quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
terça-feira, 30 de novembro de 2021
Coronavírus: Dois casos da variante Ômicron são identificados em São Paulo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na tarde desta terça-feira (30) que serão enviadas para análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein.
O caso positivo investigado é
de um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou no aeroporto
internacional em Guarulhos, São Paulo, no dia 23. O passageiro portava resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para
o país africano no dia 25 e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher,
para poder embarcar. Nesse novo teste os dois testaram positivo para a covid-19
e foi feita a comunicação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância
em Saúde (CIEVS) de São Paulo.
O laboratório Albert Einstein
fez o sequenciamento genético das amostras e notificou a Anvisa sobre os
resultados positivos e informou hoje que tratava-se da nova variante.
“Diante da identificação e testagem com
resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde,
deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil,
para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos
serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e
controle da covid-19”, destacou a Anvisa em nota.
A entrada do passageiro no
país foi anterior à edição da portaria Interministerial que proibiu, em caráter
temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela
África do Sul. Fonte: Agência Brasil -
Brasília - Publicado em 30/11/2021
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Coronavírus: O que se sabe até agora da variante Ômicron
O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron - letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.
ONDE A VARIANTE FOI
IDENTIFICADA? Além de países vizinhos a Botsuana - África do Sul, Lesoto,
Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) -, casos da variante Ômicron
também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira
delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.
O QUE HÁ DE DIFERENTE? Nos
casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de
mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A
OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as
propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados
para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do
Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras
variantes do novo coronavírus.
Tulio de Oliveira, diretor do
Centro para Respostas e Inovações Epidêmicas daUniversidade de KwaZulu-Natal,
afirmou em coletiva de imprensa que a variante Ômicron possui “uma constelação
incomum de mutações”. A variante Delta, por exemplo, possuía duas mutações em
relação à cepa original do novo coronavírus, enquanto a Ômicron possui cerca de
50 - 30 delas localizadas na proteína Spike, responsável por infectar células
saudáveis, explicou o brasileiro.
Em reunião de emergência
realizada na tarde de sexta-feira (26), representantes da OMS classificaram a
Ômicron como variante de preocupação (VOC) - mesma categoria das variantes
Delta e Gama.
EXISTEM CASOS NO BRASIL? O
Brasil ainda não registrou nenhum caso da nova variante. Para tentar frear a
chegada da Ômicron ao país, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, determinou
que voos com origem de países do sul da África não poderão desembarcar no
Brasil. Outros países, como a Inglaterra, também proibiram a chegada de voos
vindos da região.
A Pfizer, responsável por uma
das vacinas inovadoras contra o novo coronavírus, afirmou que espera conseguir
colocar no mercado uma nova versão do imunizante que seja eficaz contra a
variante Ômicron em um prazo de até 100 dias. A eficácia das vacinas existentes
ainda não foi testada em relação à nova variante.
POR QUE ÔMICRON? A OMS usa
letras do alfabeto grego para denominar as variantes importantes do novo
coronavírus. A última variante registrada havia sido a Mu, que deveria ser
seguida das letras gregas Nu (equivalente ao N) e Xi. As letras, no entanto,
poderiam causar confusão, já que Nu em inglês tem pronúncia quase idêntica à
palavra new (novo). Enquanto a letra Xi corresponde a um nome comum na Ásia,
principalmente na China. A OMS decidiu, então, pular as duas letras. Fonte: Agência Brasil - Brasília - Publicado em
28/11/2021
domingo, 28 de novembro de 2021
Coronavírus: Itália ultrapassa marca de 5 milhões de casos
Coronavírus – COVID 19 - ITÁLIA |
|
Total positivo atualmente |
186.443 |
Liberado / curado |
4.687.701 |
Mortes |
133.674 |
Total de casos |
5.007.818 |
A Itália é o 13º país no
mundo a superar os 5 milhões de casos, entrando em uma lista que já inclui
1.
Estados Unidos
(48,2 milhões); Índia (34,6 milhões),
2.
Brasil (22,1
milhões); Reino Unido (10,2 milhões),
3.
Rússia (9,4
milhões); Turquia (8,7 milhões),
4.
França (7,7
milhões); Irã (6,1 milhões),
5.
Alemanha (5,8
milhões); Argentina (5,3 milhões),
6.
Espanha (5,1
milhões) e Colômbia (5,1 milhões).
Até o momento, mais de 84,4%
do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) está totalmente vacinado, porém
6,6 milhões de indivíduos aptos a se imunizar não tomaram sequer a primeira
dose.
O recrudescimento da pandemia
já fez o governo antecipar para 1º de dezembro o início da dose de reforço da
vacina para todos os adultos.
Além disso, entre 6 de
dezembro e 15 de janeiro, pessoas que não tenham se vacinado nem se curado
recentemente da Covid não poderão entrar em áreas cobertas de bares e
restaurantes, casas noturnas, shows e eventos esportivos.
Devido à variante Ômicron, o governo também proibiu a entrada de viajantes que tenham transitado por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada na Itália. Fontes: Ansa Brasil - 28 Nov 2021. Dipartimento della Protezione Civile- 28/11/2021