domingo, 31 de maio de 2020

Coronavírus: Pesquisa identifica comportamentos de risco e proteção para a COVID-19

O Ministério da Saúde quer entender como a população está enfrentando a pandemia. Para isso, entrevistou mais de 2 mil pessoas no segundo ciclo da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel). Chamou a atenção o fato de que;
·    41,7% dos entrevistados apontaram distúrbios do sono, como dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume;
·    38,7% relataram falta ou aumento de apetite.
·    Além disso, 87,1% dos adultos precisaram sair de casa ao menos uma vez na semana anterior à data da entrevista.

Entre os principais motivos que levaram as pessoas a saírem de suas residências destacaram-se: compra de alimentos (75,3%),
·    trabalho (45%),
·    procurar serviço de saúde ou farmácia (42,1%),
·    tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%),
·    ajudar um familiar ou amigo (20,2%),
·    visitar familiares e amigos (19,8%),
·    praticar atividades físicas (13,6%) e
·    caminhar com animal de estimação (5,6%).
Os moradores com idades entre 35 e 49 anos (89,8%) das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89%) foram os mais saíram de casa.

A pesquisa também apurou a frequência com que problemas relacionados à saúde mental incomodaram os entrevistados nas duas semanas anteriores à data da entrevista. Entre os que foram ouvidos pelo inquérito;
·    35,3% falta de interesse em fazer as coisas;
·    32,6% disseram se sentir para baixo ou deprimido;
·    30,7% se sentir cansado, com pouca energia;
·    17,3% descreveram lentidão para se movimentar ou falar ou estar muito agitado ou inquieto; 16,9% relataram sentir dificuldade para se concentrar nas coisas e;
·    15,9% disseram se sentir mal consigo mesmo ou achar que decepcionou pessoas queridas.

Para o Diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância em Doenças Não Transmissíveis, Eduardo Macário, a questão da saúde mental é muito importante e merece atenção especial. “Eventos relacionados à saúde mental muitas vezes são colocados de lado numa situação como a que estamos vivendo. Mas é fundamental serem monitorados e acompanhados”, afirmou Macário.
O monitoramento sistemático dos riscos em saúde pública auxilia os gestores na adoção de medidas, de modo a reduzir o número de pessoas afetadas. Fonte: Agência Saúde -Publicado: Sexta, 29 de Maio de 2020, 22h06  

Coronavírus: Situação da Itália até 31 de maio

Coronavírus – COVID 19 - ITÁLIA
31/05/2020
22/05/2020
Hospitalizados com sintomas
6.387
8.957
Unidade de terapia intensiva
435
595
Isolamento em casa
35.253
49.770
Total positivo atualmente
42.075
59.322
Liberado / curado
157.507
136.720
Mortes
33.415
32.616
Total de casos
233.019
228.658

Itália – Contágio por região
Lombardia               
88.968
Piemonte                 
30.637
Emilia Romagna      
27.790
Vento                      
19.152
Toscana                  
10.104
Liguria                      
9.663
Lazio                          
7.728
Marche                       
6.730
Campania                    
4.802
Puglia                          
4.494
Trento                         
4.430
Sicilia                             
3.443
Friuli Venezia Giulia      
3.273
Abruzzo                          
3.244
Bolzano                         
2.597
Umbria                          
1.431
Sardegna                      
1.356
Valle d´Aosta                  
1.184
Calabria                        
1.158
Molise                          
436
Basilicata                      
399
Total
233.019
Fonte: La Repubblica - Aggiornato al 31 maggio 2020 alle ore 18.00, dati del ministero della Salute

sábado, 30 de maio de 2020

Coronavírus: As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus em 29 de maio

