terça-feira, 28 de julho de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 28 de julho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
28/7/2020
27/7/2020



Casos- total acumulado
2.483.191
2.442.375
Óbitos:
88.539
87.618
Casos recuperados:
1.721.560
1.667.667



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
673.092
687.090
Em condição Branda/Leve :
659.630
673.348
Em condição séria ou crítica:
13.462
13.742



Casos- Encerrado:


Casos Recuperados
1.721.560
1.667.667
Óbitos
88.539
87.618
Casos com resultado
1.810.099
1.755.285



Casos novos confirmados
40.816
23.284
Óbitos Novos    
921
614
Óbitos/últimas 24h
314
416
Óbitos em investigação
3.842
3.833
Taxa de letalidade    
3,6%
3,6%
Taxa de mortalidade    
42,1/100mil hab.
41,7/100mil hab.
Taxa de incidência dos casos
1.181,6/100 mil hab.
1.162,2/100 mil hab.
Municípios afetados
97,4% dos municípios (5.570)
97,4% dos municípios (5.570)
 População – 210.147.125


Fontes: Agência Brasil - Publicado em 28/07/2020 - 20:04
Agência Brasil - Publicado em 27/07/2020 - 19:51

Painel Coronavírus: 28/07/2020 19:15; Painel Coronavirus: 27/07/2020 19:00
Região
28/7/2020
28/7/2020
27/7/2020
27/7/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
393.148
11.686
388.205
11.656
Nordeste
810.780
27.886
795.639
27.592
Centro Oeste
230.351
4.861
223.105
4.683
Sudeste
843.402
39.723
837.243
39.449
Sul
205.510
4.383
198.183
4.238
Total
2.483.191
88.539
2.442.375
87.618


Coronavírus: Situação do Chile até 27 de julho

Coronavírus – COVID 19 - Chile
27/07/2020
26/07/2020
25/07/2020
Total de casos confirmados
347.923
345.790
343.592
Casos Novos
2.133
2.198
2.287
Casos novos com sintomas
1.475
1.620
1.752
Total de casos ativos confirmados
18.782
18.583
18.403
Mortes
9.187
9.112
9.020
Casos recuperados
319.954
318.095
316.169
Fontes: Ministerio de Salud de Chile– Reportes Diarios – 27 de julio de 2020
Ministerio de Salud de Chile– Reportes Diarios – 26 de julio de 2020

Ministerio de Salud de Chile– Reportes Diarios – 25 de julio de 2020

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A arriscada história da vacinação

A pandemia de covid-19 trouxe o anseio por uma vacina contra o novo vírus. Hoje considerado praxe, método de imunização surgiu a partir de procedimento do século 18 para combater a varíola que podia até levar à morte.
Desde o início da pandemia de covid-19, esperamos por uma vacina que nos devolva nossas vidas normais. Infelizmente, contudo, o processo de produção moderna de vacinas leva tempo e está longe de ser fácil.
Depois que as moléculas certas são descobertas, a vacina precisa passar por uma série de ensaios clínicos e pré-clínicos nos quais é testada em animais e em humanos. Em seguida, uma empresa deve solicitar a aprovação do órgão de saúde pública competente do país ou região de produção. Quando aprovada, uma vacina deve ser produzida e distribuída em massa, possivelmente no mundo todo.
Em séculos passados, porém, produzir uma vacina não era uma tarefa tão complicada.

NO QUE CONSISTE A VACINAÇÃO?
O conceito de vacinação é bastante simples e se baseia na resposta do nosso sistema imunológico: sempre que ele encontra um corpo estranho causador de uma doença na forma de um vírus ou bactéria, produz anticorpos contra uma parte ou mais partes dele. Após um segundo encontro, os anticorpos capturam o patógeno e impedem que ele provoque doenças.
Como algumas patologias são fatais ou causam sintomas graves, é melhor evitá-las de uma vez por todas, se possível, por meio da vacinação. Uma vacina contém vírus ou bactérias inativos ou fracos que o corpo pode usar como modelo para produzir anticorpos sem adoecer. Embora algumas vacinas provoquem sintomas como febre leve ou fadiga, elas geralmente não são tão ruins quanto os causados pelas doenças de verdade.

