segunda-feira, 25 de maio de 2020

Coronavírus: Situação do Estado de São Paulo até 25 de maio


Coronavírus – COVID 19- ESTADO DE SÃO PAULO
25/5/2020
24/5/2020
23/5/2020
Internados em UTI
4.283 
4.661 
 4.674
Internados em enfermaria
 6.867
7.321 
7.242 
Óbitos
6.220 
6.163 
6.045 
Óbitos/ últimas 24 h 
xx 
 xx
272 
Novos óbitos
xx
xx
1.357
Total de casos confirmados
83.625 
82.161 
80.558 
Recuperados
16.814 
16.149 
15.981
Novos casos
xx 
xx 
19.000 
Taxa de letalidade
7,44% 
7,50% 
 7,500%
Índice de isolamento no Estado
 xx
55% 
51% 
Índice de isolamento na Capital
 xx
57% 
53% 
Taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado de São Paulo
73,8% 
75,7% 
73,7%
Taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo
 88,1%
 91,8%
89,2% 
Municípios afetados
510 
 508
505 
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são;
·    cardiopatia (58,6% dos óbitos),
·    diabetes mellitus (43,3%),
·    doença neurológica (11,3%),
·    doença renal (10,4%) e
·    pneumopatia (9,7%).
Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 5.030 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,9%).

Fontes:Portal do Governo - Seg, 25/05/2020 - 12h06; Portal do Governo -Dom, 24/05/2020 - 16h11; Portal do Governo- Sáb, 23/05/2020  

domingo, 24 de maio de 2020

Coronavírus: Alemanha subestimou risco da covid-19

Em fevereiro, ainda antes do Carnaval, Berlim considerou pela primeira vez possibilidade de quarentena no país. Até então, risco oficial era baixo. Somente em meados de março, medidas de isolamento foram implementadas.

O primeiro relato do novo coronavírus foi feito ao mundo no final do ano passado e pouco menos de um mês depois a covid-19 chegou à Alemanha. Apesar de sinais, autoridades alemãs teriam subestimado a doença por semanas e, assim, demorado para implementar de um plano da ação com medidas para conter o avanço da pandemia, segundo mostra uma reportagem feita pelo jornal Welt am Sonntag e pela emissora pública Bayerischer Rundfunk (BR).

De acordo com a reportagem, em 31 de dezembro, o ProMED, uma rede eletrônica global para monitorar novas doenças infecciosas, lançado em 1994, enviou um e-mail sinalizando o surto de uma forma desconhecida de pneumonia na China. O Instituto Robert Koch (RKI), responsável pelo controle de doenças na Alemanha, foi um dos destinatários desse e-mail. Essas informações deveriam ter desencadeado a implementação de medidas preventivas.

Em 2012, o governo alemão publicou um relatório de análise de risco destinado a proteger a população. O documento foi elaborado em resposta a um surto de Sars e detalha medidas específicas a serem tomadas para conter uma epidemia viral, sugerindo o fechamento de escolas e o cancelamento de grandes eventos.

Porém, várias semanas se passaram, desde a chegada do primeiro relato da nova doença, até que isso acontecesse.

"O que podemos ver aqui é mais brando que um surto de gripe", chegou a dizer o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, sobre a nova doença, em 23 de janeiro a uma emissora pública de televisão.

No final de janeiro, o estado da Baviera, no sul da Alemanha, registrou os primeiros casos de covid-19, a maioria com sintomas leves. Ao olhar para o passado, médicos e funcionários dizem que essa situação foi enganosa e fez com que eles assumissem rapidamente que a doença poderia ser tratada de forma fácil.

"Se a situação tivesse começado com casos graves, o perigo poderia ter sido avaliado de forma diferente", disse o médico Clemens Wendtner, do hospital do bairro de Schwabing, em Munique, onde os primeiros pacientes foram tratados.

Em 29 de janeiro, a comissão parlamentar de Saúde no Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) debateu pela primeira vez o coronavírus. Foi o último ponto da agenda daquele dia. Na época, o presidente do RKI, Lothar Wieler, aproveitou a oportunidade para criticar a política de informações da China e apontou que ainda não estava claro como o vírus poderia ser transmitido. Uma transcrição da reunião mostra que o relatório de análise de risco sequer foi mencionado nas discussões.

Duas semanas depois, em 12 de fevereiro, o ministro alemão da Saúde disse ao Parlamento que não havia perigo real de uma pandemia. Spahn afirmou na ocasião que a situação do coronavírus na Alemanha estava "sob controle", o que mostra que "nos preparamos bem e estamos tomando grandes precauções."

O deputado federal do partido A Esquerda Achim Kessler se queixou que até então a ameaça estava sendo minimizada. "Fomos informados de que a Alemanha tinha planos de contenção para uma pandemia de gripe e que esses estavam sendo adaptados ao vírus atual e que tudo isso transcorria sem nenhum problema", disse.

Segundo a pesquisa mais recente, o governo em Berlim considerou pela primeira vez uma quarentena total no final de fevereiro. Funcionários do Ministério do Interior da Alemanha discutiram se as medidas de isolamento social poderiam representar um problema de segurança interna. Nenhuma ação foi tomada e a Alemanha festejou o Carnaval.

Enquanto isso, a avaliação oficial de risco para a Alemanha permaneceu "baixa", segundo RKI. "O coronavírus chegará à Alemanha", disse Wieler, em 24 de fevereiro. "Mas não explodirá. Em vez disso, será lento e afetará certas regiões."