BRASIL SUPERA ESPANHA E SE TORNA O 5º PAÍS COM MAIS MORTES POR COVID‑19
Brasil chega a 27.878 mortes e supera a Espanha na contagem de óbitos pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 1.124 óbitos em 24 horas – com 331 nos últimos três dias – além de 26.982 novos casos, elevando o total de pessoas infectadas no país para 465.166.
Dados compilados pela Universidade Johns Hopkins nos EUA afirma que o total de mortes na Espanha na sexta-feira é de 27.121. Até o momento, segundo a instituição, o Brasil está atrás dos Estados Unidos (102.686 mil mortes), Reino Unido (38.243), Itália (33.229) e França (28.717).
O Brasil está no 73º dia após o registro da primeira morte por coronavírus, enquanto a Espanha completou 87 dias desde o primeiro óbito.
No país ibérico, a doença está em queda, enquanto o Brasil teve na sexta-feira o quarto dia seguido com mais de mil mortes, segundo os números oficiais. Nos países europeus, o pico diário foi alcançado há mais tempo e muitas dessas nações registram quedas no número de mortos.
O Ministério afirma que o Brasil soma 189.476 pessoas recuperadas da doença, além de outros 247.812 pacientes que estão em acompanhamento (53,3%).
O estado de São Paulo ultrapassou a marca de 100 mil casos de covid-19, com 55.741 registros apenas na capital, e já soma mais de 7 mil mortes.
Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país alertam que os números reais da doença devem ser bem maiores em razão da falta de testes em larga escala e da subnotificação.

EUA ROMPEM LAÇOS COM A OMS POR "MÁ GESTÃO" NA PANDEMIA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que seu governo decidiu romper os laços do país com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele justificou a decisão ao afirmar que a entidade fracassou ao lidar com a pandemia de covid-19 e se baseou demasiadamente em informações fornecidas pela Chína, país de onde surgiu o novo coronavírus.
"Uma vez que eles fracassaram em fazer as reformas pedidas e imensamente necessárias, estamos encerrando hoje as nossas relações com a Organização Mundial da Saúde", afirmou Trump em pronunciamento à imprensa na Casa Branca, no qual ele não aceitou perguntas dos os jornalistas.

ALEMANHA PODE EVITAR SEGUNDA ONDA DE COVID-19, DIZ ESPECIALISTA
Uma das principais referências no combate à epidemia de covid-19 na Alemanha, o diretor do Instituto de Virologia do hospital Charité de Berlim, Christian Drosten, afirmou que o país poderia evitar uma segunda onda de infecções.
"Agora, conhecemos melhor o vírus, sabemos mais sobre como se espalha" disse o virologista à revista alemã Der Spiegel . "Talvez possamos conseguir evitar uma segunda paralisação", afirmou. Ele avalia que é "teoricamente possível" que os alemães consigam evitar uma nova onda da doença.
Drosten, que atuou no aconselhamento ao governo alemão, sobre as medidas que possibilitaram a contenção da disseminação do coronavírus já no início de maio e mantiveram a taxa de mortalidade em nível relativamente baixo, avalia que a Alemanha agiu de modo eficiente para evitar estragos ainda maiores.
O virologista, cuja equipe de cientistas do hospital Charité foi a primeira em todo o mundo a desenvolver um kit de testes para a covid-19, adquiriu fama repentina logo que a pandemia chegou à Alemanha, e tornou um conselheiro de confiança do governo federal.

ÁUSTRIA VAI RELAXAR OBRIGATORIEDADE DO USO DE MÁSCARA
A Áustria planeja relaxar amplamente a obrigatoriedade de máscaras a partir do próximo mês. O chanceler federal Sebastian Kurz anunciou na sextata-feira que, a partir de 15 de junho, elas estarão restritas ao transporte público, a farmácias, a consultórios médicos, a cabeleireiros e a restaurantes onde a distância mínima de um metro não puder ser mantida.
Além disso, o governo vai ampliar o horário de atendimento dos estabelecimentos gastronômicos em duas horas. Assim, eles poderão ficar abertos até a 1h.

GRÉCIA VAI ACEITAR VOOS DIRETOS DE 29 PAÍS A PARTIR DE 15 DE JUNHO
A Grécia divulgou na sexta-feira uma lista de 29 países de onde os aeroportos de Atenas e Tessalônica aceitarão voos a partir de 15 de junho. "O nosso objetivo é poder acolher todos os turistas que já superaram o medo e têm a capacidade de viajar para o nosso país", disse o ministro do Turismo, Harry Theoharis, à emissora Antenna.
Serão aceitos passageiros de: Albânia, Austrália, Áustria, Macedônia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estônia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Letônia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Romênia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, República Tcheca e Finlândia. Eles poderão, porém, estar sujeitos a testes.
De acordo com o governo, não foram detectados casos na maioria das ilhas gregas, locais populares de férias e turistas. As medidas de segurança adotadas incluem limites à capacidade dos hotéis e a obrigação de cada estabelecimento contar com um médico à disposição. O país contabiliza 2.906 casos do novo coronavírus e 175 mortes.

