O maior bordel da Europa, localizado na cidade alemã de Colônia, foi forçado a declarar falência após cinco meses sem atividade devido à pandemia de coronavírus.
"De certa forma é
inimaginável, mas eu tive que pedir a suspensão dos pagamentos à Justiça na
terça-feira (01/09). Estamos acabados", confirmou o gerente do bordel
Pascha, Armin Lobscheid, em declarações ao jornal local Express.
O bordel, onde trabalhavam
120 prostitutas, ficou sem fundos para pagar o prédio de dez andares e seus
outros 60 funcionários, entre massagistas, pessoal de limpeza e segurança.
Lobscheid criticou as
autoridades pela falta de clareza em relação a uma possível retomada do negócio
– as atividades de prostituição foram proibidas na Alemanha devido à pandemia,
sem previsão de volta.
SEXO AINDA ESTÁ ATIVO
"Talvez pudéssemos ter
evitado a insolvência com a ajuda dos bancos, se tivessem confirmado que
poderíamos retomar os negócios no início do próximo ano", disse. Ele
também advertiu que "todos na indústria sabem" que o negócio do sexo
ainda está ativo, mas no anonimato e sem contribuir para os cofres públicos.
Segundo Lobscheid, a situação
coloca em perigo as prostitutas porque, como a demanda continua, elas agora se
encontram com clientes em hotéis, apartamentos e carros.
"Elas não têm mais
proteção e estão expostas à falta de defesa contra cafetões e clientes, já que
dificilmente podem ir à polícia se algo acontecer. Os clientes sabem disso e as
obrigam, por exemplo, a fazer sexo sem preservativo."
O que o proprietário do
edifício fará está em aberto, já que o imóvel sempre abrigou um bordel. É
improvável que seja autorizado para uso como hotel ou centro de recepção de
refugiados, como foi sugerido, pois isso exigiria. Fonte: Deutsche Welle –
03.09.2020
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