Os libaneses constituem um grupo entre a grande imigração dos árabes no Brasil, a própria Embaixada do Líbano no Brasil inclui o fluxo migratório dos libaneses dentro das quatro fases que identifica para a imigração árabe no país. Segunda a Embaixada, os períodos são: de 1850 a 1900, quando tem início o processo imigratório destinado a várias regiões do país; de 1900 a 1918, quando a imigração já se encontra em processo avançado e é possível falar em colônias árabes no Brasil; e de 1918 a 1950, período que associa as duas fases finais e leva os libaneses mais para a região sul do país em decorrência do notório crescimento econômico.
Oficialmente, a Imigração Libanesa no Brasil começou em 1880, quatro anos após o Imperador Dom Pedro II ter visitado o Líbano. O fluxo de libaneses aumentou em fluxo contínuo nos períodos seguintes, não eram destinados a uma região específica do Brasil, mas sim ao local que encontravam melhores condições para viver.
Hoje são 7 milhões de libaneses e descendentes que vivem no país, quase o dobro da população inteira do Líbano, que não chega a 4 milhões.
A comunidade árabe brasileira é formada principalmente por sírios e libaneses, mas há imigrantes e descendentes de quase todas as nações árabes. Os imigrantes árabes e seus descendentes somam 6,5% da população brasileira.
Libaneses são chamados de turcos no Brasil
Por causa dos passaportes otomanos. Muitos imigrantes sírios e libaneses que chegaram ao Brasil antes do fim da Primeira Guerra, quando o Império Otomano foi desmembrado tinham o passaporte ou identidade turco-otomana.
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