COREIA DO SUL - APÓS CRESCIMENTO NOS CASOS, VOLTA A RESTRINGIR ATIVIDADES ESCOLARES
A Coreia do Sul voltou a restringir atividades escolares depois de um aumento acentuado no número de casos de coronavírus. De acordo com o governo, jardins de infância e escolas de ensino fundamental e médio da região de Seul só podem admitir um terço dos alunos por dia – os demais devem estudar à distância.
Na quinta-feira, as autoridades registraram 79 novas infecções em 24 horas, o número mais alto desde o início de abril. Nesta sexta-feira, foram 58 novas infecções, elevando o total para 11.402, com 269 mortes.
Portanto, outros afrouxamentos também foram retirados. Museus, parques e galerias de arte na região da capital voltaram a fechar suas portas.

TURQUIA REABRE PARTE DAS MESQUISTAS APÓS 74 DIAS
Depois de 74 dias, algumas mesquitas voltaram a abrir na Turquia na sexta-feira, como parte do plano de flexibilização do confinamento. Em algumas delas, os fiéis puderam juntar-se em oração, sobretudo nos espaços externos dos templos.
As autoridades pediram às pessoas para que levassem seus próprios tapetes de oração e que mantivessem distância mínima de 1,5 metro umas das outras.
Na quinta-feira, a Turquia anunciou os planos para o fim das restrições de viagens entre as cidades e autorizou, a partir de 1º de junho, a reabertura de restaurantes, cafés, centros desportivos, praias e museus. O país registra 160.979 casos do novo coronavírus e 4.461 mortes.

FRANÇA - RENAULT ANUNCIA QUE VAI DEMITIR 15 MIL FUNCIONÁRIOS EM TODO O MUNDO
A montadora francesa Renault anunciou na sexta-feira que demitirá 15 mil funcionários em todo mundo, como consequência do impacto da pandemia de covid-19. A companhia, que tem mais de 9 mil funcionários na América Latina, em Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, informou que pretende reduzir gastos em 2,15 bilhões de euros (R$ 12,7 bilhões) e que 4,6 mil postos de trabalho serão cortados na França. Ainda não há informações sobre o impacto da medida na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.
Em 24 de março, a Renault paralisou por tempo indeterminado a produção em todas as fábricas no continente americano em razão da pandemia. Apesar de um possível corte de pessoal nas fábricas das Américas, a CEO da companhia, Clotilde Delbos, garantiu que não haverá redução na capacidade de produção, o que acontecerá nas instalações de Marrocos e Romênia.
Além disso, a executiva afirmou que estão suspensos os planos de ampliação para Rússia, Turquia, China, Coreia do Sul e, principalmente, na França.

IRÃ REGISTRA MAIOR PICO DE NOVOS CASOS EM QUASE DOIS MESES
As autoridades do Irã anunciaram na sexta-feira o maior pico de novos casos diários de coronavírus em quase dois meses. O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, afirmou em transmissão televisiva que foram confirmados 2.819 novos casos, fazendo aumentar para 146.668 o número total de infetados desde que os primeiros contágios foram anunciados em meados de fevereiro. Alguns especialistas acreditam, porém, que os números são subestimados.
O país começou a aliviar as restrições em abril e, nesta semana, restaurantes voltaram a abrir. Segundo Jahanpur, nas últimas 24h foram registradas 50 mortes, elevando o balanço total para 7.677 óbitos.
A província de Khuzestan, no sul, segue com classificação vermelha, o mais alto nível de risco de acordo com o código de cores estabelecido pelas autoridades.

RÚSSIA TEM 232 MORTES EM 24 HORAS E BATE RECORDE DIÁRIO
A Rússia registrou na sexta-feira recorde diário no número de mortes: 232, informou o centro operacional de combate ao novo coronavírus. O país contabiliza 4.374 óbitos por covid-19 desde que a doença foi registrada pela primeira vez no país, em 1º de março. Em Moscou, epicentro da epidemia na Rússia, foram 76 mortes nas últimas 24 horas, fazendo o total de óbitos na cidade subir para 2.330.
Nas últimas 24 horas, foram confirmados 8.572 novos casos em 84 das 85 regiões do país, elevando o número total de pessoas infectadas para 387.623, deixando a Rússia atrás apenas de Estados Unidos e Brasil.
Em todo o país, 159.257 pessoas já se recuperaram da covid-19, o que representa 41% do total de infectados.

