GASTOS COM O PROGRAMA
Cada mês de auxílio com o
valor atual acarreta gastos adicionais de cerca de 50 bilhões de reais para a
União, considerando o universo de mais de 60 milhões de beneficiários, entre
informais e vulneráveis que já faziam parte do Cadastro Único.
O desejo do Governo, agora, é
que o alongamento do auxílio seja por um valor menor, numa espécie de ponte
para o novo programa à frente. A ideia é que o Renda Brasil, programa que virá
para substituir o Bolsa Família, fique entre 250 a 300 reais, segundo uma fonte
da equipe econômica afirmou à Reuters, pontuando que isso dependerá da
quantidade de programas que poderão ser aglutinados sob um mesma guarda-chuva.
I
Inicialmente previsto para os
meses de abril, maio e junho, o auxílio agora irá até agosto, ao custo total de
254,4 bilhões de reais –ação de maior peso do governo no enfrentamento à crise.
MINISTÉRIO DA SAÚDE VÊ
TENDÊNCIA DE REDUÇÃO NO NÚMERO DE ÓBITOS NO BRASIL
O Ministério da Saúde afirma
que, após permanecer durante várias semanas em um platô elevado de novos óbitos
por covid-19, o Brasil começa a dar sinais de arrefecimento. Nas últimas
semanas, o país registrou uma média diária de cerca de cerca de 970 óbitos por
dia, menor que as mais de 1.000 mortes que vinham sendo registradas diariamente
nas semanas anteriores.
"Poderíamos pensar que
estamos vivendo uma tendência de queda de óbitos. Avaliamos os dados
semanalmente. Desde a semana 22, a variação era muito pouca, falávamos como se
estivéssemos em um platô. E desde a semana 30, vem diminuindo [estamos na
semana 33]. Precisamos avaliar as próximas duas ou três semanas para ver se vai
se concretizar", afirma o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo
Correia de Medeiros.
O gestor lembra que a
população deve continuar tomando os cuidados para se prevenir da doença, como
usar máscara e álcool em gel, procurar o médico já nos primeiros sintomas,
manter o distanciamento de pelo menos um metro entre outras pessoas e evitar
aglomeração.
98,9% DOS MUNICÍPIOS
BRASILEIROS TÊM CASOS DE COVID-19
98,9% dos 5.508 municípios do
país já notificaram algum caso de coronovavírus. E 70,3% deles já registraram
mortes pelo novo coronavírus, apontam dados do Ministério da Saúde. Ao
apresentar o boletim epidemiológico desta semana, o secretário de Vigilância em
Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que os números com os quais a pasta
trabalha mostram uma certa estabilização dos casos e mortes pelo coronavírus
nas cidades do interior, enquanto nas regiões metropolitanas esses números vêm
apresentando queda nas últimas semanas.
SÃO PAULO ESTENDE HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO DE COMÉRCIOS NO ESTADO PARA 8H POR DIA
O Governo de São Paulo
anunciou hoje a extensão do horário de funcionamento de estabelecimentos
comerciais e de serviço de seis para oito horas diárias, que podem ser seguidas
ou fracionadas, em municípios que estejam na fase amarela, a terceira fase do
Plano São Paulo de retomada das atividades econômicas.
Atualmente, 86% do Estado
está na fase amarela, incluindo a capital São Paulo. Apenas as regiões de
Franca, Registro, Barretos, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, oeste e
norte da RMSP ainda não alcançaram a terceira fase. A medida passa a valer por
decreto a partir da próxima sexta-feira (21) e depende de autorização das
Prefeituras, que têm autonomia para não aceitar a proposta do Governo.
"O limite de horário é o
máximo permitido para que não aconteça a regressão à fase laranja. É a melhor
opção que encontramos para empregados e empregadores", comentou José
Medina, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus.
São Paulo registrou hoje
9.847 novos casos e 276 mortes pela covid-19, que se somam aos 721.377
infectados e 27.591 óbitos desde o início da pandemia. A ocupação dos leitos de
UTI no Estado ficou em 57,2%, que representa 5.285 pessoas internadas, além de
7.073 em enfermaria, entre confirmados e suspeitos.
DATAFOLHA: CAI ADESÃO AO
ISOLAMENTO SOCIAL E AUMENTA O OTIMISMO QUANTO À SITUAÇÃO DA PANDEMIA
Pesquisa Datafolha publicada
nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que caiu à menor marca o
percentual de pessoas que diz sair de casa somente quando inevitável, apesar do
número de mortes pela covid-19 continuar em alta.
Em 17 de abril (quando foram
confirmadas 210), 21% dos brasileiros diziam estar em isolamento total e 50%
diziam que só saíam de casa quando necessário. Em 11 de agosto (quando foram
confirmadas 1.274 mortes), o total de brasileiros que se diziam confinados foi
de 8%, e 43% afirmavam só sair quando necessário. Idosos, mulheres e pessoas
com renda menor são os mais cuidadosos.
Embora o Brasil tenha
alcançado quase 110.000 mortes confirmadas, os brasileiros se dizem mais
otimistas e pela primeira vez há mais pessoas acreditando que a pandemia está
melhorando: 46% da população viu uma melhora em agosto, contra 28% no fim de
junho.
MUNDO SUPERA 22 MILHÕES DE
CASOS E 780.000 MORTES PELA COVID-19
22.164.232 pessoas contraíram
o novo coronavírus no mundo, segundo o
balanço atualizado em tempo real pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, com
informações oficiais dos paúses. Estados Unidos, Brasil e Índia seguem
liderando em casos de covid-19 confirmados, mas o aumento de casos na Rússia e
África do Sul também preocupa. A covid-19 já causou as mortes de 781.520
pessoas no mundo. Fonte: EL PAÍS- São
Paulo / Brasília - 19 AGO 2020 - 18:44 BRT
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