DE QUEM FOI A IDEIA DA VACINAÇÃO?
Em 1796, o médico e cientista inglês Edward Jenner testou o primeiro procedimento de vacinação, contra a varíola, usando material de uma lesão causada pela varíola bovina, uma enfermidade causada por um vírus semelhante. Hoje, Jenner é amplamente conhecido como o "pai da imunologia".
Curiosamente, no entanto, Jenner não descobriu a vacinação, e sim apenas popularizou um conceito comum chamado de "variolação". Na época, variolação significava usar as crostas secas de um paciente com varíola para dar imunidade a outra pessoa. Em uma pessoa variolada, a doença se manifestava de maneira mais suave.
Muitos de nós tivemos catapora, também chamada de varicela, mas essa doença é muito diferente da varíola apesar do nome semelhante: embora ambos os vírus ataquem as células da pele e formem uma erupção cutânea, a varíola é mais drástica, e os sobreviventes ficam com cicatrizes severas, fazendo desta enfermidade uma das mais mortais de que se tem conhecimento. Trinta em cada 100 pessoas infectadas pela varíola costumavam morrer da doença.

VARIOLAÇÃO
Como mencionado acima, a variolação usava crostas secas da varíola que abrigavam o vírus. Diversos métodos surgiram na sequência.

Alguns médicos esfregavam as crostas secas na pele da pessoa que deveria ser imunizada. Já os chineses moíam as crostas secas até reduzi-las a pó, para então expô-las a vapor quente, danificando assim as partículas virais e reduzindo a quantidade de infecção com potencial de ser transmitida. O pó era então assoprado no nariz da pessoa a ser imunizada.
Na Europa, o método mais popular de variolação era a inoculação: a amostra de varíola obtida de um paciente ou vítima era injetada em um indivíduo por via subcutânea com a ajuda de uma agulha. Hoje em dia, soa um tanto bárbaro inserir em alguém uma agulha que contenha um vírus perigoso, principalmente levando-se em conta não haver garantia de sobrevivência no procedimento. Mas a varíola era um assunto tão sério que, para muitos, o risco parecia valer a pena.

ONDE COMEÇOU A VARIOLAÇÃO?
A variolação remonta a China, Índia e Península Arábica, embora a origem não seja muito clara. A prática chegou a Constantinopla, hoje Istambul, trazida por pessoas vindas do norte da África ou pelos árabes.

ENTUSIASTA DE ALTO ESCALÃO
Em 1718, Lady Montague, esposa do então embaixador britânico, decidiu variolar o filho em Constantinopla após tomar conhecimento da prática. Ela mesma já havia sido infectada com varíola, tendo ficado com cicatrizes severas que deformaram seu rosto.
Quando voltou para casa, comunicou a ideia a seus amigos e membros da família real, que decidiram se submeter ao procedimento. Foi uma atitude muito inteligente, pois uma epidemia de varíola se alastrava pela Europa na época.
Em 1721, um cirurgião escocês, Charles Maitland, realizou um teste de variolação em seis prisioneiros. Todos sobreviveram e, quando expostos à varíola, mostraram-se protegidos ou "imunes", para usar um termo da medicina moderna.
Maitland também variolou duas princesas do País de Gales, o que colocou a prática em moda na Europa. Na América colonial, a variolação foi introduzida por escravos africanos, com testes realizados em Boston pelo reverendo Cotton Mather.
A variolação não é isenta de riscos. Na verdade, indivíduos variolados podem espalhar o vírus e até morrer. No entanto, a taxa de mortalidade era significativamente menor (1 em 100) quando uma pessoa adquiria o vírus por variolação, em contraste com quando se infectava naturalmente (30 em 100). No século 18, esse era provavelmente considerado um risco aceitável. Os indivíduos variolados também apresentavam uma forma mais leve de varíola do que aqueles infectados por acaso, pois as crostas secas usadas no procedimento apresentavam uma forma mais fraca do vírus.

OS AVANÇOS DE JENNER
O fato de que aqueles que ordenhavam vacas não se infectarem com varíola era conhecimento no século 18. A explicação estava na infecção anterior com a varíola bovina, que pertence à mesma família do vírus da varíola comum e compartilha semelhanças estruturais com ele. Assim, ao produzir anticorpos contra a versão bovina, o corpo humano também se protege contra a varíola.
Jenner descobriu que uma ordenhadora de leite, Sarah Nelmes, tinha varíola bovina. Com vírus extraídos de pústulas nas mãos da mulher, ele inoculou então James Phibbs, um garoto de 8 anos de idade. Meses depois, Jenner expôs o garoto à varíola, e o menino não foi infectado. Seu experimento foi repetido em outras pessoas com sucesso.
Em 1801, Jenner publicou A origem da inoculação de vacinas e ficou conhecido como o descobridor da vacina moderna. O termo vacina é derivado da palavra "vacca", que significa vaca em latim, já que Jenner usou a varíola bovina para provar sua observação.