CHINA NÃO REGISTRA NOVOS CASOS PELA SEGUNDA VEZ DESDE O COMEÇO DA PANDEMIA
A China não registrou novos casos de infecção por coronavírus na quinta-feira (28/05), segundo informações divulgadas pela Comissão Nacional de Saúde chinesa. Também não há casos suspeitos em investigação. É a segunda vez em que o país não detecta novos contágios desde que a pandemia começou. A primeira foi há cinco dias, embora na ocasião houvesse casos suspeitos.
Na quarta-feira, a autoridade sanitária chinesa havia reportado duas novas infecções, ambas de pessoas que haviam voltado do exterior. Além disso, as autoridades informaram que, até a meia-noite de sexta-feira (horário local, 13h de quinta-feira em Brasília), três pacientes tiveram alta, e o número de infecções consideradas ativas é de 70, dos quais quatro pacientes estão em estado grave.
O total de mortes devido à covid-19 na China é de 4.634, entre as 82.995 pessoas contaminadas oficialmente diagnosticadas. Fonte: Deutsche Welle – 29/05/2020

Coronavírus: Distanciamento social, permanente ou não?




Coronavírus: Situação do Brasil até 29 de maio

Coronavírus – COVID 19 - BRASIL
29/05/2020
28/05/2020
Hospitalização
247.812
233.880
Óbitos
27.878
26.754
Óbito em investigação
4.245
xx
Óbito/no decorrer dos últimos dias
331
xx
Novos óbitos registrados
1.124
1.156
Total de casos confirmados
465.166
438.238
Novos casos registrados
26.298
26.417
Recuperados
189.476
177.604
Taxa de letalidade
6,1%
6,1%
Obs: 28/05/2020 –
Abaixo, um compilado de datas ao longo do mês que mostram o aumento de casos:
01/05 -
91.604 casos
6.354 mortes
03/05 -
101.227 casos
7.044 mortes (país ultrapassa 100 mil casos)
14/05 -
202.918 casos
13.993 mortes (país ultrapassa 200 mil casos)
21/05 -
310.087 casos
20.047 mortes (país ultrapassa 300 mil casos)
27/05 -
411.821 casos
25.598 mortes (país ultrapassa 400 mil casos)
O aumento de diagnósticos, no entanto, não reflete a maior testagem da população. Muitos casos continuam subnotificados pela baixa capacidade de realizar exames.
Apesar de o governo ter anunciado que aumentaria a quantidade de testes, o Ministério da Saúde admitiu ter analisado somente 9,6% dos 4,7 milhões de testes moleculares para detecção da doença. Significa que, apesar de ter mais testes, o país não tem, ainda, maior capacidade para testar, com filas nos laboratório. Fontes: Agência Saúde - Publicado: Sexta, 29 de Maio de 2020,  Agencia Saúde - Publicado: Quinta, 28 de Maio de 2020, 20h28  



Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 29 de maio

Coronavírus – COVID 19- ESTADO DE SÃO PAULO
29/5/2020
28/5/2020
27/5/2020
26/5/2020
Internados em UTI
4.710 
4.701 
4.686 
4.779 
Internados em enfermaria
7.822 
7.805 
7.707 
7.506 
Óbitos
 7.275
6.980 
6.712 
6.423 
Óbitos/ últimas 24 h 
xx 
 xx
xx 
203 
Total de casos confirmados
101.556 
95.865 
89.483 
86.017 
Recuperados
19.665
18.955  
18.245 
17.589 
Novos casos
xx 
 xx
 xx
 xx
Taxa de letalidade
 7,16%
7,28% 
7,50% 
7,47% 
Índice de isolamento no Estado
47%
48% 
48% 
xx 
Índice de isolamento na Capital
48%
49% 
49% 
 xx
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
 70,7%
77,4% 
73,2% 
74,5% 
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
83,1% 
89,2% 
87,6% 
87,7% 
Municípios afetados
522 
517 
515 
511