sábado, 21 de novembro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 20 de novembro


 

Coronavírus: Número de mortes por covid-19 nos EUA passa de 250 mil

 Os Estados Unidos ultrapassaram a trágica marca de 250 mil mortes por covid-19 na quarta‑feira (18/11), segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Nas últimas 24 horas, a instituição registrou mais de 1.300 novos óbitos.

Também foram contabilizados mais 137 mil casos da doença nesta quarta-feira, elevando o total para 11,48 milhões.

Em março, o Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e integrante da força-tarefa para combater a pandemia, havia previsto que a pandemia poderia provocar a morte de até 240 mil americanos.  O país já ultrapassou essa marca, e ainda não há um fim à vista.

Especialistas apontam que, nesse ritmo, o país poderá em breve registrar 2 mil mortes por dia ou mais, igualando ou ultrapassando o pico da doença durante a primavera (norte). O dia mais mortal da pandemia nos Estados Unidos foi 15 de abril, quando o número diário de vítimas registrado chegou a 2.752. Especialistas citados pelo jornal New York Times apontam ainda que mais 100 mil a 200 mil americanos poderão morrer nos próximos meses. Nesta segunda onda, a doença tem se espalhado com mais força pelo interior do país, o que não havia ocorrido no primeiro pico da doença.

A marca de 250 mil mortes é maior do que o número de perdas de militares americanos em praticamente todos os conflitos já enfrentados pelo país, com exceção da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Civil.

Os EUA são de longe o país mais afetado pela pandemia no mundo, à frente da Índia e do Brasil.

O número de hospitalizações por coronavírus também vem crescendo de maneira alarmante no país, ultrapassando a marca de 76 mil na terça-feira, o maior número desde o início da pandemia.

 NOVA YORK FECHA ESCOLAS: Em meio ao aumento de casos no país, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que a cidade fechará suas escolas públicas a partir de quinta (19/11) como "precaução", devido ao aumento dos casos de covid-19.

De Blasio escreveu no Twitter que a cidade atingiu uma taxa de 3% de contágios entre as pessoas testadas em um período de sete dias, o limite estabelecido pelo município para reverter o processo de abertura escalonada de escolas.

"Devemos combater a segunda onda da covid-19", afirmou o prefeito em uma breve mensagem divulgada após ele desistir de comparecer à entrevista coletiva que ele concede diariamente.

As autoridades nova-iorquinas tinham anunciado, durante o verão, que as escolas voltariam a fechar se 3% de todos os testes feitos para detectar a presença do SARS-CoV-2 na cidade tivessem  resultado positivo.

A taxa de infecções contabilizadas aproximou-se desta porcentagem na última semana. Nova York tem mais de um milhão de estudantes no ensino público, que agora continuarão os estudos de maneira remota. Até o final de outubro, apenas 25% dos estudantes tinha regressado às aulas presenciais, uma porcentagem mais baixa do que aquela prevista pelas autoridades nova-iorquinas.

O regresso às aulas presenciais havia ocorrido em fases: em 21 de setembro para as creches e estudantes com necessidades especiais, em 29 de setembro para o ensino básico e 1 de outubro para o secundário. Apesar da reabertura, mais de 1.000 estabelecimentos de ensino permaneceram temporariamente fechados durante este período, devido à detecção de casos de covid-19 e ao aumento do número de infecções em várias regiões da cidade. Fonte: Deutsche Welle – 18.11.2020

Comentário: Dados atuais

Casos confirmados – 12.346.783

Óbitos: 261.101

Recuperados: 7.346.221

Fonte: Worldometer - Last updated: November 21, 2020, 19:12 GMT

Coronavírus: Internações por covid-19 em hospitais privados aumentam em São Paulo

Levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) mostrou que 44,74% dos hospitais privados do estado tiveram aumento das internações de pacientes com o novo coronavírus nos últimos 15 dias. Os dados também mostram que 46,06% registraram aumento no número de diagnósticos da covid-19 neste mesmo período.

 “Este é um indicativo de que o número de casos vem aumentando e de que aquela tendência da curva de baixa está dando um pico. Não significa ainda que inverteu, mas aparentemente, por enquanto, é só um pico e precisamos ter muita atenção em relação a isso. Pelo desenho epidemiológico, não estamos vivenciando uma segunda onda de covid. Estamos, talvez, em um momento de repique de casos ainda da primeira onda”, disse o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin.

RELAXAMENTO DA POPULAÇÃO: Para o médico, o aumento de casos pode ser atribuído ao fato de que possa ter havido um relaxamento da população com as medidas de segurança, tanto as individuais (uso de máscara, distanciamento social, lavagem das mãos) como as coletivas (evitar aglomerações, restaurantes manterem distanciamento entre as mesas, shoppings centers limitando número de pessoas).

“Eu noto um relaxamento disso e essa falta de civilidade nossa está cobrando o preço agora. Existe também um percentual das pessoas que são negativistas e sempre refratárias a tudo, mas a grande parte das pessoas ouve as autoridades sanitárias, políticas, líderes empresariais, setoriais. Se essas lideranças não se conscientizarem e passarem uma visão correta, muitas pessoas seguirão o inadequado. Uns porque vão seguir mesmo e outros porque vão entender que a situação já está sob controle", observou.

A pesquisa foi respondida por 20% dos 383 hospitais privados não filantrópicos de 17 regiões administrativas do estado de São Paulo, totalizando 76 unidades com 7.516 leitos. Dessas, 71% se disseram preparadas para o atendimento de pacientes com covid-19, mantendo os atendimentos a pacientes não covid-19 e os procedimentos eletivos.

Segundo Balestrin, no início da pandemia, um dos motivos para que a quarentena fosse mais rígida foi que os hospitais não se sentiam preparados para atender os pacientes com covid-19, o que ocasionou filas, mortes e as imagens de covas sendo abertas em série para comportar o número de óbitos.

"Seis meses depois temos os hospitais preparados, todos já aprenderam a fazer o fluxo de pacientes separados, o que é muito importante, porque não paralisa o atendimento dos outros pacientes. O que aconteceu em março foi que paramos o atendimento daqueles que tinham outros problemas e essas pessoas acabaram piorando porque não foram operadas ou consultadas a tempo”, ressaltou Balestrin.

O médico recomendou que os pacientes que estão ou fazem algum tratamento, continuem e mantenham cirurgias ou outros tipos de procedimentos marcados, e reforçou a importância de seguir todos os protocolos de prevenção contra a covid-19.

 “É importante que as pessoas saibam que os casos estão aumentando, mas que elas têm um papel importante que é o de continuar com o distanciamento social, uso de máscara e a utilização de álcool em gel ou sabão para a higienização das mãos com muita frequência”, alertou Balestrin.

O médico disse ainda que é difícil dizer se houve precipitação em flexibilizar a reabertura das atividades porque todos os dados indicavam que era possível afrouxar as medidas. Segundo ele, cada cidade tem seu histórico e apesar de o governo federal e o estadual orientarem, quem executa são as prefeituras, que estão mais próximas do cidadão.

"Como as pessoas circulam, pode ser que em uma cidade não haja nenhum caso, mas os moradores de uma cidade que tem casos podem levar para onde não há. No Brasil não ocorreu, mas em países da Europa não se permitiu que as pessoas fossem de uma cidade para a outra. Nós nunca tivemos isso aqui, sempre correndo risco, mas pareceu ser uma decisão acertada. O que pode ter acontecido é que as pessoas podem ter se sentido um pouco mais liberadas e são muitas as histórias de aglomerações”, afirmou. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 20/11/2020