VACINAÇÃO, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO
A vacinação para combater a varíola começou em 1796. Ao contrário da variolação, que usava o vírus da varíola, a vacinação seguiu o exemplo de Jenner de usar o vírus da varíola bovina, menos perigoso, para criar imunidade contra a varíola.
No início, os médicos usavam uma agulha portadora do patógeno bovino e o inoculavam arranhando a pele da pessoa. Mais tarde, a seringa foi inventada, facilitando a administração da vacina.
Em 1959, a Organização Mundial da Saúde iniciou uma campanha global de erradicação da varíola. Depois que muitos desafios foram superados, a entidade anunciou em 1980 que a doença havia sido erradicada.
O vírus da varíola percorreu a Terra por 10 mil anos e matou bilhões de pessoas, com um número de mortes estimado entre 300 milhões e 500 milhões só no século 20. A vacina não apenas impediu muitas mortes, mas também salvou milhões de terem que suportar cicatrizes ou deformidades pelo resto de suas vidas. Fonte:  Deutsche Welle- DW-20.07.2020

Coronavírus: BID apresenta propostas para volta às aulas

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgou documento com propostas de medidas de prevenção e mitigação da pandemia do novo coronavírus no contexto de locais que estão definindo o retorno às aulas.

DISTANCIAMENTO SOCIAL
O primeiro desafio apontado pela organização é manter o distanciamento social. Para isso, seria possível pensar em ações como;
§a reabertura escalonada das escolas,
§a flexibilização do horário das aulas e
§a diminuição do número de horas letivas presenciais.
Uma alternativa é privilegiar áreas rurais, onde os estudantes têm mais dificuldade de acompanhar aulas a distância.

O texto sugere começar pelas séries iniciais, argumentando que as crianças que estão nessa etapa são mais novas e precisam de mais ajuda dos professores. No Distrito Federal, porém, deve ser adotada  recomendação oposta à sugerida pelo BID, com as aulas recomeçando nas séries mais avançadas, sob a alegação de que os adolescentes têm mais condição de respeitar as medidas de prevenção.

DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE AS CADEIRAS
Para evitar o contato, o documento destaca que é preciso respeitar distância mínima entre as cadeiras, de 1 metro a 1,5 m. Conforme estudos do BID, atualmente, a América Latina tem média de espaço por aluno de 1,62 metros quadrados (m2). Em um novo cenário, seria necessário garantir de 2,25 m2 a 4 m2). Há também sugestões sobre como evitar aglomerações em áreas comuns, como locais de alimentação, corredores e banheiros.

LIMPEZA
O segundo desafio é a limpeza e desinfecção das unidades escolares, medida que, segundo o BID, prevê higienização dos locais antes do retorno e manutenção de tais práticas no dia a dia. Esse cuidado envolve tanto a ampliação das equipes de limpeza quanto o envolvimento comunidade escolar na desinfecção das superfícies. Para isso, o texto destaca a importância de manter os kits de limpeza também nas salas de aula.
Além de disponibilizar insumos, é preciso treinar tanto funcionários voltados para essa atividade quanto professores, alunos e funcionários administrativos, o que exige a distribuição de material informativo, como cartazes e panfletos. Os espaços devem ser organizados de modo a favorecer a circulação de ar natural, mantendo-se abertas portas e janelas.
A rotina de higienização, com medidas sanitárias como lavar as mãos frequentemente (de preferência a cada duas horas), evitar levar as mãos ao rosto e usar máscaras de proteção. Como a lavagem das mãos é medida fundamental de prevenção, as escolas devem assegurar água, substância de desinfecção e locais adequados para a prática.

CONTÁGIOS
Em caso de infecção, o BID recomenda que sejam seguidos os protocolos de encaminhamento da pessoa a um posto de saúde, o fechamento temporário da unidade escolar e interdição de áreas usadas pelas pessoas infectadas e desinfecção do local.

Pessoas com sintomas de covid-19 devem ser instadas a permanecer em casa. Os coordenadores das instituições de ensino podem adotar políticas flexíveis de afastamento e licença, o que abrange também aqueles com necessidade de cuidar de pessoas doentes em casa.

