Danos no cérebro são expressivos também para usuário leve de
maconha, diz estudo
Você já deve ter ouvido algum defensor da maconha dizer que
fumar um ou dois baseados por dia não faz mal a ninguém. Porém, um estudo
realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que mesmo
usuários leves da droga podem ter danos em funções do cérebro, especialmente se
tiverem começado a fumar cedo. E o pior: os prejuízos permanecem mesmo depois
que a pessoa abandona o hábito.
A pesquisa avaliou 173 usuários crônicos de maconha e
comparou com um grupo de 55 não usuários como controle. Dos consumidores de
maconha, 49 tinham iniciado precocemente (antes dos 15 anos). A idade dos
participantes variou entre 18 e 55 anos e o grupo fumava, em média, 1,8 baseado
por dia.
O objetivo foi avaliar os danos gerados pela maconha na
chamada “função executiva” do cérebro, aquela que permite processar e organizar
novas informações que necessitam de planejamento, iniciativa, memória
operacional, atenção sustentada, inibição dos impulsos, fluência verbal e
pensamento abstrato. Para avaliar os efeitos da droga, foi aplicada uma série
de testes cognitivos. Um deles, por exemplo, envolvia citar palavras começadas
em “s” em um minuto.
Quanto mais cedo, pior
Segundo a autora da pesquisa, a neuropsicóloga Maria Alice
Fontes, os prejuízos no grupo que consumia maconha foram expressivos em relação
ao controle. E ficou claro que os danos são ainda maiores entre os usuários que
começaram a fumar precocemente. “O processo de maturação do cérebro vai até os
18, 19 anos, por isso começar antes dos 15 é muito prejudicial”, explica.
Outro fato constatado pelo estudo é que os déficits
produzidos pela maconha são acumulativos e permanentes – os participantes do
estudo também foram avaliados após um período de abstinência. Segundo a
pesquisadora, o próprio prejuízo da droga sobre o controle do impulso faz com
que os usuários acabem sofrendo recaídas ao tentar abandonar o hábito.
Fontes explica que todas as pessoas possuem um sistema
endocanabinoide, ou seja, produzem uma espécie de “maconha” natural do
organismo, chamada anandamida. Ao consumir a droga, esses receptores são
preenchidos, o que causa uma espécie de conflito nas células. Com o tempo de
uso, esse desequilíbrio torna-se permanente e o corpo deixa de produzir seu
próprio canabinoide.
A pesquisa, apresentada como tese de doutorado pelo
Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp, deve ser publicada na revista
“British Medical Journal”, segundo a autora. E o próximo passo da equipe do
laboratório será realizar um estudo com neuroimagem para avaliar a ação da
maconha. Fonte: UOL Ciência e Saúde-05/11/2010
Comentário: Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde de
São Paulo mostra:
■ a maconha é a droga mais usada por adolescentes de idades
entre 12 e 18 anos - 67% dos usuários dizem ser a droga mais usada.
■ em segundo lugar, estão o crack e a cocaína, cada um com
11% da preferência dos jovens.
Além da maconha, do crack e da cocaína, os jovens também
citaram drogas como os inalantes, o álcool e o tabaco. Entre os adolescentes que participaram da
pesquisa, 59% dos usuários de drogas têm entre 14 e 16 anos e 90% são do sexo
masculino.
A pesquisa foi feita com 112 adolescentes atendidos de 2007
a 2009 pelo (Cratod) Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas, na
capital paulista
Imagina um cenário
que a maconha está legalizada, pode ser usada sem restrição, em qualquer tipo
de atividade, tais como;
Um médico fumando maconha antes de uma operação para
relaxar?
Um motorista de taxi fumando seu cigarrinho calmamente e
você ao lado dele?
Um comandante de avião e
sua tripulação queimando a erva na cabine e o avião dispara fazer piruetas?
Depois de queimação de ervas
É a cabeça irmão
É a cabeça irmão
Mas que confusão!
É a cabeça irmão
É a cabeça irmão
Tá Todo Mundo Louco!
é claro que se legalizar, a galera não vai pitar um antes de trabalhar né... algum piloto antes de decolar bebe 1 garrafa de vodka ? :T
ResponderExcluirClaro, pq todo médico, piloto, taxista, ou oque for, bebe uma garrafa de vodka antes de atuar.
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