sábado, 3 de outubro de 2020

Coronavírus: Índia supera 100 mil mortes

O Ministério da Saúde da Índia confirmou neste sábado (03/10) que o país contabilizou 100.842 óbitos em decorrência da covid-19, o terceiro maior número de mortes pela doença no mundo, atrás de Estados Unidos e Brasil.

A Índia também registrou 6,47 milhões de infecções pelo coronavírus e se encaminha para superar os EUA (7.600.175 casos) como o país mundialmente com mais casos dentro das próximas semanas.

Setembro foi o pior mês da Índia desde o início da pandemia, com média diária de mortes superior a mil. Ainda assim, os especialistas alertam para as baixas taxas de testes realizados na Índia em comparação com muitos outros países. Por conta disso, provavelmente o número real de casos é muito mais alto.

"60 milhões de contágios"

No início da semana, a principal agência responsável pelo gerenciamento da pandemia da Índia divulgou uma pesquisa sugerindo que cerca de 60 milhões de indianos poderiam ter contraído o vírus.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e seu governo nacionalista hindu têm sido criticados pela gestão do vírus e pela economia em contração, que deixou milhões de desempregados.

Os números gerais mostram que os centros urbanos da Índia foram responsáveis por quase 80% do número de mortos, mas especialistas em saúde alertam para uma "lenta onda" que surge no vasto interior do país.

Especialistas em saúde pública dizem que um bloqueio desordenado, que levou milhões de trabalhadores migrantes a fugirem das cidades para o interior, complicou ainda mais a batalha contra o vírus.

Mesmo assim, a Índia se prepara para reabrir cinemas e parques de entretenimento com capacidade limitada a partir de 15 de outubro. Epidemiologistas alertam que a situação pode piorar ainda nos próximos meses, durante o inverno e a temporada de festivais religiosos. Fonte: Deutsche Welle – 03.10.2020

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 30 de setembro


 

Coronavírus: Situação do Brasil até 30 de setembro

 



Coronavírus: Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19

 O mundo superou oficialmente na madrugada de terça-feira (29/09) a marca de um milhão de mortes por covid-19 desde que o novo coronavírus foi detectado na China, em dezembro passado. Mais cedo, o planeta ultrapassou a marca oficial de 33 milhões de casos de covid-19, segundo dados da universidade americana Johns Hopkins,

Nos quase nove meses desde que a primeira morte pela doença foi oficialmente declarada na China, em 11 de janeiro, a crise provocou uma acentuada crise econômica pelo mundo, instabilidade política, a imposição de medidas de distanciamento social e uma corrida pelo desenvolvimento de uma vacina eficaz. Nas últimas semanas, países europeus que haviam sido duramente afetados pela doença entre março e abril, vêm observando um novo aumento acentuado de casos.

O número de mortos no mundo dobrou nos últimos três meses. Em 28 de junho, eram 500 mil mortos. Em 10 de abril, 100 mil.

Já a cifra de infecções declaradas em nível global triplicou desde o fim de junho, quando o planeta contava com 10 milhões de casos.

Número de mortes

De acordo com o balanço atualizado em tempo real pela Universidade Johns Hopkins, este é o panorama da letalidade da pandemia em 29/09:

Estados Unidos: 205.091 mortes;

Brasil: 142.058 mortes;

Índia: 96.318  mortes;

México: 76.603  mortes;

Reino Unido: 42.090 mortes;

Itália: 35.851;

Peru: 32.324;

França: 31,822;

Espanha: 31.411;

Irã: 25.779 mortes.

Juntos, EUA e Brasil respondem por 35% do total de mortes pela doença no mundo que foram oficialmente identificadas. Para efeito de comparação, os dois países somadas representam apenas 7% da população do planeta.

Número de casos

Os EUA também lideram o ranking, com 7.149.073, seguidos por Índia (6.145.291), Brasil (4.745.464) e Rússia (1.162.428). Nenhuma outra nação ultrapassou a barreira do 1 milhão de casos.

Assim como o Brasil, a liderança americana também adotou uma abordagem que minimizou os efeitos do coronavírus, estimulando que as pessoas voltassem ao trabalho mesmo quando as mortes estavam em crescimento acelerado.

Após a divulgação do registro de 1 milhão de mortes, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou o que classificou como "marca agonizante" no número de mortos provocados pela covid-19 e exortou a sociedade a aprender com os erros para superar a pandemia.

"O mundo deve lamentar hoje um número terrível: a perda de um milhão de vidas como resultado da pandemia da covid-19", disse Guterres numa mensagem vídeo.

"Eram pais e mães, mulheres e maridos, irmãos e irmãs, amigos e colegas", disse o secretário-geral.

Guterres também disse que embora o fim da pandemia ainda não esteja à vista, o mundo pode "superar este desafio", mas que para que isso aconteça as pessoas devem "aprender com os erros".

"A liderança responsável é essencial. A ciência é importante. A cooperação é importante. A desinformação mata", advertiu.  "Embora nos lembremos de tantas vidas perdidas, nunca esqueçamos que o nosso futuro depende da solidariedade: como povo unido e como nações unidas", concluiu. Fonte: Deutsche Welle – 29.09.2020