CNE e MEC
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou um documento com orientações para a volta às aulas. Contudo, o conteúdo ainda não foi tornado público porque depende da assinatura do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
O Ministério da Educação (MEC) elaborou recomendações para instituições federais de ensino, que, segundo a assessoria da pasta, podem também ser implementadas na educação básica e na infantil pelos estados que assim desejarem. As diretrizes estão disponíveis no portal do MEC.

RISCOS
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou estudo segundo o qual 9,3 milhões de adultos dos grupos de risco (como idosos e pessoas com doenças crônicas) moram com crianças em idade escolar. Estão nessa situação pelo menos 4 milhões de pessoas com diabetes e doenças do coração ou do pulmão.

“Em um cenário otimista, se 10% da população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar necessitarem de cuidados intensivos, cerca de 900 mil pessoas poderão necessitar de UTI [unidade de terapia intensiva]. Se tomarmos como referência a taxa de letalidade observada no país, isso pode representar 35 mil óbitos somente nesta população”, estimam os autores do estudo. Fonte: Agência Brasil - Publicado em 26/07/2020 

Coronavírus: 1,7% dos municípios ainda não tiveram casos confirmados

Apenas 95 dos 5.568 municípios brasileiros ainda não registraram casos confirmados de covid-19 até o momento. Isso equivale a 1,7%, segundo dados do Ministério da Saúde computados até 24 de julho.
As cidades livres de covid-19 estão distribuídas em dez estados: São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Goiás e Bahia. Minas é o estado com mais municípios nesta situação, mas é também o com mais cidades em todo o país (853). Fonte: Agência Brasil - Publicado em 25/07/2020

domingo, 26 de julho de 2020

Coronavírus: Situação do Brasil até 26 de julho

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
26/7/2020
25/7/2020



Casos- total acumulado
2.419.091
2.394.513
Óbitos:
87.004
86.449
Casos recuperados:
1.634.274
1.617.488



Casos- Ativo:


Pacientes atualmente infectados, internados.
697.813
690.584
Em condição Branda/Leve :
683.857
676.772
Em condição séria ou crítica:
13.956
13.812



Casos- Encerrado:


Casos Recuperados
1.634.274
1.617.488
Óbitos
87.004
86.449
Casos com resultado
1.721.278
1.703.937



Casos novos confirmados

51.147
Óbitos Novos    
555
1.211
Óbitos/últimas 24h
127
338
Óbitos em investigação
0
3.691
Taxa de letalidade    
3,6%
3,6%
Taxa de mortalidade    
41,4/100mil hab.
41,1/100mil hab.
Taxa de incidência dos casos
1.115,1/100 mil hab.
1.139,4/100 mil hab.
Municípios afetados
97,4% dos municípios (5.570)
97,4% dos municípios (5.570)
 População – 210.147.125



Região
26/7/2020
26/7/2020
25/7/2020
25/7/2020
Casos Confirmados
Óbitos
Casos Confirmados
Óbitos
Norte
386.297
11.606
383.723
11.559
Nordeste
789.896
27.383
783.343
27.177
Centro Oeste
217.091
4.585
212.938
4.511
Sudeste
830.078
39.281
822.465
39.115
Sul
195.729
4.149
192.044
4.087
Total
2.419.091
87.004
2.394.513
86.449

Estados
OS ESTADOS COM MAIS REGISTRO DE MORTES POR COVID-19 SÃO:
·  São Paulo (21.606), Rio de Janeiro (12.835),
·  Ceará (7.493), Pernambuco (6.352) e
·  Pará (5.716).

AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM MENOR NÚMERO DE ÓBITOS PELA PANDEMIA SÃO:
·  Mato Grosso do Sul (305), Tocantins (346),
·  Roraima (473), Acre (486) e
·  Amapá (554).

OS ESTADOS COM MAIS CASOS CONFIRMADOS DA DOENÇA SÃO:
·  São Paulo (483.982), Ceará (162.085),
·   Rio de Janeiro (156.325), Pará (148.463) e
·   Bahia (148.179).

AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO QUE TIVERAM MENOS PESSOAS INFECTADAS ATÉ AGORA SÃO:
·  Acre (18.745), Mato Grosso do Sul (21.514),
·  Tocantins (21.767), Roraima (29.829) e
·   Amapá (35.220).
Fontes: Agência Brasil - Publicado em 26/07/2020 - 20:14
Agência Brasil - Publicado em 25/07/2020 - 19:20
Painel Coronavírus: 26/07/2020 18:00; Painel Coronavírus: 25/07/2020 18:30