Há poucos amantes da música no mundo que não tenham ouvido o nome The Swingle Singers. Desde o lançamento de seu demolidor álbum de estréia, Jazz Sébastien Bach em 1963, esse grupo "a cappella de oito vozes apresentou-se em todos os continentes e nos palcos mais famosos do mundo, mantendo por cerca de quatro décadas um nível de popularidade internacional que supera de longe os sonhos de seu fundador, o americano Ward Swingle.
Assim sendo, seu programa inclui normalmente algum tributo ao grupo original francês, com o tradicional Bach suingado. As platéias também irão divertir-se com composições e arranjos mais modernos, realçados por coreografia e iluminação fascinantes. O instigante é que, independente do repertório, o som permanece inconfundivelmente Swingle Singers. O que define este grupo único não é o pessoal, nem mesmo a escolha da música, mas o som íntimo, próximo do microfone, quase instrumental que deslumbra o mundo anos a fio.
O nome Swingle Singers tornou-se sinônimo de incrível virtuosismo, sintonia e agilidade vocal, impecável excelência e entretenimento de alto nível. No mundo da música "a cappella", o grupo sempre foi e continua sendo reverenciado por todos os que acompanharam sua trajetória. Custa-se a acreditar que tudo começou como um exercício de leitura à primeira vista, para quebrar a monotonia dos "backing vocals" dos anos sessenta.
Oito cantores de sessões de jazz baseados em Paris um dia cantaram em cima de música para cravo de Bach e descobriram nela um suingue natural. Sem alterar qualquer nota da partitura, eles utilizaram o "scatt" e o fraseado do jazz, acrescentaram uma seção rítmica e persuadiram a gravadora Phillips a fazer um registro deles como brinde natalino para a família e amigos. Eles jamais poderiam cogitar o patamar de fama a que esta gravação os elevaria. Fonte: Almanaque virtual
Vídeo: J S Bach Concerto in F Major largo 1969
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