Em 26 de fevereiro, especialistas do Ministério do Interior se reuniram em Berlim, segundo atas confidenciais da reunião obtidas pela reportagem. Nesse encontro, foi mencionada a grave escassez de máscaras faciais. Os participantes também discutiram a proibição da exportação de equipamentos de proteção.

Em 2 de março, a comissão parlamentar de Saúde se reuniu novamente. Os membros discutiram o cancelamento de grandes eventos públicos. O ministro da Saúde, no entanto, apontou que caberia a cada estado decidir sobre a questão e que o governo em Berlim não deveria dar a impressão de estar lhes dizendo como fazer seu trabalho.

Foi preciso mais uma semana para os primeiros eventos serem cancelados. Em 11 de março, a OMS declarou uma pandemia mundial.

Uma semana depois, em 18 de março, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, fez um raro pronunciamento na TV, pedindo que a ameaça fosse levada a sério. Ela classificou a pandemia como o "maior desafio desde a Segunda Guerra Mundial" para a sociedade alemã.

Foram precisos 78 dias, desde os primeiros relatos do surto, para que o governo alemão apresentasse uma resposta para conter o avanço da covid-19, apesar de vários alertas neste período. Fonte: Deutsche Welle-18.05.2020

Coronavírus: Última Contagem de Casos nso EUA até 24 de maio

Mais de 1.640.900 pessoas nos Estados Unidos foram infectadas com o coronavírus e pelo menos 97.417 morreram, segundo banco de dados do New York Times. Fonte: The New York Times Atualizado em 24 de maio de 2020 às 14h07 E.T.

Coronavírus: Taxa de testes COVID-19 nos países mais afetados do mundo

Até 22 de Maio de 2020, Portugal realizou  o maior número de testes COVID-19 por milhão de habitantes entre os países mais severamente afetados pela pandemia. Portugal efetuou cerca de 690.000 testes COVID-19 e tem uma população de aproximadamente 10,2 milhões de habitantes. Assim, para cada um milhão de habitantes, são realizados cerca de 67.600 testes.

OS TESTES SÃO A CHAVE PARA CONTROLAR O VÍRUS
A Organização Mundial de Saúde enviou uma mensagem clara a todos os países em meados de Março: teste, teste e teste. Quanto mais testes forem realizados, mais fácil se torna acompanhar a propagação do vírus e reduzir a sua transmissão. Muitos países seguiram o conselho, identificando um maior número de casos numa fase mais precoce, isolando indivíduos infectados e limitando a propagação da doença a outros.
No entanto, a capacidade de teste em todo o mundo tornou-se cada vez maior, e muitas infecções não são detectadas. O Irã é um país que tem sofrido devido à escassez de fornecimentos críticos, incluindo kits de teste e máscaras faciais.

O QUE É UM TESTE DE ANTICORPOS?
Os países de todo o mundo estão fazendo testes generalizados  como parte fundamental dos seus planos para sair do bloqueio. Contudo, a demanda global de kits de teste de anticorpos é enorme. Os kits são usados para identificar anticorpos na amostra de sangue de uma pessoa. A presença de anticorpos significa que o indivíduo foi exposto ao vírus SRA-CoV-2 e desenvolveu anticorpos para ajudar a combatê-lo. Os testes de anticorpos são importantes na detecção de infecções em pessoas assintomáticas, ou seja, com poucos ou nenhuns sintomas. Os portadores assintomáticos podem ter contribuído involuntariamente para a rápida propagação da doença. Fonte: Statista - Published by John Elflein, May 22, 2020

Coronavírus: Situação Global por Região


Casos
Novos casos nas últimas 24h
Mortes
Mortes nas últimas 24h
Global
103 006
109.536
333.401
5.663.
Africa
74.256
2.504
2.040
59
Americas
2.282.488
62.221
135.184
3.579
Mediterrâneo Oriental
402.919
13.331
10.806
158
Europa
1.987.657
21.413
172.958
1.631
Sudeste da Ásia
182.278
9.119
5.556
209
Pacífico Ocidental
172.696
948
6.844
27
Fonte: World Health Organization – WHO - 23 May 2020

Coronavírus: Situação do Chile até 23 de maio

Casos confirmados en Chile COVID-19
 23 de mayo de 2020
Casos COVID-19 en Chile
Casos totales acumulados
Casos nuevos
Casos nuevos
Casos nuevos sin síntomas*
Fallecidos
totales
 con síntomas
Arica y Parinacota
482
11
9
2
7
Tarapacá
1.471
78
68
10
5
Antofagasta
1.897
56
52
4
21
Atacama
182
7
6
1
0
Coquimbo
294
13
12
1
2
Valparaíso
2.116
96
87
9
44
Santiago Region Metropolitana
51.399
3.049
2.812
237
455
O’Higgins
518
26
20
6
11
Maule
823
41
37
4
15
Ñuble
1.077
52
45
7
21
Biobío
1.354
43
39
4
10
Araucanía
1.774
37
30
7
45
Los Ríos
274
12
10
2
6
Los Lagos
727
10
5
5
13
Aysén
8
0
0
0
0
Magallanes
997
5
5
0
18
Total
65.393
3.536
3.237
299
673
Fuente: Minsal - *Corresponden a pesquisa de pacientes asintomáticos en contacto estrecho con casos, con PCR (+)
Informe corresponde al 23 de mayo de 2020. El corte de la información se realizó a las 21:00 horas del 22 de mayo.


Casos recuperados a nivel nacional: 26.546